Carta a um Amigo Especial
Há tal felicidade que não se descreve apenas se sente...
Há um alguém... Que talvez fosse o motivo da tal felicidade sem descrição...
Mas pra que definir algo???
O que é infinito não se descreve... E para o desconhecido também não há descrição...
Pra que ter que dar forma a isso... E pra que determinar nomes, e descrever...
O bom é estar inventando... Ou não...
O que se sente, é bem melhor quando há o recíproco... Mas ainda prefiro não ter palavras para descrever, talvez nem o neologismo me ajude, pois estaria criando algo formas e definições pra algo que não se define... Porém existe, e é tão bonito, ou será que o bonito o descreveria... Isso não... Mas ele tem um nome, mas o que se sente vai muito além de qualquer explicação.
"Glauber dos lábios de mel e a boca de fel. Do humor exacerbado e de um tédio incalculável. O carinha do sorriso ameno e da alegria alegrável. Que me ama loucamente e me quer intensamente. Glauber, Glaubinho, que tem a boca grande, sendo que a minha é maior. Que tem o braço longo capaz de abraçar o mundo, mas ele só quer abraçar a mim. Ô menino doce que amarga a vida. Ta na hora de ser feliz, de pegar o camaro e sair por aê."
Zuando com Glauber Paiva
...sabe, eu sempre soube que um dia eu terei que decidir entre ir ou ficar...
E embora eu fique, isso não quer dizer exatamente, que eu não tenha vontade de ir!
É que às vezes a gente fica, não porque quer ficar...Fica por comodismo, por medo de não conseguir ir sozinho...Fica porque é mais fácil fazer parte de uma história mal contada do que começar um novo "Era uma vez"!
A CAPA
Um rapaz se apaixonou por uma moça e decidiu pedi-la em casamento.
Ao falar com o pai dela foi advertido que a moça ainda não estava pronta para o casamento, pois, não era prendada e era muito preguiçosa.
Mas o rapaz não se importou e decidiu casar assim mesmo,falou para o futuro sogro que amava a filha dele e que ela aprenderia com o tempo.
Eles casaram e foi uma cerimônia linda.
A primeira semana de lua de mel ele fazia tudo para agradar a mulher amada: café, almoço, lanche e janta na cama.
Ao termino da lua de mel, veio a rotina do dia-dia.
Na primeira semana, ele, antes de sair para trabalhar, fazia o café da manhã. No final do dia, ao chegar em casa, depois de um dia exaustivo de trabalho, fazia o jantar.
Findada a primeira semana ele não aguentou mais e falou: Amor, tenho que ir ao mercado. Ela, curiosa, respondeu: Fazer o que marido? Ele: Tenho que comprar uma capa.
Ela, novamente, indagou: Para quê se não esta chuvendo?
Ele ignorou e saiu, foi até o mercado e comprou a tão desejada capa. Ao retornar, colocou na parede da casa um prego e pendurou a capa.
No dia seguinte ao sair da casa falou para a capa: Vou trabalhar, quando voltar quero o meu almoço pronto, a toalha no banheiro, a minha roupa na cama e o chinelo na porta do banheiro. Ta ouvindo?
Mesmo sem resposta, ele foi trabalhar.
Ao retornar para a sua casa não encontrou nada do que desejou pronto.
Então mais uma vez ele fez tudo!
No dia seguinte deu a mesma ordem, mas não adiantou de nada.
Depois do sexto dia ele falou para a mulher: Mulher essa capa não fez nada do que eu mandei. Não fez nenhum dos meus pedidos. Não tem outro jeito, vou ter que bater nela.
Tirou o cinto e começou a bater na capa.
A capa caiu no chão.
Então ele disse: Mulher, eu preciso da tua ajuda! Por favor segura esta capa pra mim.
Ela então levantou da cama e segurou a capa enquanto o marido batia.
Só que ao bater, algumas batidas do cinto atingiram a mão da moça que deixou a capa cair no chão.
Então neste momento o marido disse: Mulher, veste esta capa para que não caia mais.
Ela vestiu a capa e ele continuou batendo na capa.
No dia seguinte ele pendurou a capa no prego e falou: Capa eu vou trabalhar, quando voltar quero o meu almoço pronto, a toalha no banheiro, a minha roupa na cama e o chinelo na porta do banheiro.
Vocês já imaginam o que aconteceu?
A capa fez tudo.
