Frases sobre o Campo
Peixe, a primeira coisa que eu quero te falar é a seguinte: seja você mesmo. Vão te criticar de qualquer forma… Mas a imprensa, a torcida e até mesmo os adversários só admiram a gente quando sentem que há verdade nas nossas atitudes. E você sabe bem onde um jogador conquista isso, né? No campo.
Em todos os meus 21 anos de carreira, houve ocasiões em que fui pichado por jogar mal, mas por parar em campo, jamais.
Eu vivo apaixonado
Essa é a minha sina
A dor é o meu legado
A qual eu não tenho rima
Mas vejo o meu caminhar
Pavimentado de amores
Como um jardineiro a amar
Em meio ao campo de flores
O amor vai muito além
Doque a pura vaidade
A vida tem seu amém
Pra quem procura verdade
Amar na simplicidade
Como quem ama as estrelas
Garrega na intimidade
De agradecer quando vê-las
O amor jamais se esgota
Mas pode se ofuscar
Mas quando a semente brota
Ele volta a brilhar
Por ter esse entendimento
Que o amor é muito mais
Um passo pro crescimento
Pra poder sonhar Paz
"Ser insuportável é transformar qualquer ambiente em um campo minado de negatividade e drama desnecessário."
O agricultor é o resultado da evolução do homem em seu meio socioambiental. É viver sob o sol e produzir sustentavelmente, dando continuidade ao ciclo da vida.
No começo não entendia o isolamento profundo que sempre senti nas multidões. Depois entendi as percepções multidimensionais sem forma humana se conectam com você e o campo energético te repele como um imã. Às vezes é necessário estar longe, quando você não vai, essa empurra...
Nas mãos, levo um ramalhete de flores, colhidas no campo ao amanhecer,
tem simplicidade e perfumes a granel,
com elas enfeito a vida de mil cores,
oferto-as a cada pessoa para que seja feliz
e que tenha um pedacinho de arco-íris
que possa chamar de seu...
Educação Física é um conjunto de sentimento transfigurado exteriormente através de sua prática por meio do professor e aluno
“Num campo, a grama que primeiro brota e se desponta, também é a primeira a ser cortada, para manter a harmonia da altura entre as demais.”
campo santo
lá tudo é saudade, as lembranças se cobrem de linho
o eu, fica pequenininho, e a tristeza de olhos d’água
lá tudo é manso, o silêncio se faz de flores e espinho
num coração em pranto e em mágoa...
os sinos os serafins bimbalham, tal prece que galgam
os céus!
lá tudo é suspiro, tão alvos... lá as almas resfolgam!
e de lá somos réus...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03 de fevereiro de 2020 - Cerrado goiano
paráfrase Vinícios de Moraes
Todas às vezes que renasce a esperança em meu coração, é sinal que Jesus nasce dentro de mim. E todas às vezes que Jesus nasce em mim, o campo florido da minha existência cresce tanto que perfuma o jardim do meu irmão. Porque Natal é isto: quando a gente deixa a presença de Jesus ganhar vida em nós, o amor se propaga iluminando a noite e encantando o dia.
Parabéns aos colonos e motoristas, guerreiros da lida agropecuária, que faça chuva ou faça sol, com suor de seu trabalho, possibilitam o desenvolvimento de nosso povo.
A melhor defesa em qualquer situação é ficar calado do que subjugar o incerto resultado vitorioso diante de um conflito.
Sóbrio eu pergunto
O Campo relvado
Está a encantar
O sol elevado
Está a brilhar
O solo escalvado
Só pode rachar
Caminho silvado
Só pode afrouxar
Vida sem cortejo
É triste de ver
Amor sem pelejo
Talvez deva ter
Brandura na terra
Raridade nos atos
Candura na fera
Brevidade nos gatos
Talvez deva ter
Um homem feliz
E esse deva ser
A força motriz
Talvez seja um Deus
Um homem distinto
Presente, com seus:
Os filhos extintos
Virarei defunto
E Assim morrerei
E sóbrio eu pergunto:
Para aonde irei?
