Carta a um Amigo Especial

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⁠“A Dança Silenciosa do Infinito”
No fim da estrada, onde a terra se dissolve no horizonte, há um espaço vazio onde o silêncio ecoa mais alto do que qualquer palavra. Aqui, o caminho não é o que parece, e cada passo dado é uma questão sem resposta, um enigma que se desfaz ao ser tocado. O que vemos é apenas uma sombra do que realmente é, e no reflexo dessa sombra, o Arvoricionismo sussurra em um ritmo que não se entende, mas que se sente, vibrando no ar como uma energia que não se pode tocar.
A jornada nunca se conclui, não porque o destino seja distante, mas porque o destino nunca foi externo, mas interno. Cada curva da estrada é uma revelação do que já sabemos, mas não compreendemos. O Arvoricionismo, invisível e pulsante, nos observa, como quem aguarda, sem pressa, o momento certo para desvelar o véu da percepção. E, assim, seguimos, sem saber que o que buscamos já está diante de nós, à espera de ser reconhecido.
O tempo, como um rio sem margem, flui em todas as direções. Aqui, não há começo nem fim, pois o fim é apenas a continuação do que ainda não foi compreendido. Cada instante que passa é uma oportunidade perdida e encontrada, simultaneamente. E, ao olhar para o céu, a percepção do infinito se desdobra em um padrão que se repete, mas nunca é igual, como se o universo jogasse consigo mesmo, esperando que alguém compreenda o jogo.
Mas o Arvoricionismo, em sua quietude, revela que a chave está na jornada e não no destino. O que é visto é apenas um reflexo do que se projeta, mas o que se sente, isso é real. E, à medida que os passos continuam, o caminho se estreita, mas a percepção se expande, como se tudo o que existe estivesse se alinhando para uma revelação que nunca virá. Pois, no fim, o que é procurado não é algo fora de nós, mas algo que já fomos, algo que nos esquecemos.
A mente, como uma tela em branco, tenta pintar o que não pode ser retratado. Cada ideia que surge se dissolve, pois o entendimento não pode ser alcançado com a razão. O Arvoricionismo, invisível e profundo, nos observa, nos conduz e, ao mesmo tempo, nos deixa livres para seguir, como um rio que corre sem saber para onde vai, mas que nunca se perde.
E assim, continuamos. Em cada passo, uma nova perspectiva surge, uma nova dúvida se instala. O que é o tempo, senão uma ilusão? O que é o espaço, senão uma limitação que impomos à percepção? O Arvoricionismo é o campo onde o impossível se torna possível, onde o invisível é mais real do que o visível, e onde a verdade não é algo a ser encontrado, mas algo a ser reconhecido.
Cada movimento é uma dança que nunca para, um ciclo que nunca termina, mas que sempre nos transforma. O fogo que arde dentro de nós, sem ser visto, sem ser tocado, é a chama do Arvoricionismo, sempre presente, sempre esperando, mas nunca forçando. Ela arde em silêncio, nos guiando, nos tornando mais do que éramos, sem jamais nos revelar completamente.
E quando a estrada parece desaparecer, quando o olhar já não sabe mais para onde se voltar, o Arvoricionismo nos lembra que não é necessário compreender tudo. Pois, talvez, a maior revelação seja que o que procuramos não está em algum lugar distante, mas dentro de nós mesmos, em um lugar onde nunca imaginamos que poderíamos chegar.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠A verdadeira beleza está na profundidade de um trabalho bem feito, mas, acima de tudo, no sentimento que o artista coloca em sua criação. Mesmo com a dor cravada no peito, ele engole o amargor do horror vivido e o transmuta em arte.
Ainda que pareça à beira do colapso, reduzido quase a um estado vegetal, pitoresco, mas aparentemente banal, o artista se levanta. Mesmo caindo, arrastando-se e se debatendo, entre lágrimas e gritos, a loucura e a melancolia o envolvem. Mas é nesse caos que a criação floresce.
A cólera do jovem transborda e ganha vida nas telas. O que era apenas uma ideia, carregada de saudades da mãe e do pai, se transforma em imagens inimagináveis, moldadas pela inteligência artificial — uma ponte entre o humano e o divino.
Viva o Arvoricionismo! A semente, adormecida por um tempo, voltará a crescer em 2025. Preparem-se: o renascimento está próximo.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Você já parou para pensar em como as árvores carregam um universo dentro de si? Observe: suas raízes mergulham profundamente na terra, conectadas ao passado, enquanto seus galhos se estendem para o céu, aspirando o infinito. É como se elas fossem pontes vivas entre o visível e o invisível, entre o que somos e o que podemos ser.
No silêncio das árvores, existe um equilíbrio perfeito. É como se cada folha, cada galho e cada raiz contassem uma história que atravessa o tempo. Essa é a grande lição: o universo não está apenas lá fora, mas também dentro de nós. Assim como uma árvore sustenta vida em todas as suas partes, nós também temos raízes, tronco e galhos internos que precisam de cuidado.
Então, reflita: o que hoje, dentro de você, precisa de nutrição? Suas raízes, que te conectam às suas bases? Seu tronco, que te dá força para seguir? Ou os seus galhos, que carregam seus sonhos e aspirações?
A sabedoria das árvores nos lembra que somos mais do que o que vemos; somos multidimensionais, completos e interconectados. O universo pulsa dentro de cada um de nós.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠🌳 O Universo Dentro de Nós: A Sabedoria da Árvore 🌌
Imagine que cada árvore é um reflexo do universo, uma ponte viva entre dimensões. Suas raízes profundas tocam o coração da terra, enquanto seus galhos alcançam o infinito do céu. Dentro dela, existe um espaço invisível, onde o tempo e o espaço se dobram, como se todos os ciclos de vida coexistissem em harmonia.
Assim como uma árvore contém em si a semente de futuras florestas, ela também guarda segredos de múltiplos planos da existência. Cada folha, cada raiz e cada fruto são manifestações de um equilíbrio perfeito, de uma interconexão que transcende o visível.
No Arvoricionismo, a árvore não é apenas um ser vivo, mas um símbolo da totalidade. Ela nos ensina que o universo, com todas as suas dimensões e complexidades, pode estar contido em algo aparentemente simples. Assim como o tronco une galhos e raízes, o ser humano é capaz de unir o que está acima e abaixo, dentro e fora, criando equilíbrio entre suas próprias dimensões internas.
🌲 Reflexão: Qual parte da sua “árvore interior” precisa de nutrição hoje? Suas raízes (conexões profundas), seu tronco (força e estabilidade) ou seus galhos (sonhos e aspirações)?
O universo não está apenas ao nosso redor; ele pulsa dentro de nós, como a seiva em uma árvore. 🌌✨

