Cartas de Amigo para Amiga
FILOSOFIA com NILO DEYSON
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Hoje Nilo Deyson trás para você, o tema "filosofia". Reflita no texto.
Os filósofos são os eternos amigos da humanidade, e nos ensinam a enfrentar as adversidades.
A filosofia existe para que as pessoas possam viver melhor. Sofrer menos. Lidar melhor com as adversidades. Enfrentar serenamente o “perpétuo vai-e-vem de elevações e quedas”, para citar uma grande frase de um filósofo da Antiguidade. A missão essencial da filosofia é tornar viável a busca da felicidade. Todos os grandes pensadores sublinharam esse ponto. A filosofia que não é útil na vida prática pode ser jogada no lixo. Alguém definiu os filósofos como os amigos eternos da humanidade. Nas noites frias e escuras que enfrentamos no correr dos longos dias, eles podem iluminar e aquecer. A filosofia apóia e consola.
Um aristocrata romano chamado Boécio (480-524) era rico, influente, poderoso. Era dono de uma inteligência colossal: traduziu para o latim toda a obra de Aristóteles e Platão. Tudo ia bem. Até o dia em que foi acusado de traição pelo imperador e condenado à morte. Foi torturado. Recebeu a marca dos condenados à morte de então: a letra grega Theta queimada na carne. Boécio recorreu à filosofia, em que era mestre, para enfrentar o suplício. Entre a sentença e a morte, escreveu em condições precárias um livro que se tornaria um clássico da literatura ocidental: A Consolação da Filosofia. Tudo de que ele dispunha, para escrevê-lo, eram pequenas tábuas e estiletes. Isso lhe foi passado, para dentro da cela, por amigos. “A felicidade pode entrar em toda parte se suportarmos tudo sem queixas”, escreveu ele.
A filosofia consola, mostrou em situação extrema Boécio. E ensina. E inspira.
Sim, os filósofos são os eternos amigos da humanidade. Considere Demócrito, pensador grego do século 5 a.C. Ele escreveu um livro chamado Sobre o Prazer. Primeira frase do livro: “Ocupe-se de pouco para ser feliz”. Gênio. Gênio total. A palavra grega para tranqüilidade da alma é euthymia, A recomendação básica de Demócrito, sob diferentes enunciados, é encontrada em muitos outros filósofos. Sobrecarregar a agenda equivale a sobrecarregar o espírito, e traz inevitavelmente angústia. Ninguém que tenha muitas tarefas pode ser feliz.
Um sábio da Antiguidade não abria nenhuma correspondência depois das quatro horas da tarde. Era uma forma de não encontrar mais nenhum motivo de inquietação no resto do dia, que ele dedicava a recuperar a calma que perdera ao entregar-se ao seu trabalho. Olhemos para nós, e nos veremos com freqüência abrindo mensagens no computador alta noite, e não raro nos perturbando por seu conteúdo. O único resultado disso é uma noite mal dormida.
Fazemos muitas coisas desnecessárias. Coloque num papel as atividades de um dia. Depois veja o que realmente era preciso fazer e o que não era. A lista das inutilidades suplanta quase sempre a das ações imperiosas. O imperador filósofo romano Marco Aurélio, do começo da Era Cristã, louvou a frase de Demócrito em suas clássicas Meditações. Acrescentou que devemos evitar não apenas os gestos inúteis, mas também os pensamentos desnecessários.
Marco Aurélio recomendava o formidável exercício de conduzir a mente, quando agitada, para pensamentos aquietadores. Isso conseguido, controlamos a mente, esse cavalo selvagem, em vez de sermos controlados por ela.
Veja com Nilo Deyson, o pensamento de um dos filósofos que mais admiro:
Sêneca escreveu sobre o assunto com imensa graça e espírito. Sêneca usou as expressões “agitação estéril” e “preguiça agitada” ao tratar dos atos que nos trazem apenas desassossego. “É preciso livrar-se da agitação desregrada, à qual se entrega a maioria dos homens”, escreveu Sêneca. “Eles vagam ao acaso, mendigando ocupações. Suas saídas absurdas e inúteis lembram as idas e vindas das formigas ao longo das árvores, quando elas sobem até o alto do tronco e tornam a descer até embaixo, para nada. Quantas pessoas levam uma existência semelhante, que se chamaria com justiça de preguiça agitada?”
Agimos como formigas quase sempre, subindo e descendo sem razão o tronco das árvores, e pagamos um preço alto por isso: ansiedade, aflição, fadiga física e mental. Nossa agenda costuma estar repleta. É uma forma de fugir de nós mesmos, como escreveu sublimemente um poeta romano. Eliminar ao menos algumas das tantas tarefas inúteis que nos impomos a cada dia é vital para a euthymia da qual falavam os sábios gregos.
Outro ponto essencial recomendado pelos filósofos para a vida feliz é aceitar os tropeços. É o principal ensinamento do filósofo Zenão e seus discípulos. Nascido em 333 a.C. na ilha de Chipre, filho de pais ricos, Zenão fundou em Atenas uma escola de filosofia que dominou o mundo culto por séculos e cujos fundamentos influenciaram a doutrina cristã: o estoicismo. Tão forte é a filosofia estóica que “estóico” virou sinônimo de bravura na adversidade. Segundo o mais admirado dicionário de inglês, o Oxford, estóico é quem se porta com serenidade diante do revés ou do triunfo. Nem vibra na vitória e nem se deprime na derrota.
Zenão perdeu todo o seu patrimônio num naufrágio. Seu comentário ao receber a informação: “O destino queria que eu filosofasse mais desembaraçadamente”.