No campo de arames eu me expus,
Percorri e fui levado,
Não desci a ladeira,
Mas subi a colina,
Mata fechada piquei,
Ventos me entortavam,
A névoa dificultava minha visão,
Os animais todos sorridentes,
Fiz meu assento,
Participei da festa,
Arranhado estou,
Mas pronto para outra.
Campo
Vejo folhas verdes
Vejo folhas amarelas e laranjas
Vejo o Sol e sua luz
Vejo o céu azul
Sinto o vento me tocando
Vejo os pássaros cantando
Vejo pessoas colhendo e plantando
Vejo a chuva caindo e vindo
Molhando com gotículas pequeninas
Vejo crescer árvores frutíferas
Vejo que esta é a vida no campo
No mais livre e sublime local
Com o contanto contínuo da natureza
Vendo a beleza criada por Deus
Aquele que nos ama e amou
Seus planos são maiores do que os nossos
Sua glória é maior do que nossa imaginação
E Seu amor é imensidão
Sua justiça se concilia com a perfeição
E nós tão pequenos precisamos da sua atenção
Então no momento certo
Na hora exata , Deus nos transforma e nos ajuda
E renúncias são feitas , mudanças são aceitas
E o campo é a nova moradia
Que no faz estar mais longe da influência do mundo
Enquanto no campo vemos as maravilhas
Do único e verdadeiro Deus
O SITIO
Uma vez eu e meus irmãos, mais precisamente no período da adolescência, inventamos de passar as férias no sitio do meu avô no interior de Pernambuco. Pegamos um ônibus aqui em Recife na rodoviária e rumamos para o município de Limoeiro, e após umas duas horas de viagem, chegamos. Perto da Praça da Bandeira embarcamos noutro ônibus, que levava de tudo, além de gente, óbvio, galinhas, papagaios, bodes, pessoas simples que vinham da feira, em sua maioria, com sacolas. Saindo do centro da cidade, o citado coletivo pegou uma estrada de barro ladeado de canaviais, e continuou embalado enquanto ia levantando, atrás, rolos de poeira. Descemos daqui a pouco tempo num povoadozinho, já com luz elétrica, que noutra ocasião não tinha, animador acdei. Nos encaminhamos a uma casa próxima e pedimos água, e interessante, que no lugar da água serviram suco de maracujá, isso mesmo, suco de maracujá! Que gentileza, que gente acolhedora, amável, a conhecida hospitalidade interiorana, não é todo dia que a gente pede água e nos servem suco de maracujá. Estava natural, mas, deixa pra lá, seria querer demais. Quando provei... Xiviiii!!! Salgado!!!! Onde já se viu! Puseram sal em lugar do açúcar por engano. Fiz uma careta indisfarçável. Ai a dona da casa disse: - É a água da cacimba que é assim mesmo! Ou seja, barrenta e salobra. A tal cacimba era uma espécie de poço. Agradecemos e, depois, seguimos por outra estrada de barro, dessa vez a pé, o sol cozinhando o juízo, umas 2 horas da tarde. O que estimulava e distraia eram, aqui, ali, no caminho, uns pés carregados de laranjas amarelinhas, uns juntinhos dos outros, baixinhos, vários, parecendo arvores de natal, fora de época, carregadas! Umas até caídas apodrecendo, maior fartura e de graça, era só pegar e ir comendo. Depois de um pedaço bom de chão percorrido aos poucos ia se divisando, surgindo, ao longe, uma casa, perdida no meio do nada, o sitio, finalmente, que nem o de Dona Benta. Lá tinha de tudo, perdido num fim de mundo, e curioso que tinha, na propriedade, rodeando-a, em frente da casa, loja, farmácia, mercearia, igreja, até cemitério, tudo pelo meu avô construídos. Talvez por um capricho dele, porque se fosse depender de clientela, só de vez em quando que saia no meio do mato uma viva alma, surgida não sei de onde pra comprar algo, e ai ele despertava do cochilo na cadeira