Carta de Amor Distante
No silêncio onde o amor se esconde,
Somos donos de um vazio profundo,
Ecoa suave uma verdade única,
Que só a alma sente no mundo.
Amar é navegar na própria essência,
Sem mapa, sem rota nem destino,
Cada passo revela a imensidão,
De um vazio que é puro e acolhedor.
Para caber em qualquer fresta,
O amor nos lança na dúvida e no ar,
Entre o toque e a promessa.
Na dor e na calma desse espaço,
Encontramos a coragem de ser original,
No amor, o absoluto e o efêmero,
Tudo é forte, nada é derradeiro.
Lembra-te da realidade vivida:
o passado é uma corda no pescoço,
mas o amor — ah, o amor —
é a tesoura que liberta.
Quando você cria coragem e corta essa corda,
o ar volta a caber no peito,
a vida volta a ter cor,
e o coração aprende novamente a sorrir.
Porque a liberdade não é apenas respirar,
é sentir o toque quente de quem te quer bem,
é se abrir para um futuro doce,
onde cada abraço te devolve a alegria
que o tempo tentou roubar.
As memórias antigas nunca foram felicidade,
mas o agora pode ser:
forte, vibrante, luminoso…
um romance que renasce em poesia,
um conforto que acalma,
uma alegria que abraça.
E então você descobre
que o verdadeiro amor
não aperta — liberta.
Você não lembra, vou te lembrar.
Havia um amor que queimava como chama, iluminando noites frias e silêncios profundos.
Mas o tempo, cruel e inevitável, levou consigo aquilo que parecia eterno.
Aquele amor já não existe.
Partiu sem esperar um adeus, sem pedir licença, sem deixar sequer um último olhar.
Foi embora como o vento que se perde no horizonte, deixando apenas o eco da saudade.
E eu fiquei aqui, entre lembranças e ausências, tentando costurar com palavras o vazio que ficou.
O coração ainda insiste em procurar vestígios, mas tudo o que encontra são sombras de um passado que não volta.
Você não lembra, mas eu carrego cada detalhe.
O sorriso que se apagou, o abraço que não se repetiu, o silêncio que se tornou definitivo.
E nesse silêncio, aprendi que alguns amores não morrem — apenas se transformam em memória.
Olá, linda mulher encantadora,
aeroporto do amor onde meu coração sempre pousa.
Você vive em mim — não como lembrança,
mas como chama acesa, voz que me chama,
força que me move.
És o movimento do meu desejo,
a brisa que toca minha alma,
o impulso que desperta meus sonhos.
Quando penso em você, o mundo silencia pra eu lembraro o teu nome,
e dentro de mim nasce um universo feliz.
Teu encontrar é magia de felicidade,
me toma, me conduz.
És porto e partida, chegada e abrigo,
força e ternura…
Um círculo perfeito onde meu amor se completa.
Você vive em mim —
e cada batida do meu peito
repete o teu nome.
Sua presença serenou minha mente,
acariciou meu corpo sedento de amor voraz
e transformou minha alma em felicidade umtemplo de ternura de amor.
Então eu lhe disse, mulher respira um pouco: vá devagar,
não é só hoje que vou te amar te desejo noite e dia,
é em todos os dias que ainda virão.
Quero você na minha vida inteira,
na alegria que desperta a cada amanhecer,
no silêncio que se converte em poesia,
no abraço que eterniza o tempo por te amar.
Temos a eternidade para nos amar,
e cada instante contigo é um verso,
um sopro de felicidade,
um juramento gravado no infinito por nosso amor.
Meu guia
Metade de um todo é amor e a outra metade é saudade desse mesmo amor,
quebrado por dentro e raso demais por fora para entender os dias que ficam e os que vão,
qual a mágica para transformar uma dor no coração em sorrisos?
o pior foi receber o teu último beijo sem saber que era um adeus,
tenho a impressão que estou morando dentro de uma câmara fria e invisível,
o meu guia é a reciprocidade, um dia espero vencer esse oceano.
Pós amor...