O nome da escola deriva da palavra grega “stoa”, pórtico. Zenão, alto, magro, o pescoço ligeiramente inclinado, pregava suas idéias num pórtico erguido pelos atenienses para celebrar a vitória na guerra sobre os persas. Esse pórtico era colorido com imagens de gregos derrotando os bárbaros.
Na Atenas de então, era comum discutir filosofia em locais públicos, mas a escolha do pórtico por Zenão parece carregada de simbolismo: o triunfo da sabedoria sobre a brutalidade.
O estoicismo defendia uma vida de acordo com a natureza. Simplicidade no vestuário, na comida, nas palavras, no estilo de vida. E a aceitação de tudo que possa ocorrer de ruim. Agastar-se contra as circunstâncias apenas piora o estado de espírito da pessoa: essa a lógica da aceitação, ou resignação, que viria a ser um dos pilares do cristianismo.
O lema estóico: abstenha-se e aceite.
O apreço pela vida de acordo com a natureza Zenão a-prendeu com seu mestre em filosofia, Crates. Crates era da escola cínica.
Os cínicos defendiam a simplicidade tanto quanto os estóicos, e não é difícil entender por que a posteridade ignorante lhes atribuiu um sentido pejorativo: é que eles eram extraordinariamente irreverentes.
O mais notável filósofo cínico, Diógenes, certa vez se masturbou em público. Explicou aos que o interpelavam: “Gostaria de saciar minha fome esfregando o estômago”.
Não sobrou livro nenhum de Zenão. Atribuem-se a ele frases, das quais uma das melhores diz: “A natureza nos deu dois ouvidos e apenas uma boca para que ouvíssemos mais e falássemos menos”. Zenão se matou aos 72 anos. Para os estóicos, o suicídio – sem lamúrias, sem queixas – era uma retirada digna e honrosa quando a pessoa já não encontrasse razões para viver. Sabe-se de sua morte pelo biógrafo Diógenes Laércio, autor de Vida dos Filósofos. Zenão tropeçou e se machucou, segundo Diógenes Laércio. Em seguida citou um verso de um autor grego chamado Timóteo: “Eis-me aqui: por que me chamas?”
Nascido escravo e só liberto depois de adulto, Epitecto foi uma das vozes mais influentes da filosofia da Antiguidade. Ele viveu nos primórdios da Era Cristã, de 40 a 125. Não escreveu um único livro. Seu pensamento é conhecido graças a um discípulo, o historiador Arriamo.
Arriamo teve o cuidado de anotar as idéias de seu mestre, e depois transformá-las em dois livros, Entretenimentos e Manual. Seu tamanho intelectual é tal que o imperador filósofo Marco Aurélio escreveu que um dos acontecimentos capitais de sua vida foi ter tido acesso às obras de Epitecto.
Para ele, o passo básico da vida feliz é aceitar as coisas como elas são. Revoltar-se contra os fatos não altera os fatos, e ainda traz uma dose de tormento desnecessária. “Não se deve pedir que os acontecimentos ocorram como você quer, mas deve-se querê-los como ocorrem: assim sua vida será feliz”, disse Epitecto. (Séculos depois, o pensador francês Descartes escreveu uma frase que é como um tributo à escola de Epitecto: “É mais fácil mudar seus desejos do que mudar a ordem do mundo”.) Não adianta se agastar contra as circunstâncias: elas não se importam. Isso se vê nas pequenas coisas da vida. Você está no meio de um congestionamento?
Exasperar-se não vai dissolver os carros à sua frente. Caiu uma chuva na hora em que você ia jogar tênis com seu amigo? Amaldiçoar as nuvens não vai secar o piso. Que tal uma sessão de cinema em vez do tênis?
Outro ensinamento seu crucial é que só devemos nos ocupar efetivamente daquilo que está sob nosso controle.
Você cruza uma manhã com seu chefe no elevador e ele é efusivo. Você ganha o dia.
Você o encontra de novo e ele é frio. Você fica arrasado.
Daquela vez ele estava bem-humorado, daí o cumprimento caloroso, agora não. O estado de espírito de seu chefe não está sob seu controle.
Você não deve nem se entusiasmar com tapas amáveis que ele dê em suas costas e nem se deprimir com um gesto de frieza. Você não pode entregar aos outros o comando de seu estado de espírito.
“Não é aquele que lhe diz injúrias quem ultraja você, mas sim a opinião que você tem dele”, disse Epitecto. Se você ignora quem o insulta, você lhe tira o poder de chateá-lo, seja no trânsito, na arquibancada de um estádio de futebol ou numa reunião corporativa.
Não são exatamente os fatos que moldam nosso estado de espírito, pregou Epitecto, mas sim a maneira como os encaramos.
Um dos desafios perenes da humanidade, e as palavras de Epitecto são uma lembrança eterna disso, é evitar que nossa opinião sobre as coisas seja tão ruim como costuma ser. A mente humana parece sempre optar pela infelicidade.
Outra lição essencial dos filósofos é não se inquietar com o futuro. O sábio vive apenas o dia de hoje. Não planeja nada. Não se atormenta com o que pode acontecer amanhã. É, numa palavra, um imprevidente.
Eis um conceito comum a quase todas as escolas filosóficas: o descaso pelo dia seguinte. Mesmo em situações extremas. Um filósofo da Antiguidade, ao ver o pânico das pessoas com as quais estava num navio que chacoalhava sob uma tempestade, apontou para um porco impassível.
E disse: “Não é possível que aquele animal seja mais sábio que todos nós”.
O futuro é fonte de inquietação permanente para a humanidade. Tememos perder o emprego. Tememos não ter dinheiro para pagar as contas. Tememos ficar doentes.
