Carta a um Amigo Detento
Casa Arrumada
Arrumo a casa para ter um ambiente gostoso e harmonioso não somente para mim, para ele e para todos do meu convívio.
Eucalipto, cloro e pinho.
O cheiro de limpeza me transporta para uma época de felicidade, época em que me sinto culpada por ter sido tão feliz! Tenho dó de ser feliz quando penso em muitos que sofrem, não sofro do mal de Gérson, daquele mal que eu posso me dar bem nas costas de outro alguém, a felicidade para mim é cara e culposa, coisas de poeta mesmo que eu não seja. Saber que estou num momento mágico e que a minha amiga tão próxima está com filho doente numa cama de hospital, saber que tenho trabalho, saúde, lazer, enquanto tantos nãos os têm.
Sempre peço a Deus que não haja guerra mundial por causa de muitas coisas, no meu pensamento pessimista acho que vai acabar cedo ou tarde acontecendo, as pessoas estão cada dia mais intolerantes, mais impacientes, mais egoístas. Não podemos generalizar e colocar todo mundo no mesmo saco. Rezo sempre pela paz, precisamos encontrar uma solução para que não haja tanta violência, tanto descontentamento, tanta inveja e tanto mal.
Eu espero poder ajudar de alguma forma sendo um pouquinho de amor a quem me rodeia.
Mais um homem que eu amei
Eu me encanto com muita facilidade, gosto de sorriso fácil, gentileza, generosidade e simpatia.
Curto civilidade e altruísmo e não tenho vergonha de admitir que já amei homens errados, já me apaixonei por homem casado, entre gostar e ficar tinha uma linha abismal jamais quebrada por mim, não sou de fazer aos outros aquilo que eu não gostaria que fizessem comigo, muita gente diz que coração é terra que ninguém anda e que eu não tive culpa em me apaixonar, mas eu garanto que minha cabeça sempre será o meu guia e que eu não conseguiria encostar minha cabeça no travesseiro e dormir tranquilamente sabendo que estava desejando o homem da próxima.
No mundo moderno vale de tudo, vale o olho por olho, dente por dente, vale o se ele apareceu na sua vida, se vocês se encantaram é porque o casamento acabou faz tempo. Não! Não! Não! O casamento não acabou, ele está lá firme e forte, necessitando de uns reparos, de manutenção e de força de vontade, casamento é igual a todas as áreas da nossa vida, um dia nos cansamos do inglês, do piano, da natação, da hidro, da dança, um dia estamos sem saco para trabalhar, para vender rifas ou para ir ao retiro, um dia estamos desistindo de nós mesmas, dos outros e da vida, mas basta perseverar para que aquele encantamento dos primeiros tempos volte com força total, basta eu me lembrar que a força do amor supera os obstáculos, basta eu ter certeza que não estou lutando sozinha, vale sempre o esforço, se descobrir amando a mesma pessoa a vida toda deve ser uma delícia, afinal é uma história.
O que fiz quando eu me apaixonei (nem sei bem se me apaixonei, mas me pegava pensando nas nossas conversas com mais frequência do que o normal e chegava a sonhar com ele) fugi, fugi com força, corri para bem longe, não atendia ligações, não estava disponível no bate papo, não estava nem aí para a história do Brasil e tudo foi voltando à normalidade porque não alimentei o monstrinho da discórdia que queria reinar no meu planeta.
Vale ressaltar que ele nunca deu em cima de mim, nunca me fez propostas de traição, nunca me desrespeitou ou a sua esposa, o que aconteceu foi à carência misturada aos hormônios acumulados mais pensamentos constantes.
Que lição tirei de tudo isso: quem domina a sua vida sou eu, não vivo de desculpas, eu estou no comando, eu sei a diferença entre o certo e o errado, o justo e o injusto.
O que é feito da felicidade?
