Cansei de ser Certa
Deixei a voz do coração falar, cansei de pensar demais e dei férias para a minhas certezas.
Foi uma decisão pensada, apesar de insana e talvez fatal. Acontece aqui uma transição continua em que ocilo entre duas vias, embora desconheça o final de ambas.
Mas, sempre que saio da minha razão e sigo meus sentimentos, tenho medo dos riscos dessa estrada, ela está sempre esburacada e chove muito no final, eu não tenho como perceber se já é o fim.
O que me direceciona a passar por tudo isso? A vontade de viver todas as emoções da vida ao seu lado, de me arriscar para ver você me estender os braços, de me sentir segura quando você me leva pela mão e de ouvir sua melhor gargalhada quando ficamos perdidos.
Talvez essa seja a melhor rua de todas, a que com toda razão me dá a certeza de que não importa o que aconteça, tudo acabará em muitas alegrias na sua companhia.
Eu fui legal com você, fui legal até quando não devia. Só que agora cansei. Porque nem todo mundo merece os meus sorrisos e brincadeiras. Quiçá o meu amor.
"Cansei de esperar por alguém que pudesse abrilhantar minha alma, vou seguir em frente e decorar eu mesmo minha vida."
Cansei dos belos rostos, do status, das roupas caras, quero algo além disso, porque, quando me encontro comigo mesmo, preciso me despir das minhas roupas caras, o status não faz diferença e a face da solidão é feia.
Amanheceu
Acordei e não acordei
Me levantei e
Novamente me deitei
Daí eu cansei
Da cama saltei
Pois nem lembrei
Que hoje é dia de branco
Então fiz o café
E tomei com satisfação
Trabalhando ao som do dia
Da divina melodia
Com graça e simpatia
Esperança e sabedoria
Persistência e alegria
E Jesus no coração!!!
Fernanda de Paula
Instagram: fernanda.depaula.56679
Novo Instagram: mentepoetica2020
Cheguei a uma fase em que cansei de me enganar- Soraya Rodrigues de Aragão
Estou em uma fase da vida que cansei de me enganar. Doravante desejo ser e ter tudo o que é verdadeiro, a começar pelas amizades.
Compreendi a duras penas que nada nem ninguém nesta vida valem a minha paz. Cansei de situações medíocres, de meias verdades, de vínculos com interesses outros, de dias sem tempero, de situações mornas, de esboços mal elaborados, de portas entreabertas, de cacos mal colados.
Bem sei que mudanças podem surgir, mas já aprendi a ser desbravadora da trama da minha vida, seja comédia ou drama.
Estou vivendo um tempo de quimera lúcida por tudo que desejo conquistar, daquilo que quero ter, onde e com quem quero estar. Chega um momento em que o cansaço grita vitorioso pelo que não ficou de vir, das promessas que não foram cumpridas, das expectativas infundadas, de pessoas isoladas que fundamentam o seu desinteresse como sua nova forma de viver.
Nada se constrói no isolamento; este é condição precípua para a decadência de qualquer coisa que algum dia desconfio ter estanciado vivências verdadeiras.
Estou em uma fase da vida que cansei de me enganar. Cansei de me trair. Por que o pior dos enganos é aquele que parte de nós mesmos, convencendo-nos de que tudo um dia poderá mudar, situação esta perigosa que sufoca em forma de aconchego, onde não existe mais abraço.
Chega um momento que precisamos nos convencer que a mudança é necessária, que a situação findou, que a condição mudou, porque o chão ruiu, quase nada ficou. Quem recua não quer guerra e agora só tem espaço para a paz e a harmonia. Então é hora de deixar de fingir que está tudo certo, que as coisas não precisam de ajustes.
Melhor é habitar noutro lugar, firmar novos alicerces, derrubar velhos muros, galgar novas estradas, construir novas pontes, transportar novos mares. E isto vale para qualquer coisa que não tenha mais legitimidade. E se para onde eu for, houver enganos, saberei encontrar o caminho de volta nos atalhos do meu coração.
Hoje quero sonhar com uma nova vida, construída com mais lucidez e sabedoria, e quero vive-la aqui e agora com toda a intensidade que ela tem para me oferecer, desabrochando a alma em novos recônditos, florindo novos caminhos, vislumbrando novos horizontes, pois o tempo não espera, e apesar dos meus passos lentos e do desapego da minha ânsia de tudo, eu ainda tenho pressa. Pressa de ser feliz.
Cansei de subir e descer degraus. Agora é ganhar ou perder. Que seja breve! Já não me assusto com os suspiros engasgados que a vida me tras. Vou embebedar a obediência. Se é ousadia? Talvez. Antes enfrentar o escuro que gemer na cama quente. O simples e óbvio não me atrai. Quero aquilo que arde; Sentidos sentindo e pedindo mais.
entrego
renego
meu ego
já não
aguenta
mais
(me trás um copo com água?)
Cansei de escrever, mas não parei. Até hoje não encontrei respostas; quando encontrar talvez pare de postar.
Teria um nome
Cansei de escrever tanta porcaria
Quero mesmo é viver de poesia
Se dependesse disso estaria com fome
Mas tudo bem, teria um nome.
Cansei! Agora sou mais racional do que emocional, e quem não gosta de mim do jeito que sou é porque não merece meu amor.
Não vivo de ausência, seja presente ou continue inexistente. Se não deu valor, dane-se o seu amor.