Tememos morrer. O medo do dia de amanhã impede que se desfrute o dia de hoje. “A imprevidência é uma das maiores marcas da sabedoria”, escreveu Epicuro.
Nascido em Atenas em 341 AC, Epicuro, como os filósofos cínicos, foi uma vítima da posteridade ignorante. Pregava e praticava a simplicidade, e no entanto seu nome ficou vinculado à busca frívola do prazer.
Somos tanto mais serenos quanto menos pensamos no futuro. Vivemos sob o império dos planos, quer na vida pessoal, quer na vida profissional, e isso traz muito mais desassossego que realizações.
O mundo neurótico em que arrastamos nossas pernas trêmulas de receios múltiplos deriva, em grande parte, do foco obsessivo no futuro. Há um sofrimento por antecipação cuja única função é tornar a vida mais áspera do que já é. Epicuro, numa sentença frequentemente citada, disse que nunca é tarde demais e nem cedo demais para filosofar.
Para refletir sobre a arte de viver bem, ele queria dizer. Para buscar a tranqüilidade da alma, sem a qual mesmo tendo tudo nada temos a não ser medo.
Também nunca é tarde demais e nem cedo demais para lutar contra a presença descomunal e apavorante do futuro em nossa vida. O homem sábio cuida do dia de hoje. E basta.
Heráclito e Demócrito foram dois grandes filósofos gregos da Antiguidade.
Diante da miséria humana, Heráclito chorava. Demócrito ria.
No correr dos dias nós vemos uma série infinita de absurdos e de patifarias.
Alguém a quem você fez bem retribui com ódio. A inveja parece onipresente.
Você tropeça e percebe a alegria maldisfarçada dos inimigos e até de amigos. (Palavras do frasista francês Rochefoucauld: sempre encontramos uma razão de alegria na desgraça de nossos amigos).
A hipocrisia é dominante. As decepções se acumulam. Até seu cachorro se mostrou menos confiável do que você imaginava.
Em suma, a vida como ela é.
Diante de tudo isso, as alternativas estão basicamente representadas nas atitudes opostas de Heráclito e Demócrito.
Você pode chorar.
E dedicar o resto de seus dias a movimentos que alternam gemidos de autopiedade e consumo de antidepressivos de última geração. Ou então você pode rir. Sêneca comparou a atitude de Heráclito e Demócrito para fazer seu ponto: ria das coisas, em vez de chorar.
Mesmo o alemão Schopenhauer, o filósofo do pessimismo, reconhece sabedoria na jovialidade. No seu livro Aforismos para a Sabedoria de Vida, Schopenhauer, que viveu no século XIX, escreveu: “Acima de tudo, o que nos torna mais imediatamente felizes é a jovialidade do ânimo, pois essa boa qualidade recompensa a si mesma de modo instantâneo. Nada pode substituir tão perfeitamente qualquer outro bem quanto essa qualidade, enquanto ela mesma não é substituível por nada".
Cícero, romano, e Demóstenes, grego, foram os dois maiores oradores da Antiguidade.
Cícero nasceu com o dom.
Demóstenes é uma prova do poder do esforço. Foi graças ao treinamento persistente que Demóstenes se elevou à imortalidade como um símbolo da força das palavras. Demóstenes, natural de Atenas, era de uma família rica. Seu pai morreu quando ele tinha 8 anos.
A herança opulenta foi dilapidada por seus tutores, parte por má fé, parte por inépcia. Demóstenes, quando era garoto, assistiu a um julgamento no qual um orador chamado Calístrato teve um desempenho brilhante e, com sua verve, mudou um veredicto que parecia selado. (Orador, lá para trás, era uma espécie de advogado de hoje.)
Esse episódio foi assim narrado por um historiador: “Demóstenes invejou a glória de Calístrato ao ver a multidão escoltá-lo e felicitá-lo, mas ficou ainda mais impressionado com o poder da palavra, que parecia capaz de levar tudo de vencida”.
Ele entrou numa escola de oratória. Assim que pôde, processou seus tutores. Ganhou a causa. Mas estava ainda longe de ser notável. Um dia, desanimado, desabafou com um amigo ator. Gente bem menos preparada que ele provocava melhor impressão nas pessoas. O amigo pediu-lhe que recitasse um trecho de Eurípedes ou de Sófocles, dois gigantes do teatro grego.
Demóstenes recitou.
Em seguida, o amigo leu o mesmo trecho, com o tom dramático de um ator.
Era a mesma coisa, e ao mesmo tempo era tudo inteiramente diferente.
Demóstenes montou então uma sala subterrânea na qual se enfiava todo dia por demoradas horas para treinar, treinar e ainda treinar.
Chegava a raspar um dos lados da cabeça para não poder sair de casa e, assim, praticar sem parar.
Para aperfeiçoar a dicção, Demóstenes punha pequenas pedras na boca enquanto falava.
Fazia também parte de seu treinamento declamar em plena corrida.
Olhava-se num grande espelho para ver se sua expressão causava impacto. “Vem daí a reputação de não ter sido bem dotado pela natureza e só haver adquirido habilidade e força oratória pelo trabalho incansável”, escreveu um biógrafo.
Ao contrário de outros grandes oradores atenienses, Demóstenes não gostava de improvisar.
Por isso os inimigos o chamavam de embusteiro.
Quando a Grécia foi ameaçada por Felipe, rei da Macedônia, a voz de Demóstenes ergueu-se em defesa de seu país. Mais que o exército grego, Felipe, pai de Alexandre, o Grande, temeu a voz de Demóstenes.
Demóstenes retardou, mas não impediu a queda dos gregos.
Fugiu de Atenas para não ser morto, mas estava perdido.
