Carta a um Amigo Especial

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Não penso mais em objetivos. Depois de um tempo as coisas começam a perder a forma. Olhe muito pra alguma coisa até você deixar de vê-la e se pegar pensando no se seu cachorro enxerga em preto e branco ou colorido.

Eu troquei o dia pela noite. Antes eu lutava contra o sono, quando eu parei de lutar eu venci. O corpo levemente dolorido, a sensação do ácido lático borrifando nos seus músculos flácidos do sedentarismo, as superfícies dos seus membros formigando pela falta de circulação sanguínea, suas pálpebras descendo involuntariamente e um gosto adstringente de café amanhecido nas papilas gustativas do fundo da sua língua. Tudo isso se foi. Depois de um tempo as coisas começam a perder sua forma.

O sono chega quando eu me deito. O café é sempre doce e reconfortante, se você se lembrar de não ferver a água antes de passar no coador. A noite é quieta. As pessoas dormem. Os cachorros dormem, os peixes dormem, a cidade dorme.

Os que não dormem trabalham para um objetivo que esqueceram, se embebedam, estão tendo orgasmos ou qualquer outra coisa que faça ter alguns momentos sólidos de individualidade sem sentido. Existir por existir. A gente faz o que pode. A madrugada tem um cheiro fresco, é toda lâmpadas e aviões e táxis e pessoas relativamente perigosas e outras pessoas perigosamente frágeis perambulando indo umas atrás das outras, fazendo entregas, rindo, pensando na vida ou não pensando em nada e todas escutando um chiado desértico e a própria palpitação quando o semáforo fica vermelho. 30 segundos de respiração, ar gelado entrando pelas narinas inundando os pulmões, olhando para o console do carro, para as faixas na rua, para os mendigos, para a luz acesa num apartamento com uma leve curiosidade em saber porque aquela pessoa está fumando na sacada naquela hora.

Dentro de um sonho tinha muitas coisas:
Sonhei com uma bruxa que sonhava em ser fada.
Tinha um rei que não queria sua coroa.
Havia tantas pessoas ruins que diziam ser boas...
Um homem que vendia alegria, mas cultiva agonia.
Mulheres bonitas de noite, mas que não eram assim de dia.
Vegetarianos que não comiam carne de animais, mas matavam homens nas guerras frias.
Um aleijado que falava muito.
Tinha um mudo que corria de todos.
Um cego que via o futuro.
Velhos que se prostituíam.
Esse meu sonho foi assustador.
Nem parecia que eu dormia.

O destino é uma dádiva. Alguns passam suas vidas inteiras vendo a existência como um desespero silencioso. Nunca sabendo a verdade, que aquilo que parece ser um fardo nos nossos ombros é, na realidade, um sentido de propósito que nos eleva a novas alturas.
Nunca se esqueça que o medo é apenas o precursor do valor, que se esforçar e triunfar perante o medo é o que significa ser um herói.

Que coisa incrível é um livro. É um objeto achatado feito de árvore com partes flexíveis nas quais nós imprimimos uma porção de rabiscos escuros e esquisitos. Mas basta olhar para ele e você está dentro da mente da pessoa, talvez de alguém morto há milhares de anos.
Através dos milênios, um autor está falando claramente e silenciosamente dentro da sua cabeça, diretamente a você. A escrita talvez seja a maior das invenções humanas, unindo pessoas que nunca conheceram umas às outras, cidadãos de épocas distantes.
Os livros rompem os grilhões do tempo. Um livro é a prova de que os humanos são capazes de realizar magia.
[Carl Sagan in: Cosmos]

ESTOU DE VIAGEM

O vento sopra,
O horizonte avança,
A imaginação brota,
Um sonho alcança.

Cada canto
Uma nova cidade,
Um ar de encanto,
De felicidade.

Lugares acanhados,
Tamanha simplicidade,
Outros avançados,
De prosperidade.

Um verde esquisito,
Relevo acidentado,
Galhos retorcidos,
Estou no cerrado.