E eles viveram felizes para sempre.
"Quando pequena sempre ouvia esta historia da minha mãe, Walnice Ribeiro da Silva."
Como é difícil escrever um cartão de natal para um cliente quando o seu coração esta despedaçado. Ser redatora publicitária exige uma tecla para desligar dores. Sempre fiz isso muito bem. O problema é quando a tecla não quer funcionar. E você fica apertando, apertando, desejando ter um ctrl alt del interno pra resolver logo a situação. Então, você começa a escrever o cartão e fica mais ou menos assim:
“Desejo que os Maias estejam certos e que o mundo acabe dia 21 de dezembro. Mas se isso não acontecer, Feliz Natal e um Prospero Ano Novo. Passar bem!”
Quem me conhece, ao menos um pouco, sabe que sou uma caixinha de surpresa. Sempre tenho novos acordares após velhos deitares. Talvez seja eu uma mutante, uma aberração ambulante, ou apenas uma sinceridade transbordante.
Não dou conta de fingir pra não ser julgada, criticada e mal falada.
O som das palavras alheias só me importa quando me acrescentam, caso contrário, faço ouvido mouco e meio como um louco sigo meu caminho sem afetação.
Pra menos sofrer tenho uma técnica de armazenamento e descarte.
Toda opinião alheia assim que processada é enviada para um de dois compartimentos.
Ou vai para caixinha de reflexão, ou para latinha de lixo.
Não costumo guardar rancores por muito tempo... Prefiro descartá-los o mais rápido possível... Só é necessária uma mísera bactéria para contaminar toda uma população.
E mesmo causando espanto fico na lembrança dos que pelo menos um pouco me conhecem, pelo fato de ser tão autentica quanto me é possível ser.
Tenho um amor inocente que silencia os meus lábios para declarar-me a ti, mas não me oprime de beijá-la com imensas atitudes;
Mas eu quero afirmar que adoro mulheres de atitudes que me surpreendem com ousadias fazendo o meu prazer intensificar;
Apenas nós e mais ninguém para ver nosso amor justo e imoral para quem quer enxergar incômodos;
O ECLESIASTES
Acabei de fazer a leitura do livro Eclesiastes, um dos livros da Bíblia. Lendo este livro eu senti meu coração sangrando e me perguntei por que me sentia tão mal por ser um homem próspero. Eu me mato de trabalhar todo dia para juntar bens e zelar pela minha felicidade e de minha filha Marhilyse. Já que não sou dono do meu destino posso dizer sem risco de me equivocar que o Eclesiastes é um livro misterioso, que se não for lido por um espírito mais avisado pode ser interpretado contra a fé cristã que ensina o otimismo e a esperança. Podemos mesmo dizer que o Eclesiastes é o livro mais atípico da Bíblia. Atípico pela construção imensamente poética de seus versículos. Atípico também pelo ângulo pelo qual o autor pinta a realidade da vida e sob o qual descreve o caráter vasto e indescritível do poder de Deus e de sua absoluta soberania. Para o autor o homem não é dono de sua vida para retê-la e não tem nenhum poder sobre o dia de sua morte. O Eclesiastes é um sério convite à humildade no nosso comportamento e em todos os atos que nos levem a melhorarmo-nos. O Eclesiastes nos leva a entender o caráter fugaz da vida e da inutilidade de nosso empenho em adquirir bens materiais e muita riqueza. É como perseguir o vento. O livro tenta levar os homens a compreender a inutilidade da corrida à procura de bens materiais que são perecíveis. O livro conclama o fiel a fazer um esforço em direção à espiritualidade. Lembrar-se da natureza vã das coisas deste mundo e lembrar-se de Seu criador nos dias da juventude (capítulo 12 versículo 3). Ele chama nossa atenção para a Vaidade, esse sentimento vil que sempre nos habita e que suscita Orgulho: vaidade das vaidades, diz ele. Mas se tudo é vaidade então o Criador é vaidade. Mas qual seria o mérito de Deus se não criou nada além de vaidade? Felizmente em nenhum lugar o livro diz que Deus é Vaidade. Muito pelo contrário. Ele nos convida mais uma vez a cultivar a humildade em nossas vidas junto aos nossos próximos. Ele nos exorta a aproveitar a vida que temos e aquilo que conseguimos porque o que será de nós com o que há de vir? O livro nos convida a partilhar com os outros, ser solidários e amar ao próximo. Outro ponto importante em que insiste: todas as coisas que descobrimos durante nossa existência tanto no bem como no mal ocorre pela vontade de Deus. Eis porque nos aconselha a aceitar todas as situações da vida pelas quais passamos com filosofia. Ele nos aconselha a falar menos para que não nos enojemos das próprias palavras e nos recomenda uma boa conduta. Ele nos aconselha a procurar a sabedoria porque vale tanto quanto uma herança. Mas que a procuremos com moderação e humildade. O livro nos diz que tudo aquilo que fizermos durante todos os dias de nossas vidas Deus nos cobrará em julgamento. É num tom de ameaça e de alerta que termina o livro: Deus levará toda obra a julgamento. Esse livro é essencial para nosso mundo que se tornou mesquinho. Que se pense antes de atacar os outros por atacar. Que o sangue de pessoas inocentes impeça os passos dos que correm atrás do poder e da glória. ZANPKIN.