Cabelos ao vento
E eu me sento
Porque cansei de esperar
Me impaciento
Porque quero tudo pra ontem
É tudo uma correria
Fico pra lá e pra cá
Sem tempo pra analisar
A minha vida como está
A ansiedade toma conta
Do meu desinquieto ser
E eu sem poder nada fazer
Já fiz tudo o que estava ao meu alcance
Não depende mais de mim
E esperar pelos outros
Me tira de mim
Sofro
Mas fazer o que
Fico olhando a paisagem
Para relaxar a mente
Escuto o canto dos pássaros
E canto junto de desespero
Observo as flores ao meu redor
E elas ficam ali bem quietas
Esperando alguém sentir seu perfume
E eu deito no chão
Até alguém vir jogar terra sobre mim
Morri esperando o inatingivel
O inalcançável
E o impossivel!!!
amanheceu
acordei e não acordei
levantei-me
e novamente me deitei
daí eu cansei
da cama saltei
e nem lembrei
que hoje é dia de "branco"
então comecei
a fazer o café
que tomei
com satisfação
trabalhando
ao som do dia
da divina melodia
com graça e simpatia
esperança e sabedoria
persistência e alegria
e Jesus no coracao!!!
me sentei, pois
cansei de esperar
pela chuva
agora eu quero mais
é que caia
uma tempestade de amor
de pétalas de flor
para refrescar o calor
dos (des)ânimos
e amenizar toda dor
que queima
arde
os pensamentos
os sentimentos
e o rancor
que vai dentro do coracao
e a alma em chamas
clama
por misericórdia
e perdão!!!
ufa sentei
hoje eu cansei
meu descanso arruinei
demais trabalhei
as plantas aguei
acordada sonhei
e sequer realizei
nem sei
nos afazeres atolei
e toda lida não acabei
minhas imperfeições não trabalhei
meus remorsos corroerei
minha emoção não conterei
minha fé enraizei
sempre pronta eu estarei
meus filhos sempre amarei
o meu próximo eu saudei
uma ajuda eu darei
meu destino não destruirei
assim meu futuro construirei
de Deus eu sigo a lei!!!
Hoje no ônibus fui o único que reparou nas sombras
Não gosto do pôr do sol, já cansei da energia de suas cores
Outra lua sem saber se está surgindo ou sumindo
Vou desistindo
Um ponto dois pontos uma vírgula
Vou repetindo
Um ponto próximo ponto outro ônibus
"O grito da caserna"
Me cansei das palavras bonitas escritas em verde-oliva
Em verde-oliva pra escrever bem sobre as mulheres
Medíocres muitas palavras pintadas
Que mulheres da caserna superaram desafios e fazem parte da história
Da história de quem? Pra quem?
Calam-se pra erguerem o troféu do preconceito
Preconceito de gênero, de formação, de vida.
Sob os sóis de formaturas
Finge-se adestrar mulheres
Adestradas pela hierarquia e disciplina
Mulheres que tratadas pela Força seriam firmes
Seja firme para quem? Por quê?
Que mal tem em não ser firme se a mulher pode ser o que ela quiser
Exerça sua função! Mas não escrotize.
Exceto se sua essência for escrota.
Me cansei da farsa que obrigada camuflar os sentimentos
Que diz que ninguém chora, não pode cansar, não deve parar
Me cansei dos olhares hipócritas e preconceituosos
Gritei
Voz não tem eco no horror
Voz não tem dono no terror
Fantasmas não têm voz
Porque gritar só pode ser “Sim Senhor!”
Não cansei de marchar pra meu destino
Escolhi levantar a bandeira em silêncio
Depois do medo, da opressão, de depressão
Larguei a bandeira da mulher farsante que não sou
E assumi que não sou produto da grande fábrica de robôs
Por quê? Porque tive medo, senti opressão, vivi depressão
Por quê? Porque sou frágil, humana, espontânea, natural.
E neste brado não se escondem minha aversão
Náusea às sociopatas sedutoras de plantão!
Seus chamarizes estão nas estrelas
Cujos trajes ordenados só lhes despertam as oportunistas por ocasião!
Essa mulher nunca fui eu
Por quê? Porque sou frágil, humana, espontânea, mulher.
Sr comandante que não me perdoe!
Eu quis me libertar, eu não nasci esta mulher que o holocausto criou
Forjada no aço da exclusão e da tortura
Estou aqui
As memórias da caserna fazem parte de mim
Não quero mais os regulamentos desregulados
Regras que encobrem e protegem os mais altos e ambiciosos
Os que preferem encobrir erros a perder uma promoção.
Sr comandante que não me perdoou!
E de “vermelha” me rotulou
Não teve estratégia para me “converter”
E o grito de dentro da caserna eu precisei ter.
Um grito de liberdade foi o silêncio da despedida suprimida
O grito supostamente silenciado fora substituído
pelo grito que ganhou mais força com a soma das memórias.
Eu nasci mulher, biologicamente mulher
No entanto, eu me fiz mulher, audaciosamente mulher
Mulher que pensa
Mulher que chora
Mulher que se cala pra ter voz na hora certa
Mulher que sente
Mulher que deveras consente
Consente pelo cansaço do fardo.
Foi a esperança de ganhar força o meu grito de mulher
forjada no campo da batalha castrense
grito que ecoa sem poder escolher
que escutem todos, a partir de agora, o “eu” que a esta mulher pertence.
Poema publicado no e-book "Fragmentos de Inspiração: versos e poesias"
Deixa-me ir.
Eu quero partir
Cansei
Desisti
Não tenho mais ânimo pra caminhar
Não tenho forças pra lutar
Nem sei se quero ter forças
A solidão cansa
Pensar, sentir, agir,... sozinha
Se milagres existem
Eu não sei
Se ter coragem é preciso
Pode ser
Mas até pra coragem eu cansei
Muito fadigas
Desgastada
Sem perspectivas
Sem caminhos
Sem desejos
Exceto o de dormir
Dormir o sono dos que descansam
Dos que partem pra, em fim, descansar
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