Boneca
Sou menina que anda de salto alto, sou mulher que brinca de boneca. Sou muitas, sou tantas, sou várias em uma só, e ás vezes nem sei quem sou.
Eu sou alegria, dou risada, brinco, conto piadas, faço todos rir, sou bom-humor. Mas eu também sou tristeza, de uma hora para outra caio em um choro sem fim, choro igual criança, sou mau-humor.
Eu sou amiga, eu ouço, entendo, conforto, ajudo quando posso e quando não posso também. Eu sou minha amiga. Mas eu também sou indiferença e não perco meu tempo com quem não gosta de mim, com quem não se importa comigo.
Eu sou perceptível, enxergo com clareza de detalhes tudo ao meu redor, sei o que dará certo e o que não dará eu também sei. Consigo perceber nos gestos e nos olhares pequenas coisas que quase ninguém mais vê. Mas o que está diretamente ligado à mim, eu não vejo, não percebo, eu não sei, ou talvez não queira ver, não queira saber. Eu sou sabedoria, mas também sou ignorância.
Eu sou amor, eu transbordo amor, quando gosto, gosto de verdade, até o fim. Eu sou amor e não caibo em mim e por isso distribuo amor, muitas vezes para pessoas erradas, então eu volto a ser tristeza.
Eu sou independência e quero ficar só, não quero ninguém comigo ao meu lado. Mas em segundos volto a ser carência, quero colo, quero amor, quero carinho, quero mimos.
Eu sou coração, me comovo com tudo, choro por todos. Eu sou razão, sou forte, sou dura.
Eu sou passado e sinto uma saudade imensurável de lá. Eu sou futuro e sinto uma vontade imensa que ele chegue logo. Eu sou presente, com um pé no passado e o outro no futuro, tentando focar a mente no presente.
Eu sou tudo, sou mudança, sou pressa, sou fogo. Eu sou nada, sou comodismo, sou calmaria, sou água.
Eu sou muitas e dentre tantas, não sei quem é a líder,não faço ideia de qual manda em mim.
Menina Maria Sonsa
Maria Sonsa era boneca atrevida, se fazia de amiga para poder orbitar.
Passava a vida recitando cantigas nativas, para ruminantes ninar.
Marcava presença, hasteava a bandeira ao som de galos a cantar;
Sorriso nos lábios, olhar apertado, esperando a cena a se desenhar.
Ah! Menina, Maria, Maria Sonsa, querida, não penses que estou a pestanejar.
Quando achas que o angu esta a cozer, então foi que meu moço acabou de jantar.
- Mas como se tudo me contas e até onde sei não me veio falar.
- É que de onde estou sinto bem o cheirinho, e de onde estas se quer dá pra olhar.
Ninguém sabia como ela se sentia. Por fora forte. Por dentro uma boneca que acabara de ser quebrada.
Boneca de nada
A tenção não para,
As horas vão e os dias passam,
mas a tenção não para...
Sinto que a força vai quebrando
destruindo os sonhos,
as idéias ficam longe, sem imaginação.
Procuro encontrar motivação, não há.
Procuro sentir razão, não encontro.
Procuro aquecer meus sentimentos por
todos os que convivem comigo, mas não...
Não sinto a falta, não sinto o sentir...
Porque?
Não sei dizer...
Não sei justificar...
Não sei explicar...
Não há o que falar.
Sei que não sou o que me sinto,
Sei que não sinto o que quero,
Sei que não há nada dentro de mim,
Não tenho órgãos, sou oca,
Não tenho preenchimentos,
Sou costurada em linha de ilusão...
Não sei se falo ou se ouço,
Minha história infinda,
minha ignorância infâme,
minha meia verdade,
minha vida sem tempo de validade...
Não sou fantasia,
mas também não sou realidade.
Sou apenas um nada,
Mas desse nada, me faço o tudo que sou.