Por muitas vezes me senti sem lugar na família
Filha do meio, de um lado a primogênita, o cérebro da família e claramente a preferida da mamãe e do outro o caçulinha homem, a cara do pai. Eu queria meu lugar ao sol, mesmo sendo dramática e mais sofredora que a Maria da novela mexicana
Faltava perfeição, nobreza, coragem e visão, faltava autoestima e maturidade nossa de cada dia para ver que nada mais era do que competição e comparação. O fato de o meu irmão precisar de uma chuteira daquele valor naquela época não implicaria um presente no mesmo valor de algo que eu não estava precisando no momento, mas era a vítima, a adotada, a coitada, caso isso não acontecesse.
Passava a semana toda rabugenta e afastada, apesar da infância superfeliz na bola da Suframa, no jambeiro da casa de minha vó, me recusava a falar sobre o que estava perturbando e evitava todas as alternativas de aproximação com a minha mãe, era próxima não tão próxima.
Cresci achando que deveria ser recompensada por dedicação, faz parte do processo esperar retorno de algo positivo e me distanciava a cada negativa sofrida.
Para imenso alívio da família amadureci rapidinho ao decidir morar sozinha, andando com as próprias pernas apareceu um clarão nos meus olhos do quanto era injusto com a minha família quase perfeita e o mau humor foi embora e a síndrome de coitada também. Hoje agradeço pelos nãos que recebi, pela desigualdade na criação, sim não somos iguais, para alguns filhos é preciso firmeza para botar para estudar, já para outros nem precisa mandar estudar, agradeço pelas frustrações, pelas tristezas e pelo meu drama, isso me fortaleceu um bocado.
Dia Maçante, Enfadonho e Cansativo
Atrapalha um bocado quando estamos tão cansadas ao ponto de tudo ser entediante.
Que ele fizesse o que bem entendesse, ora bolas!
Exatamente esse tema tinha sido motivo de todas as desavenças e exasperações do fim de semana, ele já não fazia tudo mesmo do seu jeito, sem consultas prévias, sem interesses comuns, sem vontade de me agradar ou ao menos me respeitar.
Resmungando que não estava de mau humor e que não precisava que eu cuidasse dele como se fosse sua mãe, aliás adorava me comparar com a mãe dele, acho até que tinha um devoção pela “madrecita” e me via como uma “mãe melhorada” aquela que lava, passa e cozinha e ainda o satisfaz sexualmente. Reclamava sempre, mas exigia a mesma dedicação exclusiva e serviçal.
Quando as oportunidades se transformam em ameaças os minutos não passam, o dia se torna chato, cansativo e enfadonho, além de todo o tédio pré e pós-existente. A respiração ajuda e muito a manter o controle mesmo que nada estivesse controlado.
O coração pulsa por um desconhecido, um ser que um dia foi apaixonante e que hoje nem sei mais, as crenças insistem em martelar na sua cabeça de que aquele relacionamento é coisa séria e que os votos perpétuos mesmo que o pacto firmado seja mais unilateral que a própria solidão.
Eu não sabia o que era casar, mas acreditava que sabia, aliás me achava a PHD no assunto, tipo: fórmula de amor perfeito = amor, hoje acho tudo diferente, acho até que as relações viraram um troca, uma moeda, um escambo que vale sim o sentimento mas que ele sozinho não sustenta a casa toda, (não é só uma viga que deixa a casa de pé). Então o cansaço + tédio + sentimentos estremecidos geram interesses próprios e egoístas, a gente não se suporta, não se entende, não se ama, mas estamos juntos, fazer o quê.