Carros que se cruzam,
Pessoas que passam,
Famílias que se mudam,
Viajantes que se afastam.

Estrada sinuosa,
Subindo e descendo,
Curvas perigosas,
Ora dormindo ora atento.

Eu prossigo a andar
Contemplando a imagem,
Não posso parar,
Estou de viagem.

E a temperatura
Esquenta o carro,
É sol e chuva,
Poeira e barro.

O sol no caminho,
Amigo verdadeiro,
Não estou tão sozinho,
É o meu companheiro.

Mas chega a hora
De ele se esconder,
Tem que ir embora,
Té ao amanhecer,

Não estou preocupado,
A viagem continua,
Olhando ao lado
Eu vejo a lua.

Na solidão da noite
Recordações precisamos contê-las,
Na claridade dos pensamentos,
Sobre a luz das estrelas

Passo a passo
Avanço nos pensamentos,
No tempo e espaço,
Aproveitando os momentos.

Eu prossigo a andar
Contemplando a imagem,
Não posso parar,
Estou de viagem.

Amor

Em um mundo melhor, a lei natural é a do amor e em uma pessoa melhor, a natureza
natural é amorosa. Amor é o princípio que cria e sustenta as relações humanas com dignidade e profundidade. O amor espiritual nos leva ao silêncio e este
silêncio tem o poder de unir, orientar e liberar as pessoas. Quando o amor é
aliado à fé, isso cria uma forte fundação para iniciativa e ação. O amor é um
catalisador para mudanças, desenvolvimento e conquistas.

RECEITA DA ARROGÂNCIA

Junte uma porção de vaidade
Com um pacote de orgulho
Ferva com ganância
e aspirações de poder
Adicione oportunidade
e uma plateia
Tempere com egocentrismo
e com indiferença
Deixe resfriar nos ares da superioridade
e decore com estupidez
Está pronta a arrogância!

Um Amor Puro

O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer

E a tua história, eu não sei
Mas me diga só o que for bom
Um amor tão puro que ainda nem sabe
A força que tem
é teu e de mais ninguém

Te adoro em tudo, tudo, tudo
Quero mais que tudo, tudo, tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande história

Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul

Um amor puro
Não sabe a força que tem
Meu amor eu juro
Ser teu e de mais ninguém
Um amor puro

O teu sorriso

O teu sorriso é algo como uma comemoração
É como um final de ano na praia de Copacabana
Os fogos de artifício a brilharem no céu…
As garrafas de champanhe a estourar…
O mar a brilhar com a luz da lua…
A felicidade…
O teu sorriso é um pecado…é um desejo…
É o fruto da árvore proibida…
É a lata de biscoito de manteiga escondida em cima do armário…
O teu sorriso é o começo do verão…
Aquele calorsinho que começa a aquecer a pele…
É pisar na areia quente da praia e sentir o sol na ponta do pé…
É o primeiro mergulho da temporada, sentir a água salgada a inundar o meu corpo…
O teu sorriso é como uma ressurreição…
É sentir o meu corpo ganhar vida, a respiração a voltar, o coração a bater…
Tum Tum Tum Tum…ai meu Deus o teu sorriso…
O teu sorriso é como o primeiro beijo…
Um calor a tomar conta do meu corpo…
A força dos corpos abraçados…
A inocência misturada com a curiosidade…
O teu sorriso é como descobrir um novo continente…
É dar nome a uma nova morada…e descobrir novos horizontes…
O teu sorriso é estar em casa…
É deitar na rede da varanda e olhar para o céu carregado de estrelas…
O teu sorriso é uma utopia…
È olhar para algo que nunca poderá ser visto com os verdadeiros olhos…