Me procuro nas moléculas de polietileno,
Nas fibras do algodão,
Nos fios do nylon que recobrem
o inútil do gigantesco crânio,
Mas ainda assim, meu interior...
Meu vazio...um oco...espaços que
não se preenchem, respostas que não
explicam as perguntas que não se calam,
Imagens que não são vistas, memórias
que não vão ser registradas,
alma desencarnada, espírito que vagueia
sem saber onde será sua parada...
Sou eu...
Boneca de nada...
UMA AMÉLIA EM MIM
Posso parecer uma boneca de luxo. Mas não sou. Aqui escrevo para contar que as pessoas se enganam, e muito. A letra Retrato pra Iaiá seria pefeita senão esse final (...)"Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê (...) Somos exatamente aquilo que ninguém vê. Todos enxergam a Holly, mas posso apostar que ninguém suspeita da Amélia.
Vim confessar aqui que Amélia não sai de mim. E tenho achado bem bonito as coisas que Amélia aprecia. Acredita que a Amélia essa semana parou só para observar um casal em uma loja de eletrodomésticos escolhendo uma geladeira?! Pois bem, Amélia me surgiu com força. Olhei mesmo algumas peças e me entristeci por não ter alguém para montar comigo um ninho de amor. ( é, desculpa! Acordei meio brega hoje!) Só que Amélia não admirava a geladeira que estava para ser escolhida pelo casal, Amélia admirava a cumplicidade, os detalhes. Aqueles planos que deviam estar por trás daquela geladeira branca. Amélia admirava com olhos fiés e tentava imaginar toda a história vivida entre eles até chegar naquela geladeira.
Nossa! Amélia .... Amélia gosta de ter para quem cozinhar, gosta de companhia para degustar um bom vinho, gosta de cuidar da roupa do marido, gosta de uma casa para colocar em ordem, gosta do cheiro de lavanda nos lençóis. Amélia gosta dos pés pequeninos correndo pela casa, da desordem que o cachorro deixa, da lerdeza na faxina da empregada. Amélia gosta do cheiro do feijão que vem da panela de pressão e o relógio de parede na cozinha. Da banana madura na fruteira e do arranjo de flor amarela na mesa de jantar. Amélia gosta da pasta do marido jogada no sofá da sala, dos sapatos aos pés da cama, e os pés dele juntos aos dela pouco antes de levitar. Amélia gosta dos olhos dele nos dela antes de acordar. De amor de bom dia e beijo de boa noite!
E eu? Eu quase que escapo da Amélia, mas parece que apesar de almejar o moderno, fui lançada ao trivial arroz com feijão, e me vejo louca para acrescentar uma farinha, se é que me entende?! Depois de toda essa inveja branca* ( como diz meu cabeleireiro toda vez que quero minhas unhas da cor das unhas dele) ela comprou uma Brastemp daquela de duas portas sabe? Aí que pontada de inveja super branca. Amélia sempre quis igual!
Toda Cor e Exagero
Tick tock tick tock sapatos de boneca,
Passos apressados volto pra casa.
Momentos em off, no quarto janela aberta,
Nada arrumado, música que marca.
Em casa as pessoas em outra dimensão,
Tiro o fone, silêncio no almoço?
Uma nova crítica soa, mais uma pra coleção,
Não me defender aqui já deixou de ser esforço.
Esperando acabar na última garfada,
Enquanto falam mais alto observo muda.
Planos pra uma tarde numa mente acelerada,
Nenhuma mágoa fica, deixo minha alma pura.
A gregos e troianos não dá pra agradar.
A velocidade das mudanças me fascina.
Aprendi aos de passos lentos respeitar,
Toda Cor e Exagero do meu mundo ensina.
BONECA DE SONHOS
Boneca de pano
com todos esses anos
perdeu-se nas linhas
dos planos que fiz.
Você embreou-se
na maquina do mundo
se desfez em engano
como risco de giz.
Boneca de pano
em maquina de mão
cutucada com dedal
e pesponta coração.