Casa Arrumada
Arrumo a casa para ter um ambiente gostoso e harmonioso não somente para mim, para ele e para todos do meu convívio.
Eucalipto, cloro e pinho.
O cheiro de limpeza me transporta para uma época de felicidade, época em que me sinto culpada por ter sido tão feliz! Tenho dó de ser feliz quando penso em muitos que sofrem, não sofro do mal de Gérson, daquele mal que eu posso me dar bem nas costas de outro alguém, a felicidade para mim é cara e culposa, coisas de poeta mesmo que eu não seja. Saber que estou num momento mágico e que a minha amiga tão próxima está com filho doente numa cama de hospital, saber que tenho trabalho, saúde, lazer, enquanto tantos nãos os têm.
Sempre peço a Deus que não haja guerra mundial por causa de muitas coisas, no meu pensamento pessimista acho que vai acabar cedo ou tarde acontecendo, as pessoas estão cada dia mais intolerantes, mais impacientes, mais egoístas. Não podemos generalizar e colocar todo mundo no mesmo saco. Rezo sempre pela paz, precisamos encontrar uma solução para que não haja tanta violência, tanto descontentamento, tanta inveja e tanto mal.
Eu espero poder ajudar de alguma forma sendo um pouquinho de amor a quem me rodeia.
Mais um homem que eu amei
Eu me encanto com muita facilidade, gosto de sorriso fácil, gentileza, generosidade e simpatia.
Curto civilidade e altruísmo e não tenho vergonha de admitir que já amei homens errados, já me apaixonei por homem casado, entre gostar e ficar tinha uma linha abismal jamais quebrada por mim, não sou de fazer aos outros aquilo que eu não gostaria que fizessem comigo, muita gente diz que coração é terra que ninguém anda e que eu não tive culpa em me apaixonar, mas eu garanto que minha cabeça sempre será o meu guia e que eu não conseguiria encostar minha cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente sabendo que estava desejando o homem da próxima.
No mundo moderno vale de tudo, vale o olho por olho, dente por dente, vale o se ele apareceu na sua vida, se vocês se encantaram é porque o casamento acabou faz tempo. Não! Não! Não! O casamento não acabou, ele está lá firme e forte, necessitando de uns reparos, de manutenção e de força de vontade, casamento é igual a todas as áreas da nossa vida, um dia nos cansamos do inglês, do piano, da natação, da hidro, da dança, um dia estamos sem saco para trabalhar, para vender rifas ou para ir ao retiro, um dia estamos desistindo de nós mesmas, dos outros e da vida, mas basta perseverar para que aquele encantamento dos primeiros tempos volte com força total, basta eu me lembrar que a força do amor supera os obstáculos, basta eu ter certeza que não estou lutando sozinha, vale sempre o esforço, se descobrir amando a mesma pessoa a vida toda deve ser uma delícia, afinal é uma história.
O que fiz quando eu me apaixonei (nem sei bem se me apaixonei, mas me pegava pensando nas nossas conversas com mais frequência do que o normal e chegava a sonhar com ele) fugi, fugi com força, corri para bem longe, não atendia ligações, não estava disponível no bate papo, não estava nem aí para a história do Brasil e tudo foi voltando à normalidade porque não alimentei o monstrinho da discórdia que queria reinar no meu planeta.
Vale ressaltar que ele nunca deu em cima de mim, nunca me fez propostas de traição, nunca me desrespeitou ou a sua esposa, o que aconteceu foi à carência misturada aos hormônios acumulados mais pensamentos constantes.
Que lição tirei de tudo isso: quem domina a sua vida sou eu, não vivo de desculpas, eu estou no comando, eu sei a diferença entre o certo e o errado, o justo e o injusto.
O que é feito da felicidade?
