O amor é o caminho

Uma data feliz, vinte e um de agosto. Uma data muito feliz muito mais que eu sempre quis. Obrigado Vida.

Cheguei por aqui só e vou voltar pra lá só. Algumas saudades de algumas pessoas e alguns lugares serenos e refrescantes mas levarei também muitas tristezas de muita gente que não entendeu por amor como é e deve ser a verdadeira vida passageira e insólita, por este mundo tão raso, tênue e nada profundo.

A alma egoísta não foi feita para viver a dois.

Tudo é uma grande caminhada de encontros e desencontros. O melhor dos encontros, desta jornada aparece do novo e sempre reserva nos novas conversas, com palavras nunca ditas e caminhos a serem descobertos, re-inventados a dois dentro de nos mesmo.

A dualidade é constitutiva da vida por esperança de poder ser diferente.

No verdadeiro perdão cabe a reparação bem distante do comodo esquecimento.

Amar verdadeiramente é por fim revelar e encontrar certos segredos que muitas das vezes, nem nós como pecadores, sabemos e se conhece.

A intensa e frequente sede de amar, acaba por nos tornar bem mais frágeis e inseguros.

As vezes eu sinto muita pena de, eu ser eu pois me interessaria e enamorava fácil, fácil por mim mesmo.

Bem longe dos pensamentos, pequenos momentos acontecem e ajustados por nós completam antigas historias e sonhos buscados em silencio em nosso tão sozinho, apaixonado coração. Distante do que os outros sabem, chega um dia que sou feliz.

A fonte fidedigna de esperança está contida no sorriso espontâneo de uma criança. Ainda existem meios de tudo mudar.

Cada qual veio para está existência nesta dimensão já com um irrefutável compromisso com a vida. A infelicidade ocorre quando cada qual não o percebe ou por quebra de contrato unilateral de destino, quer deixar para o depois.

Escolhi para meu mundo ser bom com todas as diferenças e eu cada vez mais feliz.

Não sei se conseguirei por completo mas tenho a máxima certeza do exato trabalho que vim aqui neste mundo para fazer.

A cada nova esperança que semeio frutifica em vida e luz na minha grata jornada.

⁠Poucos percebem com gratidão, todo esforço e bondade passadas de uma velha amizade. Cada vez mais as pessoas são efêmeras e preferem, por comodidade, mesmo que artificialmente viverem na superfície das relações do agora.

⁠Oro continuamente pelos meus desafetos. Pois tive a infeliz capacidade de prever e dizer sem pudor a eles, suas fatais infelicidades.

⁠O pecado mortal, sem indulgencia, só ocorre quando em ação por vingança ou despeito, praticamos o mal com toda consciente intenção infeliz de faze lo.

⁠Aquele que é de verdade, não passa de uma centelha resplandecente, da grande luz do infinito.

⁠Sou tão pouco de mim todos os dias, pelo cósmico segredo de não querer ser e nada com certeza, pela afirmativa dizer. Rogo a vida, minha leal e fiel confidente, não tão distante do presente, que um dia há de amanhecer, simplesmente, sob os mil raios de luzes das manhãs e tenha enfim chegado a grande síntese, de perceber que tanto fiz mas nunca serei e eu não sou nada.