Carta de Amizade Expressando seu Sentimento
"Eu quase não reconheci o homem, que não se abrigava, daquela chuva ferrenha de Inverno.
Era o fim de tarde, de uma quarta feira, e só pude reconhecê-lo, por conta do terno.
Fitava, estarrecido, um pedaço de papel, que se desfazia em suas mãos, pela força da chuva, já era ilegível, é certo.
Mas aquele papel, parecia o contrato o qual, vendera a alma para o próprio diabo, parecia aprisioná-lo, entre os purgatórios do próprio inferno.
Consegui executar alguns lanços, para me abrigar da chuva, hoje me pego sempre lembrando.
Consegui ver bem, mesmo na forte chuva, era ele, o velho do casebre, estava chorando.
Chorava, chorava, chorava, a forte chuva, parecia uma única gota, perto do seu pranto.
Era apenas um copo; naquela face, eu vira, transbordava um oceano.
Passou-se alguns anos, mas descobri o que dizia a carta, o porquê, o mais frio dos homens, eu vira chorando.
A carta era da algoz, que o abandonará naquele mesmo dia, naquele mesmo canto.
Naquela mesma esquina, onde o ipê, que florescera junto com o amor dos dois, se desfazia, a cada rajada de vento, a cada relâmpago.
Ele fora um solitário apaixonado por 10 anos, estavam juntos, a outros tantos.
Aquele dia, era dia de algo, era um dia especial, para ambos.
Quando ele guardou, o charco de carta que lera, deixara a enxurrada levar o buquê de rosas e girassóis, o que me causou espanto.
Antes de atravessar a rua, olhara para o céu, pela última vez, pelo o que eu soube; abaixara a cabeça, me olhou rápido, meio de canto.
Tentei alcançá-lo, mas o ódio dá certa pressa a nós homens e repudia qualquer ser que respira, que tenta ir ao seu socorro, amenizar-lhe o pranto.
O meu amigo morrera naquela esquina, fuzilado por palavras em um pedaço de papel, sozinho, encharcado, agonizando.
O homem que me olhara, ao atravessar aquela rua, naquele fim de tarde chuvoso, não era meu amigo, era um estranho.
De terno, engravatado, de luto, os olhos transbordando.
Eu não reconheci, quem naquela chuva, não se abrigaria, não o reconheci; mas reconheci o olhar, acabara de nascer ali, um insano..." - EDSON, Wikney - Memórias de Um Pescador - O Estranho na Chuva
Amor pelo jornalismo
Poderia dizer que essa profissão é distante da minha família, mas na verdade não é exatamente assim. Professores passam informações, então minha profissão não é totalmente distante da função que boa parte dos meus familiares exerce. No entanto, nenhum familiar me apresentou o jornalismo.
O amor começou descalço, no meio do asfalto, jogando bola com amigos de infância. Entre vitórias e derrotas, o futebol de rua é cercado de brincadeiras. As conversas, depois de muitas idas à casa dos vizinhos para pegar a bola — alguns bem nervosos, por sinal —, valem uma história à parte. Mas hoje não, não é sobre isso que vou falar. Arrebentar os tampões dos dedões... que época boa! Não lembro disso querendo voltar ao passado, mas sim grato por Deus ter me proporcionado uma infância mais na vida real do que nas telas de hoje em dia.
O futebol de rua foi uma das coisas que mais pratiquei quando moleque e foi justamente em um desses dias que descobri aquilo que passaria a buscar com um carinho diferente: o jornalismo.
Depois da pelada, um pouco de resenha, um zuando o outro e, de repente, vem a pergunta que engaja geral: “O que você quer ser quando crescer?”. Engenheiro, mecânico de avião, bombeiro, policial, astronauta — sim, teve um que encheu a boca pra falar astronauta. Eu não duvidei, mas é claro que a resenha já vem na ponta da língua pra dar uma gastada. Em meio às revelações, um dos mais velhos do grupo fala: “Quero ser jornalista esportivo, falar de esporte.”
Eu paro e pergunto: “O que é isso? Como faz?” Nunca havia ouvido aquele nome antes: Jornalista Esportivo. Tinha uns 13 anos, mas sim, mesmo já acompanhando um pouco de futebol na televisão, a palavra era nova para mim. Jornalista Esportivo.
