Carta a um Amigo Especial

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⁠Olha a carta de novo


Eu trouxe você para mim como um vulcão em uma chama de fogo, como ventos selvagens sacudindo meu corpo.
Mas tento congelar a lava que flui deste vulcão, tento esculpir padrões calmos.
Procuro colocar obstáculos para que o vento forte não interrompa, para que toque a minha alma com a sua brisa fresca e serena.

Adormeci, mergulho em mar aberto, preciso tomar um pouco de ar, ganhar forças, voltar para a praia, pisar firme na areia.
Encontre o seu caminho na bússola, que ainda está em meus pertences pessoais.

Estou procurando o seu (vento, estou procurando o seu vento) Sinto que não há outro, não há outro como nós
Mas você está se afastando de mim, seu mundo é diferente, e eu não entendia, até meu último abismo.

Inserida por Annyamor

Uma carta para um homem

Meus queridos, com muita dor venho escrever a vocês, que muitas de nós estamos feridas, por aqueles que deviam de nós curar e manter protegidas,

Nós não queremos morrer,
Nós queremos viver,
Não nos matem, aceitem o fim é assim,

Não precisamos perdoar vocês, não precisamos dar uma segunda chance a quem nao valorizou a primeira.

Não nos matem, só queremos ser amadas, queremos alguém que viva por nós
Não que tire nossas vidas.⁠

Inserida por Larissaloraschi

⁠Eduarda Vitoria ||
Sua carta me deixou aveso
Um pouco travesso
Mas sem duvidas
A melhor coisa que já li
Me senti obrigado a escrever, pra não esquecer
Das poucas vezes que procurei algo
Todas foram
Não!!!
Sempre foram superficiais
Mas dessa vez foi diferente
Um sol ardente sabe ?
Que "ilumina o meu dia"
Mas que não se atreve a queimar minha pele
Me coça, arranha
Mas não me machuca
Obrigado moça
Por me mostrar
O mundo da poesia mais uma vez

De C.H para E.V

Inserida por Rikenatorr

Carta aberta.


⁠Oi, já faz um bom tempo desde a última vez que nos falamos.
Eu não entendi como que a gente se desencontrou;
Mas, era tão óbvio esse porquê né? Eu só buscava motivos para tentar
te entender e não conseguia enxergar o que estava diante dos meus olhos.
Eu realmente queria o seu bem.
Sempre quis saber como você estava, mas, sinceramente;
Eu nunca busquei saber, já faz um bom tempo que eu parei de me importar.

Eu quis tanto te mostrar que você podia ser amada
que acabei me perdendo no processo.
No início foi difícil aceitar e até hoje não consigo sentir raiva de você.
Aliás, eu não consigo sentir nada.
Ah! Eu já me perdoei, você não teve culpa de nada e só para relembrar,
Você não me deve nada!


Depois que nos desencontramos, eu excluir o seu número e apaguei o seu contato;
Eu deletei todas as nossas fotos, vídeos, todos os seus áudios e as nossas conversas.
E para ser sincero, hoje eu nem me lembro mais do tom da sua voz;
Eu nem se quer me lembro mais do seu rosto...


E de tanto excluir as coisas, foi como se você nunca tivesse existido.
Você acabou se tornando uma pessoa que apenas passou em minha vida,
Pessoa a qual.
Que nunca existiu,
que nunca conheci,
Mas, sei muito ao respeito.

Raphael Santos Araujo (06 de abril de 2023)

Inserida por raphael.rsa

⁠CARTA ENDEREÇADA À(VC)

Começo falando de turbulência, de um voo conflituoso. O destino incerto cada vez mostra a certeza de um caminho tortuoso ao longo dessa jornada. Não foi possível se dá conta do que estava acontecendo à volta, esquece-se de tudo: do avião, do voo, do destino. À deriva, poder-se-ia dizer. Aos poucos, acelera-se, esvai-se, esquece-se, de tudo e de todos. A dor surge lentamente e negligenciada é. A vida mostrou que uma pausa era preciso; essa pausa era direcionada à(vc). O corpo não soube falar de outra forma a não ser fazer uma pausa abrupta. Então, falou comigo, falou à(vc). A linguagem isquêmica eu não entendia naquele momento, não sei o que me falara. Talvez queria me mostrar os esquemas a qual não me dei conta. Não foi possível extravasar, apenas ficou recluso, se obstruiu e tentou se guardar por um momento. Enquanto se guardara, preparava-me para uma pausa necessária. Enquanto isso, tentava entender tudo a minha volta... não chegou a extravasar, a pulsar, a jorrar; não foi uma carta à(vc) em tom hemorrágico, para que morra, e sim bem álgico... uma pausa para a cura. O extravasamento se deu de outra forma, em um voo livre cheio de tripulantes a postos para mostrar que estavam ali comigo, na minha pausa, enquanto fazia uma conexão jamais vista por mim. Paralisaram-se os membros dominantes, a fala, os pensamentos, os esquemas. Morria-se aos poucos, a isquemia fez com que tudo ficasse no esquecimento, a pausa foi necessária nesse momento de obstrução. Até então não se entendia o que estava nas estrelinhas do que realmente essa carta direcionada à(vc) queria dizer. Não se sabe, ao certo, se foi um AVC, tampouco isquêmico ou hemorrágico; mas se sabe que o corpo falou à(vc) de uma forma contundente para lhe mostrar que os seus sentimentos e emoções importam. Ao chegar no destino, percebo que fiz a melhor conexão que poderia fazer até o momento, cheguei até a mim. E, agora em solo firme, ao chegar até a mim, percebo mais ainda que a carta direcionada à(vc), morreu. Posso seguir o meu voo; agora, curado e sem destino à(vc).