Quem sobrevive a um pós amor ainda permanece preso nas lembranças dos tempos que foram bons por um determinado período,
o eco de outro tempo sobra no lugar aonde aqueles corpos não se encontram mais,
porém, depois de alguns voos sem direção, o sol volta a nascer lindo e vibrante apresentando o verdadeiro horizonte aonde as plantas nascem em cima das cinzas de fogueiras e aonde as flores crescem e dão seus frutos enriquecendo o novo momento.
Pecado de nós
Aonde ficaram as lágrimas o vazio pernoitou,
na linguagem do amor, um se disse cego, a outra parte se mostrou mudo,
em ambas as partes a voz que toca é a do ego que assopra e assola,
e assim o cheiro do perfume foi se esvaziando do frasco,
o pecado de nós está sendo deixado sem laços,
o pouco que resta de mim cai lentamente em tudo que escrevo.
Amor plantado
Em cada gesto teu eu consegui traduzir as tuas configurações,
depois de operar os tropeços e costurar as dificuldades dancei com equilíbrio no compasso da sabedoria,
de tanto buscar a luz encontrei o seu reflexo através do espelho e então passei a multiplicar o amor plantando diversas mudas no solo antes infértil.
'AMOR INDULGENTE'
Quisera descrever o Amor na sua maior extensão. Amor que outrora faz-se tenro. Novo nos corações que suplicam um caminhar aquém.
Ver-se tanta admiração nos equívocos do Amor, que o próprio Amor, deixa de ser peculiar. E vai se transformando nessa dimensão sem precedentes. Ora opaco. Ora lúcido. Sem dissensão. Mas que deixa rastro. Uma trilha que, sem a qual, não se teria muito de significado.
Tantos minutos deteriorados na tentativa de abraçá-lo e outros para deixá-lo ausente. Quando próximo, quis-se distância. Quando distante, quis-se imediato.
Eu te ovaciono. Não pelo que fazes, mas pela autenticidade da tua essência. De estar presente mesmo na ausência. Do poder transformador de dá compreensão ao que no fundo, nunca se compreendeu. O mais admirado e extenso das abstrações que se faz presente. Que esse mundo de confusão te admita e te segure no ombro.
Hoje, ao cuidar do jardim
Eu pensei assim:
de que me vale cuidar da flor
se não tenho um amor
pra quem eu a possa ofertar?
E logo em seguida
surgiu-me mais uma pergunta
De que me valeria amar alguém
Se não a tivesse junto a mim
E se junto a mim, o amor acabasse
Pode ser que o amor durasse
E o desenlasse não fosse feliz
De que me valeria fazer tanta coisa
Se o mais importante eu não fiz
E de que me valeria fazer o mais importante
Se de instante em instante
A vida passa
E se a vida não passasse
Qual seria a graça
De ficar pra sempre nessa dor
E qual é o motivo da pressa
Em morrer sem viver
Sem flor a chorar por mim?
E então, nessa hora eu pensei assim:
Acho melhor eu cuidar desse jardim
Edson Ricardo Paiva
Diga-me
Diga-me que o amor é uma alegria que não tem fim;
Diga-me uma frase ´para eu pensar em você sem intervalos durante o dia;
Diga-me sussurrando no meu ouvido que eu não estou sonhando;
Diga-me que amanha será melhor que hoje;
Diga-me que a nossa história tem capítulos infinitos;
Diga-me que o mundo já sabe que é tudo verdade, o que existe entre nós;
Diga-me em fim, que não haverá fim.
Buscando o amor sem fim
Nosso relacionamento já viveu dias saudáveis, harmônicos e amorosos, por um bom tempo o amor prazeroso reinou como uma doce aventura a dois nas nossas vidas. Sofro ao relembrar que os conflitos mal resolvidos, a falta de diálogo, as preocupações e as nossas opiniões divergentes sobre assuntos financeiros ou de outros interesses tenham causado o afrouxamento da nossa frenética vontade de estarmos juntos.