Para não ser capturado pelos inimigos que o caçavam, matou-se com veneno. Mais tarde, os atenienses construíram uma estátua para ele na qual gravaram uma sentença célebre: “Se tivesses tido força igual à tua vontade, Demóstenes, o guerreiro macedônico jamais dominaria a Grécia”.
FALE POUCO
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Não faça como as araras falantes e ouça mais do que fale.
Uma das questões presentes desde sempre para a humanidade é a seguinte: como se expressar?
Na vida profissional ou amorosa, numa apresentação de trabalho a seus chefes na empresa ou numa mera conversa de bar, comunicar-se bem faz toda a diferença.
Muitos sábios se detiveram nesse tema. Quase todos condenaram a eloqüência desmedida, a suntuosidade verbal.
A opção é pela simplicidade e pela brevidade. Uma pessoa afetada na maneira de falar ou escrever é afetada em outras esferas.
“A verdade precisa falar uma linguagem simples, sem artifícios”, escreveu um filósofo da Antiguidade.
O filósofo francês Montaigne, do século XVI, dedicou linhas brilhantes ao assunto em seus Ensaios.
Montaigne conta duas histórias instrutivas e divertidas.
Numa delas, os embaixadores de uma cidade grega tentavam convencer o rei de Esparta a aderir a um esforço de guerra.
O espartano deixou-os falar longamente. Depois disse: “Não me lembro do começo nem do meio da argumentação de vocês.
Quanto à conclusão, simplesmente não me interessa”. Na outra história, dois arquitetos atenienses disputavam a honra de construir um grande edifício. A platéia à qual cabia a escolha ouviu um extenso discurso do primeiro arquiteto. As pessoas já se inclinavam por ele quando o segundo disse apenas: “Senhores atenienses, o que este acaba de dizer eu vou fazer”.
Montaigne cita seu pensador predileto, o romano Sêneca, segundo o qual nos grandes arroubos da eloqüência há “mais ruído que sentido”. Escreveu Montaigne: “Gosto de uma linguagem simples e pura, a escrita como a falada, e suculenta, e nervosa, breve e concisa, não delicada e louçã, mas veemente e brusca.” Os espartanos eram admirados por Montaigne pela simplicidade com que viviam e se expressavam.
Ele conta que uma vez perguntaram a uma autoridade de Esparta por que não colocavam por escrito as regras da valentia para que os jovens pudessem lê-las.
A resposta foi que os espartanos queriam acostumar seus jovens antes aos feitos que às palavras. “O mundo é apenas tagarelice e nunca vi homem que não dissesse antes mais do que menos do que devia”, disse Montaigne. Outro mestre de Montaigne, Plutarco, autor de Vidas Paralelas, mostrou que falar demais pode ser perigoso. “A palavra expõe-nos, como nos ensina o divino Platão, aos mais pesados castigos que deuses e homens podem infligir”, disse Plutarco. “Mas o silêncio jamais tem contas a dar. Não só não causa sede como confere um traço de nobreza.”
Mark Twain defendeu a mesma coisa de uma forma divertida. “Melhor ficar quieto e deixar que os outros achem você um idiota do que falar e confirmar.”
LEMBRE-SE DE QUE VAI MORRER
A "Caveira com Cigarro", de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
A “Caveira com Cigarro”, de Van Gogh, serve para nos lembrar que, um dia, morreremos.
Montaigne disse que quando queria lidar com o medo da morte recorria a Sêneca.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Resumo dos Períodos da Literatura Brasileira
( Nilo Deyson Monteiro )
Olá, amigo Leitor e prezados amigos de rede.
Vamos analisar os períodos da nossa literatura.
Quinhentismo (século XVI)
Representa a fase inicial da literatura brasileira, pois ocorreu no começo da colonização. Representante da Literatura Jesuíta ou de Catequese, destaca-se Padre José de Anchieta com seus poemas, autos, sermões cartas e hinos. O objetivo principal deste padre jesuíta, com sua produção literária, era catequizar os índios brasileiros.
Nesta época, destaca-se ainda Pero Vaz de Caminha, o escrivão da frota de Pedro Álvares Cabral. Através de suas cartas e seu diário, elaborou uma literatura de Informação (de viagem) sobre o Brasil. O objetivo de Caminha era informar o rei de Portugal sobre as características geográficas, vegetais e sociais da nova terra.
Barroco (século XVII)
Essa época foi marcada pelas oposições e pelos conflitos espirituais. Esse contexto histórico acabou influenciando na produção literária, gerando o fenômeno do barroco.
As obras são marcadas pela angústia e pela oposição entre o mundo material e o espiritual. Metáforas, antíteses e hipérboles são as figuras de linguagem mais usadas neste período. Podemos citar como principais representantes desta época: Bento Teixeira, autor de Prosopopeia; Gregório de Matos Guerra (Boca do Inferno), autor de várias poesias críticas e satíricas; e padre Antônio Vieira, autor de Sermão de Santo Antônio ou dos Peixes.
Neoclassicismo ou Arcadismo (século XVIII)
O século XVIII é marcado pela ascensão da burguesia e de seus valores. Esse fato influenciou na produção das obras desta época. Enquanto as preocupações e conflitos do barroco são deixados de lado, entra em cena o objetivismo e a razão. A linguagem complexa é trocada por uma linguagem mais fácil. Os ideais de vida no campo são retomados (fugere urbem = fuga das cidades) e a vida bucólica passa a ser valorizada, assim como a idealização da natureza e da mulher amada. As principais obras desta época são: Obra Poética de Cláudio Manoel da Costa, O Uraguai de Basílio da Gama, Cartas Chilenas e Marília de Dirceu de Tomás Antonio Gonzaga, Caramuru de Frei José de Santa Rita Durão.