Um dia me falaram sobre a felicidade. Disseram-me ser sentimento etéreo que habita o infinito distante e que não se deixa possuir facilmente. Que é o fruto no galho mais alto, que despreza a quem a procura, que ela é arredia e fortuita, se faz desejada, mas não é de quem a deseja, que é dama orgulhosa e tem gélido coração. Que é mesquinha e enganadora, que assim como vem, se vai e deixa vazios os corações. Que ninguém a possui por inteiro e que alguns dependem de outros para tê-la. Que seu preço vale mais que ouro e que quem a possui, traz consigo um troféu, possui um tesouro... Haviam me dito que quando eu encontrasse a tal felicidade, ela preencheria de glória os meus dias, traria amores verdadeiros, enfeitaria a janela do tempo com lindos vasos de flores da mais pura amizade e com seu dedo de Midas, converteria em riso meu pranto, transformaria em manhãs de sol as minhas tardes sombrias, salpicaria de estrelas as minhas noites, poria lua azul em cada uma delas... Que junto com ela traria o amor, que era companheira da sorte e que ao seu lado eu não teria mais dor e a ventura iria para sempre fazer parte do meu viver. Disseram-me também que imensurável era o tesouro que carregava que me cobriria de puro linho e de ricas joias... Que tornaria dourados meus horizontes faria da minha vida um arco-íris de mil cores... Que tendo-a como companheira de viagem aplainaria meu caminho tiraria dele as pedras e seguiria comigo me livrando dos tropeços e quedas e ao infortúnio faria despedir-se. Que ela me faria tocar estrelas elevar-me-ia me à altura dos mais altos sonhos. Que eu possuindo-a, seria o ser mais completo do universo... Decidi então, partir em busca de tão maravilhoso sentimento...Procurei em meus olhos, mas neles não havia o seu brilho. Procurei-a nos meus sonhos, despertei e ela continuou adormecida... Quis em encontrá-la em antigos amores já haviam morrido. Busquei-a em bares e tabernas, mas lá não estava ela. Em paixões as mais ardentes, porém a sua chama já havia se apagado. Debalde a procurei nas religiões; Ali não se fazia presente. Procurei-a pelas tardes tristes, pelas manhãs de sol, pelas madrugadas solitárias. Quis saber da noite, onde andava a felicidade, mas ela apenas cegou meus olhos à sua visão... Em minhas preces, perguntei aos anjos, que nada me disseram; Procurei-a nas ilusões que tive ao longo da vida, encontrei apenas fragmentos... Desvendei enigmas, consultei pitonisas, joguei dados, porem nada e nem ninguém atendeu ao meu intento. Desesperada, rasguei os sete véus penetrei o além, mas lá não estava a felicidade. Procurei-a no brilho das estrelas e elas nada me mostraram... Quis saber dos deuses, onda andaria tal sentimento tão sutil e eles se silenciaram... Mergulhei no abissal dos sete mares, e lá também não a encontrei... Fui às galáxias mais distantes, me perdi em minha busca vã. Perguntei ao vento se a poderia trazer em suas asas, o vento se foi levando para longe a minha esperança... Voltei à minha infância perdida, quis saber se já havia sentido, ela me respondeu que não... Caminhei um pouco mais até a minha mocidade, quis saber se havia guardado o segredo, ela virou-se, despediu-se de mim e perdeu-se na distância, sem nada me dizer. Procurei-a nas mais remotas lembranças, revirei baús... Cheguei à minha velhice e cansada e desiludida, sentei à pequeníssima sombra do que restara da minha existência, e chorei... Foi então que em sonhos me apareceu um sábio, tomou assento ao meu lado, e quis saber o porquê das minhas lágrimas... Um nó me estrangulou a garganta e me impediu de dizer o que sentia... Ele então olhou-me nos olhos e disse que neles estava escrito o que eu procurava, mas que somente os sábios saberiam ler... -O que você procura, disse-me o sábio, - é um tesouro que todos querem, por isso quase impossível de se alcançar... Você, como tantos, anda em busca da felicidade! Disse-lhe então sobre a minha louca e incessante procura pela felicidade e do meu desejo de saber por onde ela andava. Que vinha de longa caminhada, que tinha os pés sangrando de correr em busca de tal fantasia e que quando estava por alcançá-la, ela se desvencilhava como criança a