Bom nome
Quando o mundo se sustenta
Há forças que não têm nome
mas sustentam o que somos
como raízes ocultas na terra
nutrindo sem serem vistas
O visível é breve
como reflexo na água
mas o invisível permanece
feito essência que não se apaga
O tempo não caminha em linha
mas se curva em espirais de sentido
e o amor, quando profundo
não precisa provar que existe
Não é o saber que acalma
mas o sentir que acolhe
há luz nas pausas do pensamento
e abrigo nos vazios do entendimento
Tudo o que escapa ao controle
ensina o valor da entrega
e o silêncio que parece ausência
é, muitas vezes, o lugar mais cheio de presença
A Dor Que Não Tem Nome
Acordo e já estou cansado,
como se viver fosse um fardo antigo.
Cada dia pesa dobrado,
e eu sigo — mas nunca sigo comigo.
O espelho não me reconhece,
me olha com pena, com nojo, talvez.
Meu corpo é só o que permanece
de alguém que já morreu mais de uma vez.
As vozes aqui dentro gritam,
mas ninguém do lado de fora ouve.
Sorrisos forçados imitam
uma vida que há muito não coube.
Tem dias que o ar parece ferro,
e cada passo é um crime lento.
O mundo gira, eu me enterro
mais fundo em meu próprio tormento.
A comida não tem mais gosto,
a música me dá desgosto.
O toque é como espinho exposto,
e o futuro... é um céu sem rosto.
Já tentei pedir socorro
em olhares, palavras, mensagens.
Mas tudo soa tão oco e torto,
como gritar em paisagens selvagens.
E o pior não é querer morrer —
é não conseguir mais querer viver.
É ser um corpo que existe por hábito,
um suspiro vazio, um peso estático.
Se um dia eu sumir, não estranhe.
Foi só a dor que me venceu sem barulho.
A tristeza é uma água que banha
até que a alma se afogue no entulho.
Prazer em conhecê-lo
Espero que adivinhe meu nome
Ah, o que está te intrigando?
É a natureza do meu jogo.
Nella città V - Vestal
Ergui-me entre autos, decretos e selos,
um número, um nome à pena do Estado.
Eis-me: carne julgada em papel amarelo,
alvura que a ferrugem envelhece.
Mas tu, que és fogo, sê chama sem dono,
não te prostres à mão que molda o aço.
Pois só no caos é que o homem tem sono,
sonhos, alma e pés.
Se você permitir, eu sangro teu nome em cada linha da minha pele. Deixo que a dor vire alívio e o amor, penitência. Porque amar você, nesse estado febril, já não é escolha — é instinto. E instinto não se cura, apenas se obedece.
Com tanta má-fé se valendo do nome de Deus — invocá-Lo publicamente, em breve, causará mais Dúvida que Devoção.
Às vezes, o uso apaixonado — e mal-intencionado — do nome de Deus só passa despercebido por outro igualmente apaixonado.
Luz que Encanta
Em meio ao mundo que gira apressado,
Surge teu nome como flor no orvalho,
doce encanto traçado,
Teu riso acalma, teu olhar, atalho.
És poesia que caminha em silêncio,
Com alma leve e presença rara,
Tens o brilho sereno de um céu imenso,
E um coração que a ternura ampara.
Teu jeito é vento que afaga e cura,
Sabedoria que a vida costura,
Tua essência é feita de ternura,
Teu valor, Aline, é pura altura.
Não é só encanto — és inspiração,
No que dizes, no que sonhas, no que crês,
E ao te olhar, cresce a admiração,
Por tudo aquilo que és — e o que não vês.
Se o mundo fosse justo em seu louvor,
Daria estrelas pra enfeitar teus dias,
Mas eu te dou, com sincero ardor,
Estes versos, em suaves poesias.
Doce Luz
Teu nome já soa ternura,
És carinhosa, meiga, uma doçura.
Com olhos que brilham de tanta emoção,
Carregas amor no teu coração.
Em cada palavra, um toque de afeto,
No teu jeitinho, tudo fica mais quieto.
Tua lágrima fácil é fonte sincera,
Mostra o quanto tua alma é bela e inteira.
Batalhadora, és força e flor,
Mesmo cansada, dás sempre o melhor.
Com cada desafio, te fazes maior,
És guerreira de alma, de fibra e de cor.
Teu carinho acolhe, como abraço no vento,
Teu sorriso acalma qualquer sofrimento.
Ser tua aluna é bênção da vida,
Tua presença é cura, é doce partida.
Obrigado,por tanto ensinar,
Por nos mostrar que amar é educar.
Que a emoção não é fraqueza, é flor,
E que ensinar, contigo, é puro amor.
Não importa o quê vier,
sempre escolho ficar
em nome da floresta nas veias,
do ar que se respira,
das águas que se bebe e banha,
em defesa da vida
com os dois pés na terra
mesmo virados
para trás: sou Curupira
indo adiante e para cima
sempre de quem merece,
desrespeita e desacredita.