Romantismo (século XIX)
A modernização ocorrida no Brasil, com a chegada da família real portuguesa em 1808, e a Independência do Brasil em 1822 são dois fatos históricos que influenciaram na literatura do período. Como características principais do romantismo, podemos citar: individualismo, nacionalismo, retomada dos fatos históricos importantes, idealização da mulher, espírito criativo e sonhador, valorização da liberdade e o uso de metáforas. As principais obras românticas que podemos citar: O Guarani de José de Alencar, Suspiros Poéticos e Saudades de Gonçalves de Magalhães, Espumas Flutuantes de Castro Alves, Primeiros Cantos de Gonçalves Dias. Outros importantes escritores e poetas do período: Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, Junqueira Freire, Franklin Távora e Teixeira e Souza.
Realismo - Naturalismo (segunda metade do século XIX)
Na segunda metade do século XIX, a literatura romântica entrou em declínio, juntos com seus ideais. Os escritores e poetas realistas começam a falar da realidade social e dos principais problemas e conflitos do ser humano. Como características desta fase, podemos citar: objetivismo, linguagem popular, trama psicológica, valorização de personagens inspirados na realidade, uso de cenas cotidianas, crítica social, visão irônica da realidade. O principal representante desta fase foi Machado de Assis com as obras: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Quincas Borba, Dom Casmurro e O Alienista. Podemos citar ainda como escritores realistas Aluísio de Azedo autor de O Mulato e O Cortiço; Raul Pompeia autor de O Ateneu e Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias.
Parnasianismo (final do século XIX e início do século XX)
O parnasianismo buscou os temas clássicos, valorizando o rigor formal e a poesia descritiva. Os autores parnasianos usavam uma linguagem rebuscada, vocabulário culto, temas mitológicos e descrições detalhadas. Diziam que faziam a arte pela arte. Graças a esta postura foram chamados de criadores de uma literatura alienada, pois não retratavam os problemas sociais que ocorriam naquela época. Os principais autores parnasianos são: Olavo Bilac, Raimundo Correa, Alberto de Oliveira e Vicente de Carvalho.
Simbolismo (fins do século XIX)
Esta fase literária inicia-se com a publicação de Missal e Broquéis de João da Cruz e Souza. Os poetas simbolistas usavam uma linguagem abstrata e sugestiva, enchendo suas obras de misticismo e religiosidade. Valorizavam muito os mistérios da morte e dos sonhos, carregando os textos de subjetivismo. Os principais representantes do simbolismo foram: Cruz e Souza e Alphonsus de Guimaraens.
Pré-Modernismo (1902 até 1922)
Este período é marcado pela transição, pois o modernismo só começou em 1922 com a Semana de Arte Moderna. Está época é marcada pelo regionalismo, positivismo, busca dos valores tradicionais, linguagem coloquial e valorização dos problemas sociais. Os principais autores deste período são: Euclides da Cunha (autor de Os Sertões), Monteiro Lobato, Lima Barreto, autor de Triste Fim de Policarpo Quaresma e Augusto dos Anjos.
Modernismo (1922 a 1960)
Este período começa com a Semana de Arte Moderna de 1922. As principais características da literatura modernista são: nacionalismo, temas do cotidiano (urbanos), linguagem com humor, liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas: Mario de Andrade, Oswald de Andrade, Cassiano Ricardo, Alcântara Machado, Jorge de Lima e Manuel Bandeira.
Neorrealismo (1930 a 1945)
Fase da literatura brasileira na qual os escritores retomam as críticas e as denúncias aos grandes problemas sociais do Brasil. Os assuntos místicos, religiosos e urbanos também são retomados. Destacam-se as seguintes obras: Vidas Secas de Graciliano Ramos, Fogo Morto de José Lins do Rego, O Quinze de Rachel de Queiroz e O País do Carnaval de Jorge Amado. Os principais poetas desta época são: Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade e Cecilia Meireles.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
SEM NINGUÉM SABER
Não gosto de fazer poemas que remetam à morte
Porque detesto que os meus amigos lembrem-se
Que um dia também poderão morrer
Prefiro que cantem as melodias alegres
E leiam sobre amores e saboreiem as dádivas da vida
Instigo para que brindem as alegorias
Mergulhem na fantasia de que são todos eternos
Infinitamente abençoados pela eternidade
Em resposta ao zelo existente que para comigo têm
Os meus amigos e a fraterna amizade que nos convêm
Não tem tamanho nem cabem dentro de covas
Por isso jamais extirpa nem deteriora
E na minha hora em que sozinho eu partir
Sairei à francesa em silêncio enquanto festejam
Para que ninguém note a minha dor por ir sem querer
Partirei calado sem ninguém saber
Meu gato, Meu amigo
Seu pequeno e frágil corpo, tão grande pra mim
o carinho dos seus olhos me faziam sorrir
no meu colo o seu sono explanava amor
eu deitava e você vinha pro meu cobertor.
Te achei naquele dia tão vazio
na estrada, entre as águas te peguei naquele frio
esqueci os meus deveres por você
comecei a te amar sem mesmo te conhecer.
Porque esse amor escrito no papel
se acabou, chorei, te levaram pro céu
virou uma estrela, brilhe para nós
queria te ver, te amo amigo, meu pequeno herói.
O rastro de uma marca eterna
O importante da amizade não é conhecer o amigo; e sim saber o que há dentro dele!
Cada amigo novo que ganhamos na vida, nos aperfeiçoa e enriquece, não pelo que nos dá, mas pelo quanto descobrimos de nós mesmos.
Ser amigo não é coisa de um dia. São gestos, palavras, sentimentos que se solidificam no tempo e não se apagam.
