Cantar a Vida
Sempre vejo imagens cegantes que me induz ao registro na sua essência, não sei dizer o porquê se não o fizer!
E quando de repente você não consegue mais ver graça em nada? Tudo perde o brilho, a alegria que antes contagiava hoje não mais existe, tudo ficou preto e branco, e por mais que você faça um esforço para mudar isso, nada adianta.
Saudades dos que já se foram, saudades de um modo geral, alias tudo deu saudade... Saudade da família, dos amigos, do passado, saudade daquilo que eu era e hoje não sou mais. Oportunidades perdidas, momentos que não voltam mais, histórias que ficaram para trás. O frio tomou conta, a vida em preto e branco... Triste estar assim!
QUASE TANTO QUANTO EU
Os dias passam e o mormaço do tempo ensolarado
infiltra-se nas almas desacreditadas.
Meus pulsos sedem a repulsa do tempo
e a, antes tradicional, cabeça dura,
mostra-se a cada dia mais firme,
embora, ao mesmo tempo, frágil.
E as almas acaloradas setem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é firme, quase tanto quanto eu.
Os dias passam e o tempo encurta as pernas,
dobra-as e não sede.
Deixa, as pessoas desesperadas a sua procura,
por sua ajuda, por sua ida, que fica pendente,
nas paredes corroídas por excesso de respiração e
as pessoas desesperadas sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é cabeça dura, quase tanto quanto eu.
As noites se estendem, mas permanecem rápidas
para abrigar os sonhos que o sol queima.
“Soul”,
raios soltos, os quais agrupados nos impedem de ver.
A luz clara não ilumina os pensamentos confusos,
só quando a luz se apaga voltamos a cair
no maldito clichê, que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é previsível, quase tanto quanto eu.
E que maldito,
pobrezinho,
dizem tão mal mas não bendizem,
mesmo que peça bença aos seus padrinhos.
Tão malditos, com juras de amor que não se realizaram
e sonhos perdidos que voltam a estampar
os jornais imaginários, que guardamos em gavetas mofadas,
repletas das lembranças
daqueles que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é imaginária, quase tanto quanto eu.
Ensolaradas e sem óculos escuros.
Impossível de enxergar, impossível de não se ver.
Se move em um vai e vem descontrolado e descontrola-se
batendo a cabeça no som do rock que toca em sua alma
e não se perde, não se deixa ir, se faz voltar e
fica e sente, sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é descontrolada, quase tanto quanto eu.
Tão serena,
como se o próprio clássico aplaudisse
em suaves estalos uma sinfonia grave
e como eram.
Seus problemas intermináveis, em viagens de barco não saiam de sua maré.
Sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é grave, quase tanto quanto eu.
E eu sou grave
como o surto ensurdecedor de uma arma com silenciador,
a qual não deixa resíduos a não ser suas vitimais infiéis,
morreram e levaram, levaram ao além,
para o além, vão além do que a própria e mísera vida
pode proporcionar e sentem,
mais que alívio, mais que salvação,
mais que perdição e arrependimento,
sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é infiel, quase tanto quanto eu.
Como propina a almas desvalidas da própria crença pela vida,
que insisti em se torturar e voltar,
retornar sem deixar para trás o futuro que nunca chegara,
a não ser pelas contradições
que chegam e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é contraditória, quase tanto quanto eu.
E crentes não acreditam que possa haver vida,
naquilo que vivem e torcem, rezam, cantam
e fazem ritos, sambas, bossa-nova e velha,
apenas bossa sem idade ou sentimentos,
sonhos ou razão só fazem e sentem que voltaram a mesma contradição,
a mesma condição, ao mesmo sonho desvalido de qualquer crença reprimida
e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é reprimida, quase tanto quanto eu.
A madrugada é a parte do dia mais “invasora” e complicada, pois é nela que reviramos nossa mente, sentimos tudo a flor da pele oque não sentimos durante o dia inteiro, é nela que nossa mente começa a pensar no que se deve ser esquecido e é nela que a insonia se instala e nos faz perder o sono e ganhar pensamentos que não deveria está conosco. A madrugada é assustadora pra quem quer fugir de certas coisas.
Quando algo na mente diz,
atenção...isso não tem jeito !
nem me importo, o destino assim quis,
porque os desígnios sempre aceito!
Não é sua vida que parece uma novela, é a novela que copia as coisas da vida. Sua história é original.
