Carta a um Amigo Detento
O que é a amiga
É aquela que aprece
Que esta
É um vento calmo
É uma palavra
É um sopro
O que é uma amiga
É pessoa que você
Esta como se nunca tivesse
deixado de ver
O abraço forte
O sorriso fácil
A cerveja
O abraço de novo
A necessidade de dividir
A alma
O ser
O que é a amiga
É a extensão da alma
O que é a amiga
É a que é
Sem explicar
Sem mais saber
É saber que é reciproco num olhar
E que a troca vai continuar
Por onde caminhar
Sempre a andar
E a se ajudar.
Vou passá-los no açúcar e colocarei eles no sol novamente, virando eles de um lado para o outro para que fiquem secos. Quando estiverem bem sequinhos estarão no ponto de guardá-los.
Esse é o delicioso doce de caju cristalizado, doce conhecido pelos sertanejos e nordestinos.
TOINHA VICENTINA (1911-1998)
Escritora e beata Markenciana
ANTÚRIO
Se belo, o teu belo á alguns é espúrio
no murmúrio da vaidade de um olhar
és tu, variada cor, ó flor do antúrio
no vermelho da paixão a celebrar
é natureza em esplendor purpúreo
flor do antúrio como não poetar!!!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
outubro de 2020 – Triângulo Mineiro
A uma FAMÍLIA, jamais DESTRUIRMOS!... XIII
Se um dia pela ideia, a ti passar;
Trocar teu/ua companheiro/a, por outrem;
Não faças tal, pois em nós há ninguém;
Que te vá dar o havido em vosso estar!
Nesse estar da FAMÍLIA contruída;
Com esse UNIR, que um dia construíste;
Por aquela vontade em que sentiste;
Dar bom, novo rumo, à tua vida.
Tal como em esse haver de ti, FILHINHOS;
De um dia em AMBOS, feitos por AMOR;
Nascido após teu LINDO namorar!...
Acredita, pois, não vais encontrar;
Esse de vós JUNTINHOS, bom SABOR;
E muito menos OS dos TAIS; carinhos!!!
Palavras de quem relativamente à FAMÍLIA, se sente/por certeza 99,999% realizado!
Na poeticidade expressa na harmonia da natureza um escritor pode encontrar a tranquilidade e a inspiração que necessita para escrever com sintonia e criatividade as mais lindas poesias e compor os mais fascinantes cenários, reconhecendo com o coração e a alma, a beleza que existe nos sentimentos de quem ama.
Marcos Antônio Lenes de Araújo , Markenciano
A uma FAMÍLIA, jamais DESTRUIRMOS!... XIV
A ti, que estás a esconder a ALIANÇA;
Que um dia em nós fizeste com alguém;
Por favor, não vás enganar a outrem;
Pois ninguém merece essa tal matança!
Também em nossa espécie, a alguém mereces;
Por a ninguém ires fazer feliz;
Devido a esse em ti “ser” sempre infeliz;
Tanto ir fazer sofrer, quem desconheces.
Considerares a ALIANÇA: objecto;
Que possa num bolso, ser escondido;
É nossa inteligência, MALTRATAR!...
E em ti tamanha BURRICE encontrar;
Por tão grande faltar dela em ti havido;
Que tanto, a ti transforma; em um dejecto.
Com um profundo penar, por tua culpa;
(ver imagem deste triste esconder de UMA havida ALIANÇA, na minha cronologia do Facebook)
Um bêbado não se embriaga com pirolitos Um senhora nunca poisa os sapatos numa caixa de engraxador Um polícia é bonzinho se recusar usar pistola Um correio pode ser carteiro ou um pombo Uma viúva
pode ter envenenado o marido Um cangalheiro pode recusar enterrar
sua esposa por mágoa de a ter matado um chafariz nunca verteu vinho
um autocarro tanto pode transportar fardos de cortiça como fardos de bacalhau e até pipas de vinho devidamente calafetadas uma mulher nunca é gorda se evitar comer açorda Um marreco tem uma bossa arredondada deita-se em cama furada quem tem casa tem um teto
se não o tem está a descoberto
Quem tem carro tem linhas tem carro de mão ou espera o carro do pão tem carretas e carrinhas trotinetas com campainhas e bicicleta com três rodinhas pensos e e dedais nas malinhas
PS. brevemente há mais frescas ou ou quente
casimiro casimirÒ
Além
Vale a pena sempre continuar,
mesmo, que tudo venha mal dar.
