Cansei da Maldade desse Mundo

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Casais costumam escrever seus nomes na areia, porque sabem que nada durará para sempre...

Nunca deixe de sonhar. Mas, também não viva sonhando...

Não sou suficientemente bom. Por isso, treino todos os dias!⁠

⁠Quando escrevo, sinto que estou sendo iluminado. Assim como você que ao chegar no trabalho seus negócios disparam!

⁠O poder pessoal não é quando as pessoas te veem. É quando orgulhosamente as pessoas te admiram.

⁠Erros não se justificam. Erros se evitam!

Você será forte se admitir seus erros e mais forte ainda se admitir os conflitos que não são seus, mas que foram causados em sua maioria pela má comunicação feita por você.

PERTENCER (05/1979)

Santo, peregrino faceiro
Peco e tu perdoais-me
Forma que tu, qualidade divina
Mostras o que és.

Brilhar na vida
Ser faceiro peregrino
É ser Santo?
Ou pertencer a satã?

Com crueldade e pertinência
Usando da nossa inocência
Faz com que sejamos pecaminosos
Talvez para fazer mostrar sua qualidade de Santo.

E nos coloca em uma roda viva
Envolvendo o mundo com justiça
Para ser Rei hoje e amanhã
E em cada manhã seguinte é Santo pelas idiotices.

Como há séculos
Peregrino e Santo faceiro,
Pertenço a Ti
Assim como a humanidade diz pertencer.

De um farsante
Peregrino
Que se diz Cristo
Em cada amanhecer.

TESTAMENTO DO AMOR DE UMA MULHER (02/2001)

Mulher não pode amar
na essência da palavra
Somente pode ser amada
na fadiga doutrinária.

Por isso compreendo agora
o meu grande erro na vida
Erro ou experiência?
Erro, experiência é
a degradante escusa do desacerto.

Amei, então errei
na essência da palavra
No desacerto perdi
o amor da pessoa amada.

Quando a mulher ama
verdadeiramente
Torna-se cúmplice de
um amor decadente.

No âmago do ser amado
depois do alcance da conquista pleiteada
exaure da sua alma todo o amor , e logo depois
vulgariza sua amada.

Quer ele ser o caçador perpétuo
da pureza nunca conquistada
Que desatinado e exasperado é este ser
que jamais poderá ser amado?

Amei, então errei e sofro
na essência da palavra, mas
Sou feliz por ter amado
Mesmo sendo vulgarizada
por deixar-me ser conquistada.

Odisseia

Levantou
Alçou voo
Viu com encanto
Todos os recantos
As maravilhas dos campos
As luzes das metrópoles
Os índios, as florestas,
As acrópoles
Os oceanos.
Aterrissou.
Viu a guarda inimiga
O sangue e a falta de comida
A doença, a má sorte.

Rato

Foge como um rato de esgoto
Corre de um jeito meio torto
Mesmo todo desengonçado
Pula com facilidade os obstáculos
De um lugar fétido para o outro,
Come o que vier ao alcance
E ainda acha que é gostoso.
Mandrião cheio de talento
Na hora da guerra
Vira herói escondido
Em meio ao que está putrefato.
Aumenta o seu portfólio de cobiça
Para ter muitas crias
Agigantando seu exército de nojo.
Seu cantar é um guinchar
De dar arrepios
Que só pode encantar
Outros ratos do mesmo escoadouro.

Taciturnidade

Zetalhões de poesias a disposição.
Quanta literatura
Livre para ler.
Tanta manifestação
De falsas virtudes.
Tenho saudade dos filmes mudos
Estes sim, diziam muito.

Criticidade

Aos tolos e iletrados
Falsos leitores de poesias
Julgam-se interpretes inatos
Na sua horrenda analogia.

As artes nascem de esforços hercúleos
Da solidão à perseverança
Engaiolada num verão de janeiro
Desabrocha a criação.

Muitas vezes vivo o que escrevo
Momentos que trago à clausura
Outras vezes do nada sai o pensamento
São palavras que se amoldam com formosura.

Os asnáticos nunca saberão
O que escrevo é somente à minha interpretação
O que eles leem...
Não é mais a minha poesia.

