Caixão com Espelho
Aquele céu escuro
Aquele mar vazio
A lágrima caindo
O obscuro vindo.
Um caixão fechado
Uma pessoa descansou
A estrela perdeu o brilho
E eu me livrei do amor.
Aquele olho inchado
Me livrei de um desabo
Aquela mão cortada
Por favor, me salva.
Enquanto eu chorava
Meu mundo desabava
Você vivia feliz
Sem nenhuma lágrima.
O medo vindo
A morte se aproxima
A pessoa está triste
Em um mundo sozinha.
morri
pouca gente apareceu
caixão aberto, batom
seco
três
amigos fizeram homenagem
enquanto despedaçava a
terra
segui
alguns andando pela rua
minutos depois do
enterro
ouvi
quando disseram
que nunca me conheceram
a fundo
A vida é uma caminhada que o olhar contempla, o pecado julga, o tempo condena, o caixão alivia, a juventude lembra, as atitudes organiza, o promotor é nossa mente e as decisões são juízes insanos, o cálculo é duvidoso, o resultado uma incógnita, a certeza pode ser a tarefa executada, mas a natureza da alma revelada, oh, somente o tutano do senhor, as respostas vem, a sentença, a liberdade, a prisão a eternidade, escuta o vento que traz resposta, ninguém viu.
Giovane Silva Santos
Estou tetraplégico. Não consigo sair do caixão que é o meu próprio corpo! Todos os meus meus pensamentos estão encerrados no meu corpo morto! Sinto a permanente asfixia que me esmaga o meu peito de ferro! Todos os meus sentidos estão esmagados pelo meu corpo esquife! Todos os meus pensamentos berram ululantes pela libertação, pelo oblívio, pelo alívio que nunca mais chega e me afoga em loucura! QUEM TEM O DIREITO DE ME IMPEDIR DE QUERER PARTIR E DEIXAR TANTA DOLOROSA LOUCURA! QUEM?!!!
Quem tem a mãe viva, valorize. Depois que a tampa do caixão for fechada, a única coisa que você terá será a lembrança, talvez poucas, pois quando ela estava aqui, você não abraçou, beijou, sorriu ou disse "mãe, eu te amo!". O maior presente para uma mãe é o amor dos filhos, que em muitos casos só dizem de verdade que amam quando se inicia o cortejo fúnebre. Pense nisso hoje para não se arrepender amanhã, em um tempo que não voltará mais...
Quando minha alma, este fulgor tépido;
de meu velho corpo irá se separar;
meu caixão, morada do cadáver fétido;
será o casulo que irei abandonar;
e estarei livre, me sentirei lépido;
borboleta pronta para voar.
Eu morri!!! Lá bem no centro do cômodo estava um caixão. O meu corpo dentro dele trazia na face a calma e a tranquilidade do sono profundo denominado morte. Uma expressão de que a pressa já não importa mais e que tudo que tinha que ser feito já havia acontecido.
Os amores, as tristezas, as alegrias, o carro novo que lutei para comprar, a casa cheia de mobílias, as inúmeras roupas e pares de sapatos... tudo era passado e a única coisa que eu levava comigo era a roupa do corpo.
Então, eis que em cima do meu corpo gelado a pessoa que mais me odiava e não me dava uma palavra de amor chorava e dizia as coisas mais belas. Quantas vezes eu quis ouvir aquilo, mas era tarde para ambos.
Sempre amei flores e o local estava cheio delas. Pessoas que em vida nunca me deram se quer um botão de Rosa. Quantas vezes eu quis receber flores em vida, mas precisei morrer para receber carinho e afeto.
Me lembro aquele dia que eu estava doente sentindo me só inseguro... tudo que eu queria? Um abraço seu, mas você fez de conta que nem me conhecia e o pior abraçou com tanto amor a pessoa que estava ao meu lado que não passava apenas de um simples conhecido. Agora você chora e diz como dói perder um filho!!!
