Poems de natal

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Por mim, teria evitado casar até mesmo com a sabedoria, caso ela me quisesse.

O deleite imaginado é muito maior que o gozado, embora nos verdadeiros gostos deva ser o contrário.

É mais fácil refutar erros que descobrir verdades.

Mors Amor

Esse negro corcel, cujas passadas
Escuto em sonhos, quando a sombra desce,
E, passando a galope, me aparece
Da noite nas fantásticas estradas,

Donde vem ele? Que regiões sagradas
E terríveis cruzou, que assim parece
Tenebroso e sublime, e lhe estremece
Não sei que horror nas crinas agitadas?

Um cavaleiro de expressão potente,
Formidável, mas plácido, no porte,
Vestido de armadura reluzente,

Cavalga a fera estranha sem temor:
E o corcel negro diz: "Eu sou a morte!"
Responde o cavaleiro: "Eu sou o Amor!"

Os empregos que por intrigas e facções se alcançam, por facções e intrigas se perdem.

Os homens são sempre mais verbosos e fecundos em queixar-se das injúrias do que em agradecer os benefícios.

O homem que despreza a opinião pública é muito tolo ou muito sábio.

Parece, na verdade, que nós nos servimos das nossas orações como de um jargão e como aqueles que empregam as palavras santas e divinas em feitiçarias e em efeitos de magia.

Contemplação

Sonho de olhos abertos, caminhando
Não entre as formas já e as aparências,
Mas vendo a face imóvel das essências,
Entre ideias e espíritos pairando...

Que é o Mundo ante mim? fumo ondeando,
Visões sem ser, fragmentos de existências...
Uma névoa de enganos e impotências
Sobre vácuo insondável rastejando...

E dentre a névoa e a sombra universais
Só me chega um murmúrio, feito de ais...
É a queixa, o profundíssimo gemido

Das coisas, que procuram cegamente
Na sua noite e dolorosamente
Outra luz, outro fim só pressentindo...

O homem não é apenas um ser que sabe, mas é também um ser que sabe que sabe.

Teilhard de Chardin
A Aparição do Homem

As nossas únicas verdades, homem, são as nossas dores.

Os oradores dão-nos em comprimento aquilo que lhes falta em profundidade.

Quem não desconfia de si, não merece a confiança dos outros.

O nosso orgulho eleva-nos para que nos precipitemos de mais alto.

A igualdade repugna de tal modo aos homens que o maior empenho de cada um é distinguir-se ou desigualar-se.

Os mais arrojados em falar são ordinariamente os menos profundos em saber.

Se não estás disposto a matar aquele a quem pretendes odiar, não digas que o odeias; estás a prostituir tal palavra.

O luxo, como o fogo, devora tudo e perece de faminto.

Há verdades que é mais perigoso publicar do que foi difícil descobrir.

A verdade é tão simples que não deleita: são os erros e ficções que pela sua variedade nos encantam.