“O que se faz nisso? Como que é?”, pergunto.
“Fala de esporte, pô. Igual esses jornais na TV, sabe? Só que fala dos esportes apenas.”
Fã do jovem em ascensão à época, El Shaarawy, esse amigo, que por dúvida, preservo o nome, despertava em mim um interesse de buscar mais sobre a profissão. Acabada a resenha pós-futebol, volto para casa e a primeira coisa que faço é buscar sobre essa profissão no pai dos burros: o Google.
Veículos de comunicação, cursos, faculdade, o que fazer, como fazer, onde fazer... perguntas atrás de perguntas. Vídeos, relatos sobre experiências e então começo a conhecer as referências da área. Pegar um pouquinho de cada um, entender os blocos do jogo.
Craques e mais craques. Eu? Apenas um gandula perto deles. Como fazer isso dar certo? “Deus, não sei como, mas vou dar meu melhor, seja feita a Tua vontade”, dizia com fé em algum milagre. “Deus ajuda quem trabalha”, “Quem procura acha”, “Quem quer dá um jeito”; palavras assim foram sustento em meio às aflições de um cidadão comum que começava a enfrentar desafios na passagem da adolescência para a vida adulta. A necessidade de trabalhar, mesmo que fora da área, não foi suficiente para me afastar do jogo, do campo, das quadras poliesportivas.
Trabalho, fé, foco, renúncias e muita mão de Deus. Não ouso tirá-Lo dessa receita! Provocações e deboches, isso não é exclusivo de um grupo. Também passei por algumas.
Mas estar em uma redação física pela primeira vez, participar de um programa de rádio, conhecer os primeiros grandes nomes do esporte como Bernardinho, Bruninho, Fernando Meligeni, pessoas que só via pela televisão... tudo isso foi convertido em combustível. Um prêmio, de fato, um privilégio. O som do teclado ao digitar uma nota, artigo, que seja... o cheiro de tinta da caneta que mais tarde estourará ou a aflição de escrever tudo antes da caneta morrer. Até ficar na externa correndo risco de participar de uma "queimada", mesmo que o esporte seja futebol, vôlei ou basquete.
O dinamismo, a pressão por mais engajamentos, ficar de olho nas tendências, os números dos outros veículos, pensar fora da caixa e as histórias que inspiram, acesso aos bastidores de vidas dignas de filmes... os ônus e bônus.
É um privilégio poder aprender e conversar com algumas referências. Existe uma grande responsabilidade nessa profissão. Como cristão que sou, logo lembro dos versículos de Tiago 2:20-22: “Mas, ó homem vão, queres tu saber que a fé sem as obras é morta? Porventura o nosso pai Abraão não foi justificado pelas obras, quando ofereceu sobre o altar o seu filho Isaque? Bem vês que a fé cooperou com as suas obras, e que pelas obras a fé foi aperfeiçoada.”
Com isso, lembro da frase: “É justo que muito custe o que muito vale”, frequentemente ligada a Teresa D'Ávila.
Não sei exatamente em que posso contribuir nesse jogo, e se posso, muito menos o que acontecerá amanhã. O que sei é que essa coceira por olhar o que poucos viram, mastigar a informação de uma maneira que mais pessoas possam entender, trazer assuntos pertinentes e principalmente cuidar para não passar nada além da verdade, além de aprender com todos, são tópicos que me prendem ao jornalismo.
Lembrando dos ônus e bônus, é quase uma antítese, logo lembro da primeira estrofe do soneto de Luís Vaz de Camões:
“Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.”
No fim, não é exclusivo do jornalismo. Toda profissão tem seus desafios, mas, mesmo que às vezes possa ser uma dor que desatina sem doer, é justo que muito custe o que muito vale.
Sobre o amor, o que posso dizer...
Experienciei e continuo a experienciar o amor há anos. Hoje, consigo expressar em palavras conscientes algo sobre ele:
A paixão é algo intenso, mas fugaz. Ao mesmo tempo em que vem, se vai. Assim como as palavras e pensamentos mais lindos te preenchem, da mesma forma eles se vão. E está tudo bem. Acredito que isso não seja um problema, pois o que importa é o quanto você se permite sentir e se imergir nesse mar.