No fim há um galardão a alcançar,
para os que continuam, a amar...
Continua a lutar até ao fim, sempre,
Em toda a tua vida, no tempo!...
Porque no fim vais alcançar.
O teu todo e sempre triunfar.
Acredita em ti e em Deus,
que te ajudará como ninguém,
Crê em tudo o que é bem.
E vive nessa realidade assim,
Verás que não terás fim,
Mas viverás ainda no além.
É tudo em um segundo
em um momento,
está em algum lugar no mundo
ou algum lugar em alguém.
É tudo isto em um dia
ou uma noite,
é fazer todas suas coisas preferidas
sem preocupar em olhar para o lado.
Se trata de estar a sós
com você e seus pensamentos
mais saudáveis.
Se trata de você estar a sós
com sua liberdade, seja lá qual for
seu conceito de liberdade.
Amor Verdadeiro
Um amor de verdade
Não tem segredo nem distância
Tem carinho em abundância
Não tem vaidade !
Um amor sem vaidade
Não tem tristeza e amargura
Tem delicadeza e doçura
É muita sinceridade
Um amor pra ser verdadeiro
Tem que ser gentil cavalheiro
É ter solidariedade
O amor gentil e cavalheiro
Não necessita de muito dinheiro
Pra durar uma eternidade.
Missias
CRIANÇAS DO ESPAÇO
Eram seres
De um planeta distante.
Únicos no universo,
Todos se chamavam crianças.
Falavam um dialeto estranho,
Que só eles entendiam.
Alegres,
Alimentavam-se de picolé,
Bombons e pirulitos,
E comiam algo chamado pipoca.
Esses visitantes
Não queriam nos dominar.
Brincavam todo o tempo,
Possuíam armas de raio laser,
Que não feriam nem machucavam,
Eram feitas de plástico colorido,
E atiravam água,
Ao invés de fogo e chamas.
Felizes,
Trouxeram-nos presentes:
Peões, pipas, bonecas e bolas,
Objetos chamados de brinquedos.
Depois de uns dias, partiram
Em suas naves espaciais.
Percebemos que vieram da Terra,
Um planeta onde há outros seres
Chamados adultos,
Esses, sim, mais perigosos,
E poderiam nos invadir.
Foi muita sorte a nossa,
Pois não fomos encontrados
Por cosmonautas ou astronautas,
Mas, sim, por doces criaturas,
Pequenos seres do espaço,
Que os chamados de criançanautas.
TEIMA
Retratar o amor em vão procura
quem na vida dele sentir não teve
porque um rasto na alma obteve
pois, longo ou breve, há ternura
Todavia eu, ideando, na ventura
a mínima sorte o destino deteve
sentir o que sinto, nunca leve
no vazio, minha solidão figura
E nestas paixões de boas alianças
poética redigiu só sofrido pesar
e uma, foi, dentre as lembranças
E, porém, neste suspiroso causar
do único, nas turronas esperanças
vou amador que cobiça mais amar!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13, outubro, 2020 – Triângulo Mineiro
Há tantas coisas no mundo,
E uma delas sou eu,
Dou um mergulho profundo,
Dentro dos pensamentos meus...
Eles gritam e eu escuto,
Eles estão no breu,
E sinto a escuridão como véu,
Embora saiba que lá no fundo,
Há uma luz que dura segundos.
Eu me encontro e me desencontro,
O meu céu é repleto de adeus,
Eles gritam! Eles gritam!
Eles não são seus,
Eles são meus,
E sei que cada um tem o seu,
O mundo dentro do submundo,
Não consciente, no fundo...
