Cartas de Amor para a Pessoa Amada

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O silêncio é perturbador e traz consigo a dor como nem um grande amor consegue alcançar.
A vontade de olhar nos olhos e dizer, face a face, tudo o que o coração manda e que a razão teima em calar.
Mas o silêncio se faz necessário em meio à tantos pensamentos frios, aguniantes e verdadeiros.
Se torna o cálice do mais nobre vinho, acalmando o coração, amolecendo a razão e fazendo de tudo isso apenas mais um página daquilo que parecia eterno e como num piscar de olhos virou uma sombra do passαdo.
E novamente o silêncio, mas agora como a brisa de um final de tarde, batendo em meu corpo e levando consigo a levesa de meus pensamento e deixando o sorriso de quem errou, aprendeu e faz disso uma lição para o coração.

Ressignificar o amor pela gratuidade

O amor para ser realmente o que ele é, precisa exteriorizar-se a partir dos atos. Em um mundo que "ama muito tudo isso", não sabe o que é amor, não sentiu esse amor e diz que ama mesmo assim e também não sabe dizer o que é tudo, então não é sincero, pois a sabedoria da Sagrada Escritura nos ensina que só se ama aquilo que se conhece.
A "semântica do amor" está tão desgastada que por qualquer coisa se diz que ama, esquece o verdadeiro significado do amor: a gratuidade. Dar-se, sabendo que nem sempre haverá retorno para este amor.
Então vem a pergunta, por que amar? Porque o coração humano foi feito para amar e ser amado, porém muitas vezes pode acontecer de amar sem receber retorno, e pode acontecer de ser amado sem querer amar. Outra questão provocativa: Diante disso, ainda vale a pena amar?
Parece que diante das tentações capitalistas, somos sempre tentados em querer descobrir utilidade, compensações no amor.
Só vale a pena amar se o amor estiver significado na gratuidade, senão será tudo, todavia, não será amor
Ressignificar o amor pela gratuidade, faça a tua parte, e o amor não será mero verbo, mas práxis salvadora!

O amor não é algo que te faz sair do chão e te transporta para lugares que nunca vistes. O nome disso é avião. O amor é outra coisa.
O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala.
O nome disso é bronquite asmática.
O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que chega de repente e te transforma em refém.
Isso se chama seqüestrador.
O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa.
Isso se chama pombo com caganeira.
O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que tu podes prender ou botar pra fora de casa quando bem entender.
Isso se chama cachorro.
O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que lançou uma luz sobre ti, te levou pra ver estrelas e te trouxe de volta com algo dele dentro de ti.
Isso se chama alienígena.
O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que desapareceu e que, se encontrado, poderia mudar o que está diante de ti.
Isso se chama controle remoto de TV.
O amor é outra coisa."

"O amor é simplesmente... o amor."

Eu depois de ter sofrido tanto,com um suposto amor, resolvi que não iria mais amar ninguém...
Mas como posso eu mandar no meu coração!!! O nosso coração ele tem sentimentos próprios não podemos escolher quem nós vamos amar.Conclusão voltei a amar novamente quer diser comecei a amar agora pois pra mim só se ama de verade uma vez..

Nós devemos amar como os loucos, amar loucamente.
Os loucos não medem esfórços quando amam.
Já os senssatos, amam senssatamente o equivalente a nunca ter amado.

Por isso devemos amar intenssamente esquecer o amanhã, e viver somente hoje... uma dia após o outro..
Devemos deixar a vida nos levar agir loucamente...
E seremos concertesa muito mais felises

Por isso eu digo amem , amem , amem loucamente....
Sem penssar no futuro..
Pois o futuro a deus pertence...