Inserida por Robkenede

⁠CARTA DO PASSADO AO FUTURO

Um convite me foi dado anos atrás, na época, eu não conseguia perceber tamanha dimensão do que estava sendo proposto a mim. Nunca me imaginei vivendo tudo isso que estou vivendo hoje. No fundo no fundo, eu sentia que algo incrível estava por vir. Algo me falava isso. Eu já conseguia sentir as entrelinhas que eu poderia viver um dia. Do interior, vim! Do interior, me vi! Enxerguei potencial suficiente para conseguir tudo aquilo que eu queria ser, para viver tudo aquilo que me foi convidado. Eu não sabia o que me esperava e o que estava preparado para mim, vivia numa corda bamba. Outrora balançava muito, me questionava como pessoa e se eu seria capaz de viver um dia os meus sonhos. Outrora, do outro lado da corda, eu conseguia sentir a sensação do que é viver tudo àquilo que sonhei um dia. Quando me foi dado o convite, velejava à deriva, à medida que o convite foi tomando forma, encontrei a minha bússola, o meu norte. Comecei a vislumbrar os horizontes. Algo me fascinava à medida que eu me aproximava do horizonte, comecei a perceber que eu nunca iria alcançá-lo, isso me dava mais força para desbravar o que estava reservado para mim! Quando fui convidado a viver o que sonhei um dia, muitas coisas se passaram em minha cabeça! Mantive o foco em pensar vivendo tudo aquilo que me esperava. Deu certo! Eu consegui! O convite foi entregue com sucesso ao destinatário. O destino do convite? É lindo! Único! Mágico! Surreal! Como dragões imaginários... sim! Não existem! Eu quem construí para poder existir! E o destino é o horizonte! O horizonte me mostra que quanto mais me aproximo dele, mais eu preciso sonhar para chegar onde nunca cheguei. Isso me fascina!

Inserida por Robkenede

⁠Carta aberta para um pai que não se importa com seus filhos e os traumas deles...
Pai, quero que saiba que, com o dinheiro da pensão, eu não posso comprar o seu amor e carinho no mercado, muito menos tampar todos os buracos que a sua ausência tem me causado todos esses anos.
Pai, alguém que para mim só serve para pôr o nome nos documentos (isso quando tem a coragem de assumir o filho), que só existe mesmo na papelada, porque o amor verdadeiro de um pai eu tive pouquíssimas vezes.
Querido pai, como eu queria que o senhor soubesse todas as coisas que eu tenho sofrido pela falta de uma figura paterna. Queria que soubesse de todos os Dias dos Pais que passei chorando ou de quando meu aniversário se tornava um dia de decepção, porque, “simultaneamente”, você estava novamente internado em mais alguma daquelas clinicas por culpa do seu maldito vicio contra as drogas.
O senhor pensa que, com um simples pedido de desculpas, uma simples conversa, tudo se tornara automaticamente resolvido? Que as feridas foram tampadas, os traumas que eu desenvolvi durante anos foram superados, as lágrimas e gritos de dor e desespero foram secadas e calados para sempre e o passado simplesmente esquecido?
Até poderia ter sido, se você tivesse mudado verdadeiramente como prometeu dessa vez; se começasse a se importar realmente com seus filhos e não só com seus prazeres e namoro; se demonstrasse amor pelos seus filhos da mesma forma que você demonstra por sua namorada e pelas coisas que você realmente gosta de fazer; se tivesse comprometimento com quem sempre te amou e sofreu mas mesmo assim ficou do seu lado a todo custo ou então se não tivesse achado que, com o seu total desinteresse seria resolvido fácil assim como pensou, já estava tudo perdoado.

Inserida por lazzarini_neni

A carta chegou!

Cada um recebe sua vida para viver⁠, e dela não podemos fugir.
Viva com os olhos na gratidão e nada será forte o bastantes para te desviar. Pondera tuas palavras e guarda pra ti alguns sentimentos.
A ti é dado a possibilidade da escolha, percebe que nada muda antes do tempo.
Sossega, confia , agradeça, e faça o caminho das virtudes ser o foco de tua vida.
Paz esteja contigo.
Fica Bem.