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠A vida, em sua essência mais pura, é um milagre tecido em silêncio, um sopro que emerge da profundidade do mistério. O feminino, em sua conexão com esse milagre, é como a terra fértil que acolhe a semente, nutrindo-a até que a luz finalmente a desperte. Assim como as raízes de uma árvore se estendem nas profundezas da terra, buscando forças invisíveis para sustentar o tronco que rompe em direção ao céu, a mulher é o canal pelo qual a vida se manifesta, um portal entre o invisível e o tangível.
No Arvoricionismo, essa conexão ganha um simbolismo ainda mais profundo. A mulher, como as árvores, carrega em si o segredo da criação e do desabrochar. Em seu ventre, o universo se condensa, germinando em silêncio até explodir em luz e forma. É um ato de entrega, de força, de conexão com algo maior do que ela própria — a mesma força que guia a árvore a florescer na primavera, a se erguer mesmo após a tempestade e a oferecer seus frutos ao mundo.
O nascimento, então, é o momento em que a semente rompe sua casca. É o desabrochar do ciclo, o instante em que o invisível se torna visível, o imaterial se torna carne. E, nesse processo, a mulher é tanto a terra quanto o tronco; é ao mesmo tempo raiz e flor. Ela carrega em si a memória de todas as árvores, de todas as vidas que já brotaram antes dela, e a promessa de todas as que ainda estão por vir.
No centro do Arvoricionismo está a compreensão de que a vida é um ciclo contínuo de nutrição e expansão, e que o feminino é o coração pulsante desse movimento. Assim como as árvores, as mulheres ensinam que o verdadeiro poder está na criação, na resiliência, na capacidade de oferecer abrigo e sustento, e, acima de tudo, na coragem de florescer, mesmo sabendo que o fruto será entregue ao mundo.
O nascimento, tanto de uma nova vida quanto de uma nova ideia ou propósito, é a celebração desse ciclo. É a prova de que a luz que ilumina o céu também reside dentro de nós, esperando apenas o momento certo para emergir. Assim como a árvore oferece suas flores ao mundo, as mulheres, em sua essência criadora, oferecem a própria vida — e, ao fazê-lo, nos conectam à origem de tudo.