MEU AMOR É UMA FLOR

Morena da cor do pecado
Eu tenho o maior orgulho de você
Uma verdadeira flor você é

Amo-te de verdade
Minha vida não teria sentido sem você
O meu coração é só festa se estou com você
Rosa, uma rosa encantadora

É você, meu amor

Um dia, acredito, estaremos juntos
Mesmo que tenha que esperar
Aguardarei pacientemente por esse dia

Feliz vou ficar quando esse dia chegar
Loucamente pretendo te amar
O tempo, sei, passará de repente
Rezarei para que não

Lágrimas que curam

“Se lágrimas curassem, você estaria salva meu amor”

Tudo bem que isso parece frase de uma cena de filme romântico, aqueles bem melo-dramáticos. Mas não. Exatamente no seu contexto ela foi dita ao pé de um leito de hospital. Uma história que me rasgou em lágrimas. Uma história que me faz pensar em que tipo de amor cremos.
Quando nos questionamos sobre o amor, fazemos uma alusão a perfeição. Ao dito amor perfeito. Mas somos medíocres em sentimentos. Temos medo de amar. Medo de nos arriscar.
Antigamente, os casais se conheciam e com um sentimento de conquista apenas se jogavam nos braços do amor. Muitos casamentos sem experimentar o beijo do outro. E hoje não podemos nos imaginar como podemos gostar de alguém se não gostamos do beijo. Temos necessidades carnais, não exatamente de amor. Por isso a paixão nunca esteve tanto em alta.
E cobramos demasiadamente de uma paixão. Por isso as seqüelas. Paixão não é para a vida toda. Paixão tem inicio, meio e fim. E porque teimamos em esperar que ela mude nossa vida?
Mas informo. O amor perfeito e verdadeiro existe. Não sei se está disponível para todos nós, pois pude presenciar a explosão deste amor na tarde de ontem.
Uma senhora com muitas rugas, um cabelo cor de neve com um coque. Nos seus 87 anos de idade, me mostrou ser forte, lúcida. Contou-me que era acostumada a limpar sua casa, cozinhar, cuidas das suas coisas. E ali, frágil numa cama, que ela me dizia questão de falar que nunca tinha ficado doente, nunca precisara ficar em hospital.
No meio da conversa, despejou-me algo maravilhoso. “Amanhã completo 68 anos de casada”, dizia-me sorridente. Neste momento eu parei. 68 anos de casamento. O que seria isso? Quantos momentos. Já não eram mais marido e mulher. Eram literalmente Um só corpo, Almas gêmeas. Imaginemos quantas conversas, lutas, risos, sofrimentos, noites em que dormiam de costas um para o outro, dias em que não se falavam porque eram birrentos. Dias em que ela se produzia toda para ele. Dias em que ela não dava a mínima para ela porque o filho mais velho estava com febre, e ela como uma leoa, abraçava o filho o protegendo.
Dias em que ele era o mais carinhoso dos homens, dias em que ele esquecerá a data do primeiro olhar trocado pelos dois e ela ficava furiosa.
E no leito de hospital, uma história linda como essa surgiu. No exato momento em que a filha dela disse que tinha uma visita para ela, e saindo, em seguida voltou com um homem em prantos. Era ele. O seu amor. Ela não se conteve e expressou “meu amor veio me visitar”. Deram um longo abraço. Um abraço de amor. E aquele homem, de 90 anos de idade, com feridas provocadas pelo tempo no rosto, mas muito bem arrumado. Com um terno marrom combinando com a sandália e suas meias, um lenço para enxugar as lágrimas.
Pausadamente ele passou a mão no rosto enrugado da sua amada, e parecendo sentir as dores dela, a angustia em estar ali, como se um feitiço os fizessem voltar para quando se apaixonaram há 68 anos atrás, com as lágrimas de todos os presentes no quarto e os suspiros teimosos, ouvi a declaração mais linda de amor de toda a minha vida...
”Minha veia, se lágrimas curassem, você estaria salva meu amor”...
Isso é amor meu caro, o resto...Apenas vontade de podermos ter a graça de um dia vivermos algo semelhante.

O QUE É O AMOR? O QUE É AMAR

Digas, meu senhor...O que é o amor?
Digas se o amor é um sentimento eterno.
Digas meu senhor...O que é amar?
Digas se amar é uma proeza da vida.

