Cartas de Amor com Humor
Ó Julieta.
Do teu riso brilhante,
Do olhar dançante,
Da flor que nasce da lágrima,
Cavalheiro, quando na tua presença.
Nos perdemos no romance noite a dentro, tentaria escapar, se não fosse tudo o que queria, permita-me lhe dar outro beijo... Mais um... Apenas mais dez... Talvez cem, em plena noite de verão ardíamos. Chama-me de senhor, durante o baile de máscaras do teu ser eterno, barbas brancas, decreto como rei que serás rainha, minha rainha.
Elegância, um coração jovem que bate no peito, louco, estenda a mão... Deixe-me segurar, será que podes me amar? Brindei aos cálices das tuas curvas, desenhadas sob medida por um artista mundialmente famoso, o mesmo que um dia desenhara a lua, sol e estrelas. Foi triste, ver que tudo aquilo morreu... Senti, codifiquei e guardei no coração.
Pisei o leite derramado,
Tornei-me um verso condenado,
Ó Julieta ainda estou aqui;
Havia festa em meus lábios sempre que tocavam os seus,
Ó Julieta ainda estou aqui;
As rosas possuem espinhos,
Ó Julieta ainda estou aqui;
Permita-me subir, e me jogar do penhasco junto a ti se for este o teu desejo,
Ó Julieta ainda estou aqui.
Inspirado em Romeu e Julieta de William Shakespeare.
Quer saber de uma novidade?
Vou contar, não conte a ninguém
Passa um, passa dois, passa sessenta,
Todas passas tem as suas rugas,
Marcas que a vida lhe convém
Voce pode contar comigo?
Conta um, conta dois, conta três,
Podemos continuar contando,
Já somos todos contadores,
De histórias, pescadores,
Professores, administradores,
Mas hoje eu já me aposentei.
Meu jardim tem muitas flores
Tem Ana e tem Sara, e lindas
Já são flores de minhas flores
Geradas de um broto rosa
Que com muito amor reguei
Seu jardim também as tem
São tão belas quanto as minhas
Novas flores serão bem-vindas
Agradeço a Deus...AMEM !!!
NA TEMPERATURA CERTA
E se de repente
Eu chegar de mansinho
Te fazendo carinho
E no outro dia sumir
Não se assuste neguinho
É que eu gosto assim
Nem muito quente
Nem muito frio
Na temperatura certa
Que o desejo se manifesta
Calor demais sufoca
E o gelo empedra
Para haver um equilíbrio
Vamos deixar uma área livre
Porque tudo deve ter limite
Esse espaço é necessário
Para um relacionamento saudável
Mas se não der pra você
Então não da pra mim
É do desapego que eu estou afim
Não pense em me possuir
Eu nasci pra respirar
O ar mais leve, livre, e solto
Feito um pássaro ao voar
No seu mais sublime conforto
[06/05/2015]
Desculpa mãe!
Sempre quis ser mais presente. Não pude até te perder e perceber que a única coisa que realmente importava na vida era estar perto de ti, o máximo de tempo possível. Perto da única amizade verdadeira que antes jamais tive.
Sempre quis ser um filho bom, não pude por conta de umas questões paralelas aí! Mas quis a vida inteira ser um bom filho, repeitar os mais velhos, ouvir-te sem questionar. Agora você se foi e eu estou aqui, vivendo estes dias tão tristes. A dor que me consome agora, também me paralisa. Olho ao redor e sinto os teus cheiros...
Lembro-me daquela comidinha gostosa que você preparava. Lembro de seu perfume, aroma de gordura e alecrim. Lembro-me de seus trejeitos inesquecíveis e da covinha em sua bochecha. Lembro dos teus olhos já quase sem brilho, esmaecidos pela vida. Lembro de quase tudo sobre você. Faz muito tempo, mas me lembro. Como poderia esquecer?
Tenho a sensação de que não vou aguentar sua ausência! Sinto sua falta todos os dias e, às vezes, tenho a sensação de que não vou aguentar. Durante a noite as crises são piores, você está em tudo, nem adianta cobrir a cabeça com o cobertor. Sinto tanta saudade de você!
Sei que já sou homem e que tenho de ser forte, mas veja seu neto como está, veja o quanto cresceu em tão pouco tempo! Você sempre quis ter um neto, lembra-se?
... Desculpa mãe! Volta pra casa! Volta.
