Cartas de Amor com Humor

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Mas o que eu não fui, o que eu não fiz, o que nem sequer sonhei;
O que só agora vejo que deveria ter feito,
O que só agora claramente vejo que deveria ter sido —
Isso é que é morto para além de todos os Deuses,
Isso — e foi afinal o melhor de mim — é que nem os Deuses fazem
viver …

Se em certa altura
Tivesse voltado para a esquerda em vez de para a direita;
Se em certo momento
Tivesse dito sim em vez de não, ou não em vez de sim;
Se em certa conversa
Tivesse tido as frases que só agora, no meio-sono, elaboro —
Se tudo isso tivesse sido assim,
Seria outro hoje, e talvez o universo inteiro
Seria insensivelmente levado a ser outro também.

Mas não virei para o lado irreparavelmente perdido,
Não virei nem pensei em virar, e só agora o percebo;
Mas não disse não ou não disse sim, e só agora vejo o que não disse;
Mas as frases que faltou dizer nesse momento surgem-me todas,
Claras, inevitáveis, naturais,
A conversa fechada concludentemente,
A matéria toda resolvida…
Mas só agora o que nunca foi, nem será para trás, me dói.

O que falhei deveras não tem esperança nenhuma
Em sistema metafísico nenhum.
Pode ser que para outro mundo eu possa levar o que sonhei,
Mas poderei eu levar para outro mundo o que me esqueci de sonhar?
Esses sim, os sonhos por haver, é que são o cadáver.
Enterro-o no meu coração para sempre, para todo o tempo, para
todos os universos.

Quem eu sou? Um gago mudo e um cego daltônico.
Crendo no Buda Católico, no Maomé Protestante e no Jesus do Islã, vivo uma paz nervosa!
Basicamente vestido com roupa preta clara, porque o branco escurece - o contraste evidencia meu lado negro.
Acho que sou um clichê inédito e um plágio criativo! Um ET terráqueo de improviso planejado com entretenimento monótono e uma tristeza feliz...

Esquecer é uma forma de aprender.

Parece estranho, mas é verdade.
Sempre que me esforço para esquecer alguma coisa, de alguma forma eu me exercito nos horizontes do aprendizado.
Esquecer faz bem.
É uma forma de abrir espaços para as novidades que ainda estão por chegar em nossas vidas.

[...] É bom esquecer o que não foi bom, o que doeu, o que fez sofrer, mas vez ou outra a memória resgata a informação esquecida e a transmuda em aprendizado que vale à pena.
A dor, distante da hora em que doeu, torna-se uma tradução bonita do que chamamos maturidade. [...]
Dois pensamentos não podem ocupar o mesmo lugar na mente. É só uma questão de escolha...

Atire a Primeira Flor

Quando tudo for pedra... atire a primeira flor.
Quando tudo parecer caminhar errado,
seja você a tentar o primeiro passo certo.
Se tudo parecer escuro, se nada puder ser visto,
acenda você a primeira luz.
Traga para a treva você primeiro a pequena lâmpada.
Quando todos estiverem chorando, tente você o primeiro sorriso.
Talvez não na forma de lábios sorridentes,
mas na de um coração que compreenda, de braços que confortem.
Se a vida inteira for um imenso não,
não pare você na busca do primeiro sim,
ao qual tudo de positivo deverá seguir-se.
Quando ninguém souber coisa alguma e você souber um pouquinho,
seja o primeiro a ensinar. Começando por aprender você mesmo,
corrigindo-se a si mesmo.
Quando alguém estiver angustiado, a procura nem sabendo o que,
consulte bem o que se passa.
Talvez seja em busca de você mesmo que este seu irmão esteja.
Daí, portanto, você deve ser o primeiro a aparecer,
o primeiro a mostrar que pode ser o único
e mais sério ainda talvez o último.
Quando a terra estiver seca que sua mão seja a primeira a regá-la.
Quando a flor se sufocar na urze e no espinho,
que sua mão seja a primeira a separar o joio, a arrancar a praga,
a afagar a pétala, a acariciar a flor.
Se a porta estiver fechada de você venha a primeira chave.
Se o vento sopra frio, que o calor de sua lareira
seja a primeira proteção e primeiro abrigo.
Se o pão for apenas massa e não estiver cozido,
seja você o primeiro forno para transformá-lo em alimento.
Não atire a primeira pedra em quem erra.
De acusadores o mundo esta cheio.
Nem por outro lado, aplauda o erro,
dentro em pouco a ovação será ensurdecedora.
Ofereça sua mão primeiro para levantar quem caiu.
Sua atenção primeiro para aquele que foi esquecido,
seja você o primeiro para aquele que não tem ninguém.
Quando tudo for espinho atire a primeira flor,
seja o primeiro a mostrar que há caminho de volta.
Compreendendo que o perdão regenera, que a compreensão edifica,
que o auxilio possibilita, que o entendimento reconstrói.
Atire você, quando tudo for pedra, a primeira e decisiva flor...

