Carta a um Amigo Detento
Dia desses, um moço me disse que muitas pessoas se casam não por amor, mas porque querem fugir da solidão. As palavras não foram exatamente estas, mas foi algo com esse mesmo sentido. Eu queria dizer que não, mas o fato é que concordo com ele, porém, parei para refletir um pouco sobre o amor e sobre como as pessoas amam... isto é, quando amam. É claro que eu, com esse meu defeito de fábrica que me faz querer transformar tudo em conto, crônica, poesia ou qualquer coisa que possa ser lida, resolvi escrever sobre isso.
Eu não acredito nesse amor de filme, de música romântica ou de comercial de margarina, mas eu ainda acredito um pouco no amor. Acredito que alguém te ama e que você vai amar alguém. Talvez seu sentimento não seja correspondido, o que será uma pena, mas posso te garantir que julgar o outro por não te corresponder não é o melhor a fazer. Mas, sem fugir do assunto, vamos falar de amor, amor romântico, este que os poetas tentam explicar.
Tem muita gente idealizando o relacionamento perfeito, a pessoa perfeita, até mesmo tentando se encaixar numa perfeição que não existe. Eu, uma mortal como qualquer outra, já tive essa fase de ilusão excessiva. Passou, assim como (quase) tudo na vida. Hoje em dia, para mim, o amor é mais. É mais que perfeição, é mais que beleza externa, é simplesmente mais.
Quem ama, ama por inteiro. Você não vai amar a guria só porque ela é loira de olhos verdes. Não vai amar o cara por causa do rosto quadrado e do cabelo de anjo. Ou só pela inteligência. Isso é admiração, é paixão, não sei dizer o que é, mas eu não chamaria de amor. Digo e repito: o amor é mais. Bem mais.
Quem ama vê qualidades, mas enxerga também os defeitos e, acima de tudo, tenta aceitá-los. Ama pelos sins e pelos nãos. Ama quando o humor está ótimo, razoável ou insuportável. Ama a inteligência, a gentileza, a simpatia e, mesmo que tente, não consegue deixar de amar por causa de todas as coisas ruins que vêm naquele mesmo ser humano: a indecisão, a covardia, as manias, os medos.
Amor não vem do nada, sabe? A gente aprende a amar. É por isso que tem gente amando seu oposto, gente amando alguém tão parecido que até poderia ser sua cópia, gente simplesmente... amando. Acredito que dá, sim, para se apaixonar logo de cara. A paixão vem de avião, o amor vem caminhando a passos lentos. A paixão chega de surpresa, te pega de jeito e te deixa sem ar. O amor chega de mansinho e vai conquistando seu espaço entre uma conversa e outra, um conselho, um carinho demonstrado de forma mínima, mas que existiu ali, bem naquela fração de segundo... muitas vezes, o amor é a razão pela qual você respira.
O amor faz com que você sinta mais. Acredite, só quem já amou consegue conhecer todos os sentimentos. Amar é como desbloquear aquela fase do jogo que te permite mudar o personagem, conquistar novos territórios, enfrentar monstros diferentes e... eu não entendo de jogos, mas acho que deu para entender, né? Quem sente ou já sentiu amor, sem dúvida alguma, sente tudo com mais intensidade. Só sente falta quem já sentiu amor. Só sente angústia, ciúme, carência, medo de perder, vontade de estar perto e tantas outras coisas, quem já sentiu amor.
Amar, para mim, é complementar. A pessoa que você ama sempre vai te acrescentar algo, e vice-versa. E quem ama não desama depois. Eu vejo gente amando e deixando de amar no segundo seguinte, como se fosse possível. Como já dizia Lavoisier: "nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Você não deixa de sentir. Se amou, já era, o sentimento impregnou ali e não vai sair nem que você lute com todas as suas forças para se livrar dele. Pode ser que depois de um tempo, de alguma briga ou de qualquer coisa desagradável, o amor acabe se transformando em rancor, ódio, mágoa ou no que você quiser que ele se transforme. Mas o "não sentir" não existe. Não mais.
E assim, pensando no amor e em tudo que ele pode ser, eu deixo Eduardo e Monica tocando e me pergunto: afinal, existe ou não razão nas coisas feitas pelo coração?
nada tem contexto,
pois não tem amor,
não tem um paradigma para que me ame,
do além diga que me adora e me joga fora...
para aonde olhe sempre terá um pouco de você.
olho o horizonte que está morrendo tão perto de você,
que penso até em chorar e acabo rindo porquê?
tudo não passa de um sonho bom.
