Carta de uma Futura Mamae
Separe uma parte de cada dia para ler e meditar alguma porção da Palavra de Deus. O pão de ontem não alimentará o trabalhador de hoje; tampouco o pão de hoje nutrirá o trabalhador de amanhã. Recolha seu maná a cada manhã.
Escolha a ocasião e a hora adequados. Não cochile ou se apresse enquanto lê. Dê à sua Bíblia o melhor e não o pior de seu tempo. Leia toda a Bíblia, fazendo-o de maneira sistemática. Leia a Bíblia com um espírito de obediência e autoaplicação.
Assente-se para estudá-la com a determinação de que você viverá pelas suas regras, confiará em suas afirmativas e se comportará de acordo com seus mandamentos.
A Bíblia mais lida é aquela mais praticada.
A desumanização de um
povo até a total destruição,
nunca foi uma construção
do dia para noite
em nenhum lugar do mundo,
O ardil da insistência
cansa e cala parar criar
a perigosa habituação,
e até mesmo a conformação.
Tu és feito de realidade,
não autorize que criem
um diferente cenário,
Quero que seja você o soldado
solitário armado com a palavra
e a pacificação no fogo cruzado
das trincheiras da comunicação,
para não se render a silenciação.
A gravidade tem mostrado
que não precisa de prova
do que tem sido reverberado,
e que em nenhuma hipótese
será regra permanecer calado;
Porque sempre a cada nova
guerra pelo mundo afora
a cautela tem convocado.
Zelar pela reputação coletiva
significa zelar pela sua reputação,
diante desta época de abdicação
voluntária da inteligência natural;
Dependendo do assunto,
não acredite que ignorar basta,
para deixar cair no esquecimento,
é permitir agir livremente o veneno.
Quem eleger por conforto
ficar com a boca fechada,
não poderá falar mais nada,
Não é de censura que estou falando,
mas de calúnias espalhadas
como travesseiros de penas
sendo rasgados em tempo real.
Olá, caro leitor,
Escrevo estas linhas como uma tentativa, talvez inútil, de esvaziar minha mente. Cheguei a um estágio que, para muitos, pode parecer depressivo. Sabe quando você não encontra mais sentido nas coisas e tudo parece vazio? Quando você entrega tudo de si a alguém, mas essa pessoa não consegue sentir da mesma forma?
O pior é que, mesmo tentando esquecer, não consigo. Meus planos e sonhos estavam sendo moldados ao lado dela. Eu sei, pode soar como dependência emocional… Mas é errado amar alguém a ponto de querer passar o resto da vida junto? É errado sonhar em construir uma família, em dividir sonhos, experiências e vivências?
Num mundo onde o amor parece esfriar a cada dia, será que serei eu o último amante?
Sim, admito: este texto é dramático, talvez um dos mais dramáticos que já escrevi. Mas o sentimento está tão vivo que não consegui escondê-lo, não consegui empurrá-lo para debaixo do tapete. Talvez isso me destrua, ou talvez me torne mais forte — como dizem por aí. Mas, no fundo, me pergunto: que merda estamos fazendo com a vida? Onde foi que o sentimento virou combustível para palestras motivacionais?
O ser humano sente. E eu não sei até que ponto me permiti te amar. Errei em concordar com quase tudo, em buscar soluções para tudo, em querer carregar sua vida junto da minha.
Talvez, um dia, eu encontre alguém que, assim como eu, entenda que sentir é humano. Alguém que aceite nossos erros e discordâncias, mas que, mesmo assim, escolha permanecer. Que escolha amar. Porque, no fim, o amor é essa reação quase inexplicável, essa química rara que nos une.
Às vezes, me vejo refletindo sobre o personagem Newt Scamander. Um homem simples, que via beleza nas criaturas mais improváveis. Seu amor era puro, singelo, quase infantil em sua inocência. Ele tinha um coração tão cristalino quanto a água de um rio. Como dizem no filme: “Newt, você nunca conheceu um monstro que não pudesse amar.”
E eu, nos devaneios desta vida, sou apenas um sopro, tentando encontrar um caminho. Caro leitor, ame intensamente. O amor, quando encontrado, é o sentimento mais belo de todos.
Com afeto,
Scamander
Memórias Online
O feed me traz você de volta,
uma foto sua, um post sobre nada.