Deixe-se banhar, permita-se sentir, sem pensar que isso irá chegar ao fim. Porque, quando chegar, as melhores lembranças permanecerão vivas. Aqueles momentos que preencherão seu coração de amor, não pela posse ou insegurança de não ter o outro, mas pela pessoa que te fez sentir tudo aquilo e que, em sua homenagem, te presenteia com um caloroso sorriso.
Hoje, entendo que a paixão é passageira, mas o amor é eterno. Não tenha medo. Pessoas passarão e levarão o amor com elas, e isso será parte da sua história. Não tenha medo de guardar as lembranças, sejam físicas ou mentais, porque sempre que se lembrar delas, o amor te preencherá novamente.
Confesso que tive medo, pois pessoas que eu amo se vão. Porém, com o tempo, entendi que é isso que torna a vida tão bela. Se essa paixão já lhe preencheu e chegou o momento de ela partir, guarde o amor. No entanto, torça para que essa paixão possa preencher outra pessoa e que ela sinta toda essa intensidade da forma mais bela que se puder.
Nada passa despercebido
Meu(a) filho(a),
Não pense que o que você viveu foi em vão. Nada passa despercebido neste mundo. Cada gesto de amor, cada lágrima silenciosa, cada injustiça sofrida – tudo está diante dos Meus olhos. Eu vejo o que ninguém vê. Eu conheço o que o coração tenta esconder.
A justiça pode até demorar aos olhos humanos, mas para Mim, ela nunca falha. Eu sou o Deus que pesa os corações, que sonda as intenções e que retribui com perfeição. Aqueles que agem com verdade, ainda que esquecidos pelo mundo, serão lembrados por Mim.
Não temas se foste incompreendido, ignorado ou maltratado. Não pense que o bem que você fez se perdeu. Tudo será passado a limpo. Tudo será recompensado.
Continue plantando com integridade, mesmo quando não houver aplausos. Eu vejo. Eu sei. Eu julgo com justiça. E no tempo certo, você verá que Eu nunca deixei de cuidar de cada detalhe da sua vida.
Confie: o justo viverá pela fé, e a justiça virá das Minhas mãos.
Com amor e verdade, Deus
Entre os Sinais e o Silêncio...
Eu vi, mesmo quando você tentava esconder.
Os olhares rápidos, mas cheios de coisa não dita.
Os sorrisos que não eram só sorrisos — eram memórias disfarçadas de momento.
As brincadeiras, os "cotocos", os jeitos que só a gente tinha…
E mesmo sem dizer nada, você dizia tudo.
Eu percebi que você sabia de coisas sobre mim antes de eu mesmo saber.
E não foi por acaso.
Foi porque, de algum jeito, você ainda me acompanha — mesmo que seja por outros olhos, outras bocas, outras fofocas.
E é aí que mora a maior confusão:
Você ainda parece ligada, mas age como se não.
Você demonstra sem assumir.
Observa sem aparecer.
Fala de mim sem falar comigo.
E eu… eu aqui, tentando não criar mais expectativas.
Tentando me convencer que sentir ainda não é o mesmo que querer estar.
Que ter lembranças boas não significa que o presente é viável.
Mas vou te ser sincero: eu senti sua presença naquele rolê.
Não só física — mas emocional.
Você tava ali… entre os olhares e os silêncios.
E mesmo querendo parecer distante, você tava perto o bastante pra bagunçar tudo por dentro.
Mas eu cansei de viver nas entrelinhas.
Cansei de decifrar sinais enquanto você se esconde no orgulho.
Porque sentimento bonito não serve de nada quando vira incerteza.
Eu tô aprendendo, com dor e tudo, a seguir minha vida com ou sem suas mensagens ocultas.
Tô aprendendo a me colocar em primeiro lugar, mesmo gostando de você ainda.
E se um dia você quiser ser clara, verdadeira e inteira — talvez eu esteja aqui.
Mas até lá, eu vou cuidar de mim.
Porque ninguém merece viver esperando por quem só assiste sua vida por trás da cortina.
"... Eu ficarei orgulhoso de receber a explicação,
já que me vivo a Quintanar de amar,
o amor em sua extensão.