Dizem que somos apenas pó quando nos vamos.
Um retrato temporário na prateleira de alguém.
Quero te dizer: Neto querido.
Que mesmo que o pó pouse, sobre uma imagem que passou..
Minha alma no passado que só a mim importa.
Minha alma radiosa, te olha, além do retrato desprezado e te diz nem o tempo,
Nem o esquecimento fará esquecer o dia que te vi pela primeira vez.
Pato selvagem:
Era uma vez um bando de patos selvagens que voava nas alturas. Lá de cima se via muito longe, campos verdes, lagos azuis, montanhas misteriosas e os pores de sol eram maravilhosos. Mas voar nas alturas era cansativo. Ao final do dia os patos estavam exaustos.
Aconteceu que um dos patos, quando voava nas alturas, olhou para baixo e viu um pequeno sítio, casinha com chaminé, vacas, cavalos, galinhas… e um bando de patos deitados debaixo de uma árvore.
Como pareciam felizes! Não precisavam trabalhar. Havia milho em abundância.
O pato selvagem, cansado, teve inveja deles. Disse adeus aos companheiros, baixou seu voo e juntou-se aos patos domésticos.
Ah! Como era boa a vida, sem precisar fazer força. Ele gostou, fez amizades. O tempo passou. Primavera, verão, outono, inverno…
Chegou de novo o tempo da migração dos patos selvagens. E eles passavam grasnando, nas alturas…
De repente o pato que fora selvagem começou a sentir uma dor no seu coração, uma saudade daquele mundo selvagem e belo, as coisas que ele via e não via mais: os campos, os lagos, as montanhas, os pores de sol. Aqui em baixo a vida era fácil, mas os horizontes eram tão curtos! Só se via perto!
E a dor foi crescendo no seu peito até que não aguentou mais. Resolveu voltar a juntar-se aos patos selvagens. Abriu suas asas, bateu-as com força, como nos velhos tempos. Ele queria voar! Mas caiu e quase quebrou o pescoço. Estava pesado demais para o voo. Havia engordado com a boa vida… E assim passou o resto de sua vida, gordo e pesado, olhando para os céus, com nostalgia das alturas…
(Ostra feliz não faz pérola)
Melania Ludwig
17 de junho de 2013 próximo a São José do Rio Preto ·
00,01 horas
Ouço um ronco sonoro vindo do quarto
Alguém aqui já dorme como anjo...
O motor de um freezer ligado faz seu gemido característico:
sinais dos tempos modernos...
Estou tentando decifrar mais uns estalidos
mas não consigo defini-los...
Casa nova tem disso?
Depois que o vento se foi
parece que tudo resolveu se acalmar...
O silêncio virou breu
e eu vou voltar pro quarto meu...
mel - ((*_*))
Cá pras banda do meu morá
Tá um calor di lascá
Até gorobeira pega fogo
Se no asfarto se espaiá...
Precisano de muita chuva
Prumordi o tempo refrescá
Já falei pro fio do mermão
Sai do sor pra evitá insolação
Si assim tudo dia continuá
Eu vou vortá pro paraná...
mel - ((*_*))
«Nada se parece tanto com um verdadeiro profeta, como um falso profeta.» As ideologias que nos afastam da opção fundamental pelo Reino e sua justiça são cheias de fascínio, e sempre trazem a aparência de humanidade e até mesmo de fé. Só poderemos perceber a sua falsidade através daquilo que elas produzem na sociedade: a cobiça e a sede de poder, que levam à exploração e opressão.
(nota de rodapé)
Para falar mal de alguém, devemos primeiramente aprender a falar mal de nós mesmos.
E se um dia conseguir, procure a melhorar, sem nunca falar mal dos outros.
As vezes acabamos em viver a vida dos outros e acabamos esquecendo da nossa.
Ame você, ame sua família, ame sua vida.
Isso refletirá na sua alma e esplenderá em quem te está em torno.
E tudo será Paz e alegria.
Sou...um poeta doce!
**Talvez uma alma triste... Um poeta doce e sofrido
Que vive à margem da vida flutuando entre
Nuvens e devaneios... Colecionando lembranças
De um passado tão presente***
Cobiçando ser apenas uma gaivota a voar...
sobre este verde mar..
Anoiteço esperando os amanheceres
Exausto desta contradição... De sentimentos...
***Vou ao encontro da brisa que sopra vagarosamente com
A melancolia do anoitecer... ***
**Quando então
escrevo meus versos à lua prateada...***
***E vou renascendo e morrendo tantas vezes...
Quantas na vontade de ser um poeta...ou mais que um poeta doce
Um louco...de amor!***
Saudades de um AMOR.