brincar de esconde-esconde... Falei do meu desejo de ser feliz nem que fosse por um momento, quis saber do sábio como fazer para alcançá-la mesmo que qual pássaro cativo que bate as asas na ânsia de se libertar e fugir para longe, mantê-la em minhas mãos por preciosos momentos; Ansiava por experimentá-la. Eu queria provar a felicidade. Então calma e amorosamente, o sábio me respondeu: Filha, um dia a Felicidade, por um motivo nunca dito, quis ser viver para sempre junto aos homens e então desceu à casa dos mortais para fazer-lhes companhia por toda a eternidade, habitar para sempre em cada ser, em cada mente, em cada corpo, em cada alma, em cada espirito, em cada coração, porém, cada vez que chegava, notava triste, que as pessoas queriam muito mais que isso. Que tê-la consigo não bastava para elas. Necessitavam algo mais como riqueza, fama, sucesso, glória. Entristecida, a felicidade se fez quieta em um lugarzinho lá no infinito e pôs-se a pensar o que fazer para agradar aos homens. Então tomou a sábia decisão de casar-se com o Desejo, moço soberbo e arrogante, cuja missão era satisfazer a todos no mundo, para que dessa união, nascessem filhos os quais pudesse enviar aos homens, para que assim quem sabe, eles se sentissem donos dela por inteiro. Foi então, que toda pompa e circunstância, realizou-se o casamento da felicidade com o desejo. Dessa união, nasceram quatro filhos; a saber: a riqueza, a saúde, o amor e a simplicidade. Depois de algum tempo, a felicidade ordenou que a sua filha simplicidade viesse a terra para fazer morada nos corações e depois disso então, como a simplicidade era a sua filha mais querida, quem a aceitasse, a teria junto. Então a simplicidade, obedecendo ao seu pedido, vestida de simples trajes e calçada com as sandálias da paz, desceu à casa dos mortais e em vão bateu à porta de cada coração, sem que nenhum lhe abrisse. Cansada de andar a esmo vendo que perdia seu tempo, a simplicidade retornou à casa da sua mãe e pôs-lhe a par da indiferença e da hostilidade com que fora tratada pelos homens. A felicidade então mandou que o amor viesse. O seu filho mais amado, veio, e como a simplicidade, disse a cada um dos homens, que era o verdadeiro e mais sublime sentimento, que faria morada para sempre em cada um deles e que ao seu lado, os homens não guerreariam, as criaturas se amariam e viveriam para sempre em paz e harmonia, mas ninguém deu ouvidos à sua pregação e aborrecido, retornou cansado e desiludido, pois ninguém havia lhe dado guarida, abrigo, nenhum coração o recebera... Então a felicidade mandou a saúde, que como os outros dois irmãos, debalde bateu à porta dos corações... Muitos até se lhe abriram as portas, mas deixaram claro que só a receberiam se viesse junto com a riqueza. Retornou a casa materna desiludida e só, a saúde. Os corações dos homens permaneceram vazios de sentimentos... Preocupada com isso, depois de um tempo, a felicidade tomou a decisão de mandar então a riqueza. Deixando consigo ao amor, a saúde e a simplicidade, devidamente entronizadas ao seu lado. A riqueza então desceu, trajando rica indumentária, cheia de gloria e luzes. Todos se lhes abriram as portas e a receberam com muita satisfação, prepararam-lhe suntuoso banquete, em cuja mesa não tomaram assento os irmãos amor, saúde e simplicidade, pois não haviam sido convidados. A todos que lhe receberam, deu suntuosos palácios, ricas iguarias pôs na sua mesa, anel de ouro pôs em seus dedos, coroa de brilhante na cabeça, vestiu-lhes de gloria, distribuiu ouro e pedras preciosas... Agora que os homens, erroneamente se julgavam possuidores da completa felicidade, que para eles se resumia na riqueza, abateu-lhes a doença, faltou-lhes amor no coração e começaram então a contrair toda espécie de males, no corpo e na alma e então começaram a morrer no auge da sua gloria , a guerrear-se e a destruir-se uns aos outros... O que farei então, para salvar os corações, pensou a felicidade... Então o senhor desejo que se julgava dono de tudo, tomou sozinho a resolução de enviar junto seus dois filhos maiores, a saúde e o amor, deixando com a felicidade, apenas a sua filha mais moça, a simplicidade, para