Até resgatei um modesto conceito,
desses que se declara numa ciranda de amigos,
- O amor, é tão somente, o infindo sopro, se fazendo vida..."
Extrato Carta a Mia Couto
Chega uma hora em que a dor não grita mais — ela silencia.
Porque o coração cansou de correr atrás de quem não olha pra trás.
Eu lutei por algo verdadeiro.
Esperei. Aguentei calado. Fiz tudo o que podia.
E talvez até o que não devia.
Fui homem o bastante pra assumir minhas falhas…
mas nunca fui suficiente pra que ela quisesse ficar.
E tá tudo bem.
O que eu não aceito mais é me anular tentando reconquistar
alguém que não moveu um dedo pra me reencontrar.
Ela terminou.
Ela se afastou.
Ela escolheu seguir sem mim.
E eu?
Escolho agora me respeitar.
Escolho minha paz.
Escolho sair desse ciclo de espera que só desgasta e não leva a nada.
Não é orgulho.
É dignidade.
Se um dia ela quiser voltar…
vai ter que conhecer um novo eu —
alguém que não aceita mais migalhas,
que não se arrasta por presença,
e que sabe exatamente o valor que tem.
Fim de capítulo.
Não porque eu deixei de sentir…
Mas porque eu aprendi a me priorizar.
Talvez eu nem saiba mais por que ainda escrevo... Mas aqui estou, mais uma vez, recomeçando. Mais uma vez com o coração pesado, tentando organizar o que nem sei mais se faz sentido.
Eu tô cansado. De verdade.
Tô naquele ponto onde tudo em mim pede pra desistir, mas, por algum motivo que nem eu entendo, eu ainda não consigo colocar um fim em tudo. Parece que mesmo quando já acabou, tem algo dentro de mim que insiste em ficar... como se o sentimento pedisse mais um pouco de tempo, só pra ter certeza, só pra tentar mais uma vez... mesmo sabendo que não vai mudar.
Todo dia eu recomeço muito perto do fim.
E não é bonito, não é poético... é só doloroso.
É o tipo de insistência que machuca.
Mas eu ainda não consegui ir embora por completo. Ainda tem pedaços meus tentando te alcançar, mesmo quando já não tem mais ninguém do outro lado.
Talvez um dia eu tenha coragem de soltar de vez.
Mas hoje, tudo o que consigo fazer é isso: recomeçar mais uma vez, mesmo quando tudo em mim já grita por fim.
Com carinho,
de alguém que ainda sente, mesmo cansado.
Washington 13 de setembro de 1918
Queridos senhores e senhoritas
Desculpem a minha ausência, me sinto fraco a vir falar com vocês, mas concordo que seja de extrema importância o meu contato.
Sei que o tempo cura muitas coisas, mas também devo assumir que o tempo ele destrói aquele que hoje vivem em mim, e isso tudo faz parte do processo para que eu me torne a versão de quem eu vá me orgulhar pelos próximos anos. O processo é exaustivo e ele algumas vezes quase consegue me fazer desistir, não seria uma tolice?
Acho que até agora tenho ido bem, não posso negar que desviei do meu objetivo uma ou duas vezes, mas até agora ainda sim, estou a par de tudo e estou perseverante naquilo que eu buscava quando comecei o meu processo de renovação. Claro, não sinto mais a mesma motivação de quando comecei, mas ainda sim, tenho forças para poder continuar.
Somente gostaria de agradecer e lhes dizer um até breve...
Dos muitos desejos que tenho, pouco deles eu manifesto.
Sinto-me restrito, quando meu affair está por perto.
E mesmo que o anseio do meu corpo seja como um vulcão.
Sinto mil coisas que anulam minha lógica e percepção.
Fico anestesiado, minha atitude se algema em um mundo incerto.
Por isso transcrevo minhas intenções, pois no discurso eu nunca acerto.
Quando o verbo se torna tinta eu me transformo, me liberto.
Já me chamaram de poeta, mas isso é só uma ilusão.
Eu faço da escrita minha grande expressão.
Só escrevo meus desejos e talvez você foi a inspiração.
Se busca uma resposta lógica ou minha sincera confissão.
Leia os rascunhos que grafei enquanto você segurava minha mão.