Sombras anseiam por liberdade,
O grito escondido deseja ser ouvido,
Na mesma medida nega-se a verdade,
Quando se nega este grito...
O mundo barulhento silenciado,
Guardado por um terrível soldado,
Que tem como arma quem está do outro lado...
E na escuridão barulhenta
Fica acorrentado, vendado amordaçado...
Gritando em silêncio,
Em cada canto que há naquela sala...
Naquele mundo profundo.
Silêncio Barulhento - J.O.JORGE
POÉTICA
A poesia na rica imaginação voa
lançando à terra de um criador
no encanto de encanto povoa
o ilusório de quem é um ledor
No escrito a doce prosa entoa
o coro de fantasias ao dispor
é a ilusão que a poética doa
ao poeta que vive sonhador
Por ti, devaneio, tudo é certo
do cascalho grosseiro ao rubi
se o amor, ali, está por perto!
Por ti, inspiração: - se senti
no prazer, num leve aperto
eclodido num grato frenesi
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13, outubro, 2020, 13’13” – Triângulo Mineiro
Receita para fazer um poema Dadaísta
Pegue um jornal.
Pegue uma tesoura.
Escolha no jornal um artigo com o comprimento que pensa dar ao seu poema.
Recorte o artigo.
Depois, recorte cuidadosamente todas as palavras que formam o artigo e meta-as num saco.
Agite suavemente.
Seguidamente, tire os recortes um por um.
Copie conscienciosamente pela ordem em que saem do saco.
O poema será parecido consigo.
E pronto: será um escritor infinitamente original e duma adorável sensibilidade, embora incompreendido pelo vulgo.
As formas, as sombras, a luz que descobre a noite
e um pequeno pássaro
e depois longo tempo eu te perdi de vista
meus braços são dois espaços enormes
os meus olhos são duas garrafas de vento
e depois eu te conheço de novo numa rua isolada
minhas pernas são duas árvores floridas
os meus dedos uma plantação de sargaços
a tua figura era ao que me lembro da cor do jardim.
Contar a vida pelos dedos e perdê-los
contar um a um os teus cabelos e seguir a estrada
contar as ondas do mar e descobrir-lhes o brilho
e depois contar um a um os teus dedos de fada
Abrir-se a janela para entrarem estrelas
abrir-se a luz para entrarem olhos
abrir-se o tecto para cair um garfo no centro da sala
e depois ruidosa uma dentadura velha
E no CIMO disto tudo uma montanha de ouro
E no FIM disto tudo um Azul-de-Prata.
Uma vida esquecida
Eu conheço o vidro franja por franja
meticulosamente
à porta parado um homem oco
franja por franja no espaço
meticulosamente oco uma porta parada.
Um relógio dá dez badaladas ininterruptamente
dez badaladas por brincadeira dança
um homem com pernas de mulher
e um olhar devasso no Marte
passo por passo uma criança chora
uma águia e um vampiro recuados no tempo.
Cada sentimento é um trecho
Cada trecho me rendia
Me rendia o desfecho
De uma nova poesia.
E o que tem dentro expor
Sem nenhum problema
De dentro pra fora compor
Nos dedos um novo poema
Me esvaziar num papel
Me jorrar de escrever
Mesmo fechado o tempo
Com palavras abrir o céu
Te molhar de chover
Nos trechos de um sentimento.
Rabiscos e borrões.
Uma lágrima calada...
Uma lágrima derramada...
Um ruído na alma...
Uma murmura exagerada....
O até que seja a mínima...
De uma aventura qualquer...
Eu...
Se algum dia estiver longe de tudo..
Procurem lembrar dessa mensagem...
Ela...
Os falará...
Ela ficará registrada...
Se eu tive a faca que um dia cortou...
Se eu mesmo á amolei pra me ferir...
Se eu mesmo á amolei pra ferir alguém..
Se eu mesmo massacrei e me decapitei...
Então...
Me dêem licença....
Deixe-me costurar....
