Textos sobre cansaço para demonstrar sua exaustão

Rir cura o cansaço na alma.

Pensei que pudesse vencê-lo pelo cansaço. Pequei. Fracassei. Renunciar a esse amor seria renunciar a minha própria existência. Logo, deixei de existir!

Para o cansaço do corpo uma boa noite de sono, para o cansado da mente é necessário mudanças.

Meu coração, coisa de aço,
começa a achar um cansaço
esta procura de espaço
para o desenho da vida.
Já por exausta e descrida
não me animo a um breve traço:
- saudosa do que não faço,
- do que faço, arrependida.

Cecília Meireles
MEIRELES, C. Antologia Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.

Nota: Trecho do poema "Canção Excêntrica": Link

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Nos teus braços eu depositei o meu cansaço e me levastes ao amor. Foi perfeito. Intenso. E inesquecível.

Não sei se é tristeza ou apenas cansaço.

Às vezes a dor e o cansaço físico nem se compara à dor e o cansaço psicológico.

Quando o cansaço é físico, a gente só quer um cantinho pra sentar, deitar ou encostar e descansar.

Quando o cansaço é mental, quando é psicológico, a gente quer mesmo é sumir, encontrar um lugar deserto, contato zero e "descansar". Quando é assim, a gente só quer paz mesmo!

Desanimada ou não, ninguém pode parar. Eu não vou parar. E quando o cansaço bater...eu revido.

O tempo é o cansaço exposto nas olheiras, é o surgir das rugas, é o escurecer e o amanhecer. O tempo é a juventude dizendo adeus, é a experiência pedindo passagem, é o futuro dizendo “cheguei”.

"Há um cansaço da inteligência abstrata, e é o mais horroroso dos cansaços. Não pesa como o cansaço do corpo, nem inquieta como o cansaço do conhecimento e da emoção. É um peso da consciência do mundo, um não poder respirar da alma”.

( Bernardo Soares [Semi-heterônimo de Fernando Pessoa]).

Sou a mistura de cansaço e insônia.

Acordar, se arrumar, tomar café, trabalhar, correr.
Trânsito, buzina, cansaço.
Chegar em casa, assistir à TV.
E o pôr do sol,
Alguém parou pra ver?

O cansaço vem quando se é humilhado várias vezes pela mesma pessoa, quando se é acusado de tal coisa que nem se sabe, que nunca fez. O cansaço vem com o excesso de apontamentos, com as palavras de ofensa, com tantos maus-tratos.

Somos palhaços, feitos de aço; Fingindo ser felizes vivendo no bagaço. E o trabalho deixa o cansaço, que conquistamos a cada passo, a vida é bela, a vida é triste...? Basta escolher, como queremos viver...

O que tenho sentido? Beleza. Nostalgia. Tristeza. Cansaço. Urgência. A curteza do tempo. Um enorme desejo de passar uns tempos num mosteiro, longe de cartas, telefones, micros, viagens, e-mails, curtindo a solidão e a ausência de obrigações.

Somos fáceis de decifrar quando bebês. Um choro significa fome… Outro choro, significa cansaço. A coisa dificulta quando viramos adultos. Começamos a esconder os nossos sentimentos. Erguemos barreiras. Chegamos ao ponto de não sabermos os que as pessoas sentem. Sem querer, nos tornamos mestres do disfarce.

Não é sempre fácil se expressar. Às vezes, você precisa ser forçado. Mas, às vezes, é melhor não se expressar. Fazer-se de mudo. Mesmo quando todo o seu corpo implora para se libertar. Então, feche a matraca, guarde o segredo, e encontre outros meios para ser feliz.

Sei que existe um imenso cansaço de explicar qual o sentido do amor;

Do cansaço recorrente e das poucas coisas de que tenho certeza, admito, assino e repito como um mantra: velha demais pra ilusões, nova demais pra desistir.
O pensamento é turbulento, o coração é calejado, mas o fim da linha é um sonho alcançado e a ousadia é a força motriz, e eu sei que não teria paz um minuto sequer na vida se desistisse de acreditar e seguir assim.

Dia Inteiro

Pense num dia em que seu rosto já acalenta o cansaço semanal, que os bocejos são contínuos, que a palavra faxina é capaz de abalar a sua psique. Pensou na segunda-feira? Errou.

Meu dia de ócio é o domingo. Vontade de fazer nada, dia de contemplar o teto. Não tem praia, festa em família e nem balada que me tire do ninho. Me convide às sextas. Barzinho, cinema, música. Emendaremos os sábados. Mas olha, domingo, não.

Sabe aquele dia em que a sua maior vontade é de usar pijama o dia inteiro e esquecer de que tem cabelos para pentear? Pois então, bem vindos ao meu dia de domingo. Perco toda a vaidade.
Inútil também arrumar a cama. Lá acordarei e regressarei por diversas vezes ao dia. Quase me transfiguro em sessão das grandes lojas: cama, mesa e banho.

Aos domingos sou metade. Uma metade inteira de preguiça. Gosto de cozinhar mas preferirei comida pronta. Atualizarei minhas leituras, me entupirei de telecine. Nada de ponte Rio- Niterói, nada de trânsito, relatório, telefonemas, clientes. Muito mais que descansar da correria da semana. Preparar-se pra mais uma.

Após tanta moleza, guardo energia pro desfecho. O único esforço é o do final do dia, vencer a batalha de posse do controle remoto: “Fantástico versus Pânico na tv”.
Agrego minha cunhada como aliada pelas notícias. Meu irmão e namorado ficam no time oposto, prefiro acreditar que só pra nos contrariar. A disputa é acirrada, cheia de argumentações. E mesmo de meias, mesmo descabeladas, vencemos.
Benditas sejam a inteligência e a articulação feminina. Forças renovadas para a nova semana.

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