Cuiabá, Setembro de 2022
Olá, Arthur
Meu amado neto é tão prazeroso, poder falar de cada fase da sua vida, te acompanho desde o ventre da sua mãe, quero contar um pouquinho da sua história. Seu pai e sua mãe eram muito jovens, quando conceberam você, para vir neste mundo encantado. Quando seu pai me disse que estava esperando um filho eu fiquei muito feliz mas ao mesmo tempo muito preocupada, mas muito confiante em DEUS, que tudo daria certo, ninguém vem ao mundo com manual ou cartilha, mas Deus flui na nossa mente, no nosso coração, acreditei na sua mãe no seu pai pois Deus tinha um propósito para nossa família. O dia que você nasceu fomos te visitar, seu vovô Luiz, seus tios e tias e muitas pessoas estiveram lá para te dar um cheiro, para ver a sua carinha, seu sorriso, seu choro, carinha de joelho, kkkkk, e aí você foi crescendo, te ensinei subir e descer escadas, tomar todinho no canudo, sua primeira viagem longe sem seus pais foi comigo, pra Belo Horizonte, pra casa de tia Mary e tio Rafa, única comunicação com sua mãe e seu pai era pelo messenger e vc quando chegou nem dava moral pra sua mãe, kkkkkk, ela ficou com medo de que você a rejeitasse, pois passara 18 dias longe dos seus pais. Quando eu estava fazendo faculdade, de vez em quando levava você para sala de aula, porque a babá tinha que ir embora, era necessário, porque seu pai e sua mãe precisam trabalhar para comprar coisas para você, coisas para casa, aí nós (Renata ….) Ficávamos com você. E lá se foram 12, 13,... anos, hoje vendo você, já aprendendo a cuidar do corpo e buscando se encontrar com Deus, buscando seu caráter, sua essência, o menino que tá se tornando homem de DEUS. Eu só tenho a agradecer a Deus por você existir, Arthur faz parte da minha vida,tem um pouquinho de mim tem um pouquinho de cada um de nós, e esse pouquinho de cada um de nós que tá em você, seja de energia de amor, de paz, alegria, saúde e prosperidade em abundância. A cada dia, admiro você e abençoo em nome de Deus sua vida.
Sou muito feliz em ter um neto maravilhoso amoroso, como você Arthur, creio que toda sua família é feliz, por você estar buscando o caminho de luz, encontrar Deus e seguir com Ele por toda a sua vida, para que a igreja esteja em você, a igreja de Deus, pois você é um templo maravilhoso, você é uma promessa das maravilhas de Deus. Estou muito, muito feliz por você, TE AMO.
Atenciosamente
Sua avó Natalirdes (vó Branca).
GOSTARIA DE ME ATENTAR A ESTAS PALAVRAS AS QUAIS ESTOU LANÇANDO SEM DIREÇÃO E TALVEZ NÃO CHEGUE EM NENHUM LUGAR.
ESTA É UMA CARTA ABERTA PARA MIM:
Oi, tudo bem? eu já sei sua resposta, também sei que não será sincera, está automatizado na fala. Seu pensamento desacelera por alguns segundos querendo falar, mas tudo na sua cabeça diz que ninguém está disposto a escutar, e sinceramente ninguém realmente é obrigado a ouvir tais coisas, e nem te ajudar, tudo bem siga firme, continue, continue o importante é chegar.
O medo de não amar é menor que o medo de não ser amado, pois de alguma forma isso é relevante, temos costumes, traumas, anseios e desejos, mas ainda não me sinto importante, seja pra alguém, seja pra algo. Não estou disposta a crescer, tenho medo de sentir, tenho medo de viver, tenho medo de sorrir, tenho medo de errar, tenho medo de não encontrar, e por fim tenho medo de me apresentar.
Pensamentos intrusos invadem minha mente, não tenho posse deles, e nem sei como apagar, apenas sei que não são meus, mas estão lá. A saudade eterna de um lugar distante cheio de luz a ponto de cegar meus pensamentos e consumi-los num instante, riso infantil de lembranças criadas para sonhar e esperar que algum dia encontre novamente esse lugar distante.