Não sei se a gente existe ainda
ou se é só um fantasma na tela.
Naquele tempo, eu era um emoji de coração,
você, um visto azul, sem reação.
Eu te mandava mil directs,
você só visualizava, sem contexto.
Lembro de cada detalhe, cada playlist que criamos juntos,
mas só eu cantava a letra.
Você era tipo um filtro do Instagram,
bonita de ver, mas sem profundidade, sem essência.
Hoje, meu celular não vibra mais com seu nome,
minhas notificações estão em paz.
Mas de vez em quando, no meio do nada,
sua memória me dá um lag.
O tempo passou, o Wi-Fi desconectou,
mas o cache do meu coração ainda guarda você.
Ainda lembro do amor que dei de graça,
e da sua falta de megabytes para retribuir.
É, o amor era 5G pra mim,
mas para você, 2G, só uma conexão lenta.
E o pior de tudo é que mesmo em 2050,
se o mundo acabar, eu ainda vou lembrar
do sorriso que você não me deu,
e de todos os "eu te amo"
que eu só mandei para o vácuo.
Entrelaçando pensamentos uma poesia
constrói seu poema
Seguro nas palavras ela bota seu ritmo
Gerando o olhar que se agrada com
o eclodir de frases elaboradaspra provocar pensamento que não
se solte desse jeito
A poesia cuida do olhar com versos viciosos
No poema no alto das palavras
ele olha...
A abundância de jeito...
com que palavras
empolgam...
Seus olhos se repousam sobre mim
Como uma borboleta a chegar em seu jardim
Uma salada de sentimentos toma conta do meu corpo
Da ponta do meu pé, até o meu rosto
Que corado fica ao sentir o encontro
Dessas duas almas apaixonadas
Naquele instante
O universo parecia ter nos agraciado
Com um momento de desbloqueio
De um amor de vidas passadas
Uma paixão eterna
Eterna como a esperança do sol
De que um dia a lua lhe responda "Sim!"
Para todo o seu amor.
Flores que não florescem.
E, de repente, mais uma vez eu sinto necessidade de você, vida. Ao acordar, e
tudo me lembrar: a brisa da manhã, alta velocidade e ipês floridos, a sua alegria
e beleza ao vê-los retratados, além de tudo de mais bonito que avistava e
admirava. Tudo só não é mais bonito que nossa paixão louca, estridente e
incandescente. O pior que lembrar é ter a certeza que ela não voltará para ele.
Miguel e Jade se conheciam há bastante tempo. Ele, um rapaz da cidade grande; e
ela, uma bela mocinha do campo. A forma que se conheceram foi um pouco inusitada:
Miguel trabalhava com vendas. Um dia de inverno, Miguel precisava vender móveis por
aquela região. Se sentia um pouco perdido, o tempo escurecido e sem sinal de vendas, até
que começou uma tempestade. Era uma região pequena, pouquíssimas casas a compunha.
Em meio àquela grande chuva, Miguel bateu na porta de uma casa. Um senhor o recebeu e
lhe disse que passasse a chuva lá. O que esse senhor não sabia é que aquele dia mudaria
a vida de sua querida filha, Jade, sua maior riqueza.
Sr. Henrique, pai protetor, mas distante emocionalmente, pediu que alguém
trouxesse um chá quente, para que o rapaz se aquecesse. Sempre obediente às ordens de
seu pai, Jade o atendeu e levou o chá para o mocinho.
Ao chegar na sala em que estavam, a jovem Jade se sentiu encantada por aquela
beleza: um homem diferente, alto, forte, moreno, olhar de anjo caído e misterioso. Miguel
carregava um mistério no olhar. Ao avistar a mocinha, ele também se sentiu atraído, avistou
em Jade uma pureza, uma beleza extraordinária e um olhar de luz, a luz que poderia clarear
sua vida ou escurecê-la de vez. Estremeceram por alguns segundos se olhando, até que o
senhor Henrique tossiu e Jade entregou a xícara ao rapaz e voltou em seguida ao seu
quarto, onde permaneceu até o fim da tempestade.