Com linhas dobradas
e pontos do passado
a vida dourada
perdeu-se no fado.
Boneca de pano
sem planos de sonhos
deixou-me sem sono
com seu abandono.
Antonio Montes
Metamorfose
Linda gracinha que encanta
Brinca de boneca sozinha
Logo será uma grande dama
Mas ainda é uma menina
Com o passar do tempo
A metamorfose ambulante
Ocorrerá sempre a contento
Ela será uma mulher elegante
A vida tem dessas coisas
Tudo nela se transforma, então?
Vamos acreditar nas pessoas
Todos podem e querem mudar
Assim como esta linda menina
Para um dia ver a vida melhorar
Minha Menina
Você é a minha boneca,
um encanto lindo que se quer,
todas as manhãs.
A mulher doce e encantadora, que
à noite nos domina, e nos torna
um boneco em suas mãos.
Você é o sonho, que se quer ter, é o começo
o meio e o fim da existência que se quer, viver.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Uma boneca fora de matrix
(Fernandha Franklin)
Ela acordou em meio a uma massa "auto alienada", que procurava recursos hipnotizantes, para manterem-se isentas da realidade.
Uma massa que parecia desperta e consciente por estarem de olhos abertos, mas que não "enxergavam" nada.
Ela acordou cedo...em meio a uma multidão que acreditava ser "humanidade", mas de forma zumbificada, nem acordada estava.
Então ela que acordou cedo,
Sozinha e com medo, permaneceu imóvel em silêncio, como se também não tivesse vida.
Chocada e calada,
só restava-lhe observar a desastrosa dança dos sonâmbulos.
E eles estavam em toda parte...
Na tv...
no rádio...
nas revistas...
nos palcos...
na rua...
na repartição ao lado...
no ponto de ônibus...
em casa.... e até ministrando palestras motivacionais.
Sentindo-se, raros e especiais,
mas sem perceber que eram de fato, escravos da vaidade, ao crer em sua utilidade perante a sociedade .
E haviam uma minoria...
Uns poucos conscientes (donos de suas próprias mentes) que ao atreverem despertar a maioria, eram boicotados...
Julgados "coitados", ou "aqueles que não sabiam o que diziam". Naquela época, a principal forma de alienar a massa consistia em descredibilizar a verdade, fazendo com que riam da "cara" de quem se arriscasse a contar sobre como o mundo realmente era .
Então os loucos eram os acordados... E os normais, todos aqueles que dormiam de olhos abertos.
E ela observava...
Mas pouco fazia além de escrever pequenas doses de "verdades cruas" misturadas à contos, poemas e textos sem grandes impactos.
Havia verdade em tudo, e ela esperava que os que queriam despertar, fossem capazes de perceber.
E foi assim, que mesmo calada, ela falava para uma massa que dormia.
WHATSAPP DO MAL
Menina pequena, ainda boneca
fizeram peteca da sua teclas...
Desrespeitaram sua ingenuidade
e no estrondo do seu degredo
saciaram-se com seu intimo
com a sua infância e seu medo...
Encheram suas esperanças, de enredo
embrenhando, seus segredos.
Diante da atrocidade...
As lagrimas da sua inocência,
tornaram sangue...
E a menina atravessa avessa
ao pesadelo, no qual, lhe roubaram o sorriso
... A esperança de um mundo inteiro
Tão jovem, agora desenxabida
desmorona em seu existir,...
Com a marca da barbárie
diante da saga d'essa sociedade
menina bulida, agora é parte da demagogia
tornou-se pagina atrevida, lida por todos,
no intimo do seu silencio, tão triste...
Não mais existe.
Agora sua felicidade é sombra
chora as horas de uma vida penosa
relembrando d''aquela hora em que
o mundo te olha como se você fosse
objeto descartável.
Menina, pequena inocente,
matéria orgânica, pedaço de gente,
querendo ser princesa
Seus sonhos de fraqueza acabaram...