Olá? Desculpa, meu querido livro, mais um dia estou aqui escrevendo e chorando… cada palavra que estou poetizando vai uma sensação amarga, junto com um pedaço da minha alma…
ㅤ
— Te prometo que essa são as minhas últimas palavras nesse pedaço de papel.
ㅤ
— Olha meu livro, queria de agradecer todas às vezes que venho-me desabafa, você deixar eu de rabiscar se nenhuma especulação ou muito menos uma reclamação.
ㅤ
— Pois, você mesmo sabe como estou por dentro; como estou acabado e destroçado pelo tal amor, aonde meu coração foi quebrado.
agora a única coisa que me resta é ficar atrás dos pedaços desse meu coração, que caiu aos meios dos ralos.
ㅤ
— Livro: acabou de cair uma lágrima aqui…
eu: desculpa não foi minha intenção.
ㅤ
(Rabiscos, de uma página qualquer).
Este silêncio absoluto aos poucos me sufoca. Tenho guardado palavras com medo de proferir meus sentimentos mais profundos, mas agora sinto que esta é a minha última oportunidade. Pois se não agora, quando? Se não você, quem? Tu tens sido meu sonho favorito desde sempre. Estou tão apaixonada que daqui de tão longe consigo ouvir os teus passos no assoalho da tua casa. Estamos tão perto, porém tão distantes. Você abala as minhas estruturas e pronunciar o teu nome causa em mim uma tempestade sem término. Eu sou um barco qualquer navegando em meio ao mar do teu coração, mas já perdi as tantas vezes que nele me afoguei e voltei a vida. Voltei a vida porque, ainda que eu possa morrer, o ecoar da tua voz em meu âmago sempre me faz reviver.
Entretanto, agora sou apenas lamúrias e ruínas. Sou apenas o silêncio. Um silêncio mortal e angustiante. Não posso amar-lhe mais como sempre amei. Não posso me deixar levar por lacunas vazias de um amor incerto e insolúvel. Eu ainda lhe amo, mas não posso ter-te. Estou tão perturbada com este sentimento. Estou perturbada com tanto acúmulo de emoções e desejos guardados em minha alma, e preciso dizer-lhe o quanto antes que somente você ainda tem poder sobre mim. Os teus olhos é a minha galáxia favorita. Poderia admirá-los todos os dias sem me cansar. Pois se não agora, quando? Se não você, quem? Tenho amado somente a ti e mais ninguém. Pensei por um tempo até que isto, esta aflição havia acabado, contudo bastou somente uma mensagem vinda da tua parte que novamente pude sentir ascender este amor.
Não posso amar-lhe em público. És meu segredo mais profundo e assim permanecerás até o meu último suspiro. São tantas as coisas que quero dizer-lhe! E gostaria muito que você pudesse notar sem que eu pronunciasse nada. Apenas me diga se algum dia foi recíproco. Apenas me diga de uma vez por todas o que sentes por mim. Não passo um dia sequer sem pensar em você e quando penso, sorrio. Tu tens sido o motivo dos meus sorrisos bobos entre um afazer e outro. Jamais me esquecerei do último abraço caloroso e sincero que recebi vindo da tua parte. Naquele momento eu era apenas a dor, a doença, o sofrimento, enquanto você se tornara, sem querer, o meu antídoto. Não há outra pessoa como você com tantas qualidades extraordinárias as quais são únicas para mim. De maneira alguma eu quero ser indiscreta, mas preciso dizer que te amo. Preciso dizer que sempre amei você e agora penso que, não posso mais guardar tais palavras dentro de mim.
Porque você não é a minha flor favorita, você é meu jardim inteiro. Você não é minha estrela favorita, você é meu universo particular. E assim como o planeta terra segue orbitando o sol, o meu coração permanece orbitando o teu. E já que essa órbita permite a terra o desenvolvimento da vida, trazendo o equilíbrio estável para o orbe, o pulsar da tua essência resulta na minha existência. Não posso ter-te, mas posso ouvir-te sempre que quiser e confesso que jamais amei alguém na mesma proporção e intensidade que amo você. É incalculável o que sinto e anseio em dizer-te toda a verdade de uma vez. Quem sabe um dia eu não acabe contando-lhe? Ainda desconheço o que você pensaria de mim após ler essas palavras, porém queria dizer-te que amo cada parte em ti. O seu jeito me fascina e foi justamente isso que me fez pensar e repensar: "estaria eu apaixonada?" A última coisa que quero é continuar estigmatizando este sentimento tão sincero, contudo tenho medo da sua reação e muito mais medo de perder você para sempre. Porque uma coisa é eu jamais poder ter-te só para mim, mas outra coisa é você ir embora e eu nunca mais saber do seu paradeiro.
