Branco
“” Em uma cidade de papel
Nossa história
Ainda é página em branco
Nas ruas delimitadas por linhas
Tortas ou não, rabiscam.
Ditadas pelo destino
Poemas serão
Quem sabe a dor sufoque a alma
Até conhecer o amor
No desenho do nosso coração...””
Sem criatividade
Páginas em branco,
cérebro distorcido
vivendo o passado
sem saber, no presente,quem tem sido.
Ela fica deitada,
pensando nele
ele não morreu em paz
por ter morrido sem ela.
Ela era escritora,
mas perdeu o seu amado,
esquecendo de viver
só vivendo no passado.
CER TE ZA (crônica)
Tem anfetamina nos armários. Há pó branco na geladeira. No canto. Há. Há fumaças entrando pela janela da sala. Pela janela da sala. Há fumaças. Não consigo identificar. Não há o que identificar. Há pó branco. Nos armários. Está tudo misturado neste pequeno apartamento. Só o apartamento que é pequeno. Não me pergunte o motivo. Por ventura, os motivos não são obrigados a ser contados. Está tudo misturado. Pó branco. Anfetamina. Fumaças. Meu cigarro está aceso. Fumaças do cigarro. Talvez? Talvez. Trago cinco fumaças. Uma, duas, três, quatro, cinco. Poderia ser seis. A metade do tabaco coube seis fumaças. Minhas pernas começam a tremer. Ansiedade. Talvez? Talvez. As fumaças estão entrando pela janela da sala. O apartamento é pequeno. Grande são os pensamentos que me invadem, enquanto o ponteiro do relógio registra duas da madrugada. Duas. Da Madrugada. Os carros não estão na avenida. Nem as pessoas. Há pessoas nas ruas. Há carros nas casas. E o ponteiro está no número dois. O céu estrelado. Trago mais uma fumaça. A sétima. Contei. O conhaque está no balcão, a preguiça, debaixo do meu sofá e eu, no sofá. Não lembro quando chamei a solidão para dançar, mas todas as noites ela tira os sapatos e fica bailando no carpete da minha sala. Baila com passos descompassos. Não precisa saber dançar para se ser só. Ser só é uma arte. Já é uma arte. A oitava fumaça do cigarro se mistura com as fumaças da janela. As fumaças da janela são misturas dos cigarros de alguns adolescentes na rua. Eles também tragam fumaças. Não contam. Tragam. Eles riem. Mas eles riem. Eu não. Apenas fito paredes assentado no sofá sobre a preguiça ciente de que há anfetamina nos armários. Quadros estão nas paredes. Manet, réplica. Van Gogh, réplica. Vinci, réplica. Britto, original. O último está guardado. Minhas paredes pedem arte. As paredes pedem tudo. Toda vez que a solidão baila no carpete, as paredes pedem meu olhar. Talvez porque não enxergo a dança. Em um dos quadros está a sua fisionomia. Fisionomia. Rosto. Face. Cara. Teus cabelos enrolados. Encaracolados. Ondulados. Modelados. O sorriso rasgando a fisionomia. Rosto. Face. Os olhos decorando o rímel. O castanho decorando o glóbulo ocular. Infiltra-me. Decora e infiltra-me. As paredes pedem meus pensamentos, também. Agora eles estão te focando. Te focam. Devoram. E rasgam. Rasgam como o sorriso. O teu sorriso. Causam um estrago mordaz. Voraz. Alcatraz. A solidão saiu do carpete e tu entrou. Coreografia seguinte. Tuas pernas vão bailar no carpete. Teus dentes ranger felicidades. Ranger. Morder. Ranger. Meu olhar irá te encontrar. E não te largar. Ele nunca larga. Ele não quer largar. Ele não irá largar. Ele não pode largar. Teus pés pisam o chão. O chão. Imaginação. O chão da minha imaginação. Inquietação. Sob o meu corpo há uma inquietação. Agora. Sem demora. Mais uma fumaça do meu cigarro entra no ambiente. Ambienta o clima belo. A solidão volta a dançar. Tu foras embora. Voltou para o quadro. Ao lado de Manet. Pela manhã, o padre falou que as pessoas morrem. Que todos morrem. Que a morte é a única certeza da vida. Que a vida há uma certeza. Uma certeza. A morte. Morte. Mas ele mentiu. O padre mentiu. Men-tiu. A única certeza da vida não é a morte. Ontem eu te matei e hoje tu me devoras com o olhar. Não é certeza. Alguém deve estar certo, mas eu te matei. Ma-tei.