Os dementes nem sempre sofrem punição
se leis fossem feitas, por gente...
os sangue sugas, não seriam agentes do cão...
Mas como punir com veemência tais crimes,
se os vinks gings das falcatruas...
são os chefes da nação.
De forma direta ou incerta
os bárbaros da política partidária
são os bárbaros dos bárbaros da população...
e a menina pequena toda cheia de vida
Indefesa, torna-se maldita diante desse carnaval
o qual te obriga e configura-te ao whatsapp do mal.
Quantas meninas de rua
em pontos de caminhão
arrancam-lhes as pétalas
da flor e da cor... Da vida querida
Florida em seu meigo coração.
Antonio Montes
Porque na infância, com pouco fazíamos muito. Com uma espiga, fazíamos uma boneca. Com uma lata e tampinhas, fazíamos um carrinho. Dávamos vida as bonecas e criávamos para elas uma história. Preocupação era apenas se ia chover ou não. As brigas eram pela manhã e a tarde já estávamos de bem. Era tudo simples e belo. Era um coração maior que o mundo. Era a bondade e a inocência no olhar. Era um mundo encantado, apesar de seus defeitos.
PENÚRIA
Menina pobre
boneca de pano
cinco marias... Pode,
ter fé em seus planos.
Pobre menina
sem rima sem cheia
misera clareia
toda a sua teia.
Viaduto calçada
morada na ponte
não tem horizonte
não pensa em nada.
A fome se expande
no dia apos dia
menina seu bonde
não tem alegria.
Seus vôos são passos
pêndulos na calçadas
seus sonhos, embaraços
seu prato é fada.
Menina pobre
Pobre menina
mesa sem café
sofrer é sua sina.
Antonio Montes
BONECA DE LOUÇA
Boneca, bonequinha moça de louça
Com olhos vidrados de vidro
E seus loiros cabelos de ouro
Te peço se me escuta me ouça
Mas se te olho mudo, calo não falo.
Oh minha boneca linda de louça?!
Não me deixe assim tão infeliz!
Molhe os lábios dessa boca louca
Sossegue essa minha voz rouca
Não me faça a viver como giz.
Sempre com seu semblante branco
Na face, quer dizer, mais não diz
Rosto no jeito feito de encanto
Boneca eu sei, você não tem pranto
No entanto não é assim tão feliz.
Antonio Montes
"Sempre te quis
Menina e boneca que
Na cama dorme
Leve como uma pena
Flutuando como uma nuvem
Que vive voando e
Viajando por vários sonhos"
Boneca Humana
"Obedeça"
Essa é a unica coisa em sua mente, obedecer as ordens do ventríloquo, suas verdades deixam marcas em sua mente e em seu coração, a pequena boneca de porcelana teve suas pernas quebradas.
"Que linda menina, tão educada e talentosa"
Como de costume, a pequena boneca veste um sorriso em seu rosto, mas por algum motivo ela chora. Lagrimas, pequenos e delicados pedaços de sonhos impossíveis que acada dia morrem secos e sem vida. A noite a pequena boneca se arranha, suas feridas invisíveis estão sangrando, tudo que ele pode fazer é chorar. Até quando isso vai durar? O que ela fez de errado? Quem esta no controle?
Os dias passam, a pequena boneca ainda possui seu sorriso de porcelana, é uma pena saber que por trás dessa casca se encontra um coração perdido....
"faça direito!"
Mais uma vez a pobre boneca apanhou de suas verdades, ela esta condenada a dançar conforme a musica. Seu cérebro distorcido é um defeito, ele sera substituído por um de ferro, sua voz também é um defeito por isso sua boca foi costurada para que nunca deixa-se de sorrir...