A arte de ser sozinha

Nenhum mês é mais complicado para quem tem um coração solitário que o mês de junho. Para todos os lados que se olha nos deparamos com declarações de amor, casais felizes, beijos apaixonados. Mas como ficam aqueles que ainda não encontraram a sua cara metade?
Confesso que nesses meus quase 27 anos de vida, nunca tive sorte no quesito amor. Sempre me doei a quem não devia, sofri por quem nunca se importou com o que eu sentia, fiz planos com quem queria apenas passar o tempo. Tenho hoje o meu coração remendado e vira e mexe ele é quebrado e quase nunca consigo colá-lo por inteiro. Será que sou pré-destinada a solidão?
Me pego às vezes sonhando com o homem que vai olhar pra mim e me aceitar com sou, que vai gostar dos meus defeitos e achar graça nas minhas perturbações mentais.
Quantas vezes já me perguntei: Por que não eu? Aonde foi que eu errei? As respostas ainda não apareceram.
Mas apesar de tudo, e da dor de mais uma rejeição que sinto neste momento, a maldita esperança ainda vive dentro de mim. Ainda acredito que todos nós temos direito de amar e ser amado, e esse “ todos nós” também incluem a mim.
Não vai ser fácil passar mais um dia 12 sozinha. O ritual vai ser o mesmo: eu, meus cd´s e uma garrafa de vinho, e em cada copo a lembrança de um amor frustrado, mas que eu me dediquei de corpo e alma.
Não me arrependo de viver intensamente, acho até que às vezes sou até exagerada, mas qual a graça de se amar se não for por inteiro?
Pena que eu só ame sozinha...
Mas a vida é assim. Enquanto meu príncipe não aparece, vou escrevendo palavras soltas que acalmam o meu coração solitário, afinal, ser sozinha é uma arte, e quem sabe por essa arte eu me encontro... ou sou encontrada. Mas de uma coisa eu tenho certeza: “ Ainda encontro ohohoh a fórmula, a fórmula do amor...” Se Deus quiser!

A fotografia é um milagre da tecnologia que aperfeiçoou o homem.

Ela reaviva a memória com detalhes, reativa sons, cheiros, cores e sentimentos que a gente nem mesmo poderia imaginar serem recordados.
Quando você vê uma foto sua com poucos dias, alguns meses, ou na tenra infância, tem a oportunidade única de pelo menos imaginar a felicidade dos seus entes queridos nessa época.
Pessoas, lugares, viagens e comemorações como que voltam com a visão de uma fotografia.
É como curtir de novo tudo o que foi muito bom.
Os seus filhos e netos têm direito de saber mais a respeito do próprio passado. Você tem direito de reviver tudo isso e nós, os fotógrafos estamos aqui para proporcionar isso com precisão máxima.
Ser fotógrafo é muito gratificante. Você sempre é lembrado com muito carinho por ter proporcionado a alguém todas essas possibilidades viver de novo um momento que poderia ter sido perdido.
Fotografe! Isso é um ato de amor!

Lembra? Oh, eu não faria isso! Lembrar é perigoso... Eu vejo o passado com um lugar cheio de ansiedade. As lembranças são traiçoeiras! Num instante vc está perdido num carnaval de prazeres, com aroma da infância, os neons da puberdade... No outro, te levam a lugares aonde vc não quer ir... Onde a escuridão e o frio trazem a tona coisas que gostaria de esquecer! As lembranças podem ser vis, repulsivas e brutais....
Mas podemos viver sem elas? A razão se sustenta nelas. Não encarar as lembranças é o mesmo que negar a razão! Mas e daí? Quem nos obriga a ser racionais? NÃO HÁ CLAUSULA DE SANIDADE! Assim quando você estiver dentro de um desagradável trem de recordações, seguindo para lugares do passado onde o risco é insuportável.... Lembre-se da loucura. Loucura é a SAÍDA DE EMERGÊNCIA!

Contemplar o belo é fazer das pequenas coisas
um espetáculo aos nossos olhos...É dialogar com
os amigos...
Elogiar as pessoas...
Amar os desafios da vida...
É admirar as crianças...
Ouvir as histórias dos idosos...
É descobrir as coisas lindas e ocultas
que nos rodeiam...
É admirar as nuvens...
O canto dos pássaros...
O baile das folhas sob a orquestra
do vento...
É perceber além das imagens e das
palavras...
Poucas pessoas sabem contemplar o
belo...
Quem despreza essa lei tem uma alegria
fugaz...
uma emoção superficial“...