Pois vos digo que estou amando.
Pois vos digo que estou sofrendo.

Sofrendo por um amor não correspondido.
Sofrendo por amar, Eros, um homem bonito.
Sofrendo por uma proeza da desigualdade.
Sofrendo por não agüentar a sufocar esse grande amor.

Pois vos digo, que a proeza de amar, mexe comigo.
Pois vos digo, que sou a própria proeza do amor.

Não precisa dizer nada...Pois sei o que é o amor maternal.
Não precisa dizer nada...Pois sei o que é o amor paternal.
Não precisa dizer nada...Pois sei o que é o amor fraternal.
Não precisa dizer nada...Pois sei o que é o amor divinal.

Sim, só precisa me dizer...Somente o que é o amor carnal

Você desperdiçou o amor que eu tinha para te dar
Eu só lamento, se você não quer tem quem queira
Mas admito, fui burra
De insistir numa coisa que não ia dar certo
Só não sabia que ia quebrar tanto a cara
Mas de certa forma foi bom
Quanto mais experiências tivermos nessa vida
Cada vez mais quebraremos menos a cara
Por isso não tenho do que me arrepender
Pois sei que a vida é ruim para todos
E boa para quem as merecem
E melhor ainda a quem faz acontecer

O amor não se acaba, se perde.

E das formulações ainda se suspeita que ele acaba.
Mais acredito que ele se perde
Se perde com o vento...
Se perde com o tempo...
Se perde entre as emoções.

As emoções que crescem e fazem ele se esvair
entre eles.
Escapar pelos vãos.

Existe sim aquele momento de amor eterno.
E aquele momento ficará pra sempre lá.
Vá a todo universo, atravesse o infinito, ultrapasse constelações.
Se naquele momento você sentiu.
Naquele momento ele sempre existiu e sempre vai existir.

O amor em verdade não pode ser provado de maneira nenhuma, e ao invés disso as pessoas se unem sem total compromisso e se deixam levar por histórias fantasiosas que criam em suas cabeças acreditando que tudo aquilo que é perfeito pode se manifestar através de simples frases ou coisas cotidianas, chegamos ao ponto aonde tudo aquilo que parecia ser o certo torna-se retrocesso da vida, agora não mais se valem as coisas simples sem o amor pelo material, até mesmo quando pensamos que nos encaixamos para o tempo que nos for permitidos por Deus vemos que há uma falha na história que não corresponde ao que nós procuramos, tudo isso por culpa dessa “coisa” de poligamia, as belas histórias?
Simplesmente não existem!

Poema da Dor...

Pelo amor de Deus...
Onde tamanha inspiração...???
Os anjos ditam tudo isso aos seus ouvidos???
Os deuses dialogam contigo na acústica de sua alma???
Por várias vezes li seus olhos e tenho chegado às lágrimas.
Acho que isso se chama identificação.


Obrigado amor!!!
Por essas palavras lindas, pela sua presença, pelo seu amor... por você...

Elas me ajudaram mais do que possa imaginar.
Que Deus possa sempre nos manter assim: juntos...

Você em suas dores, e eu nas minhas... E que permita à você que continue sempre assim:ausente.
Até o dia da nossa ida...

Amor e Paz

Não quero ter medo
Não quero ter dor no meu coração
Não quero que tu não me ames
Quero que tu me deixes te amar
Quero a alegria da vida
Quero contigo alegrar a vida
Quero o sorriso da lua
Jogar conversas ao vento
Como melodia doce
Que ela transmita Paz
A alegrar corações
Do meu amor do meu amar

AMOR DA AMIZADE

O amor da amizade.
É um amor que vai somando.
Começa na simplicidade.
E sempre vai aumentando.

Vai com sua força abençoada.
Todo afetivo e de humanidade.
É um amor Camarada.
É um amor de dignidade.

Abrange o universo inteiro.
Com sua luz sagrada.
É um amor Companheiro.
Nos faz a alma abençoada.