O que eu fiz...
Não foi por mal...
Alguém aí...?
Não sei se haverá alguém pra contar...
Ainda que eu esteja vivo...
Ainda que eu esteja longe de mim...
Ainda que eu não exista mais em vida...
Talvez...
Haverá em mim....
Um ultimo suspiro de vida...
Um último momento de paz...
Amigo ou inimigo...
Compactuei sem saber que estava compactuando...
Exprimo esse poema...
Com minhas inúmeras alegrias...
As minhas dores...
As minhas ruínas....
As minhas feridas...
As minhas vitórias...
Aguentei também coisas que não deveria aguentar....
Mas suportei...
E de tudo que eu vi...
Assisti...
Vivi e participei....
Oh Deus do universo eu te peço...
Se foi ou não foi...
Se é ou não é....
Se ainda não foi e será....
Quando chegar minha hora...
Por favor oh Criador...
Por favor oh Pai Celestial...
Não me deixe só nessa hora...
Em cada olhar que fitei...
Em cada palavra minha citada...
Seja lá ela qual for...
Não me condene oh Pai...
E em cada mensagem ou poema escrito...
Que seja um pedaço de minh'alma aqui marcada...
Na tábua da vida....
Escrevi e fui sincero...
Escrevi na certeza que eu estava certo...
Escrevi na certeza que estava no caminho da luz...
Se não deixei parar...
É porque eu quis continuar...
Se deixei de orar...
É porque eu me esquecei...
Ou foi fraquesa...
Ou foi esquecimento...
Te peço também oh Senhor...
Em minhas noites futuras...
Conserve-me como a menina dos teus olhos...
Oh Rei...
Magestade Santa....
Que essa nossa amizade nunca acabe...
Quando um dia eu estiver contigo...
Em teu reino...
Pegarei em suas mãos...
Receberei sua graça...
E esse poema ja terá ficado aqui na terra....
E ele...
Não fará mais falta...
O que é de costume eu escrever...
Tudo terá acabado...
Envie teus anjos...
Se caso esse poema chegar aí em cima oh Pai...
Em forma de SMS...
Em forma de e-mail...
Em forma de fé....
Se não é te pedir demais...
Meu nome....
Não esqueça dele não...
Inclua ele na sua lista, oh Deus....
Inclua minha família...
Inclua as pessoas que amei...
Inclua as que um dia me feriu...
Inclua os meus amigos...
Inclua as que um dia eu machuquei...
Mesmo aquelas que eu não conheço...
Na lembrança...
Não ficará mais apagada
Escrever tudo que quero..
Infelizmente não dá...
Em especial...
Deixo aqui minhas sinceras desculpas...
E por toda essa minha vida...
Levarei algo importante contigo...
A luta é essa...
A vida é essa...
Resumo o assunto...
Resumo esse verso poético...
Lembrem-se...
Um dia estaremos diante do Criador...
Solitárias noites...
Solitários dias...
Vagarei com minha alma por um Jardim da vida qualquer...
Na procura do meu próprio afago...
Na esperança de sorrir mais...
Na esperanças de amar mais...
Na esperança de viver mais...
Pois eu...
Ainda estou aqui...
O que me resta...
É apenas improvisar um verso...
Ou grafar linhas...
Rabiscos e borrões...
Com ou sem opiniões...
A mensagem que fica...
É a mesma que levo...
Fé...
Acreditar em dias melhores...
Acreditar que sempre haverá uma saída...
Em cada linha desse poema...
Uma gota de lágrima fica...
Uma gota de sangue manchada na página da estrada...
Escrever tudo que escrevi até o momento...
Ainda não tive respostas...
Responderei eu amanhã...
Se fui o primeiro ou último...
Se fui inconveniente...
Darei outro passo adiante...
Me retiro....
Com o peito aberto....
Por outro lado...
Com o peito fechado...
Claro...
E também objetivo....
Termino esse poema...
Lavando minh'alma de Poeta...
Até um dia sei lá...
Até outra vez se é terá...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
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