Inserida por AmeliaMariPassos

⁠Carta aos homens do meu passado:

Olá, faz um tempo que não nos vemos e nem nos falamos, afinal, a vida seguiu e fomos viver os nossos caminhos. Não é uma carta de saudade, e vc entenderá conforme for lendo.
Nunca pensei que não ter tido uma figura masculina de um pai tivesse me afetado tanto, mas afetou😔 Sem perceber, coloquei em vc as minhas seguranças, vc era no meu imaginário a definição do meu "salvador". Eu sonhava em ser salva e resgatada da minha própria vida e te coloquei esse peso. Me coloquei como uma filha e quis seu amor, cuidado e proteção. Só hoje entendo que te coloquei nessa posição, por isso, doeu tanto (em mim) qdo acabou, foi como ser abandonada pelo pai de novo.
Errei com vc, mas por não saber.
Eu que não me amava te cobrei me amar.
Fiz nosso amor de casal morrer qdo me coloquei como "filha" e assumo meu erro.
Criança não namora, eu ainda era aquela menina abandonada no corpo de uma mulher.
Dentro da minha ignorância, achava que ser madura era ser grossa, achei que ser mulher de verdade era ser controladora, pensei que amor era sobre vc cuidar de mim e, na minha imaturidade, mal te dei o amor que vc também precisava.
Entenda, eu não podia te dar amor, pois não tinha em mim essas coisas. Não tinha amor-próprio.
Tive que perder para aprender e passei por tantas coisas, já me fechei ao amor, já entreguei demais, também tentei ser a mãe em vez de companheira, e eu só pude me enfrentar depois que entendi que não era papel do outro preencher o lugar do pai, e como para ter um relacionamento saudável é preciso ser adulta, ter muita troca e equilíbrio.
Por isso escrevi isso para vc, nossa história foi fundamental para eu poder despertar para mim. Não fomos nada do que sonhamos juntos, e o fato é que foi melhor assim, escolhemos o melhor: seguir sozinhos.
Sei dos seus erros, mas essa carta não é sobre isso. Em nossa história, deixo com vc o que é seu e levo apenas o que é meu.
Só queria te agradecer por não ter aceitado cuidar de mim, e agora estamos bem (pelo menos eu estou), essa carta não é para voltar a ter contato, apenas para que vc saiba que aprendi minha lição, e desejo a vc muita felicidade.

Inserida por deborah_surian

Minha última carta de despedida.

⁠Cada palavra é um fragmento a menos em meu peito, saiba que de fato te amei profundamente, me dói relembrar de tudo que passamos e ainda sentir aquele calafrio na espinha só de lembrar dos seus olhos a se entrelaçar com os meus, quando estávamos a nos beijar.
Eu não sei se é certo sentir esse arrepio toda vez que penso, que talvez em meu lugar alguém já deva estar, mas fique tranquilo, quero que seja feliz e viva a vida da sua maneira mais genuína possível, com ou sem a minha presença, sei que está bem e quero que permaneça.
Saiba que da mesma forma que o meu coração tende a pulsar o meu amor por você nunca cessará.
Não sei se fui uma boa companheira, mas espero ter sido a que te fez prosperar como homem e te ajudou a se cautelar pra que não caia novamente em tentação e não venha novamente a magoar alguém que te ame verdadeiramente.
Te escrevo isso com os olhos marejados, com o nó que tende a não desatar em minha garganta, com o peito apertado mas com a mente tranquila que você hoje está melhor sem mim e por ser e estar assim, que assim permaneça.