Tem calma

Tem calma contigo mesmo e olha onde vais,
Espera um minuto, pensa no que farás
No meio da tormenta é duro de navegar,
E outra má decisão te pode caro custar.
Nem todo mal momento te faz fracassar,
Se alguém não te aceita só te fará pensar.
Que a vida está cheia de coisas a enfrentar,
Ainda assim há beleza é preciso andar
Segue adiante, sem olhar atrás,
Vive cada dia e nada mais.
E o que vier tu vencerás
Só Tu tens a chave, abres ou fecharás
Tem calma tua vida é um jogo de verdade
E aos outros não culpe por tua mediocridade
Se alguém tem falhado é bom sempre lembrar
Que também tu tens falhas basta de chorar.
Tu és precioso, acredite ou não,
Mas o amor que é amor sempre causará dor.
E como ouro, pelo fogo vais que passar
Purificar-lo todo e o melhor de ti forjar
Ainda que chores, tu vencerás
Só aquele que perde sabe também ganhar.

Mas tem calma...

AMAR SEM POSSUIR

Ninguém merece ser sozinho...
O seu coração sabe disso, porque certamente já experimentou o amargo sabor da solidão. É no encontro com o outro que o eu se afirma e se constrói existencialmente. O outro é o espelho onde o eu se solidifica, se preenche, se encontra e se fortalece para ser o que é. O processo contrário também é verdadeiro, pois nem sempre as pessoas se encontram a partir desta responsabilidade que deveria perpassar as relações humanas.
Você, em sua pouca idade, vive um dos momentos mais belos da vida. Você está experimentando o ponto alto dos relacionamentos humanos, porque a juventude nos possibilita ensaiar o futuro no exercício do presente. Já me explico. Tudo o que você vive hoje será muito importante e determinante para a sua forma de ser amanhã.
Neste momento da vida, você tem a possibilidade de estabelecer vínculos muito diversificados. Família, amigos, grupos de objetivos diversos, namorados e namoradas. Principalmente esses últimos, que não são poucos. Namora-se muito nos dias de hoje, porque as relações humanas estão cada vez mais instáveis e, por isso, menos duradouras.
Parece que o amor eterno está em crise.

Ode ao Burguês

Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, brasileiro, italiano,
é sempre um cauteloso pouco-a-pouco!

Eu insulto as aristocracias cautelosas!
os barões lampiões! os condes Joões! os duques zurros!
que vivem dentro de muros sem pulos,
e gemem sangues de alguns mil-réis fracos
para dizerem que as filhas da senhora falam o francês
e tocam os “Printemps” com as unhas!

Eu insulto o burguês-funesto!
O indigesto feijão com toucinho, dono das tradições!
Fora os que algarismam os amanhãs!
Olha a vida dos nossos setembros!
Fará Sol? Choverá? Arlequinal!
Mas à chuva dos rosais
o êxtase fará sempre Sol!