Olhando para você troco as frases
Ao som do seu olhar
Ao olhar de sua boca
Ao ouvir de suas narinas
Nos beijos de seus dentes
Nas mordidas de seus lábios
Sinto você sempre...
Seu brilho é intenso que troco
As frases, as palavras
Só de pensar em você...
Você linda!
Quero sua presença real
Virtual me faz delirar...
Estou te esperando minha
linda!
Estou te esperando minha
linda!
Estou te esperando minha
linda!
Quando conhecer meu livro
amigos
Entenderá melhor...
Minha estrela...
Minha estrela estou sempre
contigo
Você minha
saudade...
O que dizer no último dia de um ano? As possibilidades são muitas, mas uma delas me chama a atenção: o amor ao próximo. Durante os 365 dias do ano, assisti a muitas cenas de desamor no seio da sociedade brasileira e de outras que visitei. Esse desamor se revelou através do desprezo dos governantes pelo povo; da falta de sensibilidade das pessoas diante do sentimento do outro; da "lei" do ganha-ganha e de tantas outras formas.
Mas a euforia da mudança de um ano para o outro faz com que tudo pareça perfeito: uma nova era é anunciada e promessas de renovação para melhor são feitas.
É neste ponto que paro e faço um convite: vamos fazer valer o amor no ano que se inicia porque, apesar de ele ser inexplicável é o sentimentos capaz de explicar, inclusive, o sentido da vida.
Vivo para mais um dia,
Acreditando muito em mim e que tudo dará certo,
Sei e consigo perdoar os que foram injustos comigo,
Me perdoo também , me cobro,mas não me culpo,
Sou resultado do que foram pra mim, do tempo e do Criador,
Agradeço por tudo o que vivi e nessa gratidão eu consigo ainda me encher de amor.
Só de pensar que poderiamos ter vivido momentos lindos juntos, momentos simples como andar de mãos dadas pela rua, te abraçar por trás e sentir o teu perfume, deixar você estralar os meus dedos como adorava fazer, jogar vídeo game e fingir que adorava aquele jogo chato.
Me faz ver hoje que a felicidade está nas pequenas coisas, e que o medo nos priva de vivermos histórias verdadeiras e pura de amor.
-M-
“Almejo ousadia
Permeando este ar
Quando aqui, deitada, fria
Um desejo a me esquentar
Pelo corpo
Intangível
Trancafiado num sonho
Inacessível
Meu inconsciente em desatino
Quase uma psicose
A realidade que esvazio
Parto às margens em metamorfose
Torno-me luxúria etérea
Reencarnação da Deusa Lascívia implacável
Triplicada em intensidade venérea
Vorazmente Insaciável.”
“Por que a mim não escreves? {2}
-
Por que a mim não escreves?
Por que, por que não escreves?
Nesta essência não te inseres?
Sentes que sou-me o nada?
E tal nada não alimenta o que queres?
Queres a vida de forma vasta?
Por que a mim não escreves?
Por quê? Por quê? Por quê?
Tens inspiração em falta?
Que falta somente a mim,
Que dás aos outros, completa,
Como se fossem dignos de ti.
Por que a mim não escreves?
Por que, tais letras, sufocas?
Uma carta como outrora
Sílaba esmagada pelo tempo
Que descreve uma maldita história
Que frágil como uma brisa do vento;
Eu não quero que me escrevas
Como quero… Como quero…
Algo que transforme esta treva
Em teu conto dramático eterno;
Eu não quero que me escrevas
Só quero… Somente quero…
Ser a protagonista que inventas
A sofrer em cada trecho mero.”
“Por que a mim não escreves? {1}
-
Por que a mim não escreves
Se te escreves ao respirares?
Se te respiras então escreves
A cada segundo em que vives
E se não vives tão vorazmente
Escreves à solidão e à tristura
No silêncio que lhe persegue
Em meio ao sono que amargura
Escreves quando pensas
Em alimentares teus vícios
E se escreves para todos eles
Para que o existir seja longínquo
Por que a mim não escreves?
Se não lhe sou tão precipício
Se não lhe causo um sentir abismo
Não me escreves por sentires
Sobre mim o mais puro vazio
Sobre esta lacuna, inda assim
Tu poderias escrever-me
Ou contando-me os teus motivos
Do por quê a mim não escreves.”