Ao terminar a chuva, Jade voltou à sala. Lá só encontrou seu pai. Tentou perguntar
quem era o moço que estava em sua casa. Senhor Henrique, desconfiado de tanto
interesse da filha em um desconhecido, apenas retrucou que não sabia o nome do infeliz e
que só o recebeu por causa do temporal. Jade, aborrecida, não o questionou mais. Depois
daquele dia, Jade e Miguel ficaram presos em pensamentos.
Passaram muitos dias, mas nenhum dos dois haviam esquecido aquela maravilha
de encontro. Jade, como costumava ir para a escola todos os dias de manhã cedinho,
estava no caminho admirando as árvores. O ipê amarelo que tinha ali era seu favorito,
quando viu alguém se aproximando. Não recuou e continuou caminhando. Ao se aproximar
mais, viu que era Miguel em sua linda moto cor de vinho e um capacete meio estranho. Os
dois se olharam fixamente e riram timidamente.
— Que bom te ver novamente — disse Miguel.
Jade, sempre tímida, apenas riu faceiramente. Conversaram pouco, tão pouco que não
tiveram chance de perguntarem seus nomes. Logo o caboclo subiu na sua moto e
rapidamente, em grande velocidade, desapareceu naquela estrada deserta. Depois daquele
dia, a mocinha não tirou Miguel de sua cabeça. Era seu primeiro pensamento do dia, e em
silêncio, pois os pais de Jade eram conservadores e não aceitariam a filha apaixonada por
um rapaz de tão longe e que não conhecessem. Mesmo em segredo, a garota só pensava
em Miguel e pensava em quando o veria novamente. E assim continuou, na espera de seu
misterioso. As esperas sem sucesso fizeram com que Jade acreditasse que não veria mais
seu amado, pois de repente Miguel se distanciou da região, mas poderia ser por conta do
seu trabalho.
Muito tempo depois, a família de Jade precisou ir embora dali, para cuidarem de
familiares que viviam adoecidos. Jade não sabia que agora viveria na mesma cidade que
seu grande amor. Depois de uns dias tentando se adaptar à vida longe do campo, lá estava
a jovenzinha dentro de uma biblioteca lendo seu livro favorito de romance, quando viu
alguém com a mesma fisionomia de Miguel brincando com uma mulher e uma criança na
praça, em frente. Jade apenas tentou observar de longe, não tinha certeza de quem era.
Ficou pensando, foi para casa, mas aquilo era sua única preocupação. A garota sempre
voltava ali, era seu lugar favorito. Um dia, ao sair lendo seu livro, não percebeu e esbarrou
em alguém. Quando levantou para pedir desculpas pelo descuido, viu o belo rosto de
Miguel rindo para ela. A alegria de Jade estava estampada em seu semblante, igual era a
expressão de Miguel. Logo ele a chamou para entrarem na biblioteca, mas nunca, jamais
conversaram na praça. Jade não questionou nada. A felicidade dela era tão grande que ela
não se importava em lhe perguntar nada. Ficaram juntos ali por um tempo, agora se
sentiam mais próximos. O rapaz lhe perguntou se ela podia lhe acompanhar a um lugar. A
mocinha não hesitou e foi com ele. Lá ficaram a tarde toda, em uma casinha afastada, que
não morava ninguém. Conversaram muito, até que a menina perguntou se aquelas pessoas
que ela viu se tratava dele. Logo ele a olhou com uma expressão assustada e lhe disse que
sim, que estava com sua irmã e sobrinha. Jade, tão ingênua, acreditou. Logo voltaram para
a realidade. Ali era o lugar de fuga do casal, mas Jade precisava voltar para casa e Miguel
para sua vida verdadeira.
Os jovens viveram bons momentos. Eles batizaram esses momentos de refúgio,
fuga e descanso, onde se sentiam bem e longe dos problemas. Ali era um lugar mágico,
não havia preocupação, apenas o amor importava. Era sempre no mesmo lugar, na casinha
abandonada e afastada. Miguel sempre trazia presentes para sua amada, trazia belíssimas
fotos de ipês floridos, representações de rios, riachos, de belezas naturais. Ele sabia que
ela amava. Depois de um tempo, Miguel se afastou, havia algum problema.