"Disse um sábio um dia que tudo que fazemos na vida ecoa para eternidade"
O amigo revela, desvenda, conforta. É uma porta sempre aberta em qualquer situação.
O amigo na hora certa, é sol ao meio dia, estrela na escuridão.
O amigo é bússola e rota no oceano, porto seguro da tripulação.
O amigo é o milagre do calor humano que Deus opera no coração...
Desta forma, acredito que por mais borrachas que possam surgir por um caminho na vida, os traços marcados pelo lápis (amigo) da vida jamais deixarão de existir.
“Todo sonho somente se tornará realidade quando nós mesmos colocarmos ênfase para que ele se realize”.
Assim como as mãos que nos guia a traçar caminhos e visões diferentes, da mesma forma acredito no alcance de novas etapas.
Há cinco qualidades que se interpretam em um simples lápis, e com isso quero enxergar em cada amigo o lápis que escreverá as linhas da vida, ou seja, se conseguir seguir estes singelos passos, construirá um futuro melhor, colocando em pratica tudo o que a nós foi ofertado de bom, e podendo assim ser transparente e justo em todas as futuras ações.
1º - Você pode e deverá: criar, inovar e refazer diversas coisas grandes, porém nunca deixar de esquecer que existiu uma mão que lhe auxiliou, guiou seus passos e lhe conduziu para que pudesse chegar até onde está. Assim, uma mão é do Grande Criador, a outra foi a de seus amigos, onde sempre deverá conduzir em busca da própria vontade e evoluir.
2º - Muitas vezes, será necessário acalmar-se, corrigir alguns atos e repensar em atitudes posteriores, ou seja, deveremos utilizar o apontador. Portanto fará que o lápis possa sofrer por algo visto aquele choque, mas com certeza isso servirá para que se torne mais afiado, fazendo por fim o conhecimento de suportar coisas pequenas, experiência de vida e que novos obstáculos poderão surgir, porém você será melhor e superará com mais facilidade.
3º - Quando escrito a lápis, acreditamos que possíveis erros possam ser apagados, porém caímos neste erro absurdo. Acredito que por mais borrachas que possam ser passadas em uma linha, a marca do lápis ali escrito jamais deixará de existir. Portanto, sempre serão necessárias algumas correções, porém erros serão sempre lembrados, principalmente se for grandes erros, então nem sempre alguns erros podem nos tornar maus, mais correções nos tornará justos e nos levará novamente a trilha da verdade e da justiça, onde retornaremos para o correto, aprendendo com os erros que não deverá ser reincidido.
4º - O principal e mais importante de um lápis não é sua forma, conteúdo, tamanho ou qualidade, nem sua madeira e forma exterior, e sim seu “grafite”. Assim, cuide sempre de seu interior, pois ele refletirá em tudo o que lhe for decidido.
5º - Por fim, a tão expressiva marca de um lápis. Conforme já mencionado, uma marca sempre deixará rastros, traços e memórias que não se apagarão, portanto seja sempre consciente, audaz, valente, ousado... viva, mais tenha a pureza e a inocência de uma menina. Assim sempre haverá novos traços iguais a este que marcarão a história de sua vida.
Tudo normal
Não duvide quando digo
Que tenho-te como amigo
Desde antes do sol se pôr
Juro pelo frio que nos abraça
Que desfaço essa cilada em que nos colocou
Tudo que vejo é azul e sereno
As faixas amarelas da estrada são intermináveis
Misturam-se com meus pensamentos
Eu e você
Juntos num quarto pequeno
Que sem você meus dias são nublados
Que você rouba o sol e seus raios
Que o motivo de tudo tem teus olhos amendoados
Se já fiz-te inquilino
Dei-te abrigo
Implorei atenção
Você vive mergulhado
numa realidade alternativa,
ébria e pouco habitual
Afinal,
Esse é nosso normal.
Thaylla Ferreira Cavalcante {A}
“Meu amigo”
A tristeza é imensa!
Imensa meu amigo.
E ela!
Esta tristeza…
… está pulando fora do peito.
De tanta tristeza.
A tristeza não mede…
… e nem marca território.
Esta amigo!
Esta tristeza que carrego agora…
… ao me lembrar das nossas andanças.
E olha!
Elas foram tantas.
Olha!
A tristeza pede passagem para a vida.
E ela é bela.
Sempre foi bela.
E ela ainda bate para você.
Acredite…
… acredite…
… e espere.
O teu esforço está favorável à você.
Não desista.
Insista…
Não desista.
Lute.
Não desista.
Você tem mais força…
… do que o seu imaginário.
Lembrar de você!
É um espetáculo.
É algo assim.
Sem medidas…
… sem pretensões.
É algo sublime…
… e mágico.
Amigo!
Eu sempre reconheci a tua força.
Apesar de grandes tropeços…
Eu reconheci.
E creio!
Que ela não se esgotou.
E acredito…
… que a volta por cima desta situação…
… será muito vitoriosa.
Meu amigo!
A tristeza pede passagem…
… para a entrada da felicidade.
A sua amigo.
Aquela que é sempre sua.
Não temas…
E aguarde aquilo que é seu.
A grande…
… e magnífica vitória.
Admilson.
05/01/2019
Amigo é nunca deixa o outro na mão, não importa o que seja. Aprenda que ninguém faria o mesmo por ti, o que tu fizeste para ele.
A verdade é que muitos te procuraram quando precisam, outros querem informações suas, alguns saem gritando teus planos. Se afaste de pessoas assim, mas não de uma vez, aos poucos, vai com calma.
Uma hora ou outra eles vêem te pedir algo, e você o que vai dizer ? Fale um sereno NÃO bem suave. Não, não posso, desculpe.
Se siga!