Um dia me falaram sobre a felicidade. Disseram-me ser sentimento etéreo que habita o infinito distante e que não se deixa possuir facilmente. Que é o fruto no galho mais alto, que despreza a quem a procura, que ela é arredia e fortuita, se faz desejada, mas não é de quem a deseja, que é dama orgulhosa e tem gélido coração. Que é mesquinha e enganadora, que assim como vem, se vai e deixa vazios os corações. Que ninguém a possui por inteiro e que alguns dependem de outros para tê-la. Que seu preço vale mais que ouro e que quem a possui, traz consigo um troféu, possui um tesouro... Haviam me dito que quando eu encontrasse a tal felicidade, ela preencheria de glória os meus dias, traria amores verdadeiros, enfeitaria a janela do tempo com lindos vasos de flores da mais pura amizade e com seu dedo de Midas, converteria em riso meu pranto, transformaria em manhãs de sol as minhas tardes sombrias, salpicaria de estrelas as minhas noites, poria lua azul em cada uma delas... Que junto com ela traria o amor, que era companheira da sorte e que ao seu lado eu não teria mais dor e a ventura iria para sempre fazer parte do meu viver. Disseram-me também que imensurável era o tesouro que carregava que me cobriria de puro linho e de ricas joias... Que tornaria dourados meus horizontes faria da minha vida um arco-íris de mil cores... Que tendo-a como companheira de viagem aplainaria meu caminho tiraria dele as pedras e seguiria comigo me livrando dos tropeços e quedas e ao infortúnio faria despedir-se. Que ela me faria tocar estrelas elevar-me-ia me à altura dos mais altos sonhos. Que eu possuindo-a, seria o ser mais completo do universo... Decidi então, partir em busca de tão maravilhoso sentimento...Procurei em meus olhos, mas neles não havia o seu brilho. Procurei-a nos meus sonhos, despertei e ela continuou adormecida... Quis em encontrá-la em antigos amores já haviam morrido. Busquei-a em bares e tabernas, mas lá não estava ela. Em paixões as mais ardentes, porém a sua chama já havia se apagado. Debalde a procurei nas religiões; Ali não se fazia presente. Procurei-a pelas tardes tristes, pelas manhãs de sol, pelas madrugadas solitárias. Quis saber da noite, onde andava a felicidade, mas ela apenas cegou meus olhos à sua visão... Em minhas preces, perguntei aos anjos, que nada me disseram; Procurei-a nas ilusões que tive ao longo da vida, encontrei apenas fragmentos... Desvendei enigmas, consultei pitonisas, joguei dados, porem nada e nem ninguém atendeu ao meu intento. Desesperada, rasguei os sete véus penetrei o além, mas lá não estava a felicidade. Procurei-a no brilho das estrelas e elas nada me mostraram... Quis saber dos deuses, onda andaria tal sentimento tão sutil e eles se silenciaram... Mergulhei no abissal dos sete mares, e lá também não a encontrei... Fui às galáxias mais distantes, me perdi em minha busca vã. Perguntei ao vento se a poderia trazer em suas asas, o vento se foi levando para longe a minha esperança... Voltei à minha infância perdida, quis saber se já havia sentido, ela me respondeu que não... Caminhei um pouco mais até a minha mocidade, quis saber se havia guardado o segredo, ela virou-se, despediu-se de mim e perdeu-se na distância, sem nada me dizer. Procurei-a nas mais remotas lembranças, revirei baús... Cheguei à minha velhice e cansada e desiludida, sentei à pequeníssima sombra do que restara da minha existência, e chorei... Foi então que em sonhos me apareceu um sábio, tomou assento ao meu lado, e quis saber o porquê das minhas lágrimas... Um nó me estrangulou a garganta e me impediu de dizer o que sentia... Ele então olhou-me nos olhos e disse que neles estava escrito o que eu procurava, mas que somente os sábios saberiam ler... -O que você procura, disse-me o sábio, - é um tesouro que todos querem, por isso quase impossível de se alcançar... Você, como tantos, anda em busca da felicidade! Disse-lhe então sobre a minha louca e incessante procura pela felicidade e do meu desejo de saber por onde ela andava. Que vinha de longa caminhada, que tinha os pés sangrando de correr em busca de tal fantasia e que quando estava por alcançá-la, ela se desvencilhava como criança a brincar de esconde-esconde... Falei do meu desejo de ser feliz nem que fosse por um momento, quis saber do sábio como fazer para