Certo dia, Miguel escreveu para Jade que precisava vê-la. Logo se encontraram no
refúgio, mas agora era diferente, existia um problema ali, e Miguel se dispôs a contar para a
garota. Lhe contou que não poderiam continuar se encontrando e que existia uma parte em
sua vida que ela não conhecia. Miguel lhe disse que a mulher e a criança que estavam com
ele eram sua esposa e seu filho. Jade não poderia acreditar e jurou ser blasfêmia dele. Ele
ainda disse que a amava, mas não podia abandonar sua família e que não poderia a
envolver em problemas da sua vida.
Os dias de Jade mudaram completamente. Pensava que Miguel não poderia tê-la
enganado de tal maneira. Passou a viver dias tristes e doentios. A família de Jade não sabia
que tristeza era essa da garota, tentavam ajudá-la, mas era impossível. Ela sabia da
ignorância de seu pai e como ele não a compreenderia. Eles não sabiam da história de
amor que a filha viveu. Se passaram muitos dias e semanas. Jade não levantava da cama.
Com tanta tristeza, a menina não sentia necessidade, nem vontade de nada. Ela só
pensava em Miguel, como tudo isso não significava nada para ele. Com tudo isso em sua
cabeça e em silêncio, a dor silenciosa de Jade culmina em sua morte: suicidou-se.
Suicidou-se por não aguentar viver tudo isso sozinha, carregando a culpa do amor, da
confiança, por ter se entregado a alguém que não a queria em sua vida.
Senhor Henrique sofreu muito, por ter perdido sua riqueza tão precoce, tão jovem,
tão linda. Miguel também sofreu ao saber do acontecimento, e se culpou muito. Mudou de
cidade para tentar esquecê-la e conseguir viver com sua família.
A sua vida importa! Converse com sua família ou alguém próximo, não sofra em silêncio. A
sua dor merece ser ouvida, você é maior que ela.
LOBO FERIDO 18-09-2025 (12h50 – 13h09)
Na história de um zé ninguém,
Uma cena grotesca se repete,
Traição vinda de alguém,
Pune um lobo da estepe,
Lobos são fieis e leais,
Humanos, tolos, lançam a própria história fora por cinco minutos de prazer,
Se desvencilham de seus ideais, reais, incondicionais,
E se esquecem da promessa sincera, de não fazer o seu amor sofrer,
Sou lobo, sou fogo, sou fantasia de amores perdidos,
Num mundo de caçadores, predadores sexuais, seres fingidos,
Levam a caça, abatem o caráter, violam a silhueta do corpo,
Sujam, destroem, destroçam até não restar nenhum osso,
Quem é a fera afinal de contas?
Quem pode maltratar um animal, um animal humano?
Merece perdão? Merece conhecer as verdes ondas?
Em um mar de selva, um campo de flores profano,
Se o teu corpo fosse meu, seu eu fosse esse monstro ditador,
Não me permitiria usufruir da sua presença por mais nem um segundo,
Pois o lobo em mim, é livre, e reconhece a liberdade de um trovador,
Eu já não considero o seu corpo, o mais profundo,
Lobos se sujam, se sujam de sangue, de lama, de mel,
Lobos morrem ao ficarem solitários, desistem, caminham para o precipício,
Homens se sujam de vaidade, de orgulho, de fel,
Homens destroem a sua história, apagam toda a beleza do início,
Se eu for homem, esquecerei que um dia eu amei,
Se eu for lobo, irei ferir quem eu amei,
Não quero ser lobo, não quero ser homem,
Quero a paz dos animais que dormem.
Vida após armário intelectual
Sou uma mulher, negra e servidora pública que sempre buscou fazer o melhor trabalho na instituição. Por anos, vivi em um "armário intelectual", escondendo parte de quem eu era.
Trabalhar na educação pressupõe que as pessoas sejam mais instruídas, menos preconceituosas e mais afetuosas. Mas, no início, ouvir comentários homofóbicos direcionados a colegas abertamente gays ou lésbicas na instituição me causou medo, me fazendo voltar ao "armário" em que fui criada em minha casa. Por muitos anos, foquei apenas no meu trabalho. Pouco importava o que pensavam, pois o que prevalecia era minha dedicação profissional.
Com o tempo, fui reconhecida pelo meu trabalho e, ao conhecer novos grupos dentro da organização, aprendi a me impor e a me respeitar, vivendo de forma independente da minha identidade de gênero ou sexualidade.