Por causa de um show de uma cantora que você curtia,de um amigo que você conheceu na semana anterior e de uma noite com as músicas que você poderia ouvir no rádio comigo,você mudou todo o rumo da nossa história. Me fez ir embora. E até hoje estamos tentando reparar aquela rachadura imensa que se formou na confiança que tínhamos. E agora aquela amiga? e agora aquelas Musicas? e agora aquela noite e aquele Show? Ano se passou...ninguém vai reparar esse estrago. Nem nós mesmas....
Teve mais shows daquela cantora,e não vomos juntas!
A virtude de um amor é ser amigo, companheiro, ser o escudo para sua amada, ser a espada para defende-la.
Se você ama os pequenos detalhes mostraram que realmente a ama, proteja sempre esse amor e terá uma mulher feliz sempre ao seu lado.
É assim que eu faço com minha mulher e ve-la feliz me satisfaz.
Breve amigo esse, que prefere estar fazendo nada do que estar com você.
Breve amigo esse, que inventa doenças só para não te ver.
Breve amigo esse que depois de um convite tão angelical teu, posta fotos fazendo qualquer outra coisa que seja melhor do que estar com você.
Breve amigo esse, que não é amigo. Apoie-se em quem realmente curte tua companhia, e está com você a cada dia.
Fedor
Eu não tenho nenhum cheiro
Meu medo vai muito além do receio
Eu tinha um amigo porém agora ele me odeia
Acabou a hora do recreio
E o futuro me mata
Me consome além da conta
E eu ainda não sei sobre o que se trata
Eu tinha um amigo porém agora ele me odeia
O conflito já não é mais o bastante
Quero saciar minha sede delirante
Quero romper a barreira da moral
Criar minhas próprias regras no meu mundo ideal
E se isso não te agradar
Quero que se foda
Pois no meu mundo
Apenas eu vou repousar
E não importa o quanto eu estudar
Esse vermes continuaram comendo meus tendões
Apesar do pesar
Eu sinto prazer sendo atingido por esses ferrões
Ser um adolescente é ser ingênuo
Se meu caráter não se moldar até os 19
Posso declarar minha vida acabada
Pois se depender de mim, minha índole será resumida a punk rock
Oque dizer sobre o amor um sentimento tão estranho; mais quando é verdadeiro meu amigo se segura por que você ira entra numa onda; que você só enxerga aquela pessoa na sua frente e mais nada.
Mais o amor tem seu lado bom e ruim; o bom e quando você é correspondido; já o ruim você só se machuca
Tudo podemos, meu amigo
Porque juntos, aprendemos a voar
E o céu se tornou, pra nossa alegria
Nosso território de sonhar, de ir e voltar
E sempre, retornamos mais nobres
Mais felizes, audazes e capazes
Caminhando seguros, fortes e destemidos
Pois, nossa amizade é sentida
É compromisso de honra, de bem querer
É dádiva que jamais irá se perder
Sobre o Dia do amigo,
Comemoramos amigos, de longas datas
De infância, escotismo, e de consideração
De trabalho, almoços, confraternização,
Primos, sobrinhos, vizinhos, cunhados,
Amizades que se prezam, quase irmãos.
São professores da vida, que nos brindam
Tem pescadores de muitas outras histórias
Da Patrulha do Chopp, de nome polêmico
Que retratam amizades de outros tempos
Fóruns de conversas, risadas e causos,
Cervejas, franguinhos, polentas e batatas.
Lembramos de todos com todo carinho
Brindamos por todos, e continuaremos
Tentando manter o maior numero deles
Quando puder se juntar, será só alegria
Todos muito bem guardados, aos amigos
Quando for a hora de calar
Quando for a hora de falar
Agir quando for necessário
Não sumir quando precisar
Aparecer mesmo invisível
Como este, quase não tem
Ser exemplo mesmo errado
Seguir no caminho perdido
E juntos acertar um destino
Entender seus desagravos
Duvidar do que é aparente
Saber o que fez ser ausente
Mesmo que não tenha um
Olhe-se no espelho e sorria
Feliz dia do amigo !!!
Como tratar um amigo
Já não te chamo servos. . . mas eu chamei seus amigos. - João 15:15
Suponha que um velho conhecido pare inesperadamente em sua casa durante o café da manhã. Você oferece para tirar o dia de folga, mas ele insiste que você mantenha seu horário regular. Então você o convida a ir com você para o trabalho, e ele aceita. Como ele se sentiria se você o ignorasse completamente - não conversasse com ele, não reconhecesse sua presença em coffeebreaks e almoço, e deixasse de apresentá-lo a alguém? Todos concordamos - não é uma maneira de tratar um amigo!
Jesus disse a seus discípulos que eles eram seus amigos (João 15:15). E nós, que conhecemos a Cristo como nosso Salvador pessoal, temos a certeza de que nós também somos seus amigos. Nós, porém, o tratamos como nosso amigo?
Avalie sua amizade com o Senhor, fazendo a si mesmo estas perguntas: Eu falo com Jesus em oração durante todo o dia? Tomo tempo para ler e meditar na Sua Palavra? Eu desfruto de comunhão com Ele? Estou preocupado com o que ele pensa das minhas atividades? Eu o apresento aos outros? Eu o ignoro ou respeito a ele? Outras pessoas podem dizer que tenho um relacionamento íntimo com Cristo?
Vamos nos certificar de que a cada dia damos a Jesus Cristo a consideração que Ele merece como nosso Salvador, nosso Mestre e nosso Amigo!