de balanço e ia atender. Ou alguém precisando de um socorro, ai meu avô incorporava o Farmacêutico, misturador das formulas acondicionadas nuns frascos grandes, uma farmácia de manipulação as antigas, também dava injeção e mandava a vitima rezar, se fosse de noite pra chegar vivo até de manhã e pegar o ônibus na cidade vizinha, a do "suco de maracujá" que começava a circular as 8 da manhã e as 5 da tarde e ir para um hospital mais próximo, após caminhar um pedaço bom, se não morresse no caminho, mas, se morresse, tinha problema não, seria enterrado no cemitério do sitio, como disse. No sitio do meu avô não tinha energia elétrica, ai, à noite, perdia a graça, não se divisava o céu do chão, só em noite de lua cheia ficava bonito, os caminhos iluminados, dava até pra caminhar sem problemas e as copas das arvores prateadas. A noite mesmo era na base do candeeiro, feito nas novelas e filmes de época. Batia um sono cedo na gente, oxê, 8 horas ainda, uma lezeira, sonolência repentina. Mas, durante a semana, de dia, era divertido, subia nas arvores e comia muita manga, de varias qualidades, feito diz o matuto (espada, rosa, manguito, sapatinho), cajus, laranja geladinha das primeiras horas da manhã, tiradas do pé, molhadas de orvalho, leite do peito da vaca, galinha do quintal, de capoeira, mortinha na hora, uma tal de carne seca, que depois vim a saber que era a velha e boa carne de charque conhecida. Aonde até os cachorros da casa eram vegetarianos, isso mesmo, vegetarianos, comiam só macaxeira, (também conhecida como mandioca, aipim, pros sulistas) ou comiam ou morriam, toda manhã e a noite, era só isso, que davam. A gente mesmo só variava no almoço ai era feijão, arroz, macarrão, carne como todo mundo. No meio da semana, minha tia nos chamou pra buscar água pra tomar banho no barreiro (Um buraco que os homens do campo cavavam para armazenar água da chuva e usar durante o resto do ano ou por um bom tempo, menor que um açude, destinado ao mesmo propósito), ai foi a gota d'água. No sitio também não tinha água encanada, esqueci de dizer. Fomos, cada um com a sua respectiva lata, com a alegria e a inocência da novidade. Andamos um pedaço considerável atrás do precioso liquido, no meio do caminho passamos por uma grande poça d’água suja, com uma camada de lodo por cima, esverdeada, espumando e um sapo boi boiado de papo por ar. Que nojo! Eca! Passei ao largo e prossegui pro barreiro. Quando, atrás de mim, ouvi a voz de minha tia chamando: - Eiiii!!! Vai prá onde?! – Pro barreiro, respondi. – Mas, é aqui!!! Disse, ela. – Ai?! Essa água suja com um sapo boiando?! Vou tomar bando com essa água?! – Sim. Tu bebe dela! Respondeu. Água limpa só a do teu avô que é um homem idoso, a gente bota um paninho, coa as folhas, galhos e depois bota no filtro. Só sei que no final da semana tava todo mundo desesperado, querendo voltar pra civilização. Meu avô na cadeira de balanço, vendo tudo, a aflição, nos chamou e deu o maior carão, dizendo: - O que vocês vieram fazer aqui?! Aqui é só trabalhar e dormir! Eu poderia até puxar eletricidade da cidade vizinha, mas não quero não. Vejo quando vou em Recife. Começa a novela e o mundo para, é aquela malandragem! Quero isso aqui não. Voltamos no outro dia, de manhã, num sábado. Só não entendo, tava lembrando disso um dia desses, porque não fizeram uma cacimba ao lado da casa, seria melhor, mais prático, água limpinha. Mas, tudo eram os hábitos, os costumes, a tradição.
(13.11.2016)
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