Participei de meus primeiros eventos sobre sexualidade e diversidade. Essa experiência foi transformadora, a ponto de eu passar a defender publicamente temas relacionados à diversidade no ambiente educacional. Isso não significa que o preconceito tenha acabado, mas hoje não sou mais aquela que vivia no "armário social".
Aos poucos, o armário virou um guarda-roupa de roupas coloridas e dedicadas à diversidade, à verdade e à escolha de ser quem sou. Hoje, vivo para mim, por mim e para a sociedade, com a beleza e a liberdade de ser quem sou, independentemente do que digam ou pensem.
Hoje, sou a protagonista da minha própria história e da minha personalidade forte, nordestina, feminista e diversa. O mundo em que vivemos é construído por nós. Mesmo que alguns acreditem que vida pessoal e profissional sejam coisas diferentes, temos todo o direito de sermos felizes com quem desejarmos. Somos livres para sermos profissionais e, ao mesmo tempo, homossexuais, bissexuais, lésbicas, transexuais ou qualquer pessoa da sigla LGBTQIA+PN.
Minha realização moral me permitiu entender que não me importo mais com a opinião dos outros. O que sou e quem sou depende apenas de mim.
[=
Ao atravessar a Baía de Guanabara , se torna para mim uma espécie de espelho filosófico : revela que viver é sempre atravessar , é sempre deixar algo para trás , é sempre se preparar para o inesperado da próxima margem ...
Às águas me faz lembrar - O tempo, não se aguarda , só se atravessa
crônica : Leonardo Carlos
CADA MOMENTO CONTIGO É UMA HISTÓRIA QUE O TEMPOSE ENCARREGA DE CRIAR
1º Ato | Te Busco em Silêncios
Te busco nos dias em que o sol demora,
nos cafés mornos, na música que chora.
Nos versos soltos que rabisco ao acaso,
te procuro, sem pressa, mas com abraço.
Sonho com teus olhos antes de dormir,
como quem já ama antes de existir.
Te sinto nas pausas do meu respirar,
como se o amor soubesse onde encontrar.
Não quero amores de cena e roteiro,
quero o teu riso no meu travesseiro.
Quero teus medos, tua alma, tua calma,
e esse amor que acende sem roubar a alma.
Talvez um dia, sem aviso, sem dor,
chegues sereno, inteiro, amor.
E eu saberei, sem dúvidas, sem temor:
era você, o destino do meu amor.
CADA MOMENTO CONTIGO É UMA HISTÓRIA QUE O TEMPO SE ENCARREGA DE CRIAR
2º Ato | Enquanto Não Vens..
Te esperei nas entrelinhas de tantos poemas,
nos abraços que não me prenderam,
nas promessas que o tempo levou
como folhas secas ao vento.
Te imaginei em rostos que sorriam errado,
em vozes que não sabiam o meu nome por inteiro.
Te busquei nas ruas vazias da alma,
onde até a esperança anda devagar.
Talvez tenhas vindo e eu não vi,
disfarçado de silêncio, de adeus,
ou talvez nunca tenhas vindo, e só existas no que ainda creio.
Mas sigo… Mesmo com a saudade do que nunca foi, mesmo com a dor de querer sem ter,
porque amar, às vezes, é espera!
CADA MOMENTO CONTIGO É UMA HISTÓRIA QUE O TEMPO SE ENCARREGA DE CRIAR
3º Ato | Cartas Que Nunca Enviei
Escrevi cartas com tua ausência,
em papéis manchados de lembrança.
Cada linha, um suspiro que ficou,
cada ponto final, um adeus que doeu.
Guardei tuas memórias em caixas de silêncio,
onde o tempo não apaga, mas castiga.
Teu nome ainda ecoa nos cantos da casa,
como quem partiu, mas esqueceu de ir embora.
Falo contigo sem resposta,
como se o passado ouvisse minhas mãos.
Reler o que nunca vivemos
é reabrir feridas com mãos de ilusão.
Talvez um dia essas cartas se percam,
como nós nos perdemos sem querer.
Mas até lá, sigo escrevendo memórias
de um amor que nunca deixei morrer.
CADA MOMENTO CONTIGO É UMA HISTÓRIA QUE O TEMPO SE ENCARREGA DE CRIAR
4º Ato | Sobre as cartas
Primeira Carta…
Hoje choveu como previsto…
Lembrei do teu riso escapando entre gotas,
e de como, mesmo encharcado,
me senti inteiro com você.