Pode demorar, mas tempo devemos dar
A semente que plantou
Pode demorar a brotar
Paciência é a maior virtude que podemos ter
Respeitando o fluxo do tempo
O vendo passar
A planta florecer
Há tempo determinado para nascer, crescer e por fim morrer
Tempo de ficar longe
Tempo de ficar perto
Mas devemos ter calma
Pois é aos poucos que a vida vai dando certo
Tempos de guerra
E logo após os de paz
(Mas devemos ter calma)
Deus sabe o que faz.
Penso que nada sou,
sigo e nem sei onde vou,
mas uma coisa percebo,
cada segundo é um a menos,
e um passo mais adiante
para aquilo que sabemos ser o fim,
mas ainda é tão cedo !
ah...porque a vida tem que ser assim?
Celebra se a vida quando conhecemos estranhos bem semelhantes a nós, pelo acaso. Dito isto, somos como barquinhos de papel no imenso oceano da existência e das possibilidades mas pelo comando experiente da navegação, de Deus.
Já estava me preparando desde algum tempo para este momento, esta apoteose da vida. Juntei alfarrábios. Coloquei em ordem minhas lembranças. Revelei e produzi, com reflexos em todo meu sistema neurológico, os sonhos que carrego nestes anos de peregrinação pelos meus caminhos e descaminhos. De súbito, fazendo uma reflexão profunda, sofri amputações em minha alma. Tropecei. Quase cai. Dei uma esbarrada na parede. Mas pensei como Voltaire: “algumas picadas de mosquitos não podem deter o cavalo em sua fogosa corrida”. E é lembrando de Schoppenhauer, que testemunho, divido e compartilho a miséria e as dores do mundo aqui. Em dado momento, sentimos não caber dentro de um post. Mas e daí? Rompemos então as peias de um clique e fazemos outra postagem. E se um manual do que “devemos ou não postar” fosse feito, subtraindo da gente o prazer de escrever sobre o que estamos com vontade, diríamos ser aqui, aí sim, um repositório de merdas laborais. Para mim, um espaço sem graça. Então é preciso explicar, antes de mais nada, que entro aqui para descobrir nas pessoas, de forma espontânea, o que cada um carrega na mala. Uns trazem o colorido, outros o crepe da dor. Outros o violáceo das recordações saudosas, outros o róseo das primaveras saboreadas vida afora, sem nos esquecermos das exposições espiritualistas de cada um. São posts e retratos da gente, uma encarnação digital das nossas vidas, a materialização do colóquio, a história viva do meu tempo e também do futuro, quando poderemos, aos 100 anos, rolar essa timeline e nos lembrarmos do que fomos e sentimos há dezenas de anos. Não vivo o mundo da conspiração. Prefiro a vida real. E erra quem diz que ela também não está nessa telinha que estamos vendo agora. E estará tudo aqui, incluindo os pregões das nossas decisões, dos lugares onde vivemos, das coisas vistas e dos fatos testemunhados como um grande álbum digno do século de Nava. Eu, particularmente, recuso permitir que me seja removido ou aplacado esses recortes por qualquer processo. Talvez, porque não seja o único a aflorar aqueles complexos filosóficos e princípios religiosos que antes não tínhamos consciência de possuir. Bastou uma perda física ou moral e entramos aqui e experimentamos em nosso espírito o efeito dessa mutilação. E há muitas possibilidades de nos expressarmos aqui. Por exemplo, acabaram de me perguntar se eu “acho” que vou envelhecer numa redação. Isso me fez esquecer tudo o que eu estava dizendo até agora e resolver mudar completamente de assunto para falar sobre a juventude. Cocteau dizia ser a juventude “uma qualidade que só a idade faz adquirir”, confessando Picasso, do alto de seus noventa anos: “Leva-se muito tempo para ser jovem."
Palavras inquietas, o tempo contexta;
Entre o ódio e o amor o perdão se confessa;
Eu não quero rótulo na minha testa, o caminho que nos resta? Não sei, nos roubam a beça;
Verdadeiros Amigos, fecha a conta, quantos ficam nessa?
Na saúde e na doença? Sei, depois vira amnésia;
O trabalho stressa, o estudo aperta, notificações diversas, as pessoas andam disperças, chamam cachorro de irracional, mas quem é que sempre está com pressa?
Eu não quero festa, o presente que me interessa? Plantar e colher sem me preocupar de rimar o final.
"Preciso de Cristo para a minha vida eterna, e do Espirito Santo para minha vida interna." Sem essa propaganda de externalidade.
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