Inserida por Sra_clark

⁠CARTA DE PRINCÍPIOS

A idéia da formação de um partido só dos trabalhadores é tão antiga quanto a própria classe trabalhadora. Numa sociedade como a nossa, baseada na exploração e na desigualdade entre as classes, os explorados e oprimidos têm permanente necessidade de se manterem organizados à parte, para que lhes seja possível oferecer resistência séria à desenfreada sede de opressão e de privilégios das classes dominantes. Mas sempre que as lideranças dos trabalhadores e oprimidos se lançam à tarefa de construir essa organização independente de sua classe, toda sorte de obstáculos se contrapõe aos seus esforços.
Essa situação vivida milhares de vezes em todos os países do mundo vem acontecendo agora no Brasil. Começando a sacudir o pesado jugo a que sempre estiveram submetidos, os trabalhadores de nosso país deram início, em 12 de maio do ano passado (greve da Scania), à sua luta emancipadora. Desde então, o operariado e os setores proletarizados de nossa população vêm desenvolvendo uma verdadeira avalanche pela melhoria de suas condições de vida e de trabalho. A experiência dessas lutas tem como resultado um visível amadurecimento político da população trabalhadora e o crescimento, em quantidade e qualidade, de suas lideranças. Esse rápido amadurecimento político pode ser visto claramente no aprimoramento das formas de luta de que os trabalhadores têm lançado mão. O início das lutas é marcado por um período de greves brancas nas fábricas. Já os embates mais recentes, dos quais a greve geral metalúrgica do ABCD é o melhor exemplo, mostram a retomada, em toda a linha, das formas clássicas de luta: grandiosidade das assembléias gerais, a ação decisiva dos piquetes e dos fundos de greve. Os trabalhadores entenderam ao longo desse ano de lutas que as suas reivindicações mais sentidas esbarravam em obstáculos cada vez maiores e é por isso, dialética mente, que vão sendo obrigados a construir organizações cada vez mais bem articuladas e eficazes. Diante da força da greve do ABCD, os patrões e o governo precisaram dar-se as mãos para impedir o fim da política do arrocho salarial e o fim das estruturas semi fascistas que tangem os nossos sindicatos. Os patrões usam de todos os meios ao seu alcance para quebrar a unidade dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que se recusam a reconhecer os acordos obtidos no período das greves fabris. O governo desencadeia sua repressão: os sindicatos são invadidos e suas direções destituídas oficialmente, enquanto nas ruas a polícia persegue os piquetes e tenta impedir, pela violência, que os trabalhadores consigam local para se reunir. Por seu lado, o apoio que os metalúrgicos conseguem dos demais trabalhadores, embora seja suficiente para impedir que a repressão se aprofunde e faça produzir um recuo parcial, carece de maior conseqüência, devido, é claro, não à inexistência de um espírito de solidariedade, mas sim devido às limitações do movimento sindical e à inexistência de sua organização política. Tanto isso é verdade que as lideranças da greve são obrigadas a se escorar no apoio, muitas vezes duvidoso, de aliados ocasionais, saídos do campo das classes médias e da própria burguesia. Não puderam os trabalhadores expressar de modo mais conseqüente todo o seu apoio aos grevistas do ABCD, e essa impotência tenderá a continuar enquanto eles mesmos não se organizarem politicamente em seu próprio partido. É por isso que a idéia de um partido dos trabalhadores, ressurgindo no bojo das greves do ano passado e anunciado na reunião intersindical de Porto Alegre, em 19 de janeiro de 1979, tende a ganhar, hoje, uma irresistível popularidade. Porque se trata, hoje, mais do que nunca, de uma necessidade objetiva para os trabalhadores. Cientes disso também é que setores das classes dominantes se apressam a sair a campo com suas propostas de PTB. Mas essas propostas demagógicas já não mais conseguem iludir os trabalhadores, que, nem de longe, se sensibilizaram com elas. Esse fato comprova que os trabalhadores brasileiros estão cansados das velhas fórmulas políticas elaboradas para eles. Agora, chegou a vez do trabalhador formular e construir ele próprio seu país e seu futuro. Nós, dirigentes sindicais, não pretendemos ser donos do PT, mesmo porque acreditamos sinceramente existir, entre os trabalhadores, militantes de base mais capacitados e devotados, a quem caberá a tarefa de construir e liderar nosso partido.
Estamos apenas procurando usar nossa autoridade moral e política para tentar abrir um caminho próprio para o conjunto dos trabalhadores. Temos a consciência de que, nesse papel, neste momento, somos insubstituíveis, e somente em vista disso é que nós reivindicamos o papel de lançadores do PT. O povo brasileiro está pobre, doente e nunca chegou a ter acesso às decisões sobre os rumos do País. E não acreditamos que esse povo venha a conhecer justiça e democracia sem o concurso decisivo e organizado dos trabalhadores, que são as verdadeiras classes produtoras do País. É por isso que não acreditamos que partidos e governos criados e dirigidos pelos patrões e pelas elites políticas, ainda que ostentem fachadas democráticas, possam
Propiciar o acesso às conquistas da civilização e à plena participação política para o nosso povo. Os males profundos que se abatem sobre a sociedade brasileira não poderão ser superados senão por uma participação decisiva dos trabalhadores na vida da nação.
O instrumento capaz de propiciar essa participação é o Partido dos Trabalhadores. Iniciemos, pois, desde já, a cumprir esta tarefa histórica, organizando por toda parte os núcleos elementares desse partido.
1. A sociedade brasileira vive, hoje, uma conjuntura política altamente contraditória e, sob muitos aspectos, decisiva quanto a seu futuro a médio e longo prazos.
Vista do ângulo dos interesses das amplas massas exploradas, desde sempre marginalizadas material e politicamente em nosso país e principais vítimas do regime autoritário que vigora desde 1964, a conjuntura revela tendências extremamente promissoras de um futuro de liberdades e de conquistas de melhores condições de vida. Dentre as tendências auspiciosas, destaca-se a emergência de um movimento de trabalhadores que busca afirmar sua autonomia organizatória e política face ao Estado e às elites políticas dominantes.
Esse é, sem dúvida alguma, o elemento inovador e mais importante da nova etapa histórica que se inaugura no Brasil, hoje. Contudo, a par dos dados auspiciosos da conjuntura política, coexistem também perigosos riscos, que podem levar as lutas populares a novas e fragorosas derrotas.
Aqui, cabe destacar que o processo chamado de abertura política está sendo promovido pelo mesmos grupos que sustentaram e defenderam o regime hoje em crise. Com a evidente exaustão de amplos setores sociais com o regime vigente no País e com a crise econômica que abalou a estabilidade dos grupos dominantes que controlam o aparelho de Estado, os detentores do poder procuram agora, e até este momento com relativo êxito, reformar o regime de cima para baixo. Vale dizer, pretendem reformar alguns aspectos do regime, mantendo o controle do Estado, a fim de evitar alterações no modelo de desenvolvimento econômico, que só a eles interessa e que se baseia, sobretudo, na superexploração das massas trabalhadoras, através do modelo econômico de onde sobressai o arrocho salarial. Já está demais evidente que o novo governo militar pretende manter a continuidade dessa mesma política econômica ditada pelo capital financeiro internacional, agravada agora pelos planos de austeridade e recessão que já se esboçam. Isso significa que o sofrimento, a miséria material e a opressão política sobre a população trabalhadora tenderão a se manter e aprofundar.
O que significa estado de direito com salvaguardas? O que pretendem com anistia restrita? O que visam com a propalada reforma da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] e da Lei de Greve, urdidas secretamente? Qual o sentido da diminuição das penas previstas na Lei de Segurança Nacional e a preservação do espírito que informa essa mesma Lei?
Esses e tantos outros fatos indicam que o regime busca reformar-se tentando atrair para seu campo de apoio setores sociais e segmentos políticos oposicionistas, com vistas a impedir que as massas exploradas explicitem suas reivindicações econômicas e sociais e, o que é mais importante, a sua concepção de democracia. Em poucas palavras, pretendem promover uma conciliação entre os de cima, incluindo a cúpula do MDB, para impedir a expressão política dos de baixo, as massas trabalhadoras do campo e da cidade.