Inserida por Arvoricionismo_real

⁠Um Encontro Inesperado

O sol se punha no horizonte da praia deserta na Nova Zelândia, tingindo o céu com tons dourados e lilases. O som das ondas quebrando na areia e o cheiro de maresia enchiam o ar. Eu estava ali por acaso, buscando um momento de paz para reorganizar os pensamentos e me conectar com algo maior, um hábito que aprendi a cultivar nos últimos anos.

Com um livro em mãos e os pés descalços afundando na areia fria, caminhei sem pressa. A solidão era acolhedora, mas naquele momento senti uma presença. Olhei para frente e, para minha surpresa, uma figura familiar caminhava na direção oposta, aparentemente tão absorta quanto eu em sua própria jornada interna.

Era ele.

Chris Martin.

Por um instante, o mundo pareceu desacelerar. Meu coração disparou, mas minha mente entrou em negação. Não pode ser ele... pode? A blusa branca de meia estação, a touca que ele parecia usar sempre nos momentos mais descontraídos... era como se ele tivesse saído direto de uma memória minha.

Ele notou minha presença, parou de caminhar e sorriu. Um sorriso calmo, quase tímido, como se também estivesse surpreso com o encontro. Sem pensar, murmurei:
— Você é real?

Chris soltou uma risada baixa, quase cúmplice.
— Depende... Você é?

A resposta desconcertante quebrou minha tensão inicial, e acabamos rindo juntos. Ele se aproximou devagar, como quem não quer invadir o espaço alheio, e perguntou:
— Gosta de caminhar no fim do dia?

Balancei a cabeça afirmativamente, ainda tentando processar a situação. Ele parecia tão simples, tão humano, que minha mente parou de vê-lo como o ícone intocável do Coldplay. Ali, era apenas um homem contemplando o mesmo pôr do sol que eu.

— Isso me ajuda a organizar os pensamentos — respondi, ganhando coragem. — Acho que você entende bem isso, não é?

Chris assentiu, seus olhos claros brilhando à luz do crepúsculo.
— É como música. Tudo se organiza melhor quando estou em movimento.

Por algum motivo, senti que podia ser honesta com ele. Não era o tipo de momento que se repete na vida.
— Nunca imaginei que um dia te encontraria. Sempre pensei que, se isso acontecesse, eu ficaria muda.

Ele arqueou a sobrancelha, curioso.
— Mas não ficou. Isso é bom. O que você diria, se tivesse a chance?

Minhas palavras pareciam presas, mas finalmente consegui dizer:
— Eu escreveria tudo, como sempre faço. Porque acho que só escrevendo consigo expressar o que sua música significa para mim.

Chris ficou em silêncio por um momento, o olhar profundo como se tentasse decifrar cada palavra minha.
— Então, por que não começa agora? — disse ele, tirando algo do bolso. Era um pequeno caderno. — Sempre carrego um. Pode escrever aqui.