SER JOVEM

A juventude não é um período da vida, é um estado de espírito, um efeito de vontade, uma qualidade de imaginação, uma intensidade emotiva, uma vitória da coragem sobre a timidez, um gosto da aventura sobre o amor ao conforto.

Não é por ter vivido certo número de anos que envelhecemos, envelhecemos porque abandonamos o nosso ideal.

Os anos enrugam o rosto, renunciar ao ideal enruga a alma.

As preocupações, as dúvidas, os temores e os desesperos são os inimigos que lentamente nos inclinam para a terra e nos tornam pó antes da morte.

Jovem é aquele que se admira, que se maravilha e pergunta, qual criança insaciável:

E depois? Aquele que desafia os acontecimentos e encontra alegria no jogo da vida.

És tão jovem quanto a tua fé; tão velho quanto a tua descrença. Tão jovem quanto a tua confiança em ti e em tua esperança; tão velho quanto ao teu desânimo.

Serás jovem enquanto te conservares receptivo ao que é belo, bom e grande; receptivo às mensagens da Natureza, do homem, do infinito.

E se um dia teu coração for atacado pelo pessimismo e corroído pelo deboche, que Deus, então se apiede de tua alma de velho.

Houve um dia em que...
Pela última vez você e seus amigos de infância saíram para brincar na rua e voltaram para suas casas sem que nenhum de vocês soubessem que seria a última vez.

Houve um dia em que pela última vez sua vó comprou pão doce que você tanto gostava, você comeu sem saber que aquela seria a última vez.

Houve um dia que você deu o último beijo apaixonado em seu namorado ou namorada.
Disse olhando nos olhos o último Eu te amo, sem que nenhum de vocês dois soubesse que seria o último antes da discussão que acabaria com tudo.

Houve um dia que você pediu pela última vez a benção para sua avó, sem que soubesse que seria a última vez.

Houve um dia em que você deu o último abraço em seu amigo que estava indo morar no Japão sem saber que nos próximos meses iriam perder o contato completamente, sem que os dois percebessem.

Houve um dia em que você deixou de ser criança, houve um dia que pela última vez você entrou na piscina de bolinhas e correu descalço pelo salão sem ao menos saber que aquele seria o último dia.

Houve um dia em que crescemos, crescemos e percebemos o quanto os momentos simples da vida são mais importantes do que qualquer outra coisa que o dinheiro pode comprar.

Por isso, você que está lendo isso, viva cada segundo , cada momento como se fosse o último. Pois talvez realmente seja.

Talvez seja mais como o que você falou antes, rachaduras em todos nós. Como se cada um tivesse começado como um navio inteiramente à prova d’água. Mas as coisas vão acontecendo… as pessoas se vão, ou deixam de nos amar, ou não nos entendem, ou nós não as entendemos… e nós perdemos, erramos, magoamos uns aos outros. E o navio começa a rachar em determinados lugares. E então, quando o navio racha, o final é inevitável. Quando começa a chover dentro do Osprey, ele nunca vai voltar a ser o que era. Mas ainda há um tempo entre o momento em que as rachaduras começam a se abrir e o momento em que nós nos rompemos por completo. E é nesse intervalo que conseguimos enxergar uns aos outros, porque vemos além de nós mesmos, através de nossas rachaduras, e vemos dentro dos outros através das rachaduras deles. Quando foi que nos olhamos cara a cara? Não até que você tivesse visto através das minhas rachaduras, e eu, das suas. Antes disso, estávamos apenas observando a ideia que fazíamos um do outro, tipo olhando para sua persiana sem nunca enxergar o quarto lá dentro. Mas, uma vez que o navio se racha, a luz consegue entrar. E a luz consegue sai.