2. Segunda Carta
Deixei tua “voz” no mesmo lugar.
Não pelo costume, mas pela esperança
de te ver voltando todas as quartas, mesmo sabendo que não voltas.
3. Terceira Carta
Releio as mensagens como quem procura
respostas que nunca chegaram.
Teu “bom dia” me acorda, e u me sinto
mais vivo!
4. Quarta Carta
Passei em frente a sua casa
Lembrando o lugar onde rimos "por nada."
A entrada estava lá, mas o tempo não.
Fiquei por instantes, esperando ouvir um riso,
sabendo que mesmo de longe saberia que era você!
5. Última Carta (nunca entregue)
Não te escrevo pra te ter,
mas pra lembrar que existes em mim,
não no agora, nem no depois,
mas na parte do coração que
teima em te manter por perto!
Você chegou
Deixar eu te falar uma coisa mais isso você já sabe...
Você chegou do nada, no momento em que eu menos esperava, de repente comecei a pensar em você todos os dias ,eu não queria admitir isso ,mas sorria cada vez que me mandava uma mensagem.
Na verdade eu andava desacreditado no amor ,mas sei lá, parecia tão intenso, e o “pior” que a cada dia parecia crescer mais ,quando me dei conta estava te amando, de uma maneira que jamais havia amado.
Quando percebi já queria você só pra mim, já desejava o teu abraço todos os dias, era bom querer isso porque sabia que era recíproco.
Hoje sei que é você, e não preciso esconder isso de ninguém, só quero viver esse momento intensamente, sem medo do que vai vim pela frente, é meio louco da minha parte, mas eu tenho acreditado que pode ser pra sempre.
Eu amo você!
Eu escolheria você, não mim importa as outras pessoas, se é por ti que eu gosto tanto.
Se foi por você, que esperei tanto, eu amo te amar...
Como posso descrever o que sinto.
Ah tava lembrando quando começamos a conversar, daí te falei uma coisa que qualquer homem aceitaria, mas você não é qualquer um, e mim falou tantas coisas coisas a respeito daquilo, e não aquilo não era pra valer.
Mas antes disso tudo, eu já te falei que senti algo bom quando te vi, mais mim afastei, mas nem conversa antes eu queria puxar, você sabe, nunca tinha tido uma conversa mas a fundo, e ainda mais se fosse uma pessoa casado. Mas você foi conquistando um espaço aqui dentro.
Te contei de algumas inseguranças, você chegou de um jeito tão bom.
E quando eu vi que era você a pessoa, a pessoa em que eu mim senti tão segura, você já mim parecia familiar de alguma forma, você tem noção, eu nunca sentir isso com nenhuma outra pessoa.
E quando eu tive a certeza que era você, me entreguei por completo, corpo e alma.
Você sempre será o meu maior sonho.
Sem sentido…
Hoje foi um dia bem atípico, acordei com uma sensação de morte, não que eu saiba ao certo como é essa sensação, afinal, eu nunca morri.
Mas, tinha algo de errado, meu corpo falava através das dores, eu ignorava e caminhava a enfrentar meus medos e construir algo para o “futuro”.
Não sei ao certo, mas, as dores aumentavam e eu num gritar de socorro me prendia aos cacos que ainda me restam.
As lutas de sempre estavam ali, mas, como Lei de Murphy não falha, havia de piorar.
Anoiteceu e eu me dei conta de como tem sido minha vida, minhas lutas, sim, minhas lutas, eu sozinho choro, eu sozinho resolvo meus dilemas, eu sozinho grito desesperado, eu me viro em ser alguém do servir, servir apenas de encosto.
Daí a pergunta, não é verdade que diz o ditado que melhor só do que mal acompanhado!
Eu não tenho muitas escolhas, minhas decisões me trouxeram até aqui, aí recorro a canção de Chico Buarque e Edu Lobo “A história de Lily Braun”… E lembro das estrofes:
Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais “X”
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz…
Aí você deve está se perguntando “que porra esse doido quer dizer?”… Talvez nada, depende do entendimento, talvez tudo, depende do entendimento.
Resquícios de mim…
Hoje é o último dia do mês de fevereiro num ano bissexto. Seria uma data para rever algumas questões sobre mim.