alcançá-la mesmo que qual pássaro cativo que bate as asas na ânsia de se libertar e fugir para longe, mantê-la em minhas mãos por preciosos momentos; Ansiava por experimentá-la. Eu queria provar a felicidade. Então calma e amorosamente, o sábio me respondeu: Filha, um dia a Felicidade, por um motivo nunca dito, quis ser viver para sempre junto aos homens e então desceu à casa dos mortais para fazer-lhes companhia por toda a eternidade, habitar para sempre em cada ser, em cada mente, em cada corpo, em cada alma, em cada espirito, em cada coração, porém, cada vez que chegava, notava triste, que as pessoas queriam muito mais que isso. Que tê-la consigo não bastava para elas. Necessitavam algo mais como riqueza, fama, sucesso, glória. Entristecida, a felicidade se fez quieta em um lugarzinho lá no infinito e pôs-se a pensar o que fazer para agradar aos homens. Então tomou a sábia decisão de casar-se com o Desejo, moço soberbo e arrogante, cuja missão era satisfazer a todos no mundo, para que dessa união, nascessem filhos os quais pudesse enviar aos homens, para que assim quem sabe, eles se sentissem donos dela por inteiro. Foi então, que toda pompa e circunstância, realizou-se o casamento da felicidade com o desejo. Dessa união, nasceram quatro filhos; a saber: a riqueza, a saúde, o amor e a simplicidade. Depois de algum tempo, a felicidade ordenou que a sua filha simplicidade viesse a terra para fazer morada nos corações e depois disso então, como a simplicidade era a sua filha mais querida, quem a aceitasse, a teria junto. Então a simplicidade, obedecendo ao seu pedido, vestida de simples trajes e calçada com as sandálias da paz, desceu à casa dos mortais e em vão bateu à porta de cada coração, sem que nenhum lhe abrisse. Cansada de andar a esmo vendo que perdia seu tempo, a simplicidade retornou à casa da sua mãe e pôs-lhe a par da indiferença e da hostilidade com que fora tratada pelos homens. A felicidade então mandou que o amor viesse. O seu filho mais amado, veio, e como a simplicidade, disse a cada um dos homens, que era o verdadeiro e mais sublime sentimento, que faria morada para sempre em cada um deles e que ao seu lado, os homens não guerreariam, as criaturas se amariam e viveriam para sempre em paz e harmonia, mas ninguém deu ouvidos à sua pregação e aborrecido, retornou cansado e desiludido, pois ninguém havia lhe dado guarida, abrigo, nenhum coração o recebera... Então a felicidade mandou a saúde, que como os outros dois irmãos, debalde bateu à porta dos corações... Muitos até se lhe abriram as portas, mas deixaram claro que só a receberiam se viesse junto com a riqueza. Retornou a casa materna desiludida e só, a saúde. Os corações dos homens permaneceram vazios de sentimentos... Preocupada com isso, depois de um tempo, a felicidade tomou a decisão de mandar então a riqueza. Deixando consigo ao amor, a saúde e a simplicidade, devidamente entronizadas ao seu lado. A riqueza então desceu, trajando rica indumentária, cheia de gloria e luzes. Todos se lhes abriram as portas e a receberam com muita satisfação, prepararam-lhe suntuoso banquete, em cuja mesa não tomaram assento os irmãos amor, saúde e simplicidade, pois não haviam sido convidados. A todos que lhe receberam, deu suntuosos palácios, ricas iguarias pôs na sua mesa, anel de ouro pôs em seus dedos, coroa de brilhante na cabeça, vestiu-lhes de gloria, distribuiu ouro e pedras preciosas... Agora que os homens, erroneamente se julgavam possuidores da completa felicidade, que para eles se resumia na riqueza, abateu-lhes a doença, faltou-lhes amor no coração e começaram então a contrair toda espécie de males, no corpo e na alma e então começaram a morrer no auge da sua gloria , a guerrear-se e a destruir-se uns aos outros... O que farei então, para salvar os corações, pensou a felicidade... Então o senhor desejo que se julgava dono de tudo, tomou sozinho a resolução de enviar junto seus dois filhos maiores, a saúde e o amor, deixando com a felicidade, apenas a sua filha mais moça, a simplicidade, para fazer-lhe companhia na velhice. Dessa forma, obedecendo às ordens do pai, desceu a casa dos mortais a saúde e o amor, para juntos com a riqueza, tornarem completa a felicidade dos homens... Chegando a terra, ao juntarem se com a riqueza, a saúde e o amor não puderam