2. Essas afirmações não ignoram o fato de que o MDB foi utilizado pelas massas para manifestar eleitoralmente seu repúdio ao arbítrio. Tampouco pretendem ignorar a existência, entre seus quadros, de políticos honestamente comprometidos com as lutas populares.
Isso, no entanto, não pode impedir e não nos impede de apontar as limitações que o MDB – partido de exclusiva atuação parlamentar – impõe às lutas populares por melhores condições de vida e por um regime democrático de verdadeira participação popular.
O MDB, pela sua origem, pela sua ineficácia histórica, pelo caráter de sua direção, por seu programa pró-capitalista, mas sobretudo pela sua composição social essencialmente contraditória, onde se congregam industriais e operários, fazendeiros e peões, comerciantes e comerciários, enfim, classes sociais cujos interesses são incompatíveis e onde, logicamente, prevalecem em toda a linha os interesses dos patrões, jamais poderá ser reformado. A proposta que levantam algumas lideranças populares de “tomar de assalto” o MDB é muito mais que insensata: é fruto de uma velha e trágica ilusão quanto ao caráter democrático de setores de nossas classes dominantes.
Aglomerado de composição altamente heterogênea e sob controle e direção de elites liberais conservadoras, o MDB tem-se revelado, num passado recente, um conduto impróprio para expressão dos reais interesses das massas exploradas brasileiras. Está na memória dos trabalhadores a conduta vacilante de parcelas significativas de seus quadros quando da votação da emenda Accioly, da lei antigreve e de outras medidas de interesse dos trabalhadores. Apegado a uma crítica formalista e juridicista do regime autoritário, o MDB tem-se revelado impermeável aos temas sociais e políticos que tocam, de fato, nos interesses das massas trabalhadoras.
Amplos setores das elites políticas e intelectuais das camadas médias da população têm afirmado que “não soou a hora” de se dividir a oposição articulada no interior do MDB, afirmando que a democracia não foi ainda conquistada. Rechaçamos com veemência tal argumento. Primeiro, porque em momento algum podemos aceitar a subordinação dos interesses políticos e sociais das massas trabalhadoras a uma direção liberal conservadora, de extração privilegiada economicamente. Segundo, porque não podemos aceitar que a frente das oposições se mantenha às custas do silêncio político da massa trabalhadora, único e verdadeiro sujeito e agente de uma democracia efetiva. Tampouco consideramos que a existência de partidos políticos populares venha a contribuir para romper uma efetiva frente da luta dos verdadeiros democratas. O PT considerem imprescindível que todos os setores sociais e correntes políticas interessados na luta pela democratização do País e na luta contra o domínio do capital monopolista uni fiquem sua ação, estabelecendo frentes inter partidárias que objetivem conquistas comuns imediatas e envolvam não somente uma ação meramente parlamentar, mas uma verdadeira atividade política que abranja todos os aspectos da vida nacional.
3. O Partido dos Trabalhadores denuncia o modelo econômico vigente, que, tendo transformado o caráter das empresas estatais, construídas pelas lutas populares, utiliza essas empresas e os recursos do Estado, em geral, como molas mestras da acumulação capitalista. O Partido dos Trabalhadores defende a volta das empresas estatais à sua função de atendimento das necessidades populares e o desligamento das empresas estatais do capital monopolista.
O Partido dos Trabalhadores entende que a emancipação dos trabalhadores é obra dos próprios trabalhadores, que sabem que a democracia é participação organizada e consciente e que, como classe explorada, jamais deverá esperar da atuação das elites privilegiadas a solução de seus problemas.
O PT entende também que, se o regime autoritário for substituído por uma democracia formal e parlamentar, fruto de um acordo entre elites dominantes que exclua a participação organizada do povo (como se deu entre 1945 e 1964), tal regime nascerá débil e descomprometido com a resolução dos problemas que afligem o nosso povo e de pronto será derrubado e substituído por novas formas autoritárias de dominação – tão comuns na história brasileira. Por isso, o PT proclama que a única força capaz de ser fiadora de uma democracia efetivamente estável é a das massas exploradas do campo e das cidades. O PT entende, por outro lado, que sua existência responde à necessidade que os trabalhadores sentem de um partido que se construa intimamente ligado com o processo de organização popular, nos locais de trabalho e de moradia. Nesse sentido, o PT proclama que sua participação em eleições e suas atividade parlamentares se subordinarão a seu objetivo maior, que é o de estimular e aprofundar a organização das massas exploradas.
O PT não surge para dividir o movimento sindical, muito ao contrário, surge exatamente para oferecer aos trabalhadores uma expressão política unitária e independente na sociedade. E é
nessa medida que o PT tornar-se-á, inevitavelmente, um instrumento decisivo para os trabalhadores na luta efetiva pela liberdade sindical.
O PT proclama também que sua luta pela efetiva autonomia e independência sindical, reivindicação básica dos trabalhadores, é parte integrante da luta pela independência política destes mesmos trabalhadores. Afirma, outrossim, que buscará apoderar-se do poder político e implantar o governo dos trabalhadores, baseado nos órgãos de representação criados pelas próprias massas trabalhadoras com vistas a uma primordial democracia direta. Ao anunciar que seu objetivo é organizar politicamente os trabalhadores urbanos e os trabalhadores rurais, o PT se declara aberto à participação de todas as camadas assalariadas do País. Repudiando toda forma de manipulação política das massas exploradas, incluindo sobretudo as manipulações próprias do regime pré-64, o PT recusa-se a aceitar em seu interior representantes das classes exploradas. Vale dizer, o Partido dos Trabalhadores é um partido sem patrões! As tentativas de reviver o velho PTB de Vargas, ainda que, hoje, sejam anunciadas “sem erros do passado” ou “de baixo para cima”, não passam de propostas de arregimentação dos trabalhadores para defesa de interesses de setores do empresariado nacional. Se o empresariado nacional quer construir seu próprio partido político, apelando para sua própria clientela, nada temos a opor, porém, denunciamos suas tentativas de iludir os trabalhadores brasileiros com seus rótulos e apelos demagógicos, e de querer transformá-los em massa de manobra para seus objetivos.
O PT não pretende criar um organismo político qualquer. 0 Partido dos Trabalhadores define-se, programaticamente, como um partido que tem como objetivo acabar com a relação de exploração do homem pelo homem. O PT define-se também como partido das massas populares, unindo-se ao lado dos operários, vanguarda de toda a população explorada, todos os outros trabalhadores – bancários, professores, funcionários públicos, comerciários, bóia- frias, profissionais liberais, estudantes, etc. – que lutam por melhores condições de vida, por efetivas liberdades democráticas e por participação política. O PT afirma seu compromisso com a democracia plena, exercida diretamente pelas massas, pois não há socialismo sem democracia e nem democracia sem socialismo. Um partido que almeja uma sociedade socialista e democrática tem que ser, ele próprio, democrático nas relações que se estabelecem em seu interior. Assim, o PT se constituirá respeitando o direito das minorias de expressarem seus pontos de vista. Respeitará o direito à fração e às tendências, ressalvando apenas que as inscrições serão individuais.
Como organização política que visa elevar o grau de mobilização, organização e consciência de massas; que busca o fortalecimento e a independência política e ideológica dos setores populares, em especial dos trabalhadores, o PT irá promover amplo debate de suas teses e
propostas de forma a que se integrem nas discussões:
• lideranças populares, mesmo que não pertençam ao Partido;
• todos os militantes, trazendo, inclusive, para o interior do debate partidário proposições de quaisquer setores organizados da sociedade, e que se considerem relevantes com base nos objetivos do PT. O PT declara-se comprometido e empenhado com a tarefa de colocar os interesses populares na cena política e de superar a atomização e dispersão das correntes classistas e dos movimentos sociais. Para esse fim, o Partido dos Trabalhadores pretende implantar seus núcleos de militantes em todos os locais de trabalho, em sindicatos, bairros, municípios e regiões.
O PT manifesta alto e bom som sua intensa solidariedade com todas as massas oprimidas do mundo.
A COMISSÃO NACIONAL PROVISÓRIA
1º de maio de 1979