Pensando bem, não me vejo revisando o meu passado, lá tem dor, tem agonia, lá é de onde eu vim porque não queria ficar ali.
No entanto, onde estou é realmente o lugar que quero ou gostaria de estar? Não tenho respostas.
Talvez seja melhor em tom de oração pedir ao bom Deus que me ampare e me envolva em seus braços, me fortaleça e me direcione rumo ao futuro, eu quero estar lá, eu quero ver Cristo voltar, eu quero ser salvo.
Sim, é o contrário do que tenho vivido, a depressão me despedaça, me faz fraco, sei do tamanho de Cristo, sei que o mesmo lutou por mim, me deu a graça, minha fé se abalou, não sou mais o mesmo, não tenho direção, não me encontro.
Acabei acreditando em minhas próprias mentiras, fantasiei um mundo onde eu tinha o controle das coisas, por fim, rogo a Ti Jesus que perdoe meus erros, me faça nova criatura e coloque em mim o espírito de servidão, que eu esteja sendo pastoreado pelo Seu Espírito Santo.
Me encontra Senhor, me salva. Amém!
Não sou mais uma menina...
Minha pele não é mais de porcelana e nem meu cabelo a cor natural.
Meus olhos necessitam de ajuda e meu corpo não obedece mais a disposição cerebral.
Não sou mais uma menina...
Conheci muita gente,
Poucas vieram e ficaram.
Outras deixei ir e outras passaram.
Não sou mais uma menina...
Prefiro enxergar detalhes.
Apreciar momentos com louvor.
Valorizar o presente, o futuro não me pertence e lembrar do passado como grande professor.
Não sou mais uma menina...
Vivi alegrias e realizações.
Vivi também tristezas e decepções.
Disse : Obrigada! Quando acertei.
Disse : Perdão! Das inúmeras vezes que errei.
Não sou mais uma menina, pois tenho aprendido a contar meus dias para alcançar sabedoria
Amadureci e se Deus me permitir, continuarei neste processo progressivo dia a dia.
Ligadas pelo sangue, pelo poder do amor, pela necessidade que uma sente da outra, duas almas em um laço forte e fraterno de reciprocidade de certas palavras e afetos baseados na verdade, por compreenderem de fato que as suas vidas separadas não teria o sabor exato de felicidade,
consequentemente, não teria o mesmo valor se os seus caminhos não estivessem ligados, por isso os seus corações são imensamente gratos por esta providência do Senhor que deixa os seus dias ainda mais abençoados, emocionantes, todos providos de muitos significados, uma ligação cativante
Ambas consideram os seus momentos compartilhados como os melhores, uns mais especiais do que outros, alegres, inesquecíveis, desafiantes, que as fazem aproveitar um contentamento recíproco que enfraquece os seus desentendimentos para que não sejam tão desgastantes.
A vida é arquitetada para nos vender uma ilusão: a de que somos os protagonistas, os mestres no controle de nosso próprio destino. Mas a verdade nua e crua é que o controle pertence, unicamente, a quem tem dinheiro.
Para o resto de nós, a agência é uma farsa. Não temos poder real de escolha, não temos voz, não temos um lugar de fala que seja verdadeiramente ouvido. Nossa função no sistema é simples e brutal: existir, crescer e, acima de tudo, enriquecer uma minoria que monopoliza a vida que todos nós desejaríamos — ou melhor, que todos teríamos o direito de viver.
E, como insulto final, somos forçados a engolir o consolo barato de que "amanhã será um novo dia". Que mentira. Nunca há um novo dia. Há apenas uma nova data no calendário para repetirmos o mesmo ciclo exaustivo, enquanto nos iludimos com a sensação de avanço ao adquirir coisas supérfluas, conquistas vazias que não preenchem absolutamente nada.
Esses pequenos prazeres materiais, que nos oferecem um alívio fugaz, logo revelam sua total inutilidade. Então, em um raro momento de clareza, a verdade nos atinge como um soco: todo o dinheiro gasto nessas distrações deveria ter sido guardado para uma fuga. Para um destino desconhecido, um lugar para, finalmente, ESFRIAR a cabeça e talvez sentir, nem que seja por um único e miserável instante, a brisa do que a vida de verdade poderia ser.
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