Buda Falsidade
" Mesmo em sociedade comprovarás expandindo à visão empírica de que tudo é reticências ao lado de interrogações e não um conturbado e apático ponto final. "
Vivemos o presente lembrando do passado e
planejando o futuro.
Tudo parece acontecer em um quarto escuro.
O mundo cristão deve aprender de uma forma ou de outra que não se pode usar um budhinha como um peso de papel ou chaveirinho da sorte.
O sagrado do outro sempre se respeita.
A Lótus que Veio da Noite de Paris.
O século XIV envolvia Paris em névoas frias e sinos distantes. Naquele cenário de becos estreitos, enfermidades que ceifavam esperanças e uma cidade dividida por crenças e paixões, dois jovens encontraram um ao outro como quem encontra uma estrela caída em plena terra. Éloise, com olhos de alvorada cansada, e Mathieu, aprendiz de iluminador de manuscritos, descobriram-se destinados desde o primeiro toque das mãos.
Amavam-se com o ardor silencioso dos que sabem que cada instante é ouro. Lutaram contra a miséria, contra as dores físicas que o tempo lhes impunha, contra a indiferença dos que zombavam de sonhos simples: casar-se, formar uma família, colher o pão que o próprio trabalho oferecesse. Foram ternos um com o outro até nas febres, na fome, nos invernos impiedosos da alma.
Quando a Noite de São Bartolomeu cobriu Paris com o sangue dos inocentes, eles fugiram por ruelas que pareciam gritar, protegendo um ao outro como se fossem muralhas vivas. Mas o destino, numa dessas esquinas onde a história decide seu rumo, tomou-lhes a carne. Caíram abraçados, misturando as últimas palavras numa promessa: “Se eu partir, te buscarei. Se te perder, te encontrarei.”
No mundo das almas, despertaram separados pela espessa névoa que antecede o esquecimento. Procuraram-se, chamaram-se, vagaram por décadas que pareciam séculos. Enfrentaram regiões sombrias onde o eco da dor faz tremer até os espíritos valentes. Passaram pelos domínios de Hades, atravessaram o torpor quase fatal do Lete, onde memórias se desmancham como tinta na água. Viram, com os próprios olhos do espírito, os abismos semelhantes aos descritos por Dante Alighieri, onde almas perdidas repetem dores que não compreendem.
Eloise e Mathieu resistiram.
Chamaram um ao outro com a força de um amor que se lembrava mesmo quando a memória tentava se desfazer. Desafiaram os ventos que queriam dispersá-los. Até que, numa região de luz tênue, avistaram-se. Não correram: flutuaram um para o outro, como se a eternidade inteira os puxasse para o reencontro. Tocaram-se e o toque incendiou universos.
Naquele instante, compreenderam que jamais suportariam outra separação. O amor que possuíam não desejava apenas viver; desejava ser.
Decidiram, então, um gesto extremo e sublime: renascer não como dois, mas como um só ser, impossível de ser fragmentado pelas sombras, pelos séculos, pelos mundos.
E reencarnaram.
Transformaram-se numa única flor de lótus de luz, pulsante e pura, flutuando eternamente nas mãos seguras de Buda, como símbolo do amor que atravessou mundos, mortes, infernos e esquecimentos e venceu.
Ficaram assim, unidos para sempre, não como corpos, mas como essência; não como promessa, mas como eternidade. Porque um amor que desafia tantos véus não precisa mais temer o tempo, a morte ou o destino.
O amor de Éloise e Mathieu não apenas sobreviveu ao aço e ao fogo das mortes da Noite de São Bartolomeu; elevou-se acima de todas as geografias da dor e se tornou luz permanente. No gesto de reencarnar como uma única flor, compreenderam que a verdadeira vitória sobre o sofrimento é transformar-se no que nenhuma força pode destruir. Tornaram-se imortais não por fugirem da morte, mas por transmutarem o próprio sentido de existir.
E hoje, na lótus de luz que repousa nas mãos de Buda, vivem o triunfo silencioso que só o amor absoluto conhece.
Marcelo Caetano Monteiro.
Falsidade virou moda assim como a mentira que tenta se passar pela verdade que se ausentou por um longo prazo na vida das pessoas;
O valor de cada atitude é determinante a fidelidade sincera de uma amizade, portanto dialogar com consciência é justo para com a razão;
O que di fato eu não suporto e falsidade entre pessoas que só querem ter uma oportunidade de se beneficiar à custa de pessoas de bem nada, mas que interesse de se levar vantagem a todo custo.
E se eu gritar ao mundo que te amo, quem vai dizer que é falsidade? E se eu torcer ao fenecimento dos céus, quem vai dizer que é pecado? E se eu me agarrar à uma ilusão, quem vai narrar minha falha? E eu que tanto pergunto, nem quero saber essas respostas...
Não espere de MIM FALSIDADE, raiva, rancor, ódio. Não que eu seja PERFEITA, mas sim porque tudo isso só faz mal a MIM MESMA. Não espere de MIM desprezo, arrogância, MALDADE, não que eu seja a madre Tereza, mas sim porque tudo isso não faz bem a NINGUÉM. Não espere que eu escreva aqui só o que você GOSTA DE LER, a frase é no que EU estou pensando não VOCÊ.
Do mesmo modo em que estão usando o "eu te amo" como gíria, estão tratando a falsidade com naturalidade !
Irmandade, Parceria, Fraternidade
Vem de dentro do coração
Não existe falsidade
Valorize quem tá no corre ao seu lado
Porque hoje tá dificil encontrar um amigo de Verdade
O mais nobre da minha parte seria orar pelas pessoas que desejam o meu mal,que agem com falsidade comigo e que demonstram desafeto . É triste saber que pessoas que você gosta de verdade agem com falsidade pelas suas costas e ainda lançam um 'conte comigo sempre',mas eu no meu papel de humilde ser humano vou me desprender dessas pessoas e deixar que o vento leve suas palavras !
"Que mania feia a hipocrisia tem de caminhar junto com a falsidade, de fingir que fala a verdade e fazer isso tão a vontade!!"
Sabe o que quero?, quero um infinito de curtição e prazer, que seja finita a falsidade,e que me venha uma vastidão de sabedoria.
Uns têm jeito para a mentira, outros para a falsidade e ainda há aqueles que conseguem fazer teatro fora do palco. Eu? Eu tenho jeito para amar.
Há um oceano de males
E um mar de hipocrisia
Uma maré de falsidade
Afogando minha alegria
Pior que sua covardia
Só a profecia maia
Mas prefiro o fim do mundo
Que voltar pra sua praia.