Vestida de vermelho sangue, enfeitada com o lírio negro do infortúnio, acorrentada ao sofrimento e a dor, forçada a dançar no palco da vida enquanto debocham de sua "felicidade"....Mas que belo sofrimento
"Sorria"
"Dance"
"Não se desvie"
"Siga minha sombra"
"Obedeça minhas ordens"
"Seja feliz"
"você não tem vontade"
As correntes estão apertadas, seus pés sangram assim como seu ser. Engolindo cicatrizes, destruindo sonhos, a continuar escuridão...Sua vida é essa, essa é a historia da pequena menina de porcelana que mais uma vez se repete
Ooh minha boneca
Minha doce e colorida boneca
Suas cores não são mais as mesmas?
Se tornou um tanto faz?
Partiu o coração da boneca
DOCE e encantada boneca
Em seu mundo cor de rosa
Foi ficando preto derepente
Mas o q está havendo?
Que escuridão é essa entrando aqui
Aah minha doce boneca colorida
Parece que vc não é mais a mesma
Esta perdendo sua cor
Estava mesmo faltando um pouco de preto em você
Boneca Bonequinha
A Boneca Bonequinha
Ela não quer dormir
Espera que todos durmam
Para poder refletir
Essa bichinha
da lingua afiada
Não pode ver nada
Que abri os dentes a sorrir
Fala muito
E não é a corda
Fale o que quiser
Que ela vai e discorda
Discorda sempre
Sabe porquê?
Porque só vê
Coisas erradas acredite você
A Boneca Bonequinha
Só faz isso porque é livre
Para ela não tem prisão
Voa nos pensamentos e na emoção
Grita , bate palmas de verdade
Fica vermelhinha e bruta
Quando tiram das ruas
O direito a acessibilidade
A bonequinha tá nem aí
Anda de cabelo afro
Rasta, trancinhas ou cacho
Pode até ser o liso, pra sair do embaraço
Mas nunca se embaraça
Quando se tem os fatos
Fatos dos preconceitos
Fazendo correr por seus direitos
A bonequinha o que faríamos sem você
Você pode tudo
sem ninguém te detê
És livre e linda , faz por merecer
Queria ser tu, boneca bonequinha
Sempre linda bem pintadinha
Podem até te chamar de louquinha
Sendo sempre essência de menininha
Fazendo o povo ao te ver
Se derreter todos
Simplesmente com seu
Lindo sorriso em sua face embebecer
Embebecer de sonhos
Alegrias , lutas e determinação
Oh ! Muleca peralta ,
não aceita nada como certo
Briga horrores
mas não muda de opinião
Especialmente quando
Mechem com os direitos do cidadão
Boneca traquina, vá dormir!
Não tem ninguém aqui para você discutir
- vou não você não manda em mim!
E sai toda empinada pra filosofar por aí....
Yascara Samara
A BONECA
A boneca sapeca
levada da breca
É a boneca esperta
Que sempre desperta
Desperta a atenção
Movendo o coração
Vivendo e encorajando
Na onda da superação
Não é Barbie
Nem de louça e borracha
Ela é muito mais
Que uma carcaça
Uma bonequinha humilde
Toda pintada para alegrar
Que escorrega no chão
Para se amostrar
A boneca não é Emília
Mas fala da emoção
Do encorajamento
E da sua percepção
De sempre mostrar
Na sua costura
Sua linda condição
Sem ser por mera ventura
Há boneca na cadeira de rodas
Há também com aparelho na perna
Há boneca que você imaginar
Para fazer o povo despertar
Já fazem a boneca negra
Bem difícil de no mercado achar
Por que não, a boneca deficiente?!
Para as crianças assim se identificar!!
Há boneca danada!
Fala sempre não se cala
Que deficiência não é defeito
É uma parada numa escala
Uma escala para um mundo diferenciado
Para que os deficientes
Desde de pequenos
Tenham um brinquedo espelhado
Mostrando que ser diferente
Não é apenas ser normal
Mas é dignidade
E apoio moral
É boneca sapeca
Levada da breca
Que sempre desperta
A coragem de viver sempre alerta...
Yascara Samara.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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