Ainda tenho sonhos contigo, nos quais eu posso te ver, te ouvir e te sentir. Quem me dera poder segurar nas tuas mãos mais uma vez e me recordar de como era amparar o paraíso! Pois quando você fala, os anjos cantam e quando você sorri, as estrelas dançam. E quem sou eu nisso tudo? Eu sou apenas alguém amando outro alguém que não se pode ter. Você tem sido, não somente a minha música favorita, mas uma orquestra inteira a qual a cada dia compõe diferentes melodias. Você está em todos os lugares da minha imaginação, até mesmo em meus cochilos no meio da tarde. É possível que em um impulso eu acabe lhe entregando esta carta, mas por enquanto eu prefiro deixá-la guardada para quando o teu coração estiver preparado. Por enquanto, moramos perto e ainda restam-me esperanças de encontrar-lhe novamente. Contudo, quando eu me for, tenho feito planos de lhe contar tudo. De lhe contar a nossa história. Antes, eu era ruínas, mas você me ascendeu. No momento, opto em seguir com esta mudez absoluta, vagando com minha alma neste silêncio ensurdecedor envolto
em uma saudade infinita. E mesmo daqui de tão longe, consigo ouvir a saudade, que se esconde atrás dos versos mais inefáveis.
Mas ela não tem voz. Ela tem o teu nome.
O mundo da lua é mesmo fascinante. Acho que vou ficar aqui por uns tempos. Ainda bem que me desconectei daquele mundo cibernético e vicioso no qual eu vivia. Todas as noites, pego o meu cavalo de tróia ou o meu foguete de papelão e saio por ai aos quatro ventos em busca de novos horizontes, de novas aventuras, de novas inspirações. Igualzinho aquele tempo em que era o personagem principal de seus poemas, lembra? Bons tempos aqueles! Tenho vontade de voltar ao tempo, trancar-me dentro das capas dos livros e ser novamente herói ou vilão de uma história criada por poetas malucos feito eu e você.
Leandro Flores
Carta Prosopopeia
20-10-13
Querida Fernanda,
Os dias parecem estranhos ultimamente. Talvez você esteja por aí buscando forças, buscando um milagre para chamar de seu. Procurando uma luz no final desse túnel gigante e aparentemente infinito. Mas eu queria te lembrar que Deus nunca soltou a sua mão. Ele está aí contigo, acalentando o seu coração. E por mais que, em alguns momentos, você sinta desespero, é a sua fé que te acalma. Mesmo que você acredite que ela esteja escapando do seu alcance, é a fé que tem te sustentado, que tem te feito continuar seguindo a sua jornada. Acredite, moça, você é o seu próprio milagre. Você é a luz capaz de iluminar os seus próprios passos. Não deixe de continuar seguindo em frente. Não desanime agora. Se por acaso estiver cansada, descanse. Respire. Beba água. Mas não desista de continuar em busca do que te move. A sua esperança, moça, é o seu guia.
“Muitos amaram os momentos de teu alegre encanto,
Muitos amaram essa beleza com falso ou sincero amor,
Mas apenas um homem amou tua alma peregrina,
E amou as mágoas do teu rosto que mudava…
W. B. Yeats”
“Desejo-lhe o melhor (mesmo que esse melhor não seja eu”.
Erik para Amy no livro O Sonho Verde
Amor de um amigo
De poeta desleixado
Para sra.....
