Branco
Só porque você gosta de branco, faz trabalhos voluntários, ajuda todo e qualquer morador de rua e eu sou todo do avesso e não combino em quase nada com você, não quer dizer que não possamos ser felizes juntos.
O medo rouba os sonhos, rouba os lápis de colorir, o medo muda a paisagem para o preto e o branco. Ele rouba a sua razão, rouba o seu sorriso, rouba a sua paz, rouba o seu coração e até mesmo a sua inspiração. Não temas nada, nem a ninguém, pois Deus não colocaria você em um caminho pelo qual não pudesse percorrer.
CRôNICA DE UMA PASSEATA
Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjoo? Posso, sem armas, revoltar-me? Preso à minha classe vou pela rua sem pensar nesses versos de Drummond. Não estou só, vou bem acompanhado. Se não posso me despir das minhas roupas, trato de me despir do pronome singular. Vamos pela rua aos milhares, às dezenas ou centenas de milhares, não sabemos quantos somos. Vamos a passo lento, entoando cantos esparsos, escassas palavras de ordem, entregando-nos por vezes a um silêncio involuntário, carregado de indizíveis vontades. À minha frente, uma imensidade de dorsos se funde numa massa amorfa cujo início me foge aos olhos. Às minhas costas, cartazes e faixas atravessam a paisagem e não se adivinha onde a turba pode acabar. Noto que o silêncio me devolveu a mim, me distanciou da coletividade. Só quando um grupo grita que tomamos as principais avenidas de São Paulo, que ocupamos o centro do Rio, só quando ouço esses alardes eufóricos me dou conta de que formamos um único e enorme corpo, um corpo que parou o país.
Não se culpe pelas brechas e nem pelo tempo em branco, o tempo gasto pra pensar se recupera em milhões de idéias de uma mente renovada, sim renovada não vazia, apenas mais leve pra encarar o dia a dia.
Tudo oque eu quero é um pouco de cor na minha vida pois de branco e preto já basta o mundo em que vivemos.
Um dia, quando eu for me casar, me vestirei de branco. Não precisa ser um vestido glamouroso, muito menos uma festa estrondosa. O que importa pra mim é quem vai estar ao meu lado, quem vai me dar a mão, quem estará comigo quando eu precisar, quem dirá sim a todos os meus defeitos e minhas qualidades, quem me aceitará da maneira que sou, quem me ama de verdade. Porque o resto é futilidade. Agora, cabe a você decidir se vai ser o noivo ou apenas o convidado.
Seu príncipe encantado não vai chegar montado á um cavalo branco e talvez não chegue em um belo dia como nos contos de fadas. Talvez ele não lhe dê flores, bombons, ou te faça surpresas, mas mesmo assim lhe dará amor como ninguém. Talvez ele não seja tão romântico, tão fofo e tão cavalheiro, mas mesmo assim ele te dará atenção nos momentos em que você mais precisa. Ele não vai ser um príncipe que nem nos filmes, mas nem por isso ele te deixará de tratar como uma princesa. Talvez ele esteja bem perto de você e você até agora não abriu seus olhos e não percebeu que ninguém é perfeito, que o "cara perfeito" só existe em filmes e em contos, nada vida real existe o cara que pode não ser perfeito, pode não ser romântico, pode não ser tão lindo assim, mas que realmente tenha amor para dar. Para ser seu príncipe encantado, o amor de sua vida, sua alma gêmea, não precisa de nada dessas coisas superficiais, desses rótulos de contos de fadas ou ser perfeito, tendo amor e sendo correspondido, nada mais importa.
Se sua vida é como um livro deixe-o com algumas paginas em branco para escrever o que ainda não aconteceu.
Sendo negro ou sendo branco o que importa, então, são os valores e a linguagem do nosso coração. E se a alma tiver cor, esta será a cor do amor.
Apenas um bilhete em branco me deixou, não teve coragem de dizer e meu coração chorou, não por você ter ido e sim por saber que teve medo de mim...
Te amo o tempo todo,
Não deixo um segundo passar em branco.
Porque sei que o tempo é valioso
E quero aproveitá-lo, amando.
AMOR DE CARNAVAL
Sidney Santos
De índio, no carnaval brinquei
No vermelho, azul e branco, transitei
Não fui palhaço e pirata, tão pouco
Quando fui médico, escutei
As batidas do teu coração
E desde então, fiquei louco
Pirado com a séria brincadeira
Amor de carnaval dura pouco
Acaba na terça-feira!
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