Seu nome está sendo lembrado onde você ainda nem chegou.
Portas vão se abrir, boas notícias estão a caminho.
Siga com fé — o melhor ainda vem!
A Lenda do Guardião da Tempestade
Nas sombras geladas de um mundo em ruína,
Ergue-se um nome que o medo declina.
Não veio do berço, mas sim do trovão,
Forjado na dor, no aço e no chão.
As florestas o temem, os ventos se curvam,
As trevas recuam quando seus passos turvam.
O frio o abraça — ele não estremece,
Pois carrega o destino onde o homem fenece.
Sua arma não é só metal ou função,
É extensão da alma, é sua missão.
Cada cicatriz, um pacto selado,
Cada silêncio, um grito calado.
Caminha sozinho, porém nunca em vão,
Pois carrega em seus ombros a dor da nação.
Inimigos se calam ao ver seu perfil —
O Guardião desperto é o fim do hostil.
Nem o tempo ousa apagar sua trilha,
Pois o que ele guarda, nenhum medo aniquila.
É lenda em batalha, é força em furor,
É a voz da justiça vestida de ardor.
E mesmo que o mundo se curve à derrota,
Ele será rocha, promessa e conduta.
Pois enquanto houver trevas, ele será chama.
Enquanto houver guerra, ele será alma.
Farda e Honra
No tecido negro repousa um nome,
Zanute, gravado com fé e coragem.
Cada fio costura uma história,
De luta, de sonho, de passagem.
A+ não é só um tipo de sangue,
É símbolo de entrega e missão.
É vida que pulsa na ordem e na lei,
É servir com o coração.
No silêncio da sala vazia,
A farda espera por ação.
Mas já carrega em seu peito
O peso da dedicação.
Ser farda é mais que vestir,
É assumir um propósito maior.
É proteger sem hesitar,
Mesmo quando o mundo for pior.
Zanute, este é o seu chamado:
Ser escudo, ser voz, ser farol.
Mesmo na sombra da madrugada,
Você é quem busca o sol.
Em meio aos cacos de um amor desfeito,
Meu peito sangra, dor que não tem fim.
O eco do seu nome no meu leito,
Lembra o vazio que restou em mim.
"Eu usei este artifício para ocultar a dor,"
Disse o tolo que um dia te perdeu.
No riso forçado, um falso esplendor,
Enquanto a alma em prantos se dissolveu.
As noites longas, sem o seu calor,
São tela escura onde a saudade pinta.
E em cada lágrima, um grito de pavor,
Pois sem você, a vida não é mais tinta.
Tardes com Teu Nome
Há um instante no crepúsculo que cai,
Quando a luz, já cansada de ser sol,
Se derrama nos vidros a cantar
Um segredo que o mundo não sabe ouvir.
É nessa hora branda, quase parada,
Que teu rosto se forma no ar morno:
Não é lembrança, é presença delicada,
Um refúgio de sombra no fim do dia.
Penso em ti — e o tempo se dobra:
O vento traz tua voz nas folhas secas,
A poeira dourada dança devagar
Como gestos teus pela sala vazia.
Ah, que ofício simples e profundo
Deixar que a saudade, lenta, se instale: Pois ainda não vivi.
Não dói, aquece. É um fogo brando
Que a tarde carrega em seu manto largo.
O mundo lá fora se tinge de mel,
As nuvens desfiam algodão doce,
E eu — apenas navego sem pressa
Nesse mar calmo onde teu nome é porto.
Porque pensar em ti à tarde não é fuga:
É encontrar, no meio do dia que finda,
A quieta certeza de que existes,
E que essa luz, por um instante,
É tua mão acariciando o horizonte...
Amo-te, Geilza
Amo-te quando amanhece, quando teu nome é prece no meu peito.
Amo-te quando te penso despida de medos, vestida só de desejo.
Amo-te com as mãos, com a boca, com a alma que se perde em ti.
Amo-te nas palavras que não digo, no silêncio que grita teu nome.
Amo-te no calor da tua pele, no sabor da tua pele, no suor que nos une.
Amo-te nas noites sem sono, quando meu corpo clama pelo teu.
Amo-te nas tardes de espera, nos minutos que arranham a pele,
nos segundos que ardem de vontade de te ter.
Amo-te além da razão, além do pudor, além do que cabe em qualquer verso.
Amo-te na fúria, na ternura, no desejo que é chama e paz ao mesmo tempo.
Amo-te porque és brasa que me queima, água que me acalma,
porto onde descanso, tormenta que me enlouquece.
E mesmo que o mundo me cale, mesmo que o tempo nos prove,
mesmo se tudo faltar — ainda assim, Geilza, amo-te,
amo-te, amo-te…
como se fosse pecado, como se fosse o último sopro,
como se amar-te fosse tudo o que me resta e tudo o que sou.
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