O comodismo a que deixamos chegar a relação, abalou o nosso conceito de "união perpetua". Quando a fonte secou no que diz respeito ao companheirismo, a confiança, a sinceridade e a outras qualidades pertencentes ao amor, então, o mais certo foi evitar o futuro que nunca viveríamos.
Nem sempre tomamos a decisão certa, porém, na busca insaciável por um amor que me complete, não descansarei enquanto não encontrar aquela com que eu possa dividir uma vida de paz, cumplicidade, alegria e muita riqueza de um aprendizado sem fim sobre como amar.
Rotas do amor...
O amor fala comigo! Quisera eu entende-lo, mas suas mensagens na maioria das vezes são indiretas e apresentadas como enigmas.
Quem dera, eu saber os planos do amor com antecedência, seriam tantas as possibilidades e escolhas certas que eu faria na minha vida, nem posso imaginar como seria bom reconhecer e ao mesmo tempo desviar das angustias, incertezas, dos lamentos e das cicatrizes ocasionadas pelos péssimos caminhos traçados por meus sentimentos.
Mas não é bem assim! O amor vaga sozinho tomando suas próprias decisões, seguindo na sua peregrinação rumo ao lugar mais sagrado do meu corpo, o meu coração.
Amor, Extremo Amor!
Minha vida com você parece coisa de cinema, nossos corpos tem uma sintonia incomparável, nem as leis da física conseguem calcular a pureza do nosso amor, as vezes não me importo com mais nada, só quero vê as horas passando na velocidade da luz para chegar novamente o momento de te reencontrar. Eu não espero respostas sobre o futuro do nosso amor e também não quero chegar a exaustão, só te peço que entenda porque os meus abraços são fortes, os meus beijos são quentes e porque o meu corpo é só sentimentos e magia junto ao teu.
Estou numa linha tênue entre viver o amor extremo ou conhecer o amor ao extremo.
Eu já procurei um amor-perfeito encontrei um vazio frio no peito.
Já quis uma felicidade percebi que e raridade.
Não queria esta, sozinho com uma taça e meia de vinho.
Querê e um pensamento. Que vagar no tempo
envolve tristeza esperança e sentimento,
envolve-te por pouco ou muito tempo ate cai no esquecimento.
O amor que dói, não destrói, constrói.
Não mata, mas gera vida que flui.
É lágrima que rega, é renúncia que edifica,
é sinal da graça, é chama que santifica.
E quando duas almas se encontram no Senhor,
descobrem que a dor é parte do amor.
Pois amar é refletir o Eterno Cordeiro,
que se deu por nós, inteiro.
Na cruz, a justiça e o amor se encontraram.
A ira de Deus recaiu no Justo,
para que o injusto fosse chamado santo.
No madeiro, o peso do pecado foi esmagado.
O salário é claro como fogo
morte é o preço, juízo é o fim.
Mas a graça grita mais alto,
no sangue do Cordeiro, Deus disse: “assim não será para os Meus”.
Cristo não fugiu da vergonha, mas a desprezou, porque o Seu amor olhava além: via você, eu, e todos os que seriam alcançados.
A maior revelação é que Ele transformou a vergonha em glória:
O que era sinal de maldição, tornou-se o sinal da nossa salvação.
O que era vergonha diante dos homens, é hoje a nossa esperança diante de Deus.
Que na minha lucidez eu não implore paz, amor ou felicidade. Que eu não peça a ninguém — nem mesmo a Deus — para carregar o peso que é meu. Que eu não busque fé, alegria ou riqueza como desculpa para escapar da realidade. Que eu jamais deposite minhas dores, falhas e dificuldades nas mãos alheias.
Preciso ser adulto. Preciso ser consciente. Preciso ser responsável por cada atitude incerta, por cada erro, por cada pensamento que nasce em mim.
Não quero atalhos.Não quero o caminho fácil. Não quero terceirizar a minha própria vida.
Que eu enfrente, de frente, sem fuga e sem desculpas, tudo aquilo que me pertence. Que eu não entregue a Deus as dores que cabem a mim resolver. É simples transferir tudo para as mãos de Deus — difícil é assumir a própria história com coragem.
