Branco
Racismo* é uma ética de supervalorização daquilo que "parece BRANCO" e estigmatização e/ou MENOSPREZO por aquilo que "não pareça BRANCO".
*Baseado no contexto sociocultural ocidental dos últimos séculos até a atualidade.
SINTO-ME GRATA
Sinto-me grata por tudo
Dou comigo no entardecer da vida
Com os meus cabelos brancos
E as rugas no meu rosto
O meu corpo já não é o mesmo
Sente-se cansado pelas lutas diárias
Não fiz tudo o que queria ter feito
Mas tento aproveitar todos os momentos
Que me são dados com fé e esperança
Sinto-me grata por tudo que a vida me deu
E deu-me tanto, mesmo quando eu não merecia
A vida é uma festa a dois
Meu coração é neutro,branco,amarelo, vermelho e preto mas só carrego a paz onde vai o respeito,quando ele faltar aguente as consequências do seu preconceito.
Quando desistimos de algo importante deixamos uma pagina em branco no livro de nossas historias sem nem mesmo dimensionar o desserviço que causaremos naqueles que se inspirarão em nós, já que paginas vazias não guardam mensagens..
Publiquei um livro só com o título na capa, as páginas internas deixei em branco, nem o nome da editora constava.
Desnecessário dizer que quase ninguém lê!
A Noiva
Entra a noiva sobre a marcha nupcial
Com seu belo vestido ornamentado
Branco tecido macio, refinado
Teus pensamentos... Confidencial
Esperando pelo momento crucial
A dama de honra, vestido combinando
Os padrinhos todos chorando
Este momento para ela é surreal
A igreja toda bem enfeitada
Com lustres iluminados
Com rosas por todos os lados
Até parece um conto de fada
Eu olho a noiva amada
E a cerimônia a começar
Começa o padre a falar
Versículos da bíblia citada
Primeira leitura: Antigo testamento...
Cântico do salmo 33, música...
Cântico dos cânticos, súplica...
Segunda leitura: Novo testamento...
O evangelho do momento
Revela o amor de Deus em João
Jesus nos ensinou a oração
Pai Nosso... Eucaristia, sacramento...
Filmagem! Alguém grava o momento
Acho que gravou minha lágrima!
Dor ou felicidade? É obra prima!
Minha alma quase desaba no casamento!
Mas fleumático está meu temperamento...
Espero até a hora de acabar
Desespero! Agora fico sem ar
Pare de filmar meu pensamento!
A linda entrada das alianças...
Diana Ross e Lionel Ritchie
Endless Love... Por cantar anseie...
Trazendo ao casal esperanças
Renovadas e realizadas
O compromisso de voto mútuo...
E ambos dizem: Sim! É perpétuo...
A benção do padre e as alianças...
Colocadas eternamente... O momento...
Agora o Credo e Pai Nosso... Oração...
Palavras finais, escuta meu coração
Ouve tudo muito bem atento, sem alento...
“Se alguém tem algo contra...” - É sonolento...
O padre fez aquela pergunta, queria falar...
Mas esse momento é dela, não vou estragar
Irei me calar para sempre sem ressentimento
“Os declaro Marido e Mulher! ”
O padre disse... - Não creio!
“Pode beijar a noiva”... - Receio!
A formiga o mel irá recolher
Quem poderá esta abelha acolher?
Abelha que voava no passado a sonhar...
Formiga com os pés no chão a pisar
Lágrimas fazem meu coração encolher
Os noivos cumprimentam os padrinhos
E todos ficam na espera da benção final...
Belas fotos tiradas pelo profissional
Assinatura dos noivos e padrinhos
Ouve-se o doce canto de passarinhos
Sobre o cortejo de saída, organizados
Lá fora todos a cumprimentar os noivos
Até as crianças que são belos anjinhos
Todos estão alegres a falar...
Olho em direção ao véu
E penso que vi o céu
Minha estrela está a brilhar
Mas a realidade... Estou a chorar
Meu amor jogado ao léu
Devo ser preso, sou réu
Não é minha noiva a casar
Dor no meu peito, triste momento
A querer imaginar ser eu
Inteiramente honrado meu...
Amor seria se fosse seu, o vento...
Navega sobre à luz do relento
E a noite me perturba ao perceber
Meu coração irá depois dessa lua morrer
O sol trará a realidade adentro
Eu só quero e rezo por sua felicidade
E aceito a sua escolha, és livre
O meu amor ainda está vivo... Respire...
Mesmo sabendo que outro na realidade
Sortudo será de ter o seu amor, verdade
Espero que ele te faça muito feliz, realmente...
Que te cuide muito bem eternamente
Enquanto viver rezarei por tua prosperidade...
Todos em direção à festa, comemoração
Olham os noivinhos do bolo, vontade
De comer antes do esperado, é verdade!
Todo o lugar tem uma bela decoração
A noiva com o lindo buquê de flores na mão
Irá jogar agora, mulheres a postos
Isso tremerá todos os meus ossos!
O buquê parou em minhas mãos, NÃO!
Devolvi o buquê e ela jogou novamente
Uma mulher pegou dessa vez, bom
E depois todos a dançar o novo som
Balada romântica bem decente
E um tapete vermelho, conveniente
Um lustre a brilhar, muito colorido
Ao dançar, casais abraçados, ávido
A minha vida? Estará diferente...
Depois de um bom tempo a festa acaba
E os recém-casados estão a olhar a lua...
Cumprimento-os e vou-me embora, a rua...
