Buda

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Buda, que em hindu significa “Iluminado”, foi o título dado ao líder religioso Siddhartha Gautama, que viveu na Índia entre os séculos VI e V a. C. É o fundador do budismo.

O mundo está em constante mudança, por isso não se apegue a nada.

Duvide de tudo. Encontre sua própria luz.

Aqueles que confundem o que não é essencial como sendo essencial e o que é essencial com não sendo essencial, nutrindo pensamentos errados, nunca chegarão ao que é essencial.

Tal como poeira fina atirada contra o vento, o mal vai para cima do tolo que ofende um homem inofensivo, puro e inocente.

Cada um de vocês deve fazer de si mesmo uma ilha, deve fazer de si mesmo o seu próprio refúgio; não há outro refúgio. Faça da verdade a sua ilha, faça da verdade o seu refúgio; não há outro refúgio.

Fácil de ver é o defeito nos outros, mas um defeito próprio é difícil detectar. Tal como a palha ao vento uma pessoa apregoa os defeitos dos outros, mas esconde os seus, tal astuto caçador que se esconde por detrás de ramos disfarçados.

Poucos entre os homens são aqueles que atravessam para a outra margem. O resto, a maior parte, apenas corre para cima e para baixo na margem de cá.

Não acredite em nada, não importa onde você o leia ou quem o diga, a menos que esteja de acordo com sua própria razão

O tolo preocupa-se, pensando: “Eu tenho filhos, eu tenho riqueza”. Na verdade, se nem ele próprio pertence a si próprio, quanto mais os filhos, ou a riqueza?

O tolo busca prestígio imerecido, precedência entre os monges, autoridade sobre mosteiros e honra entre chefes de família.

Brâmane, assim como uma flor de lótus azul, vermelha ou branca nasce nas águas, cresce e mantém-se sobre as águas intocada por elas; eu também, que nasci no mundo e nele cresci, transcendi o mundo e vivo intocado por este. Lembre-se de mim como aquele que é desperto.

A paz vem de dentro, não procure fora.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Buda, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Era uma vez um monge que achava que Buda dava respostas pouco claras sobre
questões importantes, por exemplo, o que é o mundo ou o que é um homem. Buda respondeu contando a história de uma pessoa que tinha sido ferida por uma flecha envenenada. Este homem nunca perguntaria por puro interesse teórico de que material é feita a flecha, em que veneno foi embebida ou a partir de que ponto ele fora atingido.
-Ele havia de querer que alguém lhe tirasse a flecha e tratasse a ferida.
- É, não é? Isso seria existencialmente importante.
Buda e Kierkgaard sentiam que existiam por um curto espaço de tempo. E como eu disse: nesse caso, não nos sentamos a uma escrivaninha a especularmos sobre o espírito.
- Compreendo.
- Kierkegaard disse também que a verdade é "subjetiva". Não queria afirmar que é indiferente o que pensamos ou aquilo em que acreditamos. Queria dizer que as verdades realmente importantes são “pessoais”. Só essas
verdades são "verdades para mim"

A vida não é uma pergunta a ser respondida. É um mistério a ser vivido.

Tudo o que é passageiro é uma ilusão que nos vem incomodar.

Nossa existência é transitória como as nuvens do outono. Observar o nascimento e a morte do ser é como olhar os movimentos da dança.
Uma vida é como o brilho de um relâmpago no céu. Levada pela torrente montanha abaixo.

O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder.

Por mais que na batalha se vença um ou mais inimigos, a vitória sobre si mesmo é a maior de todas as vitórias.

Buda
Dhammapada, verso 103.

Jamais permita que os impasses da vida o perturbem. Afinal, ninguém pode escapar dos problemas, nem mesmo santos ou sábios. Sofra o que tiver que sofrer. Desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida.

Certa vez Buda ajudou uma senhora a atravessar um mangue e a mesma não lhe disse ao menos obrigado.
Logo, um de seus discípulos lhe perguntou:
- Mestre por que não dissestes nada àquela senhora?
Buda não respondeu.
No segundo dia o discipulo lhe fez a mesma pergunta:
- Mestre por que não dissestes nada àquela senhora?
Buda novamente não respondeu.
No terceiro dia seu discípulo tornou a perguntar:
- Mestre por que não dissestes nada aquela senhora?
Ela nem se quer o agradeceu.
Então ele respondeu:
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