fazer-lhe companhia na velhice. Dessa forma, obedecendo às ordens do pai, desceu a casa dos mortais a saúde e o amor, para juntos com a riqueza, tornarem completa a felicidade dos homens... Chegando a terra, ao juntarem se com a riqueza, a saúde e o amor não puderam viver em harmonia, pois depois de habitar o coração dos homens, a riqueza se tornara por demais arrogante e pretensiosa e quis comprar a saúde. A saúde, não se vendeu, então quis conquistar o amor. O amor, cheio de brios, não se rendeu... De forma, que tal divergência causaram entre si, que a felicidade então, sabiamente desceu à terra e pediu a cada coração que escolhesse qual dos seus filhos gostaria de ter como companhia, uma vez que os três que sempre haviam vivido em perfeita união, haviam se tornados dissolutos, contaminados pela ganância dos homens. Assim, obedecendo ao pedido da felicidade, quem escolheu o amor, viu partir a riqueza... Quem escolheu a riqueza, viu despedir-se do amor. Restou então saúde, que alguns corações escolheram e com e como ela e o amor viviam harmonia, ficaram juntos num só coração. A riqueza porém, nunca pode conviver com os seus irmãos saúde e amor. De forma que quem tem a primeira vivendo consigo, dificilmente terá consigo amor e a saúde. Em raríssimos casos, a riqueza visita os corações onde moram esses dois irmãos. Quanto à simplicidade, essa é moça velha, cheia de dias, que habita o infinito junto coma sua mãe a felicidade, que tão ocupada vive, tentando unir seus filhos, que aparece muito rapidamente em cada coração, e vai-se à procura de agradar outro, faz visitas constantes aos seus filhos amor e saúde, e à sua filha riqueza que a renegou, visita esporadicamente; e por isso, por ter que se dividir o seu tempo entre todos os homens, e tão momentaneamente fazer-se presente, diz-se que podemos encontrá-la nas pequenas coisas e que a felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes!
prova de amor
A maior prova de amor é desistir de um amor, e continuar torcendo pela felicidade dela,é esquecer de você,sofrer para matar um sentimento grande e verdadeiro.que invade o coração,é sorrir para o mundo enquanto o coração sangra.
E acordar pedindo a Deus ajuda,para chegar ão fim do dia sem chorar,e no final de tudo sentir a mais serena saudade.
e ter certeza que ainda te amo muito....
Hoje almocei no Bar&Restaurante Vila Buarque, que é um ponto de parada dos motoristas da saúde. Fica ali mesmo, na Consolação em São paulo. Lugar que cultiva e presa a imensa amizade, com muito carinho nos recebem os amigos: Cris, Chico, Branco e Aline. Um lugar de confraternização, na verdade uma pequena extensão do lar dos bravos viajantes.
Se faz de oásis por alguns instantes, na louca realidade da pauliceia desvairada. Situado à sua frente, impõe-se a Biblioteca Infanto Juvenil Monteiro Lobato, com seu gracioso jardim, estende sombras refrescantes, a quem quiser chegar. O dia se foi, outros dias virão, muitas e novas histórias, ali serão vividas, ali serão contadas, por quem quiser chegar...
- Escuta fulano...
- Não escuto! Estou noutro meridiano!
- Foi tudo um ledo engano!
- Nada! Era o teu plano! Pensei que fosse o teu dono!
- Um erro! Que pensamento insano!
- Pois teu coração que é desumano!
- A verdade é que não se assenta o cigano! Foste tu o leviano!
- Mas deixa estar, já sei do beltrano!
- Vês tudo do teu jeito, não tens tutano!
- Querida, em amor, sou veterano!
- Oh! O puritano. Escuta fulano... houve o som do meu piano... sou eu que mais amo e amo e amo.
(Urbanpiano)
Pensar, em não pensar.Mas, no que devo não pensar?
Na vida?Nas cores?Nas palavras?
Não há um forma de não pensar,até porque,pensamos em tantas coisas ao mesmo tempo que não tem como pausar.Até mesmo quando penso em nada,em branco,penso em algo.A complexidade está nas palavras,a confusão nos pensamentos e a solução na forma do entendimento.
Dance comigo
Eu posso ver isso em seus olhos, você teve um longo dia, parece que as portas estão fechadas as sombras.
Lá fora está frio, ligue uma música, e um copo de vinho tinto doce,
Deixe que as velas queimem, e colocar sua mão na minha,
Dance comigo, não diga uma palavra, apenas dançar comigo.