PARTIDO DOS TRABALHADORES

Leitura: Fernando kabral 13

Inserida por fernando_kabral

⁠A carta

Ó minha querida, sua dor não é a única no mundo. Mas cada um sabe o peso que suporta, nunca deixe alguém te dizer que isso não é nada e que tem alguém pior que você.
A dor é sua, peneire essa terra, sempre tem um novo chão esperando germinar.

Somos um universo de sentimentos.
Uns cobertos de razão, outros de amor.
Uns cobertos de arrogância, outros de empatia.
Uns cobertos de dúvida, outros de resposta.
Uns cobertos de tristeza, outros de alegria.

Uns presentes, outros ausentes;
Que de uma forma ou de outra,
deixam uma lembrança no coração da gente.

Mas o bom da vida, é que podemos escolher quem vai e quem fica.
Uma página se encerra, para outra começar.
O lápis é todo seu, continue...
Poema autoria #Andrea_Domingues ©️

Todos os direitos autorais reservados 20/10/2021 às 23:00 hrs

Manter créditos de autoria original

Inserida por AndreaDomingues

⁠Minha amada Carla,

Escrevo esta carta com em um mundo onde a maldade parece, por vezes, obscurecer a beleza, você surgiu como um farol, guiando-me através da escuridão. Confesso que, em muitos momentos, a esperança vacilou e a crença no amor se esvaiu. Mas então, você chegou, como um presente divino, e tudo mudou.

Lembro-me do primeiro dia em que nossos olhares se cruzaram. Seus olhos, como duas estrelas cintilantes, revelaram um universo de bondade e ternura. Naquele instante, soube que havia encontrado algo raro e precioso. E, a cada dia que passa, essa certeza se fortalece.

Você é a personificação do amor, Carla. Sua alma gentil e compassiva ilumina meus dias e aquece meu coração. Sua presença me traz paz e segurança, como um porto seguro em meio à tempestade. Ao seu lado, sinto-me completo.