viver em harmonia, pois depois de habitar o coração dos homens, a riqueza se tornara por demais arrogante e pretensiosa e quis comprar a saúde. A saúde, não se vendeu, então quis conquistar o amor. O amor, cheio de brios, não se rendeu... De forma, que tal divergência causaram entre si, que a felicidade então, sabiamente desceu à terra e pediu a cada coração que escolhesse qual dos seus filhos gostaria de ter como companhia, uma vez que os três que sempre haviam vivido em perfeita união, haviam se tornados dissolutos, contaminados pela ganância dos homens. Assim, obedecendo ao pedido da felicidade, quem escolheu o amor, viu partir a riqueza... Quem escolheu a riqueza, viu despedir-se do amor. Restou então saúde, que alguns corações escolheram e com e como ela e o amor viviam harmonia, ficaram juntos num só coração. A riqueza porém, nunca pode conviver com os seus irmãos saúde e amor. De forma que quem tem a primeira vivendo consigo, dificilmente terá consigo amor e a saúde. Em raríssimos casos, a riqueza visita os corações onde moram esses dois irmãos. Quanto à simplicidade, essa é moça velha, cheia de dias, que habita o infinito junto coma sua mãe a felicidade, que tão ocupada vive, tentando unir seus filhos, que aparece muito rapidamente em cada coração, e vai-se à procura de agradar outro, faz visitas constantes aos seus filhos amor e saúde, e à sua filha riqueza que a renegou, visita esporadicamente; e por isso, por ter que se dividir o seu tempo entre todos os homens, e tão momentaneamente fazer-se presente, diz-se que podemos encontrá-la nas pequenas coisas e que a felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes!
prova de amor
A maior prova de amor é desistir de um amor, e continuar torcendo pela felicidade dela,é esquecer de você,sofrer para matar um sentimento grande e verdadeiro.que invade o coração,é sorrir para o mundo enquanto o coração sangra.
E acordar pedindo a Deus ajuda,para chegar ão fim do dia sem chorar,e no final de tudo sentir a mais serena saudade.
e ter certeza que ainda te amo muito....
Hoje almocei no Bar&Restaurante Vila Buarque, que é um ponto de parada dos motoristas da saúde. Fica ali mesmo, na Consolação em São paulo. Lugar que cultiva e presa a imensa amizade, com muito carinho nos recebem os amigos: Cris, Chico, Branco e Aline. Um lugar de confraternização, na verdade uma pequena extensão do lar dos bravos viajantes.
Se faz de oásis por alguns instantes, na louca realidade da pauliceia desvairada. Situado à sua frente, impõe-se a Biblioteca Infanto Juvenil Monteiro Lobato, com seu gracioso jardim, estende sombras refrescantes, a quem quiser chegar. O dia se foi, outros dias virão, muitas e novas histórias, ali serão vividas, ali serão contadas, por quem quiser chegar...
- Escuta fulano...
- Não escuto! Estou noutro meridiano!
- Foi tudo um ledo engano!
- Nada! Era o teu plano! Pensei que fosse o teu dono!
- Um erro! Que pensamento insano!
- Pois teu coração que é desumano!
- A verdade é que não se assenta o cigano! Foste tu o leviano!
- Mas deixa estar, já sei do beltrano!
- Vês tudo do teu jeito, não tens tutano!
- Querida, em amor, sou veterano!
- Oh! O puritano. Escuta fulano... houve o som do meu piano... sou eu que mais amo e amo e amo.
(Urbanpiano)
Pensar, em não pensar.Mas, no que devo não pensar?
Na vida?Nas cores?Nas palavras?
Não há um forma de não pensar,até porque,pensamos em tantas coisas ao mesmo tempo que não tem como pausar.Até mesmo quando penso em nada,em branco,penso em algo.A complexidade está nas palavras,a confusão nos pensamentos e a solução na forma do entendimento.
Dance comigo
Eu posso ver isso em seus olhos, você teve um longo dia, parece que as portas estão fechadas as sombras.
Lá fora está frio, ligue uma música, e um copo de vinho tinto doce,
Deixe que as velas queimem, e colocar sua mão na minha,
Dance comigo, não diga uma palavra, apenas dançar comigo.
Deixe o mundo lá fora desaparecer Baby, bem nós temos tudo que precisamos aqui dentro...Dança comigo.
Meu beijo de adeus na luz da manhã
Algumas vezes eu não chegarei em casa até o seu exterior frio e escuro.
Baby aqui estamos nós, estávamos sozinhos e agora juntos.
Nós finalmente encontramos um momento que podemos chamar de nosso.
Dance comigo, não diga uma só palavra, apenas dançar comigo.