Deixe o mundo lá fora desaparecer Baby, bem nós temos tudo que precisamos aqui dentro...Dança comigo.
Meu beijo de adeus na luz da manhã
Algumas vezes eu não chegarei em casa até o seu exterior frio e escuro.
Baby aqui estamos nós, estávamos sozinhos e agora juntos.
Nós finalmente encontramos um momento que podemos chamar de nosso.
Dance comigo, não diga uma só palavra, apenas dançar comigo.
Deixe o mundo lá fora, ele não existe pra nos neste momento.
Tudo que precisamos querido nós temos aqui neste momento aqui dentro.
Apenas dance comigo, basta fechar os olhos,e dançar comigo.
Segure-se firme em meu corpo, pegue minhas mãos lentamente e vamos devagar.
E não me deixe ir, fique comigo, dance comigo agora, sinta meu calor, vamos deixar este som nos levar.
Apenas fechar seus olhos e dançar comigo, sentir meu coração no embalo desta canção
Sem dizer uma palavra apenas dançar comigo, esqueça o mundo lá fora
Vem baby aqui dentro está tudo que precisamos, nós temos um ao outro, e é tudo que realmente importa agora.
Apenas deixar eu te conduzir nesta dança comigo, apenas deixar a musica nos levar, e apenas me amar e sentir.
Dance comigo esse som do amor.... apenas dançar comigo.
Agora um pouco de teoria, já estava na hora de analisar algo um pouco mais interessante que o meu pessimismo.
Apenas outras ideias
A evolução do pensamento. É inevitável pensar na reciprocidade entre o pensamento e a época vigente. O mais impressionante é como as ideias sobre o pensar mudam. Pense! Como deveria ser o conhecimento quando surgiram os primeiros Homo sapiens? Acredito que nesse cont
exto o raciocínio estava começando a ser desenvolvido, atribuindo a maior parte dos saberes aos nossos sentidos. Depois de coletado os primeiros conhecimentos (maior parte pelos sentidos através de resultados empíricos, seguido pelo raciocínio através das primeiras táticas), eles foram repassados geração a geração, definindo os primeiros traços de cultura, que tanto distinguem os povos hoje.
Isso explica, por exemplo, o porquê de certas civilizações apresentarem certo desenvolvimento em alguns campos científicos, enquanto outras nem tanto. E depois de anos e anos acumulando todo o tipo de conhecimento, o homem cometeu a maior metalinguagem de todos os tempos. O ser pensante começou a estudar o próprio pensamento. Foi nesse momento que realmente passamos a ter alguma história. Poderia citar um monte de filósofo, mas não é esse o objetivo, minha meta é que você, caro leitor, um ser resultado de inúmeras teorias e experiências perceba algo peculiar nessa evolução, de como percebemos o pensar.
Na era Clássica houve a preocupação no exercício do pensar resultando num dos conceitos mais estranhos (e na minha opinião difíceis de entender) que é a verdade. E assim, o pensamento tomou o objetivo de compreender as verdades. Essas “verdades” possibilitaram a dinamicidade do modo como pensamos. Nos primeiros momentos, algumas verdades foram contestadas, mitos e coisas semelhantes perderam as forças, e o ser humano passou a explicar as coisas como se houvessem verdades absolutas. Daí, passamos por um retrocesso chamado Idade das trevas, mas que logo foi compensado com o Renascimento para retomar as ideias sobre o pensar. E como o conhecimento tomou maior abrangência, percebeu-se logo que a ideia de Verdade era muito delicada. Deveria ser algo que além de universal, ausente de qualquer exceção, e até mesmo hoje é difícil achar um pensamento que se enquadre nesses parâmetros. Por fim, vieram os tempos modernos, e houve um pensador que introduziu a relatividade das coisas, e pensamento nunca mais foi o mesmo, muito menos as verdades.
Como consequência desses fatos, hoje é difícil generalizar sobre qualquer assunto, além da cautela de discuti-lo de acordo com a vertente em questão. Pergunto-me se os leitores dessa pequena ideia não se perguntem: Se no início queríamos saber de onde viemos, depois questionamos o pensar, logo em seguida as verdades, e agora a relatividade dos pontos de vistas, o que vem a seguir? Isso realmente é uma evolução que nos beneficia?