É um amor ideal.
Por nada deixar na mão.
Está junto no social.
Está junto contra a opressão.

É um amor Universal
Da total realização.
Da igualdade seu igual.
Da partilha e da comunhão.

É o Amor do Mestre Senhor.
O amor de amar como irmão.
D e pelo próximo AMOR.
De Misericórdia e Comunhão.

Olá,boa noite meu anjo!

Quem inventou o amor?
Só pode ser alguém com poder supremo,
alguém capaz de diferenciar os sentimentos,
capaz de mudar o mundo com um simples gesto.
Quem inventou o amor?
Só pode ser alguém especial,
alguém único, capaz de inundar corações com emoção,
com desejos de reparação.
Quem inventou o amor?
Só poderia mesmo ser nosso Deus, nosso Pai.
Capaz de criar um mundo com tantas perfeições,
que só mesmo o homem para danificá-lo com suas más intenções.
O amor é perfeito, a vida é perfeita,
só depende de quais são olhos que a vê,
de quais são os corações que a sente.
Ame!
Pois o amor é gratuito!

Doces e carinhosos bjinhos prá vc

CARTAS AMOROSAS

escreva cartas de amor, mas não as amasse
assim como os poemas, destilados em versos beijados
podem tudo os amantes novatos, menos desfazer provas
ou cometer arrependimentos ainda que indesejados

vale uma pequena prova escrita, qualquer ato
ou insanidade cometida, tudo deve permanecer intacto
o vivido não merece o destino do nada
mesmo que sua lixeira seja obra patenteada

não, não jogue fora o respirar do tempo
a sandice da mão que comete uma declaração
guarde bem a foto com cara de bobo
aquela mal tirada no lambe-lambe do parque

mesmo que a foto contenha bancos, praças, pipoca
e um olhar besta de eterno apaixonado
quem sabe um dia você não tome coragem
e tire tudo isto do baú contemplando sua bagagem

espalhe as baboseiras escritas, fotografadas
deixe todas as coisas descansarem reviradas
descubra um você menino no presente
um você amoroso e frágil, um você diferente

talvez neste dia você tome posse
do que já havia esquecido, do muito que havia sido
seus crimes amorosos estão agora prescritos
mas ficam mais belos sempre que são descritos

dizem que com os anos a ausência de culpa
esculpe novos seres humanos dentro dos velhos que ocupa

Amor Ausente

Envolve-me amorosamente
Na cadeia de teus braços
Como naquela tardinha...
Não tardes, amor ausente;
Tem pena da minha mágoa,
Vida minha!

Vai a penumbra desabrochando
Na alcova
Aonde estou aguardando
A tua vinda...
Não tardes, amor ausente!
Anoitece. O dia finda...
E as rosas desfalecendo
Vão caindo e murmurando:
– Queremos que Ele nos pise!
Mas, quando vem Ele, quando?...

CONSTRÓI-SE UM AMOR...

Um amor nunca se constrói por regras; porque as regras acabam e o amor acaba junto. Um amor nunca se constrói em meio ao ciúmes e ao medo. Porque o ciúmes e o medo minam e matam o amor... ainda cedo. Um amor nunca se constrói em meio às cobranças e a desconfiança. Porque elas também minam e destroem o amor... com muita dor.

Um amor se constrói de sutilezas, de boas intenções e de boas maneiras. Se constrói do aprimoramento de idéias, do desapego da matéria, de histórias compartilhadas e memórias lembradas. Se constrói por afinidades, sem vaidades, com coragem. Se constrói da adição de cores, de toques suaves, de sabores. Se constrói da química entre os corpos e pensamentos. Se constrói em meio às verdades, à cumplicidade... cumplicidade de dois, sendo apenas um.

Constrói-se um amor assim... um mais um somando dois... e dois somando apenas um. Em corpo, alma e espirito. No mesmo caminho... como os mesmos sonhos, com os mesmos ideais e sempre, sempre, sempre... eternamente apaixonados.

