Cara Chato
"Seja confiante, mas não arrogante.
Seja persistente, mas não chato.
Seja humilde, mas não submisso.
Seja focado nos resultados, mas lembre-se que tudo é feito por pessoas."
Tudo que nos é imposto, é chato. Talvez por isso que a maioria das pessoas não gostam de filosofia, porque a vida nos impõe o filosofar.
Ofereça,
mas antes, escute seu cliente.
Persista,
mas não seja um chato.
Feche a venda
mas não deixe de dar atenção ao cliente depois que ele comprar
Sou Chato pqe deixei levar
Por muitas coisas quem
Sabe se alguém legal me
Tirar dessa chatisse vai ganhar
Um Oscar!!!
Tínhamos tudo perfeito para sermos amigos, e aí veio um chato - que não sei quem foi - e lhe disse que sou um chato também.
PERSISTA!
Não é chato persistir.
Chato é perder a venda.
Chato é deixar um cliente insatisfeito.
Chato é Saber que o concorrente teve mais atitude que você.
Desculpa por promete e não cumprir.
Desculpa por ser chato.
Desculpa por não ser feliz.
Desculpa por da desculpa para não fazer alguma coisa.
Desculpa por eu ser assim.
Desculpa por não ser oq vc sempre quis ter.
Desculpa por ser eu.
Desculpa por fala desculpa toda hora.
(Traumas que tento esquecer para ser melhor e feliz pra alegrar você.)
outro dia chato compondo minha vida
Eu bebi uma garrafa
Eu tentei ficar sóbrio rumores começaram a se espalhar dentro de mim o dia acordou gritando ,algo me irradia revela-se refinarias de sal cósmico em queda
alguém decidiu que eles viriam passear em outros espaços profundos,e não consigo juntar as palavras quando te encontro.
"Perder o interesse é tão chato
Sinto muito ter que ser assim mas já estou farto
O mundo não para da porta pra fora do quarto
Sinto que já fui embora, agora aqui só restou meus pedaços
Perder o interesse é tão chato
Nunca estive nessa posição
Não quero parecer ingrato
Juntei as palavras que o meu coração achou melhor dizer
Depois desse beat, amor, eu parto"
ALGUNS PONTOS PARA REFLETIR
Em se tratando de Literatura,
1 – não existe livro “chato” ou “agradável”, existe livro bem ou mal escrito;
2 – não existe livro “fácil” ou “difícil”, existe leitor preguiçoso ou interessado;
3 – assim como o escritor, além do talento, deve saber escrever, também o leitor deve saber ler e compreender;
4 – não é o livro que deve vir ao leitor para agradá-lo ou a ele se adaptar (exceto os livros comerciais), mas é o leitor quem deve mergulhar em todas as camadas do texto para analisar, interpretar e avaliar; ao fim do processo pode gostar ou não, mas isso é outro assunto;
4.1 – isso, normalmente, exige esforço, pesquisa, informações diversas – enfim, exige trabalho. Com o tempo, entretanto, desenvolvemos o “faro”, a intuição, vamos acumulando informações das várias leituras. Adquirimos, assim, experiência literária, e qualquer leitura torna-se menos trabalhosa; e apuramos nosso gosto estético, desenvolve nossa sensibilidade,tornamo-nos leitores mais exigentes em relação ao que determinada obra pode oferecer e nos oferece;
5 - um livro tem seu valor em si mesmo, intrínseco, e também um valor (que pode ser maior ou menor) quando inserido na tradição literária, onde interage com outros livros, anteriores e posteriores, e podemos compará-lo e avaliar outras peculiaridades, como inovação, invenção, maestria, impacto social, etc;
6 – o valor literário de um livro nunca pode ser avaliado pelo sucesso ou fracasso junto ao público leitor (salvo, novamente, os livros comerciais); nem pelos elogios da crítica, os quais também devem ser avaliados; muito menos pela moda social ou acadêmica;
7 – critérios para interpretação e avaliação de uma obra são fornecidos por disciplinas específicas, como Estética e Teoria Literária – porém, não raro, com o concurso de outras afins, como História, Sociologia, Psicologia, Economia, etc;
8 – “Crítica” é um termo que não implica juízo de valor (criticar não significa descer a lenha), não é negativo nem pejorativo; é um termo neutro. “Crítica” é uma atividade que se exerce e implica num processo de várias etapas: leitura, análise, interpretação e avaliação – esta, pode ser elogiosa, laudatória, ou restritiva, e, mesmo, negativa;
8.1 – portanto, quando faço a crítica de um livro nunca tenho em vista o leitor deste livro; esta variável não entra no processo; quem está no palco é o texto e nele está o foco; se, ao final, eu concluir pela avaliação negativa do livro criticado, isso não implica que eu menospreze e considere sem valor os leitores que gostem dele.
Humildemente, a título de sugestão a quem interessar possa, indico alguns livros que me ajudaram a chegar a estas conclusões (não te-lo-ia conseguido sozinho, por mim mesmo): “Literatura e Sociedade”, de Antonio Candido; “Sociologia do Romance”, de Lucien Goldman; “História Concisa da Literatura Brasileira”, de Alfredo Bosi; “Presença da Literatura Brasileira”, Antonio Candido e José Aderaldo Castello; “Para Uma Teoria da Produção Literária”, de Pierre Macheray; “Teoria da Literatura: Uma Introdução”, de Terry Eagleton, Teorias da Arte”, de Arnold Hauser, “O Inconsciente Político”, de Fredric Jameson, “Teoria do Romance”, de Giorgy Lukács...e paro por aqui. (estes, voltados essencialmente para a prosa, a narrativa; para a poesia há outros...e outros , ainda, para o teatro!)
UM ABRAÇO A TODOS.
Eduardo Meksenas