A única certeza é que há anfetamina nos armários, pó branco na geladeira e cigarros no meu bolso. O resto é balela. O ponteiro marca duas e cinco da madrugada, outra certeza. Talvez? Talvez.
- João Guilherme Novaes
"_
Num universo branco e sem vida, apenas a sua lembrança me faz continuar, tentar criar um mundo só pra nós .. Consigo criar todas as coisas, menos você mas só consigo perceber muito tarde que n estou a altura de criar você, uma criatura n perfeita mas .. Divina. "
A minha vida é uma maravilha de sonhos
Sonho sem o branco e negro apenas pessoa
Sonho sem rico e pobre apenas pessoa
Sonho sem luxo e pobreza apenas pessoa
Sonho sem terceiro ou primeiro mundo
Apenas planeta Terra
Sim sonho com a liberdade mental
Sonho sem ouro nem bronze apenas metal
Sonho sem desprezo e desemprego apenha humildade
Sim sonho um uma nova humanidade
Sonho com um mundo cheio de amor
Sem sofrimento,pobreza e dor
Sonho com um Mundo melhor.......
Bom Dia!
Uma página em branco se abre
Com o nascer de cada dia.
Pegue seus pincéis, sua aquarela mágica
E pinte na página de hoje o melhor dia
Da sua vida.
Não deixe sua vida se tornar um papel em branco...
Não deixe sua vida se tornar um papel em branco
Preencha todos os espaços...
PRETO NO BRANCO
A cor fascina,
também descrimina!
A cor irradia,
também vicia!
A cor surpreende,
também repreende!
A cor envolve,
também absorve!
A cor incomoda,
também é moda!
A cor restaura,
também separa!
A cor explora,
também ignora!
A cor se divide,
também decide!
A cor faz sucesso,
também promove o reverso...!
A cor é natural,
também é egoísta e irreal...!
A cor é um privilégio,
também é um sacrilégio!
A cor é querida,
também é bandida!
A cor sustenta,
também fermenta!
A cor é uma virtude,
também solicitude!
A cor é crença,
também doença!
A cor é inofensiva,
também agressiva!
A cor é de todos,
também dos sábios e dos tolos!
A cor pouco importa,
também está viva e não morta!
E sorridente ela corre pelo campo verdejante com seu balão branco em contraste com o céu azul anil e com as borboletas coloridas que dançam a sinfonia dos anjos, mas a menina tropeça e cai e eis que um deles entrega-lhe um lencinho para enxugar suas lágrimas e que só ele viu em seus olhinhos brilhantes e nesse instante sua alma retorna e acopla num corpo de mulher. E o balão? - Continua flutuante em seus sonhos infantes.
Me sinto só, afligido como jó, a noite chega e minha mente é um branco esperando escurecer.Me sinto triste , me sinto pesado, apoiado no próprio cansaço, a dor é uma laço que enforca a alma. A intensidade me faz parecer profundo, mas me sinto raso como uma piada. Me sinto fraco como um doente e exausto como um fim de dia. A negatividade vem como um exército pronto para atacar e a sinceridade vem como estratégia contra o inimigo. E sinto que a esperança e a perseverança estão em algum lugar próximo a percepção mais distante. Meus devaneios me levam a um tempo totalmente perdido e meus anseios desvanecem no sono, em sonhos longos e confusos. O meu corpo sente a angústia de ser carne, sobre a qual os meus ossos não se responsabilizam.É assim que me sinto e é assim que concluo que somente quando tuas mãos são também meus muros, posso descansar seguro.
Mil grilos lhe despertam e te expulsam da penumbra do céu branco, enfim sol, enfim vida...adeus morte, errado, prazer pecado.
Devemos ser uma folha de papel em branco, a qual adicionará escritos que portarem qualidade ao longo de sua trajetória.
Um maniqueísta pode ser manipulado porque enxerga o mundo por uma lente preto e branco. Não consegue distinguir, nos eventos, o que não se encaixa nos rótulos de Bem e Mal. Tudo o mais é ignorado.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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