Dia 3 de junho as 00:38
Queria falar, queria dizer que é incrível
ouvir sua voz gostaria de dizer ou desabafar que não posso
Eu realmente não posso ficar sem você, falaria e diria todos os dias
eu te amo eu sei que não posso ter você aos meus braços
mas Até em meus sonhos é do nome que eu chamo
sei que é errado te amar feito bobo
mas ainda me seguro de tudo que sinto
porque no dia que eu dei uma de louco
do seu lado nunca mais irei sair
Amaria dizer lindas frases de amor nessa carta feita a mão
Como as outras mas prefiro ler-la Para ti
prefiro ser apenas um amigo e te amar escondido, do que correr o risco de te machucar enfim, Pois cada palavra escrita.
para mim carregar sem intenção tudo que eu sinto
gostaria de que um dia essa vontade de te tira desse pequeno mundo sem maudade só para te ver sorrir
Não tenho palavras certas para falar tudo que sinto mas vou jogar indireta de que um dia eu quero te assumir
sei que não sou o cara perfeito nem Desejo ser
porque na verdade só desejo que seja feliz pois a maior perfeição é te ver sorrir sem porque nem para quê
so amaria de te ver todos os dias assim isso seria meu prazer
ASS POETA DESLEIXADO
Nos muitos encontros e desencontros da vida esse ano frequentemente tive mais despedidas, e você será mais uma partida. Para onde, em outro estado, pode ser logo ali, mas parece tão afastado. A nossa comunicação transcende vidas somos puramente almas se tocando no embalo de uma curta vida. Ó tempo, que passa, passa e passa levando consigo o que de mais precioso pode ter um ser humano em sua trajetória que são os amigos. Dizem que é bola pra frente, mas como vou poder vislumbrar se olhando para atrás eu queria continuar. Deixar as pessoas no meu convívio com certeza seria um alívio. O meu querer era todos os dias pode-lá ver, caminhar, subir e descer pela ladeira e podermos ter um dedo de prosa, jogar conversas fora quem sabe por 10 minutos ou meia hora, o tempo tanto faz quando se tem uma pessoa querida porque até parece que o relógio cessa as suas batidas. Espero ansioso por esse estante do meu dia que será completo e quando não a tenho fico incompleto.
Meu dias são chatos, enfadonhos, monótonos, sem a sua presença é tudo meio cinzento, horrendo, tremendo dia chuvoso, nublado e tenebroso. Que logo fica belo com uma simples olhada para dentro dos seus olhos, negros, vistosos que penetra até o mais íntimo do espírito. Vou rimando e aprendendo que nessa vida muitas coisas ganhamos e perdemos só que não é um jogo justo, por vezes parece sujo. Injusto como os absurdos que existem nesse mundo, imundo, errante, sufocante, onde nos comprime e oprime como uma angustiante roda gigante. Prefiro mesmo olhar pelo prisma do grande poeta Vinícius de Moraes em um de seus sonetos esse chamado fidelidade: "que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure"
Esse olhar tão singelo é como quero que enxergue quando olhar para atrás e não ver mais por perto como matéria, porém com as minhas palavras que podem ser bem simples, mas são entregues com todo amor e carinho.
Prezado amante de uma ilusão amorosa,
Quando se trata de você, palavras me faltam em sua representação na minha vida. A ironia das coisas que acontecem na vida de cada um, e a minha foi te conhecer. A vista de longe, parecia-me tão satisfatória e agradável. Sem senso nenhum de ficar próximo ou até menos ficar diante dos seus olhos. Queria ser sua outra metade, saber de todos os seus gostos e desgostos, hobbies, fantasias imaginárias, suas habilidades e frustrações, reconhecer suas expressões faciais de acordo com seus sentimentos internos, vivermos nós além desse mundo, apenas eu e você.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais distantes do amanhã, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, livro ou filme, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche, não saber que livro leu e que guardou a história na mente para recontar da sua maneira, a letra de uma música, que me faz lembrar do seu nome, os momentos que marcaram nossas vidas, incluindo as palhaçadas, os choros, os desânimos, as briguinhas, as vergonhas passadas, o sorriso que surgia a cada momento, em que, nos olhávamos. Nós, não sendo que nem todos. Não vejo o passado como algo perdido mas, sim, de memórias, que nos fazem refletir sobre nossas atitudes e pensamentos vividos. A minha história de amor nunca foi contada, e pelo visto está apenas no início, nem escrita com as mesmas palavras que uso quando digito essa carta. Beijos, de uma apaixonada que sabe o que é o amor e que espera que a vida lhe ensine.
Atenciosamente, visão passada do amor,
Line
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