Morte à gordura!
Morte às adiposidades cerebrais
Morte ao burguês-mensal!
ao burguês-cinema! ao burguês-tílburi!
Padaria Suissa! Morte viva ao Adriano!
“_ Ai, filha, que te darei pelos teus anos?
_ Um colar… _ Conto e quinhentos!!!
Mas nós morremos de fome!”

Come! Come-te a ti mesmo, oh! gelatina pasma!
Oh! purée de batatas morais!
Oh! cabelos nas ventas! oh! carecas!
Ódio aos temperamentos regulares!
Ódio aos relógios musculares! Morte à infâmia!
Ódio à soma! Ódio aos secos e molhados!
Ódio aos sem desfalecimentos nem arrependimentos,
sempiternamente as mesmices convencionais!
De mãos nas costas! Marco eu o compasso! Eia!
Dois a dois! Primeira posição! Marcha!
Todos para a Central do meu rancor inebriante!

Ódio e insulto! Ódio e raiva! Ódio e mais ódio!
Morte ao burguês de giolhos,
cheirando religião e que não crê em Deus!
Ódio vermelho! Ódio fecundo! Ódio cíclico!
Ódio fundamento, sem perdão!

Fora! Fu! Fora o bom burguês!…

Mário de Andrade
ANDRADE, M. 50 poemas e um Prefácio interessantíssimo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2013.

Não sei sentir, não sei ser humano,
Não sei conviver de dentro da alma triste, com os homens,
Meus irmãos na terra.
Não sei ser útil, mesmo sentindo ser prático, cotidiano, nítido.
Vi todas as coisas e maravilhei-me de tudo.
Mas tudo ou sobrou ou foi pouco, não sei qual, e eu sofri.
Eu vivi todas as emoções, todos os pensamentos, todos os gestos.
E fiquei tão triste como se tivesse querido vivê-los e não conseguisse.
Amei e odiei como toda gente.
Mas para toda gente isso foi normal e instintivo.
Para mim sempre foi a exceção, o choque, a válvula, o espasmo.
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto demais ou de menos.
Seja como for a vida, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cotar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar pulos, de ficar no chão,
De sair para fora de todas as casas, de todas as lógicas, de todas as sacadas
E ir ser selvagem entre árvores e esquecimentos.

Acordar

Acordar da cidade de Lisboa, mais tarde do que as outras,
Acordar da Rua do Ouro,
Acordar do Rocio, às portas dos cafés,
Acordar
E no meio de tudo a gare, que nunca dorme,
Como um coração que tem que pulsar através da vigília e do sono.

Toda a manhã que raia, raia sempre no mesmo lugar,
Não há manhãs sobre cidades, ou manhãs sobre o campo.
À hora em que o dia raia, em que a luz estremece a erguer-se
Todos os lugares são o mesmo lugar, todas as terras são a mesma,
E é eterna e de todos os lugares a frescura que sobe por tudo.

Uma espiritualidade feita com a nossa própria carne,
Um alívio de viver de que o nosso corpo partilha,
Um entusiasmo por o dia que vai vir, uma alegria por o que pode acontecer de bom,
São os sentimentos que nascem de estar olhando para a madrugada,
Seja ela a leve senhora dos cumes dos montes,
Seja ela a invasora lenta das ruas das cidades que vão leste-oeste,
Seja

A mulher que chora baixinho
Entre o ruído da multidão em vivas...
O vendedor de ruas, que tem um pregão esquisito,
Cheio de individualidade para quem repara...
O arcanjo isolado, escultura numa catedral,
Siringe fugindo aos braços estendidos de Pã,
Tudo isto tende para o mesmo centro,
Busca encontrar-se e fundir-se
Na minha alma.

Eu adoro todas as coisas
E o meu coração é um albergue aberto toda a noite.
Tenho pela vida um interesse ávido
Que busca compreendê-la sentindo-a muito.
Amo tudo, animo tudo, empresto humanidade a tudo,
Aos homens e às pedras, às almas e às máquinas,
Para aumentar com isso a minha personalidade.