Agradeço por cada sorriso, cada abraço, cada palavra de carinho. Agradeço por me mostrar que o amor verdadeiro existe, que a bondade ainda habita neste mundo e que a felicidade é possível. Você é a prova viva de que o amor pode transformar vidas, curar feridas e trazer esperança.

Prometo amá-la e protegê-la em todos os momentos, nos bons e nos ruins. Prometo ser seu porto seguro, seu confidente, seu companheiro para a vida toda. Que nosso amor seja eterno, como as estrelas que brilham no céu, e que nossa felicidade seja infinita, como o oceano que nos cerca.

Com todo o meu amor,
Bruno

Inserida por DeBrunoParaCarla

⁠Querida Carla,

Escrevo esta carta com um sorriso no rosto, revivendo as memórias da nossa incrível viagem a Itacuruçá, ao lado da Carol e do Danilo. A beleza da estrada da Costa Verde do Rio de Janeiro ainda me encanta, com o verde exuberante da serra contrastando com o azul profundo do mar. Um cenário que ficará para sempre em minha memória.

A Pousada Vó Irene, nosso refúgio durante a viagem, era um lugar aconchegante e acolhedor, perfeito para relaxar e aproveitar a companhia um do outro. Confesso que dormir com o Danilo foi uma experiência inusitada, pela seunda vez...mas o mais importante era ver você feliz ao lado das pessoas que ama. Nossos passeios pelas praias da região foram momentos inesquecíveis, repletos de risadas e descobertas.

Lembro com carinho dos nossos piqueniques improvisados, preparando sanduíches naturais no quarto. A Carol, sempre tão educada e prestativa, nos ajudava com um sorriso no rosto. Que menina maravilhosa e filha incrível você tem, Carla! O Danilo também um companheiro agradável, sempre disposto a ajudar e com uma educação exemplar.

E como esquecer da nossa "pequena" briga no último dia? Sua vontade de explorar aquela praia distante, me fazendo carregar cadeiras e cooler, me deixou um tanto irritado. Mas, assim que chegamos, a chuva decidiu nos dar um banho inesperado. Mesmo com o contratempo, as risadas e a nossa amizade prevaleceram. E ainda deu tempo de tomarmos um banho de mar com os peixes mordendo nossas pernas! Depois, voltamos para o carro com todo aquele peso, te amo Carla, você me faz passar por cada uma.

Carla, o mais importante é que você saiba o quanto eu te amo e valorizo cada momento ao seu lado. Quero eternizar essas lembranças em cartas, que um dia se transformarão em um livro, para que possamos reviver esses momentos especiais sempre que quisermos.

Inserida por DeBrunoParaCarla

⁠CARTA DE UM IMIGRANTE

Hoje decidi partir. Deixo para trás a minha mãe, o meu pai, avós, irmãos, amigos e quem eu sou. Não posso mais continuar vendo tanta injustiça com as pessoas que eu amo, tanto bombardeio que caem sobre nossas cabeças, que matam nossas crianças também . Preciso sair daqui, sem dinheiro, não me deixarão entrar em outro país, pois não tenho "meios", mas eu preciso ir. Não tenho nada a perder, pois já que irei morrer aqui mesmo, antes disso talvez veja toda a minha família morrer primeiro, sem ajuda. Será a última vez que os verei. Dou um beijo em minha mãe que se desespera em lágrimas , mas mesmo assim me abençoa, abraço meus irmãos mais novos que terão a responsabilidade de cuidar da casa, meu pai não veio. Poupei meus avós por serem muito idosos e talvez não suportariam a despedida. Parto. Sem rumo. Encontro outras pessoas na fronteira com o mesmo destino que o meu : SAIR. Encontramos " coyottes" que nos prometem atravessar o oceano em segurança. Entregamos nossa economia dada por nossos familiares. Chega o bote. Eram para ser só dez, mas tem quase duzentas pessoas à bordo. Sem salva vidas. Com fome, frio, chegamos a um país, mas não podemos ficar na fronteira. Partimos para outro, outro, e outro país. Conseguimos passar a fronteira. Agora vamos enfrentar o preconceito , o medo de adoecer e não poder ir a um hospital ( sou clandestino). Se encontrar bons amigos e conseguir trabalhar talvez eu consiga mandar dinheiro para a minha família em nome do meu amigo. Mas nunca mais poderei abraçar a minha família novamente . Vou orar todos os dias da minha vida para que Allah me perdoe por isso, mas eu precisava sair.

Texto : Edinaiane Carneiro Ferreira

Inserida por edinaiane

Carta Aberta

Encontrei alguém à sua altura,
Um ser envolvente, sedutor, quase mágico,
Habilidoso no jogo do amor,
Sem pressa, aprecia cada movimento,
Como um artista que pinta com calma.

Ele instiga meu riso espontâneo,
Desperta em mim a criatividade adormecida,
Me inspira a escrever,
Mas, oh, como é diferente!
Uma nova melodia em um antigo compasso,
Com reciprocidade que flui como um rio.

Admiro sua habilidade culinária,
Pois, embora cozinhe mal,
Esse pequeno erro é um charme,
E permite que eu brinque,
Implicando com leveza,
Como um dançarino que desafia o parceiro,
Uma dança onde o controle se transforma em jogo.