“Embriagada e sozinha
Como nos velhos tempos
Sinto-me entorpecida
Em busca de um beijo;
Quero estar em chamas
Experienciar a intensidade
Sentir sobre a cama
Do prazer às extremidades;
Me apetece ocupar a boca
Mesclar sabores antagônicos
Me apetece despir a roupa
D’um corpo ou amor platônico;
Todavia o outrora se repete
E como outrora o desejo excessivo
Apenas, infeliz, se converte
Em poemas sobre vinho tinto.”
Um papo pra lá de eclesial
De onde viemos e para onde iremos?
Pode-se imaginar que daqui, dali, d’acolá, mas a verdadeira “verdade” está embasada na fé que nos pregaram durante a nossa existência calcada nas inúmeras filosofias religiosas...
Quer gostemos ou não, não faz a menor diferença!
O primeiro passo importante é não polemizar!
Não sou herético, ao contrário, sou ecumênico!
Portanto, creio piamente em Deus e em suas energias amoráveis a velarem pela nossa insignificância humana...
No entanto, há décadas procuro pela verdade divina, porém, restam-me profundas dúvidas quando leio os livros sagrados.
E para não magoar o meu querido irmão, que por ventura esteja lendo estes escritos, quero dizer que o amo com o mais profundo amor pelo qual modestamente entendo como incondicional!
Graças à sabedoria divina o povo nem sempre é espoliado pelas religiões, recebendo em troca de sua infantilidade muitos milagres pela sua própria fé.
Imaginemos se todos os que lotam as igrejas lotassem os cabarés da vida, com certeza isso seria desastroso sobremaneira.
Seria as igrejas um fator necessário?
Neste contexto se inserem as religiões, os esportes e outros eventos...
Afinal por que tantas facções evangélicas se todas seguem o mesmo livro chamado: Bíblia?
Na história da humanidade genocídios e mais genocídios foram fomentados pelas filosofias religiosas, até no mais aviltante nazismo falava-se em: "cristianismo positivo" um modelo de cristianismo coerente com o nazismo, tentando construir uma Igreja Nacional do Reich. “Santa Inquisição”, católicos versus protestantes, judeus versus palestinos e vai por aí afora... Além das facções político-religiosas a manipularem o planeta...
Algumas indagações sobre verdades e mentiras, justiças e injustiças:
Na lei mosaica os adúlteros, os homicidas, e tantos outros pecadores seriam mortos impiedosamente, ponto! Portanto, Deus decretou ao seu povo israelita a lei da: “Pena de Morte”. Com a enfática maior, por apedrejamento diante do templo, por certo para humilhar o pecador, deixando o exemplo do castigo divino.
No mínimo estranho:
Por que Jesus é chamado de: FILHO DE DAVI?
Ostentar esse título não é a mais estranha heresia?
Referindo-se ao rei Davi, pai do rei Salomão, para clarear mais o assunto, reis do povo israelita.
Você deve saber que Davi possuía 700 mulheres, e seu filho Salomão, 1000 mulheres, e Deus lhes concebia essas benesses “libidinosas”, ao mesmo tempo em que condenava o adultério.
Obs. Pai Davi, mãe Betsabá e filho desse adultério o sábio rei Salomão, outra incoerência à lei divina.
Davi cometeu os mais graves crimes com a responsabilidade de ser rei do maior reinado de seus dias. Um rei ungido de Deus, com a mais absoluta certeza teria de ter uma excelente consciência divina para governar a mais importante nação dita de Deus!
Segundo a lei mosaica Davi cometeu tais crimes:
Assassinato, quando ordenou a Joab, seu Ministro da Guerra, a colocar o seu mais fiel centurião: Urias na frente duma batalha para que morresse e tomasse para si sua esposa: Betsabá, não bastasse suas demais mulheres (700)!
Adultério, quando tomou para si a mulher do seu mais fiel centurião: Urias.
Mentira, quando camuflou o seu mefistofélico intento!
Falsidade, quando desdenhou a fidelidade de seu general Urias.
Etc.
Para encurtar o assunto, continuou a viver impunemente sobre a lei de pena de morte, instituída por Deus dada a Moisés no Monte Sinai!
Por quê?
Apenas uma das controvérsias bíblicas...
Hoje acordei triste com vazio no peito
Percebi que algo estava faltando.
Senti que muitas coisas não estavam certas.
E que precisava mudar, mas como?
Conversei com alguém que há muito tempo não falava,
hoje conversei com Deus.
E Ele tocou profundamente no meu coração.
E a Palavra foi "É tempo de mudar, confiar em Deus e não olhar para trás. Crer que a Vontade de Deus é sempre melhor que a minha, e não adianta tentar tornar a minha vontade a dEle. Permitir que haja mudança por completo. Haverão sacrifícios a serem feitos, para que eu seja moldada".