Pertenço a tudo para pertencer cada vez mais a mim próprio
E a minha ambição era trazer o universo ao colo
Como uma criança a quem a ama beija.
Eu amo todas as coisas, umas mais do que as outras,
Não nenhuma mais do que outra, mas sempre mais as que estou vendo
Do que as que vi ou verei.
Nada para mim é tão belo como o movimento e as sensações.
A vida é uma grande feira e tudo são barracas e saltimbancos.
Penso nisto, enterneço-me mas não sossego nunca.

Dá-me lírios, lírios
E rosas também.
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também,
Crisântemos, dálias,
Violetas, e os girassóis
Acima de todas as flores...

Deita-me as mancheias,
Por cima da alma,
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também...

Meu coração chora
Na sombra dos parques,
Não tem quem o console
Verdadeiramente,
Exceto a própria sombra dos parques
Entrando-me na alma,
Através do pranto.
Dá-me rosas, rosas,
E llrios também...

Minha dor é velha
Como um frasco de essência cheio de pó.
Minha dor é inútil
Como uma gaiola numa terra onde não há aves,
E minha dor é silenciosa e triste
Como a parte da praia onde o mar não chega.
Chego às janelas
Dos palác ios arruinados
E cismo de dentro para fora
Para me consolar do presente.
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também...

Mas por mais rosas e lírios que me dês,
Eu nunca acharei que a vida é bastante.
Faltar-me-á sempre qualquer coisa,
Sobrar-me-á sempre de que desejar,
Como um palco deserto.

Por isso, não te importes com o que eu penso,
E muito embora o que eu te peça
Te pareça que não quer dizer nada,
Minha pobre criança tísica,
Dá-me das tuas rosas e dos teus lírios,
Dá-me rosas, rosas,
E lírios também..

Álvaro de Campos
Poesia Completa de Álvaro de Campos

"Um cão é a única coisa na terra que o ama mais do que ama a sí mesmo."
( Josh Billings )


"Se você pega um cachorro faminto e o torna próspero, ele não morderá você. Esta é a principal diferença entre um cachorro e um homem."
( Mark Twain )


"Quem me ama, ama também meu cão. "
( São Bernardo )


"Quando late o cão velho, deve-se ir olhar."
( Pereira )


"Os cães são o nosso elo com o paraíso. Eles não conhecem a maldade, a inveja ou o descontentamento. Sentar-se com um cão ao pé de uma colina numa linda tarde, é voltar ao Éden onde ficar sem fazer nada não era tédio, era paz."
( Milan Kundera )


"Os cães são melhores que os seres humanos porque eles sabem mas não contam. "
( Emily Dickinson )


"Os cachorros só ladram a quem não conhecem."
( Heráclito )


"O melhor amigo do homem é outro cachorro."
( Luis Felipe Algell de Lama )


"O cão é um cavalheiro, eu espero ir para o céu deles, não para o dos homens. "
( Mark Twain )


"O cachorro de estimação suspeita que o Universo inteiro planeja tomar seu lugar. "
( Rabindranath Tagore )


"Ninguém pode se queixar da falta de um amigo, podendo ter um cão."
( Marquês de Maricá )


"Não é o tamanho do cachorro na luta, mas o tamanho da luta no cachorro."
( Archie Griffin )


"Existe três cachorros perigosos: a ingratidão, a soberba e a inveja. Quando mordem deixam uma ferida profunda."
( Martinho Lutero )


"É preferível ceder o caminho a um cão, a ser mordido por ele, pois mesmo matando o cachorro a dentada não ficaria curada."
( Abraham Lincoln )


"É melhor ter um cachorro amigo do que um amigo cachorro."
( Fabricio Bravim Melotti )


"Cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm sempre que misturar amor e ódio em suas relações. "
( Sigmund Freud )