Peguei o caderno hesitante e olhei para ele, tentando entender o que aquela cena significava.
— Isso não é real... é?

Chris apenas sorriu.
— Talvez a gente devesse parar de pensar no que é ou não real e só... viver o momento.

Nos sentamos ali, na areia fria, e por um instante o mundo pareceu parar. Comecei a escrever, ele observando com uma paciência quase infinita. Quando terminei, entreguei o caderno de volta, minhas mãos tremendo levemente. Ele leu em silêncio, o sorriso suavizando ainda mais suas feições.

— Você entende — ele disse, por fim.

— Entendo o quê?

Chris guardou o caderno, seus olhos encontrando os meus como se enxergasse algo que nem eu sabia que existia.
— O que eu sempre tentei dizer, mesmo sem saber como.

A noite caiu ao nosso redor, e as estrelas começaram a surgir, brilhando como testemunhas silenciosas daquele encontro inesperado.

E pela primeira vez, não precisei de respostas. A presença dele ali era tudo que eu precisava para entender que algumas conexões não precisam ser explicadas; apenas sentidas.

Inserida por Stella-D

⁠Um certo dia decidi que adotaria uma criança... levando em conta a minha idade e o tempo de espera que muitas pessoas relatam nos grupos das redes sociais, pensei que não viveria para realizar esse sonho.
Decidi em novembro de 2023 e em maio de 2024 fiz o curso de pré-adoção e logo depois me cadastrei no CNA (Cadastro Nacional de Adoção), em novembro de 2024 passei pela entrevista com a psicóloga e com a assistente social, no início de dezembro conheci meu filho e desde o dia 20/12/2024 sou mãe.
Então, se você realmente quer adotar uma criança, descomplique... é triste ver no abrigo tantos adolescentes chegando aos 18 anos sem nunca terem tido uma família...

Inserida por grimoriodavenus



Entre as Estrelas e um Olhar

Você se perguntou o que há
entre o Universo e um olhar?
Talvez um fio invisível, tecendo histórias que nem o tempo ousa tocar.
Quem sabe, uma melodia que só dois corações podem escutar.

O amor que você sente – tão puro e involuntário –
é como um cometa atravessando a noite: inesperado, raro, arrebatador.
Mas cometa algum escolhe sua trajetória,
ele apenas segue o impulso do cosmos, queimando no vazio, iluminando tudo ao redor.

E se o universo já escolheu?
Se ele já decidiu que duas almas, mesmo separadas por oceanos,
possam se encontrar na convergência perfeita de um instante?

Então, respire. Deixe que o mistério se revele.
E talvez, quando menos esperar, o impossível será apenas a próxima surpresa.

Inserida por Stella-D

⁠hoje eu apaguei a nossa conversa,mas antes eu li tudo do início ao fim.
foi como testemunhar uma planta geminar,florescer e murcharem num instante,a rapidez foi avassaladora e a frase fácil vem,fácil vai recorreu na minha mente,resgatei fragmentos,versos soltos que eu mesmo fiz questão de apagar,nós não somos nada,nunca fomos,apenas palavras levada pelo vento,um amor forjado para escapar da dura realidade,conexões imediatas não são erradas,mas com o tempo percebemos que o amor exige construção,e que a honestidade com sigo mesmo é essencial,responsabilidade afetiva é saber dizer a Deus,agradecer e entender que o silêncio não é suficiente pra curar feridas,ignorar e desvalorizar os sentimentos alheios,a violência psicológica não se trata de heróis ou vilões,mas de não ferir corações,ninguém sai ileso ao se misturar com outra pessoa,o mal não está em entrar em um coração e desordena lo,mas em sair sem reparar o estrago,apaguei as mensagens,assim como as pegadas que um dia me levaram a um lugar de onde eu nunca voltei

11/01/24

Inserida por GABRIELBRANDAO

Sempre que alguém pedir um conselho e não seguir, não cobre e não critique, porque muitas vezes a pessoa queria apenas desabafar.
A maioria dos seres humanos seguem seus próprios instintos e tomam decisões de acordo com sua bagagem... poucos se deixam influenciar por ideias de terceiros e, está tudo bem, porque no final, cada um vai viver as consequências de suas escolhas.⁠

Inserida por grimoriodavenus

⁠Durante nossa vida, muitas mãos serão estendidas e muitos tapetes puxados porque cada um dá o que tem para oferecer... você já viu um cego ler ou um surdo ouvir?