É uma luta sutil pelo poder,
Sem brigas, apenas risos e desafios,
Uma colaboração onde dominador e submisso,
Dançam em um ritmo equilibrado,
No zero a zero e um a um,
Onde cada passo é diversão,
E cada olhar, uma promessa de mais.

Neste novo capítulo,
A vida se desenha com cores vibrantes,
E a saudade que você deixou,
Agora se torna um eco suave,
Uma lembrança que ainda dança,
Enquanto sigo este novo caminho,
Com alguém que me faz sorrir,
E me convida a explorar o inexplorado.

Ele conhece os trilhos que sonhávamos juntos,
Isso me fascina, um mistério a desbravar.
Seu cabelo é longo, seu olhar, forte e marcante,
Como um modelo belíssimo, um quadro em movimento.
Quero pintar as curvas do seu corpo,
E cada riso seu me faz morder os lábios,
Uma mistura de desejo e leveza,
Enquanto descubro novas paisagens,
Com ele, na dança do amor,
A vida se transforma em uma obra-prima.

Inserida por Gleyciane

⁠Se eu não Voltar

Não quero dizer adeus
Prefiro Escrever uma carta e sumir
Para um lugar clandestino
Que não tenho certeza se é o meu destino

Minhas Malas já estão arrumadas
Esperando a hora certa para partir
Para um lugar incerto com incertezas consumindo a minha certeza

Se eu não voltar
Fique bem que eu estarei te observando
Não importa onde eu estiver
Seja na terra ou no céu
O meu coração também é seu e sempre foi

Se eu não voltar
Escreva poemas como eu sempre escrevi
Viva como você nunca viveu

Nos veremos na outra vida
Um lugar onde o amor brilhará
Onde o nosso amor brotará

Se eu não voltar
Ame como você nunca amou
Alguém que vai te amar melhor que eu
Não Chore
Você sabe que o tempo é incerto
E oque mais quiz foi ter-te por perto

Álbum _OPoderDoAmor2_

Inserida por Maurodarg

⁠#É porquê eu te amo

Para você uma simples carta escrita
Mas um texto várias letras contidas
Expressando sentidos diferentes
E a maior diferença está em nós

Te amo é oque eu posso dizer
Te proteger é oque eu posso fazer
Num lugar que ninguém ama
Num lugar que ninguém protege

Hoje Cores vermelhas estão pintando corações
A distância entre nós marcando dimensões

Não Diga que não me ama
Porque os seus lábios desejam os meus
Te amo hoje, Amanhã e Nos céus!


_Se fosse possível_

Inserida por Maurodarg

Um dia, Deus escreveu-me uma carta.
É que eu andava à procura da felicidade, mas não conseguia encontrar.
Abri minha carta, e cada folha dela era um amigo, um familiar.
Você também estava lá.
Unindo todas as folhas da minha carta, formei o quadro de uma linda paisagem, cheia de rostinhos e de sorrisos. Cheia de amor.
Seu rostinho também estava lá, e ele completou o quadro da minha felicidade.
Desejo que você consiga viver intensamente o amor, até nas mais pequeninas coisas.
Pois, quanto mais feliz você é, mais feliz é meu quadro, e mais feliz sou eu, e mais feliz é nosso Deus.
Que Ele lhe abençoe com tudo de melhor que se pode ter nesta vida.
Um beijo carinhoso e com orações da Pati

Inserida por patsilvamello

⁠CARTA DE UM HOMEM INVISÍVEL

Eu acordo todo dia cedo.
Mesmo cansado, mesmo sem ânimo, eu levanto.
Porque tem conta pra pagar, tem boca pra alimentar, tem dignidade que eu não quero perder — mesmo que o mundo tente me arrancar ela à força.

Trabalho duro.
Engulo sapo de chefe, de patrão, de cliente.
Sou cobrado como máquina, pago como lixo.
E no fim do mês, mal consigo comprar uma roupa pra mim. Nem um carro pra chamar de meu.

Enquanto isso…
Vejo político que roubou, mentiu, destruiu famílias… sendo aplaudido.
Vejo gente falsa, interesseira, mentirosa — crescendo, rindo, viajando.
E eu aqui… tentando ser honesto.
Tentando ser bom.

Só que ninguém vê.
Ninguém reconhece.
Quando você é homem, sente demais, sofre calado…
te chamam de fraco.
Mas fraco é quem finge ser forte pra esconder o vazio.

A verdade é que eu cansei.
Cansei de ser invisível.
Cansei de confiar em quem me esconde a verdade.
Até da minha própria mãe…
Eu esperei apoio, e recebi silêncio.

Esse mundo tá todo do avesso.
O certo virou piada.
O errado virou exemplo.

Mas sabe o que mais me dói?
É ainda acreditar.
Ainda ter dentro de mim um fio de esperança…
de que alguém enxergue quem eu sou por dentro.
De que amar de verdade ainda valha a pena.
De que ser bom… não seja burrice.

Talvez eu só precise de um abraço.
Talvez eu só precise de paz.
Mas no fundo, o que eu queria mesmo…
era ser visto. De verdade.
Por alguém que não jogue fora tudo que eu carrego aqui dentro.

Assinado,
um homem que sente demais,
mas que aprendeu a não desistir —
nem quando o mundo tenta calar seu grito.

Inserida por bruno_simas_soares_1

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