De repente
De repente você abre os olhos e vê um novo mundo, você percebe melhor as pessoas e suas intenções, vê com mais clareza quem é admirável e quem é hipócrita, quem merece o seu prezar e quem deve ser ignorado.
De repente tudo fica mais simples, você reconhece aquilo que deve ficar longe de seu coração e aquilo que deve ficar junto dele, de repente você pede desculpas com mais facilidade e reconhece seus erros mesmo que ninguém valorize o seu aprendizado, porque a opinião alheia perdeu a importância para você.
De repente você acorda mais forte, mais convicto, sega as lágrimas e segue adiante, em busca do que deseja. De repente o inconveniente não lhe fere mais e você passa a supervalorizar o excelente, não o ruim.
Você, simplesmente, não se preocupa mais, vive, faz a sua parte e espera os resultados de seus atos sem expectativas ilusórias. Você passa a pensar mais antes de agir e não perde tempo pensando nos efeitos de suas ações, afinal você aprendeu que é o plantio que determina o futuro, não a colheita.
De repente as pessoas ao seu redor mudam, seus relacionamentos mudam, de repente nada lhe faz estagnar ou perder tempo, tudo se torna válido e interessante. Pois então, de repente você percebe que não foi a vida ou o mundo que mudaram, foi você mesmo e, apesar dos pesares, toda dor valeu a pena, porque você se tornou uma pessoa muito melhor do que a que foi outrora, quando achava que o mundo deveria mudar e não você mesmo.

O sentido normal das palavras não faz bem ao poema.
Há que se dar um gosto incasto aos termos.
Haver com eles um relacionamento voluptuoso.
Talvez corrompê-los até a quimera.
Escurecer as relações entre os termos em vez de aclará-los.
Não existir mais reis nem regências.
Uma certa liberdade com a luxúria convém.

Manoel de Barros
BARROS, M. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2011.

— Juro! Deixe ver os olhos, Capitu.

Tinha-me lembrado a definição que José Dias dera deles, "olhos de cigana oblíqua e dissimulada." Eu não sabia o que era obliqua, mas dissimulada sabia, e queria ver se podiam chamar assim. Capitu deixou-se fitar e examinar. Só me perguntava o que era, se nunca os vira; eu nada achei extraordinário; a cor e a doçura eram minhas conhecidas.

Machado de Assis
Dom Casmurro

...há situações que constituem a nossa prova aflitiva e áspera, mas redentora e santificante.
Perdoemos as pedras da vida pelo ouro de experiência e de luz que nos oferecem.
E, sobretudo, armemo-nos de coragem para o trabalho, porque é na dor do presente que corrigimos as lutas de ontem, acendendo abençoada luz para o nosso grande porvir.

Para mim você vai ser sempre a melhor amiga. E nada nem ninguém vai mudar isso. É com você que todas as vezes que estou triste, fico feliz em um piscar de olhos. Me vejo sorrindo e esqueço de todos os meus problemas. Quando estou em conflito, você sempre vem com um incomparável conselho e consigo dar a volta por cima.
Amizade assim não é fácil de se encontrar. Agradeço por ter você comigo. Obrigada por tudo. Por você dou minha própria vida, minha irmã. Muito obrigada por estar sempre ao meu lado.
Obrigada pelo que faz por mim, por me aconselhar e discutir sobre os meus erros, por sempre me desejar o melhor, por me colocar no melhor caminho.
Obrigada por me fazer sempre correr atrás dos meus sonhos, por estar em minha vida por todo esse tempo, que eu espero que dure para sempre.
Obrigada por acompanhar meus passos, por me mostrar o que é certo e errado, por ser assim como você é.
Enfim, obrigada por fazer de mim o que sou hoje!

⁠28 jan 2023

Eu gosto tanto de você
Gosto da cor de seus olhos
Gosto da pinta que esconde debaixo do seu queixo
Gosto do seu jeito mandona
E de seu sorriso enquanto tira foto, que me arranca sempre boas risadas.
Essa é a verdade, mas na sua frente eu nego
Ou tento negar..
Você me disse que entre nós não haveria nada, sem sentimentos era o acordo
...Aceitei
Porem, antes daquela noite, muito antes daquela bela noite
Eu já planejava te contar, o quanto você mexeu comigo...