(Quentin Jacobsen - Cidades de Papel)

John Green
Cidades de Papel

Todo dia é menos um dia
Todo dia é menos um dia; menos um dia para ser feliz;
É menos um dia para dar e receber;
É menos um dia para amar e ser amado;
É menos um dia para ouvir e, principalmente, calar !
Sim, porque calando nem sempre quer dizer que concordamos com o que ouvimos ou lemos,

mas estamos dando a outrem a chance de pensar, refletir, saber o que falou ou escreveu.
Saber ouvir é um raro dom, reconheçamos.
Mas saber calar, mais raro ainda.
E como humanos estamos sujeitos a errar, e nosso
erro mais primário, é não saber ouvir e calar !
Todo dia é menos um dia para dar um sorriso.
Muitas vezes alguém precisa, apenas de um sorriso
para sentir um pouco de felicidade !
Todo dia é menos um dia para dizer:- Desculpe, eu errei!
Ou para dizer: - Perdoe-me por favor, fui injusto !
Todo dia é menos um dia
para voltarmos sobre os nossos passos.
De repente, descobrimos que estamos muito longe,

e já não há mais como encontrar onde pisamos, enquanto íamos.
Já não conseguiremos distinguir nossos passos
de tantos outros que vieram depois dos nossos.
E se esse dia chega, por mais que voltemos;
estaremos seguindo um caminho, que jamais
nos trará ao ponto de partida.
Por isso, use cada dia com sabedoria.
Ouça e cale se não se sentir bem;
Leia e deixe de lado; outra hora você vai conseguir interpretar e saber o que quis ser dito.

Assim seja...

_Carlos Drummond de Andrade_

Foi um dia memorável, pois operou grandes mudanças em mim. Mas isso se dá com qualquer vida. Imagine um dia especial na sua vida e pense como teria sido seu percurso sem ele. Faça uma pausa, você que está lendo, e pense na grande corrente de ferro, de ouro, de espinhos ou flores que jamais o teria prendido não fosse o encadeamento do primeiro elo em um dia memorável.
(Grandes esperanças)

O que é o mundo?
Um baú cheio de mistérios,
É um oceano profundo,
Às vezes,um triste cemitério.

O que é a vida?
Às vezes um turbilhão da emoção,
Nos permeiando e causando feridas,
Muitas das vezes,labirintos da mente sem solução.

O que é o ser?
Um dependente do amor,
É aquele que ainda tenta crer,
Na superação da agonia de uma dor.

O que é o amor?
É um sentimento inexplicável,
Ao mundo esquálido, dá uma viva cor,
À mente humana,uma energia inesgotável.

Reside no interior,
Pode nos dar prazer,
Muitas das vezes causar dor,
Outras! Nos fazer crescer.

O que é o ódio?
É o amor invertido,
Uma queda do pódio,
Um sentimento sem sentido.

O que é a morte?
É o resultado de todas as nossas construções,
Pode ser um prédio da saudade forte,
Ou um triste bau da solidão.

AMOR DE ECLIPSE
O que seria da Lua sem o brilho do Sol?
Seria um satélite apático, sem graça e sem vida. O sol brilha de dia para a lua iluminar a noite. A luz é do sol, mas só notamos o seu brilho ao anoitecer, através da graciosidade da lua.
O que seria do Sol sem a existência da Lua?
Seria uma estrela sem palco, um artista sem fã. Não haveriam noites para expressarem a sua luz. Não haveria expectativa para a sua chegada ao amanhecer.
A beleza do eclipse, este encontro perfeito do sol e da lua, é não saber onde um começa e o outro termina. Um completa o outro, o outro não existe sem um, por isso que quando se juntam se confundem. E juntos, eles fazem o espetáculo mais belo da natureza.
O que seríamos de nós sem estes dois astros?
Nem se quer apenas um nos seria suficiente. Este amor que ambos sentem um pelo outro é o amor de Deus pela humanidade. Um amor imortal, incondicional e infinito.