P.S.: Deixem suas respostas se acharem conveniente, e se algo pareceu estranho perguntem para que eu possa esclarecer.
(V.H.S.C.)
A FORTIORI
Expressão latina equivalente a "do mais forte" — com mais forte razão. Um raciocínio é a fortiori quando contém certos enunciados que se supõe reforçarem a verdade da proposição que se tenta demonstrar. Ex1.: todos os Homens são bons; com mais forte razão o serão os santos"; ex.2: "as crianças não devem mentir; por mais forte razão (a fortiori), os adultos também não".
Fotografia.
"Buscando um ângulo diferente, para assim poder contemplar com vocês um instante vivido, um click."
Desde que comecei a fotografar, percebo que tenho algo que diferencia o meu estilo de foto.
Gosto de coisas espontâneas, assim como a natureza que não pausa mas posa para ser fotografada.
Gosto mesmo de passar horas na mesma posição, por um único som: CLICK! Talvez até vários, mas um único será guardado.
Nós temos um momento e aqui de cima percebo. Não podemos desperdiçar um único instante pois ele passa, como um flash que minha câmera dispara.
Mas sinto um amor por ela, porque mais ainda que nossa memória, ela trava um único instante, e o torna de fato, eterno enquanto aquele papel, dure.
Felicidade às vezes
Vem na contramão.
Um dia ímpar
Outro dia par.
Meio que mistura olhos
E coração.
Quase sempre
Se infiltra nos meus poros
Parecendo polvo que
Se enlaça.
Tropeço meses
E esperas
De repente
Sol e chuva – que alegria!
Só não posso permitir
Que se instale em
Caminho ímpar
Para não estar sozinha
Como agora
Pensamentos vagam em minha cabeça e se repelem em um segundo, segundo o qual eu estou indo em direção ao futuro, em direção ao infinito.
Caminhando por uma estrada estranha, não podendo olhar pra trás, deixo no caminho lembranças que ja nao me satisfazem mais.
Confio em um destino lindo e promissor, naquele que a caça um dia vai virar o caçador.
Era Dezembro, um período onde todos estão felizes e ansiosos com a chegada das festas de final de ano, com a chegada de um ano novo. Eu, como sempre, estava bastante triste com o que havia acontecido neste ano que estava para acabar. Porém algo aconteceu, e mudou completamente o que sentia. Conheci uma garota.
Essa garota, que posso me arriscar a dizer que faz meu coração palpitar, que o faz querer mais e mais, é simplesmente a garota mais perfeita no mundo. Não sei mais o que fazer para segurar tudo isso que tenho para dizer a ela.
Amor seu eu quero.
Não quero um amor ausente,
prefiro um amor quente.
Eu quero seu amor !
Não quero um amor fingido,
prefiro um amor bandido.
Eu quero seu amor!
Não quero um amor eterno,
quero um amor sincero.
Eu quero seu amor!
Não quero um amor de glória,
que seja só vitória ou
que entre para história.
Eu quero seu amor!
Um dia eu sentei ao lado do meu avô e ele me disse "Não posso partir sem te ver lá em cima.", e eu achei que ele estava gagá. Era quase meia noite e estávamos na varanda. O céu sem estrelas da metrópole cedia lugar às nuvens acinzentadas. Eu aguardava meu pai. Meu avô é um homem sábio...sábio até demais. Mas eu ainda não entendia o que ele quis dizer. Insistiu em esconder.
Naquela noite discutimos política, ciência, história e geografia. Falamos mal dos latifundiários e endeusamos os filósofos gregos. "Que gagá, que nada?!" - retruquei em pensamento - ele sabe mais que eu, e nem pisa os pés numa escola.
