Carne
Não esperem de mim ser Santo, nem me veja como inspiração, pois de carne, osso e espirito me faço também.
Tenho em minhas lutas, alimento que preciso para elevação de minha alma e delas faço remédio a qual servem para inibir o crescimento desenfreado do meu ego.
Um Só
somos tão carne um do outro
que ao amar a mim
amo a ti
que ao comer e beber
comes e bebes
de mim
que ao chorar
tuas lágrimas pego emprestado
que ao sorrir
os músculos de minha face
te dou de bom grado
somos tão carne um do outro
que se frio passas de um lado
tremo eu do outro
que se medo sentes do porvir
minhas unhas roídas é que vão cair
que se o calor te desidratada
de meu corpo é que jorra
o líquido
a alma
a vida
a morte
o tempo
somos tão carne um do outro
que se o tempo acaba para ti
acaba para mim
mas se a vida a ti significa
vou seguir
vou sorrir
vou andar por aí
se com o pé direto dou meu passo
o teu esquerdo me acompanha
o coração bate
o coração para
sincronias
junções
carne
fluidos
amor
um
só.
CAR NA VAL
A CARne NAda VAle numa percepção materialista nos leva a aceitar algumas concepções menos felizes diante do mundo de valores invertidos.
Existem duas visões que nos permitem analisar este momento social:
1 - Os ascetas - que vivem para o detrimento dos prazeres do corpo em louvor da alma.
2 - Os Materialistas que vivem para negar a alma em valoração dos prazeres corpo.
Duas idéias antagônicas mais que não define o molde do comportamento humano em suas escolhas, pois existem um número muito grande dos indiferentes, que agem de acordo com as sensações, aceitando uma postura laissez-faire diante de valores morais e imorais...
Se perde nas noites dos tempos a origem das bacanálias primeiro na Grécia e depois em Roma, na adoração dos deuses Dionísio e Baco, deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente os sexuais... E nestas festas se enaltece que A CARNE NADA VALE...
E afirma Bezerra de Menezes que hoje mesmo como antes...
" ... A festa é o vestígio da barbárie e do primitivismo ainda reinantes, e que um dia desaparecerão da Terra, quando a alegria pura, a jovialidade, a satisfação, o júbilo real substituírem as paixões do prazer violento e o homem houver despertado para a beleza, a arte, sem agressão nem promiscuidade.”
Assim, nossas escolhas nos define...
E não devemos trocar a paz que nos vivifica como ser integral por momentos fugidios de prazer que nos leva a desesperança por longos períodos de reajuste.
Viemos da Luz e na luz nos consubstanciaremos em Deus...
Paz e bem
Que eu posso viver em espírito sobre a terra, pq na carne nada quero alimentar; que tua graça me alimente pelas manhãs, e meu coração não me condene ao deitar, pois jamais quero desviar a face de ti novamente.
Que não seja feita a minha vontade, mas sim a tua, pq teu é o reino, a vida, e a glória.
(Que a graça esteja convosco)
"Quarta-feira de cinzas!
Sexta-feira Santa!
Não se come carne.
E a única galinha do terreiro
Está na menopausa!"
Rogério Pacheco
Poema; Chute no saco
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Teófilo Otoni/MG
As vezes me pego a pensar que o Criador é demasiado cruel conosco. Envelhece nossa carne e não envelhece nosso espírito.
Se me queres longe,
Arranca-me.
Se me queres perto, agarra-me.
Se me queres carne, arranha-me.
Se me queres infinito, toca minha alma.
Eu vivo em um casulo,onde tenho as vezes necessidade de sair dele para provar do prazer da carne,e depois retorno para o casulo onde resido de uma maneira macabra.
Uma só carne na vida de um casal é o reflexo da Trindade. Assim como a Trindade é uma e cada pessoa dela vive para a unidade, o casal vive também para a unidade. Sem essa percepção não dá para um rapaz tirar a moça da sua casa e dizer que quer se casar com ela e viver até que a morte os separe. Porque nós como seres humanos refletimos a Trindade no casamento do homem com sua mulher.
A fraqueza da minha carne desponta,
nos cochichos de confessionário
que derramas em meus ouvidos,
na umidade da língua que esbarra
no lóbulo da orelha,
potencializando meus impulsos libidinais.
A fraqueza da minha carne,
vai impondo sua força
com o ardor dos desejos,
no beijo malicioso,
depositado aqui,
no cantinho da minha boca
nem tão santa,
que deseja abocanhar
toda e, qualquer carne crua
que há em ti.
A fraqueza da minha carne,
vai impondo sua força
com o ardor dos desejos,
no beijo malicioso,
depositado aqui,
no cantinho da minha boca
nem tão santa,
que deseja abocanhar
toda e, qualquer carne crua
que há em ti.
Minha carne se mantem intacta dos ferimentos causados pelas decepções, mais meus sentimentos marcados estão palas chargas que já se transformaram em tumor, e assim essa chargas no meu corpo foi enraizada por palavras que doía mais que chicotes sobre meu corpo, ou por pregos sendo enficados minhas mãos ou pés, palavras que penalizou e acarretando apenas em sofrimento que são transformando meus sentimentos nas chargas que faz de mim apenas esse ser movido pela crueldade da dor, escrito por Armando Nascimento
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