Sem analogia de almas

Sou puro sentimento, sou mulher,
É na constância sentimental que alimento a minha alma,
Os céticos que a lê, dizem que em mim não existe.

Digo com solidez que a vida não é arbitrária,
Tenho como princípio o antagonismo,
Para alimentar o meu sentimento, ajo com a razão.

Sou uma imperfeição de pessoa
Tenho como causa primária às exceções
Profano as regras capazes de eliminar a minha abstração.

Quem comigo conjumina, leva-me a uma triste impressão,
De tirar-me o privilégio do desvio, do habitual.
Quem clarividência minha alma, elimina a minha consciência sutil.

Não aceito esse dogmatismo que dissimula a minha regalia
Sou uma semideusa, assim, onipotente,
Tenho uma alma conceitual sem similitude.

Gosto disso
Mais que daquilo
Não sei por que gosto disso
Se não conheço a quilo.

Lógica do louco

Vem..., louco
Atraído pela ira dos desencantos
Em pele de cordeiro
Voz doce
Sonhos a realizar.

Vem..., louco
Amaciando a vítima
Encorajando-a com malícia
Desconcertando o enredo
Espreitando na contramão.

Vem louco, nas suas diferentes formas,
Surpreender com a sua metamorfose
Com sua opaca e colorida aparência,
Tentar através da fresa
Enviar um friso da sua maldita luz.

Vem...
Mais uma vez como veludo,
Emerge do seu submundo com a sua maleficência
A repousar no colo amigo
O seu mundo hostil.

Reflexo

Como posso deixar de te amar
Se tens olhos somente para mim?
Chego perto de ti e sorrio
Tu sorris.
Faço caras e bocas
Todos os tipos de trejeitos
Alegrias, tristezas
Mostro-te as minhas rugas
e incertezas
E tu, imitas-me.
Dou-te as costas
Vou-me embora
Tu, nem tá aí.
Como posso deixar de te amar?
Se volto mais velha e sorrio
Tu sorris.

Feliz aniversário silencioso

Eu sei da sua saudade
Não se torture por senti-la
A saudade é mágica
Ela é extravasada
No grito
No sonho
Na revolta
No suspiro
No telefonema silencioso
E naquele não atendido
Enquanto sentir saudade
Terá certeza que tudo foi verdade
E só se sente saudade
Do que foi felicidade
Agradecida eu fico
Por se lembrar do meu aniversário
Na primeira hora de 23 de maio.

Retaliação

Foi de uma insistência de proeza épica
ocasionando a minha cedência impensada
ao encontro virtual
resultou em uma paixão que me cegava
em um amor incondicional
tudo em mim se alterava, palpitava
da carência para despropositados atos
abandonei o holograma
converti tudo para o real
deparei-me com um corpo delicado
revestido com alma fétida
com sorriso falso e o beijo esmolado
não chorei, não protestei
apenas aprendi a imitar com o ser camuflado
habituado a ludibriar
quebrador de corações
destroçador de ternurinhas
sem nunca se importar
joguei o jogo dos fracos
minha artimanha
fazer com que sentisse em sua pele falsa
a dor que toda gente sente quando menosprezado
com um belo sorriso nos lábios
sentei-me à mesa
e degustei o melhor do cardápio.

Nirvana

Sou meio abestada às artes manuais
Engenho melhor as máquinas
Introspectiva fico diante delas, fico imbecil
e o silêncio enche o meu mundo, meio estúpido
Vivo sossegada, descompromissada
Diante de mim, uma parede acinzentada
um varal com peças de roupas penduradas
alguns sons que veem de fora, inidentificáveis
Desenredo o meu silêncio em palavras
turvas, mudas, inexatas
Desprezo os clichês e as suas cópias desordenadas
que quebram o fascínio poético
daqueles que bem escrevem os seus nadas
Assim, passo as minhas horas, encantada
entre turbilhões de ideias
vou afugentando as ditas realidades
dessa sociedade cheia de crendices
Desculpai. Mas não nasci para os afazeres banais
para costurar as roupas rotas
e almoçar ao meio dia e meia
a minha didática de vida é outra
Sei, desiludo, não sou de bom trato
boa companhia
Vou, conforme vai o vento
lamento por causar desapontamento
sou obtusa diante do compreensível.

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