Está molhada pela chuva, meu ser desaba
E sobre a estrada escura meu tempo acaba
Meu coração está a sangrar, estou a morrer
Minha amada não posso amar, não posso viver
Igreja! Minha alma rezará por ela em cada sílaba...
branco
Minha força vem de lá
O meu canto vem de Angola
Uma voz a ecoar
Os lamentos da Guiné
Arrastado pelo mar,
veio o sangue quilombola
Carregando a minha fé...
A vida não precisa ser colorida para ser feliz. Se Deus for o pintor, o preto & branco aviva as cores.
Quando tento expressá-las,
Elas me somem!
Travessas palavras que de branco me consomem,
O que sinto por você é inexplicável,
Amor infindável!
Quero você pra toda vida,
Mãos dadas,
Você me põe pra cima,
Quero seu ser tudo,
Assim como você pra mim é,
Porto Seguro,
Lugar perfeito,
Seu sorriso de Sol,
Seu olhar de mar da Lagoa da Conceição em Floripa,
Um dia te levo lá,
Sentiremos num banquinho à beira mar,
Sem pressa,
Aos beijos,
Espumante à um brinde a vida,
À nós,
À sós,
Ao eterno,
Felizes para sempre!
Guando olhares uma Rosa Vermelha com o Centro Branco é porque senti ali um sentimento bom à te envolver e só no Bem querer.
Capitão do Mato
É você negro
Que serve
A autoridade do branco
E esmola, as sobras da mesa
Da elite escravocrata.
Estamos fugidos
Ainda pelos matagais
Sem saída
Estamos sendo perseguidos
E vamos para o tronco
Cada vez que calamos a nossa voz
Que quer gritar
Chega!
Não precisamos mais
Apanhar, estamos livres!
Somos cidadãos civis
da sociedade.
Podemos ir e vir,
Podemos votar,
Podemos pendurar
Nosso diploma
Em qualquer
Parede ou
Lugar.
Mas, e aí negro?
Você se vendeu ao sistema,
Depois de tantas lutas,
Tantas resistências,
Depois de comer caviar
E dizer a frase: Reparação Já!
E você é negro
Com diploma na mão.
Lembre-se dos seus irmãos
Os negros que estão arrumando este país.
Pare de puxar o saco desta raça de vagabundos
Que nem cor tem,
Xingue-os, não abaixe a cabeça.
Quanto eles lhe pagam
Para ir atrás dos perdidos,
Aqueles que não calaram o seu grito?
E ainda estão com seus cabelos,
Rebeldes, e seus sorrisos límpidos,
Negros de verdade,
Sem dinheiro,
Muito menos vaidade.
Você tem Preço?
Você entregou
O ouro e a prata
Por nada?
Não importa o seu jeito
Loiro ou preto
Branco ou negro
Não importa a cor da pele
Não importa o seu cabelo
Deus vai continuar te amando
Independente do seu jeito.
Eu conto : saudade de contar meus “causos”.
Meu cachorro Branco passou mal ontem, tadinho. Sujou a varanda e jogou o tapete por cima, o levado. Faz bagunça e esconde … mas não tinha tapete pra tanta coisa !
Ficou lá na varanda, o bichinho; não entrou mais na sala, onde gosta de ficar.
Quando eu cheguei na varanda e vi aquilo tudo, olhei pra ele, ele olhou pra mim ainda deitado e ficou esperando.
Eu falei pra ele : passou mal porque comeu a ração do gatinho, né Branco?
Ele levantou, veio pra perto de mim, me olhou com carinho como que me pedindo alguma coisa. Depois foi até o portão e de lá olhou pra mim de novo. A Pequena Preta ficou impaciente, parecia chorar mas não estava brava como de costume. Ela ja sabia, eu ainda desconfiava.
“Você quer ir pra rua né Branco?”, perguntei pra ele. Há muita verdade nesse olhar de cão.
Falei com ele : vai um pouco, quando eu voltar você entra, tá bom?
E fui comer a canjiquinha do Marcinho, aquele manjar dos deuses. Não sei quem ficou mais triste sem aquela delícia … não fez ontem mas ja temos um encontro pra próxima quinta. Ele prometeu.
Chegando em casa, “lá vem” ele - como falava meu amigo contador de histórias inventadas, que adora o “lá ia” - . Chegou, brincou, pediu carinho - que retribuí, lógico -.
Não entrou. Foi andando, olhando pra trás me mostrando o caminho como se me chamasse pra ir - pra eu me alegrar com o convite -, mas era só mesmo pra mostrar que ia e por onde iria. Desconfio até que tem uma morada fixa por ali, mas sempre volta.
Ainda agorinha (umas 4 e pouquinho) acordei, li mensagem triste que não quis ler ontem pra dormir tranquila, e fui lá fora abrir o portão pra ele. Não estava. Ainda não. Com esse frio, cão de rua que é, certamente achou um abrigo pra dormir. Quem sabe a tal morada fixa? Mais tarde vem tomar o leitinho dele. Tomara!!!Comidinha caseira é bom mas o que cura mesmo é a grama, o capim da rua.
Depois conto o retorno do Branco e a alegria da Pequena Preta. Ela nao sai do portão.
Essa historia é verdadeira, uma “fábula parabólica”.
Bom dia pra quem é de amor.
Bom dia pra quem não é de amor … ainda!
Nunca volte com sua ex, pois os problemas que levaram a separação continuarão lá, o elefante branco na sala.
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