Poemas -> Amor : PENSO EM TI.

Se amar é sonhar contigo
Entao creio que te amo
Se te amar é sempre
Encontrar-me pensando
Em ti....eu te amo

Se vou sempre onde sei
Que te encontro....
Será que te amo?
Agora mesmo estou
Pensando em ti...

Escrevendo estas
Palavras para ti
Será que te Amo!!!

Amo-te

Amo-te de amor profundo.
Amo-te e meu amor é do tamanho do mundo.
Amo-te ao te ver, amo sonhar com você.
Amo de você cada defeito e qualidade.
Amo-te e quando não te vejo...
Ah! Como sinto saudade.
De ti amo tudo: olhar, tocar, abraçar, beijar...
E de todo amor que sinto...
Ah! Como amo te amar.

Quando eu deixei de gostar de mim…
Já não sinto paixão, nem amor, nem carinho. Também não sinto ódio nem raiva. Apenas me resta um vazio que me dói intensamente. Cada dia que passa, a certeza disso aumenta em mim. Não consigo lidar com demonstrações de afecto, já não sinto prazer ou felicidade. Sinto um enorme desespero porque já não desejo. Não consigo fazer entender que alguns gestos já deixaram de ter significado para mim. Não suporto mais esta situação.
Tenho pensado muitas vezes na fragilidade desta relação. Não é uma situação recente, muito pelo contrário, é um acumular de pequenas e grandes coisas que resultaram neste desenlace. Tudo isto começou a algum tempo. Talvez por pensarmos que todas as diferenças são superáveis. Nem todas as diferenças são superáveis.
A forma como vivemos / queremos viver a vida e a forma como entendemos e vivemos o amor e as relações humanas. Neste último enquadro a visão de família, que é tão distinta. Enquadro também o campo dos afectos e das energias que unem as pessoas.
A minha ideia de família tem como ponto-chave o diálogo, o apoio emocional. As pessoas de uma família discutem, ouvem-se, aconselham-se, reflectem sobre as divergências, constroem planos de futuro. Partilham os defeitos e as virtudes e sobretudo aceitam-se como são, porque já assim eram desde o início e porque, na verdade, a essência de uma pessoa não muda jamais. Ninguém poderá ser quem não é. Podemos tentar por uns tempos para agradar, mas nunca se muda verdadeiramente. Esta foi uma enorme falha. Neste momento, procuro e não encontro. Não sou quem realmente sou, nem sou quem gostava de ser. Nem eu mesma consigo gostar de mim. Como pode alguém gostar?
A minha essência quer voltar a revelar-se e tem vindo a escapar-se aos poucos de dentro de mim, por muito que a tente conter. E cá estou eu!
Sou egoísta. Gosto e sempre gostei de ter o meu espaço, onde posso viver a minha solidão e onde me encontro. Preciso de ler, escrever, cantar, dormir, sonhar, chorar. Perdi esse espaço há imenso tempo.
Gosto de satisfazer pequenos prazeres que me fazem sentir bem. Porque não falar e rir com uma amiga durante meia hora ao telefone, ou sair e conversar com alguém que já não encontro há muito tempo, comprar o livro ou a roupa pela qual me apaixonei? Porque não ir tomar café a seguir à refeição, nem que seja pelo facto de ver pessoas e encontrar-me no meio delas, mesmo não as conhecendo? Porque não ficar até tarde na praia e esquecer-me dos horários se o posso fazer e me apetece tomar mais um banho ou ler mais um pouco?
Porque não ficar mais umas horas na cama ao fim-de-semana, se o corpo pede e nada me obriga a sair de lá? Sou relutante. Se posso concretizar uma ideia viável na minha cabeça, porque contrariá-la? Porquê ser vencida mas não convencida? Sou muito insegura. Sinto muitas vezes falta de confiança em mim própria, no entanto não desisto facilmente. Preciso de ouvir vezes sem conta uma palavra de apoio para ir em frente.
Sou impulsiva e tomo decisões precipitadas, por vezes, sem reflectir.
Sou emotiva, sentindo a felicidade e o desespero em graus extremos. Nesses momentos preciso de dar e receber atenção, um sorriso e muitos mimos.
Tenho imensos defeitos que não consigo alterar, inerentes a mim própria, que me conferem um pouco do charme de ser quem sou:
Não sou poupada. Sei que gasto dinheiro em coisas supérfluas que me dão prazer.
Não comparo os preços para conhecer a melhor relação qualidade/preço. Tenho gostos por marcas. Gosto de comprar aquilo que me atrai e apaixona à primeira vista, independentemente do que seja. Sou pontual, organizada.
Gosto de um carro impecavelmente limpo e cheiroso. Não confio sempre nos outros.
Sou desorientada e distraída.
Tenho defeitos que relego sempre para segundo plano. Por vezes até me esqueço delas:
Não sou muito afectiva, nem dou muitos beijos, mimos, carícias. Não posso reprimir os sentimentos bons ou ficar indiferente. Preciso de tocar, conversar, sorrir com as pessoas que amo e tanto estimo.
Gosto de ajudar seja quem for, pessoa ou animal. Se precisarem de mim, estou presente, mesmo que isso implique abdicar de um prazer pessoal. Fico feliz com a felicidade dos outros e raramente sinto inveja.
Sou trabalhadora e responsável. Dou de mim o impossível para que as coisas corram bem. Adoro coisas novas, projectos, desafios, criar, construir. Acredito que tornarei a recuperar a minha capacidade criativa, que está esquecida, mas que pede intensamente que a desenvolva. Essa sou eu!
Mais uma vez digo que a essência das pessoas não se altera, lamento. Nem sempre tenho a atenção de que preciso. Nem sempre sou tratada como se eu fosse o centro do mundo. Eu sei que não sou, mas faz-me sentir bem sê-lo para alguém. Esse alguém que para mim é o centro do mundo!