As pessoas não nos decepcionam... elas apenas compartilham suas reservas... boas ou ruins, necessárias ou desnecessárias.

Seja você uma pessoa sensacional, cheia de bagagem excepcional para distribuir... a diferença que tanto procura no mundo!

Inserida por grimoriodavenus

Como dói, amar você a todo instante, mesmo que tenha se tornado um mero desconhecido, eu me apaixonei por cada memória, risada, conversa compartilhada, eu amei vc por inteiro e a única coisa que eu queria em troca era você do meu lado como meu amigo, meu parceiro de abraço, você não faz ideia do quanto é doloroso lembrar de você e não mais te reconhecer.
Eu sinto sua falta, você deixou um vazio imenso em meu coração e eu não consigo preenchê-lo porque por algum motivo eu sou besta o suficiente para achar que um dia você vai voltar...

Inserida por Maisumaso

⁠Lá está ele sentado em um morro,
ouvindo hip-hop, e isso o comove,
vendo lá do alto o mundo e como ele se move.
A batida é contagiante, colocando-o em um estado distante.
O mundo, tão pequeno, quase cabe na palma da mão.
Ele é um irmão de pele e cor.
Já viveu dias difíceis, já sentiu muita dor,
e hoje compartilha o bom amor.

A música é forte; o hip-hop toca a sua alma.
Em observação do lugar onde ele está,
o verde e sua vastidão.
Aquele rapaz está vivendo um momento de paz.

Inserida por Weltom

⁠Brasil, o sistema que aprisiona e o medo que colabora

De tal maneira uma opinião, um pensamento, uma crítica que cabe solução, sou eu, você, o sistema dessa elaboração, queria falar rapidamente, abrindo o entendimento e fortalecendo o pensamento do leitor ouvinte, viver é participar, e aqui meu palpite, pela esperança e pelo desgaste, este ciclo, este íntimo do meu povo e do meu estado, um calafrio, pois o porão se abriu e o povo vive trancado, uma prisão estranha, que a omissão, a ignorância, a febre viril da inexistência ética, o caráter violado por reais centavos, a liberdade desejada, expressada e não vivida, a alma do estado vendida, na falta de valores de uma sociedade, o medo que se associa e colabora, para o cenário não mudar, o pão, o sapato, o celular, ninguém entende que o café com farinha também sustenta e a alma, o espírito, a intimidade da personalidade, oh, vejo e desejo, um grito do porão, Brasil, o sistema que aprisiona e o medo que colabora, tudo isso vai embora, para uns lamentação, pois a morte inevitável não achará conforto na aceitação, converse minha gente, com a lua, as estrelas, o sol, as nuvens, nessa selva existe vida, o sistema diz não, a decisão, gritar ou calar no Brasil porão.
Giovane Silva Santos

