Carta de uma Futura Mamae
Minha querida Carla,
São tantas lembranças, cada uma delas um tesouro que guardo com carinho. Nossa jornada de aventuras inesquecíveis, e cada peça brilha com a intensidade do nosso amor.
Lembro com clareza das noites mágicas em Itaipuaçu, sob o manto de estrelas, aquecidos pela fogueira e pelos momentos que fazíamos à beira-mar. As ondas sussurravam segredos enquanto nós nos perdíamos em nossos sonhos. E como esquecer aquela noite em que a alegria te levou a um estado... digamos, mais leve? (Risos) Deixemos esse capítulo para nossas memórias particulares.
Nosso primeiro acampamento foi um marco. Dormir no carro, depois a compra da nossa barraca de camping. Nossa primeira trilha nos desafiou, você andou por cerca de 15 minutos e cansou... cada passo nos unia mais.
Em Itacuruçá, a adrenalina tomou conta de nós. A banana boat nos fez gargalhar e gritar. E quando virei o caiaque, mergulhamos juntos na aventura, literalmente.
Nossa criatividade nos levou a transformar o lixo em tesouros, dando valor ao que muitos descartavam. Sua ousadia, entrando descalça no restaurante, me surpreendeu e me fez te amar ainda mais. Os momentos que tivemos no carro à beira-mar... não vou dar muitos detalhes.
O parque, passeio maravilhoso onde rimos e você quase quebrou minhas costelas, foi o início de uma coleção de momentos especiais. E até mesmo o dia em que fomos ao enterro da pessoa errada se tornou uma história para contarmos.
São tantas histórias, tantos momentos que se entrelaçam em minha memória, formando um retrato vívido do nosso amor. Mas há uma lembrança que se destaca, um momento que guardo com especial carinho, um segredo que sussurro ao vento: eu te amo, Carla, infinitamente.
A Sinfonia do Silêncio
Passei anos acreditando que a vida era uma sucessão de equações a serem resolvidas, um labirinto de espelhos onde cada reflexo era uma promessa de resposta. Mas, ao atravessar os corredores do tempo, percebi que esses espelhos estavam quebrados. O que vi refletido neles nunca foi a verdade, apenas fragmentos distorcidos de quem eu achava que deveria ser. O problema dos espelhos quebrados não é apenas a distorção: é o fato de que, ao tentarmos nos enxergar neles, corremos o risco de nos cortar.
Ninguém nos ensina a caminhar sobre cacos sem nos ferirmos. Crescemos com a ilusão de que há um roteiro, uma sequência lógica que nos levará a algum lugar seguro, estável, definitivo. Mas a verdade, essa entidade cruel e irônica, é que tudo o que chamamos de segurança não passa de um castelo de cartas erguido sobre a ventania do acaso. Ainda assim, insistimos em seguir regras invisíveis, colecionamos conquistas como se elas fossem amuletos capazes de nos proteger do inevitável, buscamos um propósito como se ele fosse a resposta universal para todas as angústias.
Não existe trilha sonora para o vazio. O silêncio, esse grande maestro, rege a nossa existência sem partitura, sem compasso, sem ensaios. Passamos a vida tentando dar sentido ao som das nossas próprias pegadas, mas, no fundo, estamos apenas tentando não nos perder de nós mesmos. E há algo de profundamente irônico nisso: vivemos com medo do silêncio, mas é nele que a vida realmente se revela. Tudo o que somos, tudo o que sentimos, tudo o que aprendemos só faz sentido quando finalmente ousamos escutar aquilo que nos recusamos a ouvir.
Fernando Pessoa dizia que a dor, quando fingida, parece mais real do que quando sentida. Eu acrescentaria que a busca por sentido, quando levada a sério demais, se torna um tipo sofisticado de autoengano. Tentamos nomear cada experiência, medir cada sentimento, organizar cada memória como se fôssemos arquivistas de nós mesmos. Mas a vida não cabe em um sistema de classificação. Ela escorre pelos dedos, rindo do nosso desespero em tentar segurá-la. Acreditamos que podemos domesticar o tempo, que podemos domar o imprevisível, que existe um manual escondido em algum lugar. Mas não há. Nunca houve.