Deixe o mundo lá fora, ele não existe pra nos neste momento.
Tudo que precisamos querido nós temos aqui neste momento aqui dentro.
Apenas dance comigo, basta fechar os olhos,e dançar comigo.
Segure-se firme em meu corpo, pegue minhas mãos lentamente e vamos devagar.
E não me deixe ir, fique comigo, dance comigo agora, sinta meu calor, vamos deixar este som nos levar.
Apenas fechar seus olhos e dançar comigo, sentir meu coração no embalo desta canção
Sem dizer uma palavra apenas dançar comigo, esqueça o mundo lá fora
Vem baby aqui dentro está tudo que precisamos, nós temos um ao outro, e é tudo que realmente importa agora.
Apenas deixar eu te conduzir nesta dança comigo, apenas deixar a musica nos levar, e apenas me amar e sentir.
Dance comigo esse som do amor.... apenas dançar comigo.
Agora um pouco de teoria, já estava na hora de analisar algo um pouco mais interessante que o meu pessimismo.
Apenas outras ideias
A evolução do pensamento. É inevitável pensar na reciprocidade entre o pensamento e a época vigente. O mais impressionante é como as ideias sobre o pensar mudam. Pense! Como deveria ser o conhecimento quando surgiram os primeiros Homo sapiens? Acredito que nesse cont
exto o raciocínio estava começando a ser desenvolvido, atribuindo a maior parte dos saberes aos nossos sentidos. Depois de coletado os primeiros conhecimentos (maior parte pelos sentidos através de resultados empíricos, seguido pelo raciocínio através das primeiras táticas), eles foram repassados geração a geração, definindo os primeiros traços de cultura, que tanto distinguem os povos hoje.
Isso explica, por exemplo, o porquê de certas civilizações apresentarem certo desenvolvimento em alguns campos científicos, enquanto outras nem tanto. E depois de anos e anos acumulando todo o tipo de conhecimento, o homem cometeu a maior metalinguagem de todos os tempos. O ser pensante começou a estudar o próprio pensamento. Foi nesse momento que realmente passamos a ter alguma história. Poderia citar um monte de filósofo, mas não é esse o objetivo, minha meta é que você, caro leitor, um ser resultado de inúmeras teorias e experiências perceba algo peculiar nessa evolução, de como percebemos o pensar.
Na era Clássica houve a preocupação no exercício do pensar resultando num dos conceitos mais estranhos (e na minha opinião difíceis de entender) que é a verdade. E assim, o pensamento tomou o objetivo de compreender as verdades. Essas “verdades” possibilitaram a dinamicidade do modo como pensamos. Nos primeiros momentos, algumas verdades foram contestadas, mitos e coisas semelhantes perderam as forças, e o ser humano passou a explicar as coisas como se houvessem verdades absolutas. Daí, passamos por um retrocesso chamado Idade das trevas, mas que logo foi compensado com o Renascimento para retomar as ideias sobre o pensar. E como o conhecimento tomou maior abrangência, percebeu-se logo que a ideia de Verdade era muito delicada. Deveria ser algo que além de universal, ausente de qualquer exceção, e até mesmo hoje é difícil achar um pensamento que se enquadre nesses parâmetros. Por fim, vieram os tempos modernos, e houve um pensador que introduziu a relatividade das coisas, e pensamento nunca mais foi o mesmo, muito menos as verdades.
Como consequência desses fatos, hoje é difícil generalizar sobre qualquer assunto, além da cautela de discuti-lo de acordo com a vertente em questão. Pergunto-me se os leitores dessa pequena ideia não se perguntem: Se no início queríamos saber de onde viemos, depois questionamos o pensar, logo em seguida as verdades, e agora a relatividade dos pontos de vistas, o que vem a seguir? Isso realmente é uma evolução que nos beneficia?
P.S.: Deixem suas respostas se acharem conveniente, e se algo pareceu estranho perguntem para que eu possa esclarecer.
(V.H.S.C.)
A FORTIORI
Expressão latina equivalente a "do mais forte" — com mais forte razão. Um raciocínio é a fortiori quando contém certos enunciados que se supõe reforçarem a verdade da proposição que se tenta demonstrar. Ex1.: todos os Homens são bons; com mais forte razão o serão os santos"; ex.2: "as crianças não devem mentir; por mais forte razão (a fortiori), os adultos também não".
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