Inserida por giovanesilvasantos1

⁠O matemático, o tempo e o amor.
O tempo com sua velha mania de me devastar.
Pensando em números, uma única resposta sempre me veio como uma verdade, minha vida é o máximo da insignificância, nem mesmo tem forças para ser um grão de areia no vasto deserto que é o universo.
A lógica me mata dias após dia.
50, 70 ou até mesmo na melhor das hipóteses, 100 anos! Uma bela vida, não?
Não. Porque é nada, absolutamente nada comparado com o tempo de nossa casa, a jovem Terra ostentando seus 4,453 x10^9 anos, e eu aqui, o que fiz nesses últimos 30? O que farei nos próximos? E o quanto isso não terá peso algum no tempo.
A lógica me mata dias após dia.
A vida não tem sentido.
E o tempo com sua velha mania de me devastar, veio e mudou tudo novamente.
Mas a beleza do tempo é que ele muda até mesmo palavras simples. A vida que não TEM sentido, ao te conhecer, virou a vida que não TINHA sentido.
Simples.
Caso chegássemos muito cedo aqui nesses últimos 4,5 bilhões de anos, talvez nem estivéssemos mais aqui, 350 mil anos para nossa espécie surgir, 50 mil anos para sermos quem somos, e é a partir de agora que fica emocionante, tantos números, tantas possibilidades, momentos históricos diferentes que eu, como ser, poderia ter existido, inúmeras chances que gritam ao acaso!
E cá estou eu. Não só existindo, mas VIVENDO no mesmo tempo que você.
O quanto isso valeria em sorte, porque até mesmo as chances de ganhar na loteria mais difícil de todas é de 1 em 50.063.860, mas claro que isso nem se compara com toda essa aleatoriedade, o que é justo na verdade, afinal um prêmio de loteria é fácil de conquistar comparado a ter você em minha vida.
A lógica me matava dias após dia.
Hoje não reconheço mais números.
O tempo é somente um velho colega, uma consequência.
Minha bela vida de emoções nem recorda-se mais das minhas noites mal dormidas sendo assombrado por meus pensamentos lógicos.
50, 70 ou até mesmo na melhor das hipóteses, 100 anos! Os únicos possíveis com você.
Você.
Seu valor nessa equação superou mil milhões, e vai além.
O Amor me mantém dia após dia.

Inserida por poetaumadose

⁠𝗥𝗼𝘀𝗮 𝗱𝗲 𝗚𝗮𝗹𝗮

Há um gigante na sala
Que o separa, contudo, do fim.
Há um carimbo que não cala,
Que embala um pedaço de mim.
Houve dias em que um disse:
Enquanto o outro fala,
Falta um pedaço de mim!
Há um gigante na sala!

Enquanto o gigante não cabe,
Pensa o outro que fala.
Cismático de tudo o que sabe,
Vê um flamingo rosa de gala.

Dança o gigante na sala.
Imagina o seu semblante,
Pensa-se flamingo de gala,
Chora de cisma constante.

Há um gigante na sala!
Há um gigante na sala!

Que se diz flamingo de gala.
Enquanto na verosimilhança do ser,
O flamingo voa até ao vulcânico da vala
E gigante encerra o seu entristecer.

Ao mesmo tempo que o flamingo voa,
Nas torrentes do viver,
O gigante vai lá à toa,
No cerrado do entristecer.

Há um gigante que voa!
Há um gigante que voa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há flamingos a dançar à toa!
Há uma voz que soa!
Há uma voz que soa!
Nas velas das maravilhas celestiais do universo, de poupa à proa!

Inserida por ruialexoli

⁠⁠Esta noite eu vivi o que a realidade tem me negado, dentro de um sonho lindo,com efeitos de luz, som e cor.
Foi o meu irreal se tornando real e verdadeiro no teu jeito cadenciado e gostoso de me fazer é tornar tua, em um jogo sensual de pernas e braços, de mãos se tocando em ternos abraços, com corpos vibrando.
Nesta noite eu te tive fora da realidade como meu homem, meu amigo, meu amante ideal.
Eu fui tão feliz sonhando que agora acordada e de olhos bem abertos, trilhando caminhos incertos, prefiro negar o dia e dormir, numa esperança incontida de outra vez te possuir.

Inserida por GiHalliday

ONÇA



⁠Forjo no sol o meu sangue...
Tal qual onça bravia...
Que ao acordar em mais um dia...
Fazendo-se de morta...
Aguarda o coveiro...
Em uma cova...

Em meu castelo...
Desse chão...
Ando pelas pedras encantadas...
Meu caminho...
Um sonho perigoso...
Que trilho sozinho...
Minha jornada...

Em noites perigosas...
Quando a lua se faz vermelha...
Nessa magia ardente...
Consumo o que vejo pela frente...