Vi a pessoa que eu mais amei chorando e sofrendo a minha perda, mas esta pessoa não dizia nada porque ela já havia falado tudo enquanto caminhamos juntos na longa estrada da vida. Eu via dor, no entanto, a calma do remorso não existia em seu semblante.
Depois de assistir meu próprio funeral. Eu acordei. Ufa! Era só um sonho.
A vida nunca será longa o bastante para fazermos tudo o que queremos, mas ela será sempre o suficiente se amarmos e demostrarmos o quanto amamos. Não deixe a morte chegar para poder falar e dá tudo o que poderia ter sido feito em vida, pois será tarde e acredite existe dor muito pior do que dá morte e da saudade que é a dor do remorso, por isso perdoe, peça perdão, ame, deixe ser amado, sorria e Viva a vida intensamente, um dia de cada vez.
Somos imperfeitos, estamos aqui neste mundo de passagem, nada levaremos dentro do caixão, até nossas roupas alguém vai escolher, não somos melhores que ninguém, agora tudo nesta vida tem limites, ser justo é uma coisa, ser gananciosa é outra coisa.
Tudo nessa vida tem sacrifício, nada vem fácil.
“Quando tio Libório ficou viúvo, chorava copiosamente ao lado do caixão com semblante triste e desolado. Passada a quarentena da viuvez decidiu viver a vida e frequentar os bailes tal como fazia nos anos de juventude. Agora usa gel no cabelo e um largo cinturão de couro na cor branca abotoado com uma reluzente fivela em formato de cavalo. O sapato com solado de madeira impecavelmente lustrado reflete o brilho da camisa de cetim com mangas longas e listradas. Suas calças de tergal foram feitas sob medida em tons que variam do marrom ao abóbora. Voltou a falar gírias e palavras que eram consideradas modernas nas décadas de 1960 e 1970. Chama as garotas de `broto` e `brotinho` e cumprimenta usando o termo `chuchu beleza` no instante que estende o polegar. Para as coisas ruins acrescenta os dizeres `é de amargar`. Desde o início do ano adquiriu um `smartfone` e ingressou com força nas redes sociais. Ao final da tarde manda mensagens de boa noite em todos os grupos e ao nascer do sol replica narrativas de bom dia. Sua Belina II na versão Ghia é lavada e polida semanalmente junto com os tapetes e os coxinilhos dos bancos. Tio Libório agora é outra pessoa. Tá esbanjando saúde e no último sábado foi visto tomando uma tigela de açaí na praça de alimentação do shopping. “
A vida da morte
Não é apenas decomposição, não é a entrada no caixão, é mais relevante, é a vida dilacerante, a morte ganha vida no corpo em movimento, é mais ou menos quando acaba o gás, é o prazer de satanás, habitação do cansaço, do desgosto, do descontentamento, da falta de prazer no pensamento, quando os sinais chamam a lutar, mas a cada dia nada transformar, sabe gente, quando a vida é tribulada, toda oportunidade ceifado, esse exato instante, o pranto alarmante, que escorre em meus dedos, revelo meus segredos e dou libertação a vida, para não ficar comovida, se está escrito nesse porte, se preferes ser réu, da vida a morte, esse diálogo magoa, não estou querendo ser coitadinho, mas o diabo vive coladinho, o que esse bicho viu em mim, desde criança perseguindo, ferindo, que arrepio, já rezei, orei, clamei, jejuei, porém o inimigo atravessa, não deixa alcançar promessa, por mais que o espante e tanjo, não consigo ver meu anjo e entrego minha sorte, vejo em mim a vida da morte.
Giovane Silva Santos
Acho que em minha partida deste mundo, poucos
serão aqueles a acompanhar meu caixão.
Nesta fase de minha vida, quase não tenho amigos próximos, porém os poucos, considerados amigos, são aqueles que tiveram comigo em todo o decorrer de minha história, quer nos bons ou maus momentos.
