Burrice e Magoar quem Nao Merece
Quem Sabe Um Dia, Você Olhe Através Das Palavras, E Me Descubra “Escondida” No Brilho De Um Olhar A Te Fitar...
Ela
Quem é ela?
Ela que me reconhece
Eu que reconheço “ela”
Talvez ela seja “ela”
Se ela fosse “ela”, ficaria com ela pra sempre
Pois por “ela” já tenho um sentimento
Mas por ela não sei
Se ela for “ela”, vai ser sonho
Sonho realizado
Deixará de ser sonho
Infelizmente não vivemos em um conto de fadas
Mas nunca é tarde para sonhar
Nunca é nunca para sonhar
Se não sonhasse não viveria
Assim como o que move minhas mãos é a emoção
O combustível para a vida são os sonhos
Eu queria ser o vento, e como quem pode tudo, assoprar para longe os obstáculos. Eu queria ser o tempo, para cometer erros e voltar para concertá-los.
Eu queria ser o relógio, para despertar nas horas próprias.
Eu queria ser um lampião, para acender a chama no coração de quem ama.
Eu queria ser uma bússola, para ir sempre na direção certa.
Eu queria ser um mosquito, pra te seguir, te observar.
Eu queria ser um pássaro, para ser livre, voar.
Eu queria ser um telefone, para quando sentir sua falta, nao me exitar em ligar.
Eu queria ser um radar, para onde for, poder te encontrar.
Eu queria ser seu coração, para então fazer você nunca deixar de me amar.
Temos de olhar para a frente, mais sem nos esquecermos de olhar para os lados.
Quem só olha para a frente, morre só.
Quem olha para os lados, dá e recebe...e quando olha para trás, percebe o quão grande que foi a própria vida.
(Dedicado aos Anjos sem Asas - SP)
Eu até poderia escrever pra você; e quem sabe, até te mostar que eu escrevi.
e quando você fosse ler, eu iria esconder as palavras e tentar calar o seu pensamento.
não leia nunca!
e eu não escrevo mais; escuta o que eu te disse.
Epígrafe
A sala do castelo é deserta e espelhada.
Tenho medo de Mim. Quem sou? De onde cheguei?...
Aqui, tudo já foi... Em sombra estilizada,
A cor morreu --- e até o ar é uma ruína...
Vem de Outro tempo a luz que me ilumina ---
Um som opaco me dilui em Rei...
Para uma garota
Quem fala, perde a língua.
Quem perde a língua, perde sua verdade.
Coitado do guri , enterrado com seus pés vivo
Fazeres um arem em demasia
Acabe logo com seu suco de veneno
A noite gira tanto e tudo parecem não ter fim
E quando te dei o céu das minhas palavras
O chicote do homem branco sorriu como a um escravo
Ta doendo tanto e já nem sei em qual estação estou,
Vou matar este soldado de minha alma militar
Aproveitando que estou sangrando de ilusão
Sangrando a carne talvez cure o coração.
Quem aceita favores do tirano e dele se vangloria, é como o cavalo de raça que em troca de uma boa ração aceita orgulhosamente o arreio que o aperta.
e quem disse que eu preciso de apoio? pra que compania? eu nem preciso conversar! as coisas estão tão fáceis e os dias estão tão calmos. e outra, ninguém precisa de mim. não presto pra nada mesmo.
Soneto do Teu Corpo
Juro beijar teu corpo sem descanso
Como quem sai sem rumo prá viagem.
Vou te cruzar sem mapa nem bagagem,
Quero inventar a estrada enquanto avanço.
Beijo teus pés, me perco entre teus dedos.
Luzes ao norte, pernas são estradas
Onde meus lábios correm a madrugada
Pra de manhã chegar aos teus segredos.
Como em teus bosques. bebo nos teus rios.
Entre teus montes, vales escondidos.
Faço fogueiras, choro, canto e danço.
Línguas de lua varrem tua nuca.
Línguas de sol percorrem tuas ruas.
Juro beijar teu corpo sem descanso
QUEM ÉS
Quem és tu que tanto amo?
Sinto que te conheço.
Por vezes sei o gosto do teu beijo,
Por outras...o movimento do teu corpo.
Quem és tu que dos olhos vejo a luz,
Num brilho a ofuscar clarão da cheia?
Num calafrio, pareço conhecer tuas mãos.