E então vem a pergunta inevitável: se nada tem um sentido definido, qual o motivo de continuar? A resposta, se houver uma, está na própria pergunta. Às vezes, continuar é o suficiente. Nem tudo precisa ser justificado. Talvez o real aprendizado seja esse: aceitar que o vazio é parte do percurso, que a dúvida é uma velha amiga, e que nunca estaremos completamente prontos. Há beleza em não saber. Há liberdade em admitir que estamos todos tateando no escuro, tropeçando em certezas temporárias, colecionando respostas que amanhã já não servirão mais.
A vida não é um destino, é um fluxo. E talvez o maior erro seja acreditar que existe um ponto de chegada. Passamos tanto tempo preocupados em alcançar algo que esquecemos de olhar ao redor. Quantos momentos desperdiçamos porque estávamos ocupados demais tentando encontrar uma resposta que nem sabíamos formular? Quantas vezes olhamos para trás e percebemos que o que realmente importava estava nos detalhes que ignoramos?
Este livro é uma coleção de cacos. Pequenos fragmentos de um caminho que percorri sem mapa, sem roteiro, sem garantia de chegada. São verdades provisórias, aprendizados imperfeitos, epifanias tardias. Talvez, no fim, nada disso importe. Ou talvez importe mais do que eu imagino. No fim das contas, quem decide isso não sou eu. É você.
“Sejamos a luz que ilumina o caminho de alguém hoje…
Um gesto, uma palavra, um abraço, um simples sorriso, podem transformar o dia de alguém e o seu também…
O mundo precisa de mais empatia, mais generosidade, mais amor em ação…
Não espere um motivo para fazer o bem, simplesmente o faça…
Porque cada ato de bondade, cria ondas que vão muito além do que podemos imaginar…
Faça o bem e faça intensamente, simples assim !”
Que você tenha uma grande semana e que papai do céu nos proteja e dê muita sabedoria para continuar…
Uma onda quando é
forte ela tende a recuar,
Prefira ser mar calmo
para sempre dominar.
Em mar revolto não
se costuma navegar,
Mar calmo e Sol
convidam a mergulhar.
Na Ilha Maria Francisca
ser tua Lua a beijar-te mar,
e assim nos encontrar.
Enveredar no ponto
exato e as estrelas
contigo não parar de contar.
O que eu tenho absolvido da vida e testemunho do apóstolo Paulo!
Que a vida em Cristo é uma guerra constante entre carne e espírito
Que o evangelho é uma carreira, que a fé é um testemunho de vida
E que nunca estamos sozinhos, mesmo que o mundo nos abandone, Deus nunca nos abandonará
Que temos um chamado e esse chamado é um compromisso com Deus em Cristo e com as almas em cativeiro
Que a salvação, apesar de inicialmente individual, pelo mérito de Cristo se torna uma obrigação universal
Uma vez salvos, somos filhos de Deus e luz em um mundo que anda em trevas
E que a recompensa não está nesta vida, mas na vida por vir, a promessa do Salvador Jesus, o Cristo da cruz que ressuscitou dos mortos e vive para sempre, amém.
Deus te deu uma única vida,
sabe por que?
Para permitir que você ame,
viva e cresça.
A vida é tão preciosa que Deus
só nos deu uma por isso, viva
intensamente cada minuto,
lembrando que quem te ama
celebrar às suas vitórias, os
demais a própria vida se
encarrega de ensinar!
Se o amor fosse uma pessoa,
qual seria sua cor favorita?
Escolheria calabresa ou marguerita?
Se o amor fosse uma pessoa,
quais seriam suas manias?
Verão ou inverno…
qual estação preferirias?
Se o amor fosse uma pessoa,
o romantismo ainda valeria?
Daria flores, bombons…
Com quem se casaria?
Se o amor fosse uma pessoa,
será que um dia preso seria?
Qual a culpa? Amar…
Quem diria.
Em um encontro aleatório no Discord,
te conheci, uma estrela que o destino me lançou, a sereia que o pescador sempre procurou! Como um farol que ilumina,
no Discord entre risos, nossas almas destilam, em poucos dias, a eternidade ensina.
Menos de uma semana, e o universo se alinha.
Cada palavra sua ecoa no meu coração.
A cada riso compartilhado, a paixão se adivinha,
E mesmo a distância parece um véu espiritual.