Aqueles que, em sua maioria, à grande distância, vieram e cravaram em mim sua simpatia e afinidades para sempre.
Aqueles de mais de meio século ou apenas
alguns anos, porém eternizados.
Nunca fui sociável como aqueles que fazem de tudo para
serem percebidos em qualquer situação.
Ser o centro da atenção então, para mim, seria abominável. Gosto demais de todas as formas de
simplicidades e humildades. Sorrisos fáceis e inesperados, porém francos e descomprometidos.
Amores vieram e foram, com pouca frequência, até surgir aquele que resolveu ficar para sempre.
Resumindo, foi a fé, a simplicidade e não o luxo ou a ostentação, os responsáveis por minha felicidade.
(Teorilang)
Caixão de cartas
Parte1(Homem)
Custou-me muito viajar até este planeta``terra"
Hoje vou me repousar nos teus lindos braço e acochegantes
Amanhã quero leva-la pra um passeio a dois.
Rumo ao mundo que me foi dado como príncipe
Minha princesa, tu es a esperança deste nobre principezinho
Imagine se eu voltasse a casa sem a tua companhia.
Louco eu ficaria e com coração partido
Amo-te e apaixono-me por ti, a cada por do sol mesmo sem ti ver.
Parte2 (mulher)
Aquanto tempo eu cá te esperando
Minha riqueza será te ter em minha vida
Imaginei que fosses chegar com um caixão de cartas de amor
Luteinizantes e adrenérgicas
Combinadas com o teu charme de príncipe
Acorrentado de aneis pra me anelar em seu jardim de eden
Rimando cada verso dos seus poemas com o aroma de cada flor.
Tantas pessoas preocupadas com a morte , inclusive eu. Então meu caixão quero em forma de cama na cor rosa , ao invés de vela um abajur, no lugar das flores um cobertor bem aconchegante e um travesseiro. Na minha lápide uma frase: Estou aqui , mas gostaria de estar aí . A vida só faz sentido se conseguirmos encontrar humor nos momentos que mais nos amendrontam, assim vai ser difícil tirar nosso brilho e roubar nossa fé. Bom Humor é diferente de deboche e desrespeito com o próximo!
Vanusa Fernandes.
De fato, ninguém é melhor que seu semelhante, pois o que muda é apenas o preço do caixão, ao final desta caminhada, teremos o mesmo destino, iremos todos repousar abaixo do chão.
Beije meu caixão. Sinta toda dor! Beije-me com paixão. Não te sintas com pavor. Guarde a tua última oração. Negro é o sangue do amor! Aqueça o meu corpo pálido e frio. Tudo está tão triste e vazio! Ninguém me trouxe uma única murcha flor! Abrace meu caixão. Sinta toda dor. Beijes minhas mãos! Dê-me o teu calor. A morte - talvez seja um sonho louco cheio de alucinação. Guardes Como recordação aquela tua última palavra que mortalmente feriu meu coração. Olhes com contemplação para a lua que no alto jaz sem cor! - Um momento de transfiguração da alma que morreu dependurada na cruz mutilada do amor. Não tivestes compaixão! - Pois de um louco amor mataste este teu anjo sonhador. Venhas para o meu caixão que a noite está chuvosa e fria. Venha sentir a sensação! - Não temas a noite sombria. Somente a morte tem razão - o resto é fantasia. Ouça a última sinfonia... Beijes os meus lábios gelados com os teus lábios mudos. Olhes Tudo está frio, parado, estranho, calado... - Agora o nada é tudo...E tudo é ilusão!... Adormeça em meu caixão !...
Às vezes, a única diferença entre um defunto e quem carrega seu caixão, é que num o coração já não bate mais, mesmo que ambos já estejam sem vida.
"A tragédia é a morte andejam junto, o caixão e a cova se encaixam como um epílogo sem a frase: felizes para sempre"
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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