Era 1:15 da manhã e a porta se abriu. Me levantei da cadeira da varanda, lhe dei um beijo pedindo a benção e me retirei. Quase passando pela porta da sala ele me gritou. Fiquei de pé ao seu lado, ele não desviou seu olhar que estava fixado no horizonte dos arranha-céus. "Eu quero te ver no lugar mais alto do pódium. Quero te ver com um papelzinho enrolado nas mãos levantando de uma forma ridícula enquanto as pessoas aplaudem, e posso até lhe permitir uma valsa. Mas só quero te ver feliz. E me prometa uma coisa..." "Seja o que for, diga" "Cuida da nossa família, ela é a sua base - você sabe que eu sei - não se desprenda do que é forte e verdadeiro. Afinal, é pra isso que você está neste mundo.". Fixou-se nos arranha-céus mais uma vez, acendeu seu cigarro,golou a cerveja e eu parti. Naquela noite, os meus sonhos me levaram onde eu nunca imaginava poder estar.
MILA
Parece que foi um sonho
Mas sonho eu sei que não foi
Foi real meu bebê...
Eu sei que foi.
Lembro-me dos teus olhos
Vindo em minha direção
Olhos meigos e doces
Que me deixarão sem ação...
Fora de série tu és...
Mais forte fazes bater meu coração
É a flor mais bela do meu jardim
Flor bela e sem explicação.
Dificuldades enfrentamos
Isso trouxe-me dor...
Não permitiram que junto ficássemos
E agora contigo não estou
Passam-se as horas e os minutos
Mas o tempo que espero pra está contigo
Não se compara ao tempo...
Quando tu estás comigo.
Mila, tu estás distante de mim.
Mas te espero...
Tu estás distante de mim
Mas te espero...
A VIDA
A vida é engraçada, na verdade a vida age de um modo natural, um modo pelo qual muitas vezes não queríamos que ela seguisse; pois esquecemos que muitas vezes nem tudo pode ser como queremos, e acabamos julgando ela, não só ela mais também as pessoas que fizeram parte dela e que fazem. Devemos viver de um modo que nos sentimos saudáveis, de um modo que não possamos se arrepender; pois só temos uma vida e se não aproveitarmos ela, talvez amanhã não der mais tempo para recuperar o tempo que passou... Tenha sempre prioridade de ser feliz, e de encontrar pessoas também que te façam feliz. A vida é assim cheia de obstáculos, mais lembre-se sempre, que ela também pode ser cheia de vitórias...
Então não fique parado, corra agora mesmo atrás do que você mais quer pra sua vida, e sem medo de ser feliz!
Se eu tivesse a chance de escolher um dom, seria saber cantar. Tenho fascínio e paixão avassaladora por músicas. Acho incrível o impacto que uma música é capaz de causar na gente, seja pela letra que tão bem retrata algum momento da nossa vida ou pela voz de encanto inesgotável. O gênero e ritmo, às vezes, nem é tão levado em consideração, válido mesmo é a sensibilidade e o efeito que a harmonia traz para cada um.
Música é cura, silêncio, filosofia, resposta, transformação.
Tem é mágica nessa tal de música. Queria saber explicar, mas só sei sentir. Tenho mania de ficar com os olhos fechados, perdida no nada, independente do estado de espírito. Tanto faz se estou absurdamente feliz ou profundamente triste... Fecho os olhos, paro no tempo e ouço eco mental de sinfonias. As melodias das canções são para mim como vozes humana. Me atam, desatam, me deliram, me transportam, me preenchem, me tomam por inteiro... Ultimamente tudo o quanto tenho desejado ouvir as músicas sabem exatamente como me falar, como me cantar. Expressam o inexprimível e conversam comigo de uma forma bem peculiar. Eu entendo.
Oculto
Aparentar estar bem pra qualquer um é fácil, difícil mesmo é esconder isso de você, quando me pergunta se estou bem, eu só queria dizer que não estou e mostrar pra você que me importo e que estou mal por achar que não te tenho e que você não gosta de mim como eu gosto de você, a única saída é esconder isso, pois no fundo tenho medo de você saber que sou mais fraco ainda do que aparento, sofrer em silêncio, coisa que já estou acostumado a fazer, me trancar por dentro e só pensar em você, sonhar comigo mesmo que as coisas podem ser diferentes, que temos uma chance de continuar, apesar de estar assim ainda me resta a esperança, pois você não faz ideia do que sinto por você é algo que não consigo definir com palavras, mas como sinto que não sou correspondido é o jeito ocultar isso pra mim e esperar o tempo dizer se devo continuar com esse sentimento ou simplesmente devo deixa-lo ir pra sempre de dentro de mim.
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