Sua voz desliza como melodia que embala, Desperta em mim arrepios, um doce abrigo e aos poucos não me sinto mais sozinho.
Ao ouvir seu riso, a tristeza se dissipa em meu quarto que está deverás escuro.
Em cada chamada, tu se torna um abrigo.
Danço com suas palavras, é um toque etéreo.
Nossas almas se entrelaçam, num waltz sem fim,
O espaço não importa, será amor? Um mistério para desvendarmos!
Pois em cada conversa, sinto você em mim.
Eu sigo, imerso em nossa sinfonia,
Às vezes distantes, mas nunca sós,
Nesta paixão que floresce, pura poesia, uma história se inicia:
Pedro e Bea em prova que existe amor em São Paulo.
E mesmo sem toques, nem beijos trocados,
Neste mundo etéreo, nossa chama resplandece,
Por você, Bea, em meus pensamentos e versos eternizados,
É uma paixão que brilha, e nunca se esquece.
Em algum lugar, há alguém...
Estár só. É uma questão de momento.
Existem muitas pessoas neste imenso universo,
e, em algum lugar, há alguém.
Este alguém pode estar se sentindo só
, e ele também sabe que, em algum lugar, há alguém
à sua espera ou procura.
Saudoso, porém alegre, cheio de esperança
de um dia poder ser totalmente feliz com alguém.
Talvez passe uma vida inteira à procura deste alguém,
que pode ser real ou simplesmente fantasia,
que pode te encher de amor ou te deixar vazia.
Que hoje ainda te faz sofrer por te fazer pensar
que procuras em vão, e que, possivelmente, amanhã,
numa aurora não distante, te faça chorar de prazer e alegria
por ter chegado o dia tão esperado,
por encontrar alguém que só procura o que sempre procuraria: amor.
A morte.
A morte é uma história,
a morte é uma lenda.
A morte é uma passagem,
a morte é um fato.
Uma história que causa medo,
do outro, pavor.
Cada um tem um pensamento,
um comportamento, e a lenda já não assusta mais.
Não tanto. É uma passagem do tempo finito para o infinito.
É o momento em que se volta para o Sono Eterno, do antes do nascer.
É um fato: basta nascer para morrer.
Nunca ninguém viveu na hora do fato para dizer: eu vi a morte passar.
Uma lágrima.
Uma lágrima tão pequenina e, ainda assim,
capaz de representar tanto. Uma lágrima.
Nela pode estar contida a lembrança de um amor passado,
a tristeza de uma paixão rompida,
a felicidade de um momento eterno
, ou a alegria de um novo amor.
Uma simples gotinha de água salgada,
muitas vezes esquecida,
que brota do olhar de uma pessoa amada
e desliza docemente sobre um lindo rosto.
Uma gota que, ao chegar à boca, mistura-se com a doce saliva e,
daí, pode ser compartilhada com alguém muito especial.
Ou uma gota que, ao chegar ao queixo, por tanta tristeza
, salta para o chão, misturando-se ao pó e desaparecendo,
aliviando assim a dor de um coração desiludido.
Quanto mistério há em uma simples gota d'água salgada.
Uma gota que pode representar felicidade.
Uma gota que pode representar tristeza.
Uma gota que pode simplesmente ser... uma lágrima.
∆ Por algum motivo...
Eu não consigo desistir de você,e eu não quero!
Eu nunca quis tanto uma pessoa como eu quero te ter, sei que tenho meu orgulho besta e que na maioria das vezes sou egoísta com vc mas eu só quero que saiba que mesmo sendo cheia de defeitos eu te amooo muitooo te amoo com todo o meu coração e sinto muito sua falta ,sinto muito sdds de vc e pra mim ter vivido com vc durante esse cinco anos foi um presente de Deus porq vc é incrível a pessoa mais que especial na minha vidaaa e te amo pra sempre ao infinito e além,mas caso vc não seja meu felizes pra sempre saiba que vc foi o meu primeiro e único amor ,a melhor pessoa que já passou pela minha vidaaa e eu sou muito grata a vc por todos os momentos que passamos juntas e os momentos mais incríveis que já vivi ao seu lado eu prometo a vc com todo o meu coração que eu sempre vou amar muito vc e jamais irei esquecer a pessoa que sempre esteve comigo mesmo distante nos momentos mais difíceis da minha vida ,eu te amo
Esperança
A esperança é uma luz que brilha,
Mesmo na escuridão mais profunda.