Jesus é todo o mundo para mim,
e fiel a ele eu serei;
Como eu poderia negar esse amigo,
quando ele é tão verdadeiro comigo? —Tompson
A amizade de Cristo exige nossa fidelidade. Richard DeHaan
Os verdadeiros vencedores
Eles dizem: "Olha ... um amigo de coletores de impostos e pecadores!" - Mateus 11:19
Depois que Steve Jones venceu o torneio de golfe do US Open de 1996, ele aceitou o troféu e disse à multidão: “Apenas agradeço ao Senhor Jesus Cristo. . . . Mesmo com Deus do meu lado, eu ainda estava bem nervoso.
Em um artigo para a Sports Illustrated, John Garrity disse isso sobre a declaração de Jones: “Suas palavras atraíram aplausos do. . . arquibancadas. Mas em seminários, conventos e templos em todo o país, a resposta provavelmente foi mais contida. Afinal, o Jesus da Bíblia passou a maior parte do tempo ministrando aos perdedores. O Messias estava conspicuamente ausente das caixas de luxo e dos círculos dos vencedores da Roma imperial. ”
Tenho certeza de que Steve Jones sabe que Deus não está do lado apenas dos vencedores. Ele estava apenas usando a ocasião como uma oportunidade de testemunhar por seu Salvador.
Jesus se associou a todo tipo de pessoa, qualquer que seja sua posição na vida. Ele era "um amigo dos cobradores de impostos e pecadores" (Mt 11:19). Lembrei-me disso enquanto conversava com uma sábia idosa. Ela disse: “Eu fico pensando em todas as pessoas comuns às quais Jesus ministrou. Não podemos esquecer as pessoas comuns.
Vencedores, perdedores, ricos, pobres - Jesus morreu por todos. Aqueles que escolhem confiar nEle são os verdadeiros vencedores.
Ele é o Deus dos mansos e humildes,
Ele é o Deus dos ricos e dos pobres,
Ele é o grande Deus do universo,
Ele é o meu Deus para sempre. - Waggoner
As verdadeiras histórias de sucesso da vida são escritas apenas por Cristo. David C. Egner
O trator velho
Restaura para mim a alegria da tua salvação. - Salmo 51:12
Meu amigo Gary restaura tratores. Ele me contou sobre um velho John Deere que estava sentado no campo de um fazendeiro há anos. Ele serviu fielmente a seu dono por décadas.
Quando Gary finalmente conseguiu dar partida no trator, o motor estava tão mal que não poderia ter puxado a carroça de uma criança, muito menos um arado. Os cintos estavam rachados, os fios estavam partidos, os plugues estavam enferrujados e o carburador estava fora de ajuste.
Com mãos amorosas, Gary foi trabalhar. Ele substituiu os plugues e pontas e ajustou o carburador. Quando ele juntou tudo e ligou, o motor ronronou como um gatinho. Agora ele pode puxar um arado com a força mais forte de sempre. Sob a habilidade restaurativa de Gary, ele fará tudo o que foi projetado para fazer.
No Salmo 51, Davi se arrependeu de seu pecado com Bate-Seba e pediu a Deus que o devolvesse ao lugar de comunhão que ele desfrutou uma vez. Ele orou: “Crie em mim um coração limpo, ó Deus. . . . Restaura para mim a alegria da Tua salvação ”(vv.10,12).
Por negligência ou pecado, você terminou espiritualmente no caminho? Volte agora para o Senhor. Coloque-se nas Suas mãos ternas. Confesse seu pecado, arrependa-se e peça perdão. Ele está esperando para restaurar você para si mesmo e torná-lo um cristão produtivo novamente.
Nossa pecaminosidade pode minar nossa alegria
E nos fazer sentir longe do Senhor;
Confissão e arrependimento, no entanto,
fornecem o caminho a ser restaurado. —Sper
Deus é especialista em restauração. David C. Egner
Um amigo pegajoso
Há um amigo que fica mais perto do que um irmão. - Provérbios 18:24
A palavra amigo é definida como “um apegado a outro por afeto, consideração ou estima; um conhecido íntimo. ”Jesus definiu a amizade da seguinte maneira:“ Vocês são meus amigos se fizerem o que eu lhes ordeno. . . . Eu te chamei de amigos, por tudo o que ouvi de meu pai te dei a conhecer ”(João 15: 14-15).
Um amigo é aquele a quem podemos contar tudo e que nunca trairemos confiança. Um amigo de verdade não dirá nada que nos machuque. Quando ouvimos um grupo de cristãos encontrar falhas em outros crentes, podemos nos perguntar o que eles dizem sobre nós quando não estamos presentes.
Um verdadeiro amigo é aquele que sabe tudo sobre nós e nos ama da mesma maneira. Um jovem garoto definiu esse amigo como "alguém que se apega a você depois que ele a descobriu".
Um amigo é aquele em cuja presença podemos ser nós mesmos sem o medo de ser incompreendidos. Essa pessoa não fala pelas nossas costas, mas é alguém a quem podemos descobrir os segredos do nosso coração, sabendo que não seremos traídos. Esse amigo é Jesus, aquele que cumpre perfeitamente as palavras de Salomão: "Um amigo ama todo o tempo" (Pv 17:17).
Que tipo de amigo você é?
O melhor amigo que já tive
é aquele que não consigo ver, mas
aquele em quem posso confiar,
que me ama e me abençoa. —Shuler
Os melhores amigos são como Jesus - eles ficam com você. MR DeHaan
Vivo sozinho por opção
Meu melhor amigo é meu violão
Companheiro do meu canto
Alivia muitas vezes o meu pranto
Se tornou um grande parceiro
Quando ponho a cabeça no travesseiro
Minha poesia é o meu sono
Pois me faço o dono
De uma longa noite escura
Mas se um dia por ventura
Eu acordar chorando
É porque passei a noite contigo sonhando.
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