Porque não nos conhecemos antes?!
Ela... me perguntou isso no dia 14 dos namorados...
A resposta foi: porque a vida guarda o melhor para o fim.
Não havia entendido a conotação nessa por detras dessa pergunta
Será mesmo?! Ela restoquiu...
Eu frisei tolamente que Sim.
Você me conquistou... continuei... com a tua forma de ser, graças a ti eu posso dizer ANGOLA cuia sem medo das adversidades...
Tu és um anjinho... saíu de sua boca essas palavras com terna fragância.
Eu sorri e disse... EU TE AMO.
Ela chorou ao ouvir isso, e disse aconteça o que acontecer continua sendo a mesma pessoa que és, Eu hei-de partir mas prometo voltar um dia e deu meio volta a pós se a andar.
Eu fiquei em silêncio ao lhe ver partir para nunca mais voltar a lhe ver...
A LIBERDADE DE SEU SONHO:
As vezes eu queria poder voar como um pássaro, sentir a leve brisa daquele vento de verão, planando pelos ares sem preocupação.
As vezes imagino como seria voar pelas mais diversas cidades, conhecer a cultura, as crenças e os hábitos de cada sociedade.
Voar junto com meu bando, conhecer outros animais e insetos.
Como seria bom voar até as nuvens, desbravar os céus e cada canto de nosso planeta Terra.
Esse pássaro está aprisionado na gaiola de nosso coração, esperando para ser liberto, se alimentando do mais gostoso alpiste. Por que não solta esse pássaro?
Pássaros merecem ser livres, assim como nossos sonhos e nossos pensamentos. Então, não corte as asas de seus sonhos, deixe-o livre para voar e exceder os limites.
Tenha cuidado ao tratar os diferentes como se fossem iguais.
É um erro comum a gente tratar todo mundo como se fossem iguais.
Vida corrida, muita coisa por fazer, cada um de nós, da sua maneira, corre atrás do “pão de cada dia”, todo mundo com pouco tempo para avaliar cada situação independente.
Passamos a dizer bom dia, boa tarde, até logo e outras expressões mecanicamente, sem realmente levar em conta quem merece uma atenção maior, para quem a gente quer um bom dia e quem não está nem aí para o que a gente quer, desejando mais é que a gente “se exploda”.
E é da falta de atenção para com quem merece e até precisa de uma palavra verdadeira vinda de nós, o que resulta sermos tratados como mais um, qualquer um, um a mais e até um demais.
Cultivar as boas relações é ocupar um espaço que custa pouco e pode valer muito, já afastar-se de algumas pessoas pode ser a melhor coisa a fazer.
Goste mais de quem vale a pena e não esqueça jamais de avaliar quem gosta mesmo de você.
Palavras doces muitas vezes trazem amarguras e palavras duras podem significar amor.
Às vezes sinto que o coração é um satélite.
Ele fica mais tempo fora de mim, meio aéreo.
Fica tão distante que nem consigo tocá-lo.
E tão frio às vezes, que pode congelar alguém.
Mas ele gosta de estar perto de você.
E sempre que isso acontece, ele tem uma atmosfera melhor que a minha.
Há que distinguir felicidade, alegria e prazer. Prazer é agradar os cinco sentidos: degustar um bom vinho, contemplar uma pintura, ouvir uma boa música etc. Os prazeres são momentâneos, epidérmicos. Não duram. E quem os confunde com felicidade fica sempre em busca de novas sensações no intuito de se sentir feliz.
A alegria também é momentânea. Sentimos alegria ao rever a pessoa amada, ao receber uma homenagem, ao assistir a um bom filme, ao comemorar a vitória do time de nossa preferência, ao celebrar uma data importante com a família e os amigos ou ao vencer um desafio profissional.
No entanto, ninguém sente prazer ou alegria acometido por uma doença, diante de uma catástrofe natural ou sofrendo perseguição. Porém, ainda assim pode se sentir feliz. Eis a diferença. Mesmo sob a dor e o sofrimento uma pessoa pode ser feliz, desde que saiba integrar as adversidades no sentido que imprimiu à sua existência.
(do Livro: Felicidade foi-se embora?)
O ato de falar é um ato masculino. Fala é falus: algo que sai, se alonga e procura um orifício onde entrar, o ouvido… Já o ato de ouvir é feminino: o ouvido é um vazio que se permite ser penetrado. Não me entenda mal. Não disse que fala é coisa de homem e ouvir é coisa de mulher.