Ela é um farol que guia,
Pelo caminho da vida, cheio de desafios.
Com asas de liberdade, ela voa,
Levando consigo a promessa de um novo dia.
Ela é a voz que sussurra,
"Não desista, não perca a fé."
A esperança é um jardim que floresce,
Cheio de cores e perfumes.
Ela é a fonte que nunca seca,
De onde brota a vida, renovada.
Então, não perca a esperança,
Mesmo quando tudo pareça perdido.
Ela é a chave que abre as portas,
Para um futuro melhor, mais brilhante.
Que a esperança seja sua guia,
Seu farol na escuridão.
Que ela ilumine seu caminho,
E o leve a um lugar de paz e alegria.
A Dádiva
Numa casa pobre,
onde o chão é frio
e a mesa tem mais remendos que pão,
uma mulher cozinha.
Não tem quase nada —
só dois filhos de olhos grandes
e um coração que lhe sobra no peito.
Então frita esse coração
como se fosse alimento.
Fá-lo sem pensar em sacrifício,
sem esperar glória,
sem procurar virtude.
Fá-lo porque é o que há a fazer.
E ao dar-se assim,
inteira,
sem palavras grandes
nem promessas de eternidade,
torna-se mais livre
do que todos os senhores do mundo.
Os filhos olham
e não sabem ainda
que assistem a um milagre:
não o da multiplicação dos pães,
mas o da multiplicação do amor.
Ela,
sem o saber,
ensinou-lhes tudo.
A vida é uma roda da fortuna.
Uma hora estamos no topo, noutra, nos rastejamos no chão.
Mas se tudo fosse linha reta, como reconheceríamos o sabor da vitória?
Como entenderíamos o que é força, se não fôssemos quebrados antes?
A verdade é que as quedas nos ensinam mais do que qualquer sucesso passageiro.
Elas nos moldam. Nos lapidam.
Nos obrigam a encarar quem realmente somos, sem filtros, sem maquiagem.
Ser humilde não tem nada a ver com dinheiro.
Tem a ver com postura diante da vida.
É saber reconhecer o próprio erro sem justificar,
é ter coragem de dizer “não sei” sem medo de parecer menor.
Porque ninguém é pequeno por ser honesto com o que ainda não aprendeu.
Pequeno é quem finge saber tudo por medo de ser humano.
Humildade é tratar o TODO como um só.
Sem dividir por crença, cor, classe ou ideologia.
É saber que sempre existirá alguém mais talentoso, mais sábio, mais preparado –
e ainda assim não se diminuir por isso.
Porque ser extraordinário começa quando você para de se comparar e começa a se assumir.
A vida tem fases. Tem pausas. Tem desertos.
E não dá pra pular nenhuma parte sem pagar o preço.
Então respire.
Sinta.
Caia.
Levante.
Experiencie.
A vitória não é o fim da dor.
É a consciência de que você passou por ela inteiro.
E isso sim… é grandioso.
Autoria: Diane Leite
*Por um dia que virá*
Por uma causa maior,
Nos encontramos.
A princípio apenas
Por olhares.
Houve brilho recíproco,
Involuntário talvez,
Não importa.
Houve então uma
Proximidade através
De palavras, ditas
De coração.
Foram se tornando
Letras concretas.
Uma relevância amorosa,
Muito bem recebida
Por entre os corações
Que, em dado momento
Já podiam bater compassados.
Criou-se então
Um vínculo,
Que por si só ficou
Forte, e suave
Ao mesmo tempo.
É por mais que,
Por ironia, ainda não houve
Uma conjunção de pele,
Seguimos com o
Desejo de tê-lo.
Se teremos,
Não sabemos.
Mas o sabor desse
Doce é demasiado
Bom pra deixarmos de
Experimentar.
Há de se ter um dia.
Um dia onde nos
Livraremos das
Cascas e fardos,
E então seremos
Uma só energia,
Como uma estrela
Que se funde a outra.
Que intensifica a luz
Que cada um de nós
Tem dentro do peito.
Ah, há de se chegar
Esse dia.
E então viveremos
Um pouco da
Pleinitude divina.