De onde vens? - te pergunto -
Nas noites em que visitas meu corpo,
- que ao verter mel te adoça -
E me pareces tão real?
Por que essa lembrança intocável,
Me faz sentir que já muito toquei tua pele?
Quem és, responda - suplico -
És a memória do meu corpo
Que aflora perturbadora?
Ou o tempo que retorna
Trazendo você agora?
Soneto à Desconhecida
Quem é essa mulher, que ao doce encanto
do olhar... do sorriso... me acalenta a alma.
E que, ao passar, meu olhar não se acalma,
querendo, buscando-a, em todos os cantos?
Quem é essa mulher que eu desejo tanto?
de gestos, de atitudes, de flertar diferentes
Quem ama? O coração ou a mente?
Os dois são como espelhos, cada um reflete e projeta coisas diferentes.
O coração é involuntário, é a fonte que alimenta a alma. Ele reflete nossas cicatrizes e medos de uma forma independente e por outro lado projeta nossos sonhos e fantasias, projeta aonde estará a nossa felicidade, baseada no caráter próprio de cada um.
Já nossa mente age de uma forma mais lógica e conclusiva, de uma maneira não menos independente. Com uma plasticidade maior, ela reflete nossos traumas do passado, nossas carências, falhas e ambições. É nesse ambiente inóspito que a razão tece um labirinto ao longo da nossa vida, agregando a conseqüência de cada uma das nossas experiências, sejam elas boas ou ruins.
Por outro lado ela projeta nossos desejos, comportamentos, convicções e ideais.
A diferença é que o coração tem uma grande capacidade de ser curado e se regenerar, mas por outro lado é independente e involuntário. Já a razão não se recupera da mesma maneira, já que é impossível refazer caminhos que já foram percorridos ou esquecer traumas que foram vividos, porém ela pode ser mapeada, reorganizada e controlada, como um computador.
O amor é um sentimento mais nobre de todos, está acima de tudo, mas quando ele habita somente no coração, longe da razão, vira contra nós mesmos, porque o coração perdoa, supera, esquece, sara e assim volta a se machucar causando um dano ainda maior. Quem nunca passou pela experiência de perdoar sem querer estar perdoando? De amar sem querer estar amando? De não entender porque se ama quem não merece ser amado? É assim, quando o coração domina a razão.
O pior é que as vezes nem nos damos conta de que nosso coração já se regenerou e que ele ainda ama quem não deveria amar, mas a razão não permite enxergar o que a dor nos faz lembrar. Por muito tempo negamos em admitir e lutamos para expulsar aquele sentimento que faz nosso batimento subir, nossa mão suar, nossa voz tremer e dói, como dói. Aí começa uma batalha que pode durar muito tempo, pode machucar outras pessoas, pode nos destruir, mas que vale a pena lutar, isso vale. Afinal a persistência leva à possibilidade e a vida é nossa grande aliada nessa batalha nos dando novas chances, nos mostrando novos caminhos, novos amores e assim tudo começa de novo.
Devo admitir que o esforço é maior para alguns e que a vontade de desistir as vezes incomoda, mas não há impossibilidades diante da persistência. O coração doente bate fora do ritmo e compromete o desempenho de todo o resto, da mesma forma que uma mente inóspita é como um piloto bêbado dirigindo um avião.
Acho que ambos podem amar, tanto o coração como a razão, de formas distintas. Estão sempre guerreando para disputar esse título, mas a grande vitória só é celebrada quando os dois entram em acordo e amam juntos a mesma pessoa, aí é quando acontece aquela situação rara onde damos a sorte de encontrar um amor único e especial, aquele que muitas vezes é eterno e inabalável. Aquele que é raro, mas que todos nos buscamos, incessantemente.
O coração não pode ser trapaceado, não aceita notas falsas, mas aceita trocas justas e legitimas. Negocie com seu coração! Se ele ama quem você quer esquecer, proponha a ele esquecer esse amor em troca do seu. Ame a você mesmo e faça tudo aquilo que te faz bem, se dedique a você. Mas cuidado para não achar que pode enganá-lo, se você ainda não superou um amor, não manipule seu coração para outro amor, simplesmente para satisfazer seus sonhos e ilusões. Não jogue a poeira para debaixo do tapete, porque um amor mal curado é como um fantasma que fica atormentando a todo momento e o maior prejudicado com isso é você.
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