Todos nós somos masculinos e femininos ao mesmo tempo.
"FUTURO DA TERRA"
Só depende de nós o futuro da terra
Um mundo de paz sem violencia e sem guerra
Um futuro que avera armonia
Criança e idosos vivendo em alegria
Maldade sera acabada
Crianças irão voltar a brincar na rua sem medo de nada
Amores não irão partir o coração
Dali pra frente só vão chorar de emoção
Não vamos mais ser alvos a luz da lua
Poderemos nos divertir ate quando quisermos mesmo no meio da rua pois bandidos não vão aver
E isso que deus reserva pra mim e pra você
Veja seu coração e ouça sua voz
Ele tambem te dira que o futuro so depende de nós!!!
Para quase tudo há um limite
que jamais deve ser ultrapassado...
Não se deve tentar arrombar portas
que se fecham; nem forçar a presença
dos que decidiram partir...Abençoe-os
e deixe que sigam em paz seu caminho
e que os ciclos se fechem naturalmente.
Procuro sempre tomar essa atitude por
considerá-la a mais correta para a minha alma:
Sem rancor e sem dor...
Em respeito e em memória
do que foi vivido.
Cika Parolin
Poema perfeito
Procurei um poema para mandar para você,
Encontrei uns bonitos, que falam de amor, de saudade,
Outros de felicidade, mas nenhum deixou-me satisfeito,
Sempre acho que para você tem que ser mais.
Então resolvi escrever para me justificar,
Porque os poemas que mandei são incompletos,
Nenhum fala do seu sorriso que me encanta,
E dos seus olhos que provocam minha alma.
Nenhum consegue descrever o quanto é maravilhosa,
Nem retrata a grandeza dos momentos ao seu lado,
São insuficientes para lembrar-me do bem que me fazem seus carinhos,
E do calor que domina meu corpo quando estamos juntos.
Não consegui encontrar um só capaz de descrever seus beijos,
Quando seus lábios se colam nos meus,
O pulsar do sangue em nossas veias,
A felicidade que transborda em meu coração.
Peço desculpas, meu amor, por não encontrar o poema perfeito,
Enquanto penso em nós dois continuarei procurando,
E se não encontrar nada à altura do que você merece,
Quem sabe um dia consigo eu mesmo escrever um.
Sad, sad, sad, sad, sad, sad, quase um anjo,
Chapa, chapada diamantina
Diamante rima com eternamente,
Meu olhar ausente, uma caverna
A guardar o sol e a dor eterna
Das luzes que na tarde
Arde a cair nos canyons;
Quase anjo, sad, sad, sad. sad, sad
Quem há de mudar o imutável
A não ser o tempo
O tempo de recolher as pedras,
De reconhecer as perdas
O tempo de colher as pedras preciosas
O tempo de descer a mina
De guardar o horizonte
Na silhueta feminina
A caçar mamutes como borboletas
Com a leveza e o romantismo de libélulas
A se espelhar no lago
Triste triste triste quase existe
A impossibilidade de poder
Buscar no tempo o olhar de ternura
No momento que por um instante de loucura
Aquele olhar me fez acreditar em anjos.
Reflexão diária 10/04/2016
Sorte e livramentos
Todos nós quando ainda gerados nos é dado um número de sorte e livramentos, e na maioria das vezes não os usamos como realmente deveriam ser usados, quando você está andando pelas ruas e encontra uma nota de R$ 10,00 a primeira palavra que diz que sorte, porém esquece que uma família pode ter deixado de comer nesse dia por conta de sua “sorte” Então valorize sua sorte de outras maneiras considerando-as bênçãos, como sua saúde, seu trabalho a saúde da sua família os tantos livramentos de qual Deus lhe tirou. A cada vez que se contenta com uma pequena sorte como achar R$ 10,00 ganhar uma rifa, um bingo, um sorteio, estará desperdiçando seus números de sorte que poderia ser usado na saúde de sua família no nascimento de um filho perfeito, do livramento de tantas balas perdidas, de acidentes de carros na sua parte física mental e espiritual, emocional e principalmente, estar vivo mais um dia, e não esqueça não somos todos iguais, só Deus sabe o número de sorte que cada um tem, portanto pense bem quando elas aparecem na sua frente, eu tive muita sorte e muitos livramentos, porém mesmo que você não as enxergue pode ser que só tenha uma única oportunidade um único momento de sorte e um único livramento.
(Partilha entre meu irmão Nilton e eu sexta feira 08/10/2016)
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