Eu não pude ser o primeiro amor seu
Não pude evitar que ferissem o seus sentimentos
Mas quero te fazer acreditar neles novamente
Nem que isso tome uma parte da minha vida...

Porque, como disse o Damon:
"... mesmo que não dure, mesmo que tudo dê errado e eu fique sozinho e miserável, a menor chance de uma vida perfeita com você é infinitamente melhor do que uma vida imortal sem você. "

Inserida por UmsimplesCara

⁠⁠Amy,
as estrelas aqui brilham com a indiferença dos longos invernos da Rússia, mas há uma luz que falta, que não encontro neste céu imenso. sinto que troquei o calor do teu abraço pela frieza da noite, mas o vazio do meu coração ainda ecoa o teu nome.

quando olho para a vastidão branca que me cerca, sinto-me tão pequeno quanto uma folha seca, caída, levada pelos ventos que gritam entre as árvores nuas. há uma estranha beleza nesta terra fria, mas ela não pode aquecer minha alma, como tuas mãos faziam.

escrevo-te no silêncio gélido, tentando lembrar o calor do sol em teu rosto e do sorriso que me devolvia o fôlego. mas, tudo o que resta aqui é o gelo, e no fundo de cada silêncio, ouço o teu nome ressoando, como se o vento o sussurrasse ao meu ouvido.

cuida-te, Amy, e pense em mim às vezes, como penso em ti por cada estrela distante e solitária.

R.D.

Inserida por ronnyricky

⁠Amy,

por cada estrela que brilha sobre esta cidade, sinto um espinho cravar-se mais fundo em meu peito por tua ausência. as noites aqui são longas, o céu é vasto e frio, um manto escuro sobre uma terra que não me acolhe.

entre os brilhos distantes, me perco pensando em ti, como se cada estrela fosse uma palavra não dita, uma lembrança de um tempo que não volta.

o inverno russo é severo, e seu frio entra em meus ossos, como se quisesse tomar o que ainda resta de calor em mim, mas é a tua falta, Amy, que me fere mais fundo, que gela o meu coração de um modo que nem este inverno consegue. fecho os olhos e tento recordar teu rosto, teu sorriso, o som de tua voz.

são apenas sombras que dançam sob as luzes distantes. e, no entanto, essas lembranças me sustentam, me dão força, mesmo que dilacerem.

eu sigo aqui, neste lugar que parece ter esquecido o sol, onde os dias se arrastam como fantasmas e as noites me devoram. mas, em todos os instantes, é o teu nome que trago comigo, como uma chama que insisto em manter acesa, mesmo no meio da tempestade.

espero que estas palavras possam encontrar algum calor em teu coração, como um raio de luz atravessando uma janela em meio ao inverno.

com saudade,

R.D.

Inserida por ronnyricky

Querido,

Essa é especialmente para você. Escrevo aqui esta carta que nunca será entregue, e que em vão eu insisto em escrever. Eu quero que saiba que odiava quando você se deitava ao meu lado e roçava sua barba por fazer em meu rosto. Mas de certo modo, quando eu te conheci adorava isso. Achava que você era o homem dos meus sonhos, mas me enganei. Que clichê. Me enganei com você, como me enganei com todos os outros que passaram pela minha vida.

Com amor, Anônima.

Inserida por MelanieKwol

"Querido,
Claro que eu escreveria una carta para você. Você, eu acreditei que casaria. Lembro que você segurou meu cabelo enquanto eu vomitava, e de tão bebâda que eu estava troquei seu nome e te chamei pelo nome do meu ex-namorado. Eu sou o desastre em pessoa, e mesmo assim você quis esse caos ambulante que sou. Te peço desculpa por descobrir que eu não era quem você precisava. Descobri que você casou, e já é pai. Eu não estava pronta para algo tão grande assim, e você diferente de muitos, entendeu que eu gosto mesmo é de ser livre.

Com amor, Anônima.

Inserida por MelanieKwol

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