Obrigada Deus por não ter desistido de mim e por sempre ser misericordioso. As pessoas são falhas, mas Deus não. Eu te amo, meu Pai.
Você surgiu na minha vida
de forma tão repentina
Meu coração bateu fortemente
Senti algo diferente
Sentimento posto adormecido
No amor já havia desistido
Não mais acreditava
Que a mim, isso ainda seria possível.
Ainda me indago
Será realmente?
O que aconteceu de fato?
Sentiu tal-qualmente?
Ao futuro ainda incerto
Vibro por tal faísca
Que veio a mim em presente
Estou pensando em uma coisa boa que me deixa feliz, que me dá força, mas que também tira minhas forças, que me enche de coragem, mas que também me deixa totalmente sem jeito.
Estou pensando em algo que não é perfeito, mas é suficiente pra fazer meu mundo ficar perfeito. Estou pensando em você!
Me perdi no teu olhar... brilho que me fez encantar...
Desviei mas não consegui segurar... Olhares voltam a se encontrar...
Palavras se repetem... Sorrisos invadem uma chama jamais descoberta...
Novamente palavras surgem na mesma direção... que loucura... será uma nova exclamação... perguntas surgem... como podemos acreditar... um encontro o destino fez encontrar... será alma minha... tão bela que me faz brilhar... me faz sonhar... com um destino cruel... me levas você... espero dias... espero noites... teu sorriso encontrar... alma minha volta aos meus braços... sem você não sei mais respirar... pois aprendi a te amar... que destino cruel... me fez te levar... para longe do meu amor encontrar... volta volta ... para meus braços te amar...
Escrito por Andreia Grezzana
Romã Partida!
A despedida…
É uma romã partida,
que sobra gomos
para todos os lados.
Gomos de saudades.
Gomos de solidão.
Gomos da ausência.
Gomos da desilusão.
Gomos de um doce amor,
que não existe mais.
Mas que lateja vermelho
desejando ser consumido.
Gomos do desejo.
De uma gula e de um querer.
E que vai perdendo a cor.
Se não a chupa.
A come.
A devora!
A despedida…
É uma fruta, que se partiu…
Ainda linda para ser consumida.
E que está jogada às traças!
'RETRATOS'
Olhares fixados na Nebulosa que dá vida. Sorrisos obscuros, talvez verdadeiros. Abraços gigantes, protetores, outros singelos. Mãos escorregadias. A meia órbita exige uma corrente que comove uma nova linguagem. A fóton miragem é sempre imitante. Assim como os vasos ornamentais, o melhor alvo tem que ser lapidado, trabalhado com as mãos. Refeito às suas indisposições.
O passado congelado. Vivificado com suas folhas sob o chão de lama. A trilha encontra-se letárgica, atônica. E os pássaros voando sob o céu fatigado? A lagoa onde reavivávamos a vida ainda resiste? Nessa outra, o violão fala diversas possibilidades: harmonias, melodias, melopeias. A 'nova criatura' reflete o nobre, o profano, a vida, a morte.
Capturando estrelas, profundezas. Em cavernas colecionando meteoros. Andando descalços. Desnudo. Confuso. Sorrindo. Algumas dizem adeus, esclerosadas com o acético do tempo. Exteriormente cabulosos, mas na alma, uma infinidade bucólica, sementes, lembranças.
Não queremos perspectivas, esboços, formas livres, abstrações ou tampouco efeitos caóticos. Queremos paraíso, Ícaro. Desvenda-nos a cada olhar turvo. Faz-nos ausente, presente, poeta, singular.
'REENCONTRO'
Serei neurastênico ao vê-la. Esguichar-me-ei pelas ventanas como um louco paralisado pelos terremotos vivos. O relógio amordaçado falará aos quatros ventos enquanto ficarei na calçada ambígua.
Afundarei silente, ruidoso tal qual um quarto escuro, exceto pelo cintilar das insônias. Descobrirei textos frágeis e não sonharei palavras. Saudarei raios, trovões, penúria, chuva, sete mares.
A luz que nascera na maternidade se tornará rupestre, corpo celeste e o escalar das montanhas será avesso. O elo, com sofreguidão, irá distanciar-se do intermitente alvo. Dizer 'adeus' sempre foi atrito, dilema. Não mais que um bocejar: desconforto!
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