O que eu gostava realmente que existisse?
Mais disponibilidade emocional, mais interesse, mais afectos, mais palavras, mais elogios, mais companheirismo, mais actividade e mais luta, mais partilha, mais alegria, mais sentido de viver e não se sobreviver, mais objectivos pessoais, mais independência e espírito de iniciativa.
Teria adorado receber umas flores, ou outra coisa romântica fora das datas convencionais. O que mais me magoa é que até eu perdi o gosto de oferecer, quando o fazia no início sempre que me apetecia. Há quanto tempo não ofereço nada?
Também queria comunicar, a transmitir sentimentos. As palavras têm muito peso. Foi um grande erro meu convencer-me do contrário. Elas existem carregadas de significado e devem ser usadas. Eu sou palavra, trabalho com a palavra, divirto-me e passo tempo livre a usa-la. A sua importância na minha vida é incondicional. Omitir palavras, escondê-las é negar parte de mim. Cansei-me de esperar pelo “amo-te” e pelo “gosto muito de ti” e mais ainda pelo “estou a teu lado, podes contar comigo sempre”. Não condeno as dificuldades, mas há palavras que, ditas no momento certo, ajudam a aliviar tristezas, a ultrapassar medos e inseguranças. Combatem a solidão. Quando precisei não as tive. E, no entanto, quero partilhar a vida com alguém que esteja disposto a sacrificar-se pela família, não para remediar algo. Quero acreditar que essa pessoa vai estar presente de espírito e corpo nos momentos cruciais.
Não quero promessas de que as coisas um dia irão ser diferentes, pois já não creio nelas. Se tivessem de ser diferentes já teriam sido diferentes.
Os nossos mundos são distintos e tendem a distanciar-se cada vez mais. Não me parece que seja apenas eu a senti-lo. Fingir que não se vê, não se compreende, evitar a realidade, não é solução, apenas um adiamento do problema. Entendo que os caminhos se cruzam para aprendermos. Mas esse tempo de aprendizagem terminou e é hora de vivermos. Quanto mais depressa, melhor!

05 de Julho de 2009

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