Essa que habita
Por enquanto,
O nosso ínfimo
É intrínseco
Desejo.
O Carpinteiro ⚜️
Uma conexão silenciosa
Estava sozinha, sentada na calçada fitando um gato cor de pêssego acercando cauteloso. Levantei-me para lhe fazer carinho, no entanto, o felino afastou-se com medo e logo desapareceu em meio as sombras da rua. Esperei para ver se ele retornaria, mas nada, voltei para dentro de casa.
No dia seguinte, sentei-me novamente na calçada, aguardando para ver se teria a mesma chance de ver o filhote assustado, levou cerca de trinta minutos até eu perceber uma sombra se aproximando, desta vez tive o zelo de não insistir em o tocar, assim, ele chegou perto de mim. Ficamos em silêncio, sem sequer um ronronar ou, de minha parte, querer puxar sua atenção com sons de chamado.
Chegou o inverno e eu fui a minha rotina, ver se minha companhia já estava me esperando, mas, para minha surpresa, ele não estava lá, olhei ao redor, até o procurei, mas nenhum sinal. Pensei de imediato será que o gato havia encontrado uma casa para habitar ou alguma outra companhia?
Após cogitar a possibilidade de nunca mais vê-lo me voltei para a porta de casa e lá estava ele, há quanto tempo me observando? Estava sereno se limpando, Pêssego reparou minha apreensão em ousar me aproximar, então, pela primeira vez ele tomou a iniciativa de vir aos meus pés. Logo percebi o conforto que ele trouxe depois do meu medo de sua ausência.
Não são apenas palavras que formam uma amizade, às vezes só basta o decorrer do tempo.
Eu olho pra casa e ela está vazia...
No corredor vejo uma "mini-me" com os cabelos longos, olhar carinhoso, com seus primeiros botões aparecendo e ela "tendo" eu como sua melhor amiga
Imagino no quarto barulho de vídeo game
Na sala a tv e risos contantes
E eu aqui onde estou pensaria no que o passado daria se a chance eu tivesse cedido
E do contrário estou eu sentada na cadeira da cozinha observando a casa vazia com o fracasso da minha escolha sem ser a escolhida
Frag-men-to.
fragmentos de uma memória sem nome
dedico a todas as memórias sem nome
histórias acumuladas e algumas entrelaçadas
momentos de alegria, tristeza e raiva
dedico a todas as memórias já abandonadas
que para alguém ainda perpassa
com aquele calorzinho ao recordá-las
mantendo vivo o que muito não se fala
dedico a todas as pessoas passadas
por nossas vidas que de alguma forma
mudaram nossa rota, nosso estilo, nossa nota
melhoraram ou pioraram o que vai e volta
dedico a todas as cartas sem rota
escritas em madrugadas de insônia
ou prosa… algumas com profunda paixão
aquela chama que fazia juras e serenatas, algumas no colchão…
dedico a todas as namoradas… e às amigas também
a saudade que bate no peito e diz: que saudade, meu bem
aquelas conversas de quintal, aquele cantor nada afinado
cantando com um enorme astral, quase arrebentando as cordas… do varal
dedico a todos esses fragmentos, belos e medonhos
contos de uma época de muitos outros contos
alguns até bonitos, mas outros… ah, nem te conto
desejo a você que valorize até esses desencontros
perdidos em verso, perdidos em pontos
mas vivos em algum fragmento
com alguém ou algum encontro
Eu era uma simples semente, vi a luz e na terra pisei em choro
Fui empurrada cada dia, seguindo o fluxo natural obrigatório dele, o tempo
Confusa com um vento que sussurrava vozes para lá e para cá como um coro
Estava com minhas raízes fincadas esperando crescer, tudo parecia lento
Vendavais e mais vendavais terríveis
Fui obrigada a cavar minhas raízes mais fundo
Escorriam gotas, enquanto perdia minhas folhas mais sensíveis
A luz daquela rosa laranja, que ilumina outro canto do mundo
Vinha com outra estação, onde me nascia um novo cuidado
Então, olhando para aquilo que chamam de céu, aquela coisa misteriosa
Pensei, talvez esse azul é um gramado
Árvore curiosa
Um dia neste pedacinho de terra, deixarei de existir
Entre dores
Deixarei belas flores
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