Presinto o que há por vir...
Será que mais alguém vê e escuta?
Será que somente eu...
Na vida, essa peça...
É o meu papel?

Ventania me agita...
E em meus olhos...
Um duvidoso brilho reluz...
Dias e noites me envolvem...
Continuando minha ronda...
Vendo um mundo oco...
Pensamentos de quase um louco...

Sem lei, sem rei, sem repouso...
Me acho...
Andam vultos pelas estradas...
E pelas calçadas com vultos...
Eu ando...

A teia do destino...
Não há quem corte ou desate...
Viver ou morrer...
No meio...
Um impasse...

Se um anjo tocar a corneta...
Me chamando ao encontro divino...
Levarei comigo..
Todas as glórias que hoje sinto...

Enquanto em mim o fogo clamar...
Sempre terei abertas minhas asas...
Jamais deixarei...
De como menino sonhar...
Jamais deixarei...
De como livre poder voar...

Meu chão, minha cor do amanhã...
Meus desejos, dores e coragem...
Pelejando diariamente...
Para minha vida ...
Não ser só uma miragem...

Dizem que tudo passa...
E o tempo cruel esfarela...
Enquanto Deus assim querer...
Minha luz ...
Não será quimera...

Hei de pulsar o amor...
Até mesmo na escuridão...
Amar para mim não é um devaneio...
Não é ilusão...

Não me veja como um falso profeta...
A sondar o inimaginável...
Sou como qualquer pessoa...
Vivendo meu fado...

Busco a estrela que me chama...
A luz que acende o sol...
O vôo do beija-flor...
Na vida...
Um pouco de amor...

Por tudo isso...
Meu espírito nunca há de envelhecer...
Sou contra a morte...
Nunca hei de morrer...

Sandro Paschoal Nogueira


“Sei que é meio constrangedor, mas preciso do seu favor. Tenho que escrever um poema, que sequer escolhi o tema. Preocupado com a estreia, ainda não faço ideia, do que por na primeira linha; se começo com abobrinha ou com rima que descaminha. Pensei em dar parte de um crime, de um ladrão que se deprime, por roubar o troféu de um time. Ao chegar na delegacia, dei de cara com a atendente, de pouca diplomacia, bem na hora do seu almoço, me mandando voltar outro dia. Desanimado com o assunto, logo tomei outro rumo, e assim eu lhe pergunto: se me ajuda com o resumo. Já me basta um bom rascunho, à caneta de próprio punho, com o nome do personagem, carregado de malandragem, inculto e de pouca bagagem. E assim o tempo passou, e aí veio a PANDEMIA, que o mundo todo parou, e até mesmo a minha tia, que nem de casa saía, da casa ela se enjoou. É melhor congelar o poema, esperar por melhores dias, tudo agora virou problema, sem risos nem alegrias. Hoje o mundo se alucina, em busca da tal vacina, que transforme essa rude sina, que a toda alma confina. “

Inserida por Peralta71

⁠Mulher
De fases,
De faces,
Tem dentro de si,
um mar revolto onde as ondas,
quebram no verbo calar,
por fora águas rasas,
tranquilas...
Mas em seus olhos sempre estarão,
os reflexos do quebrar das ondas...
Não foi feita para ser entendida,
Nem tão pouco mensurada...
É infinita em suas diversas capacidades,
e quando dizer-te...
“ nada tenho em mim, que possa dar-te"
Está apenas vivendo o verbo calar,
pois suas feridas ecoam a cada quebrar das ondas,
lhe trazendo a inquietação que é o sentir...
Faz-se do verbo calar escudo para não sentir...
Linda mulher,
“Mar calmo não faz bons marinheiros...”
Sempre haverá um alguém que saberá,
navegar em seu mar revolto,
e respeitará a grandeza do seu
Ser,
Calar,
Sentir,
Amar...
Ah linda mulher,
não tema viver... Há tanto a sorrir...

Inserida por EllenCarvalho90

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