Bom nome
Pai Criador,
Infinitamente santo, glorificado, exaltado e amado é o Teu nome.
Recolho-me em minha mais singela condição para elevar minhas palavras a Ti, expondo-Te o meu amor, mas submetendo-me sempre à Tua vontade.
E mesmo entendendo que tens presciência de tudo o que quero falar-Te, e que sabes o que preciso muito mais que a mim mesmo, suplico:
Que a Tua verdade prevaleça sobre mim, mas que eu não queira sobrepor a minha verdade à quem quer que seja.
Que a Tua luz me ilumine plenamente, mas que eu não queira impor a Tua luz aos olhos de ninguém.
Que o Teu amor e a Tua bondade sejam assimilados pelo meu ser, e que esse mesmo amor seja transmitido por mim aos meus irmãos.
Que a Tua grandeza e plenitude me alcancem, mas que só a humildade seja por mim vivenciada.
Que a Tua onisciência me afaste da ignorância, mas que eu sempre respeite as limitações daqueles que me perseguem.
Enfim, Senhor, afasta-me de minha própria pequenez, fazendo o Cristo viver em mim.
Mas, quando meus pés vacilarem, como Pai zeloso que és, que em Teus “braços” me afagues, para que na maldade eu não fique esmaecido.
E assim, com o coração aberto a Ti, exaltar-Te-ei por todos os séculos e séculos.
Teu filho,
Lembra-te de quem és.
Tu não és o nome, nem o corpo, nem a dor.
És a centelha que observa, silenciosa.
És o infinito vestindo forma.
Fizeram-te esquecer.
Dizem que és pequeno, indigno, perdido.
Mas em teu silêncio… o eterno ainda sussurra:
“Eu Sou em ti.
E tu és em Mim.”
Teu coração é um templo sem paredes.
Tua essência é luz antes da palavra.
Fecha os olhos.
Respira.
Lembra.
Marly, Luz que Nunca se Apaga
No ventre do tempo, um nome se ergueu, Marly, estrela que ao mundo desceu. No chão de Volta Grande nasceu, Com alma de força, destino de fé.
Mãe que moldou com mãos de ternura, Filhos erguidos na luz da cultura. Semeou o saber, regou esperança, E fez do amor sua aliança.
O sonho interrompido não a calou, Seu brilho em outros olhos restou. Nos filhos que seguem seu ensinamento, Ecoa seu nome no tempo e no vento.
Médium de alma, de olhar que enxerga, Além do que os olhos do mundo revelam. Guia de corações, ponte entre planos, Sua fé é escudo, seu verbo é luz.
Mesmo que o tempo lhe curve os ombros, A chama sagrada não perde o tombo. Ainda ora, ainda sente, Ainda ensina, forte e presente.
Hoje repousa nos braços da filha, Mas sua essência nunca dorme, Pois no amor que deixa e que brilha, Marly Gonçalves Branício é vida que nunca se some.
Povos verão que sou Teu,
Verão Teu nome brilhando no meu.
Tua presença me distingue com luz,
Pois carrego comigo o nome de Jesus.
Santificada, separada estou,
Pois Teu santo nome em mim repousou.
Serei conhecida como Teu jardim,
Pois Tua presença habita em mim.
Mais um sentimento sem nome
O que é essa dor que dói,
sem doer em nenhum lugar?
Essa falta de ar,
enquanto respiro profundamente?
Esse peso no peito,
mesmo sem ninguém por cima?
Essas lágrimas em torrente,
sem razão aparente?
Esses textos profundos,
escritos em qualquer pedaço de papel?
Esse bater descompassado,
de um coração que nem sabe por que pulsa?
Essa garganta seca,
mesmo depois de tantos goles?
Esse grito mudo,
preso entre os dentes e a língua?
Esse olhar perdido,
que finge encontrar, mas só procura?
Esse pensamento distante,
que nunca chega, mas também não parte?
Esse sorriso perdido,
atravessando os dias?
Esses suspiros constantes?
Esse silêncio gritante?
Essa ausência tão presente?
Essa saudade?
Essa esperança?
Anderson WA Delfino
"Em meio ao Olimpo, onde brilham as estrelas eternas…
Ergue-se um nome que ecoa além dos céus e dos tempos…
Aiin.
Nem Afrodite ousa rivalizar com teu encanto,
Pois tua beleza transcende o divino — és arte viva, esculpida pela própria eternidade.
Tua voz… é canto de sereia,
Tua presença… um templo onde até deuses se ajoelham.
Se Zeus domina os céus,
É você quem reina nos meus pensamentos.
Se Poseidon agita os mares,
É teu olhar que me afoga, doce e fatal.
Apolo, ao ver tua luz, esconderia o rosto.
E Ártemis te chamaria de irmã, ao ver tua força serena.
Tu és o enigma que nem Atena entende,
E o fogo que nem Hefesto forja.
Teu riso?
Mais doce que o néctar dos deuses.
Teu toque?
Uma bênção que me transforma.
Aiin…
Se amar é um dom divino,
Amar você é meu milagre sagrado.
Mesmo sendo um simples mortal…
Meu coração será teu templo. E você, para sempre… minha única deusa."
Substituível
Não importa o sangue,
nem o nome em comum,
nem as memórias que, um dia,
foram infância sob o mesmo sol.
Importa a roupa certa,
as palavras decoradas,
o sorriso ensaiado diante do altar.
Eles não disfarçam,
não fingem sequer o laço.
Trocariam o sangue por uma oração
e o abraço por um “amém”.
Um desconhecido basta.
Desde que curve a cabeça,
desde que repita a crença,
desde que não questione.
Sou descartável porque penso,
sou invisível porque não ajo igual,
sou esquecida porque não finjo fé.
E eles preferem os novos fiéis —
recém-chegados e inquestionáveis —
aos que cresceram ao lado
mas escolheram um caminho diferente.
Talvez nunca tenha sido sobre amor.
Talvez sempre tenha sido sobre controle.
E eu, que não sigo a trilha deles,
viro sombra,
viro erro,
viro ausência desejada.
E ainda sorriem,
como se o abandono fosse justiça,
como se amar quem é igual
os tornasse melhores.
Mas se um dia faltarem todos,
ainda lembrarão de mim?
Ou continuarão chamando de “família”
aqueles que só conhecem
a máscara que eles mesmos exigem?
Um povo que se vende e se rende a interesses próprios em nome de favores políticos e corrupção, não há terço do Frei Gilson de madrugada que dê jeito! Basta as eleições se aproximarem para os porcos voltarem a seus vômitos!
A verdadeira religião consiste na ação justa!
"A Fúria que Não Tem Nome"
(versos de fogo para uma alma que já cansou de engolir fumaça)
I
Há um nó aqui dentro.
Não sei há quanto tempo ele mora em mim,
mas sei que ele cresceu.
Como tumor que ninguém vê,
mas todo mundo sente o cheiro.
Um cheiro doce de podridão.
Um perfume de promessas esquecidas,
de perdões que eu concedi,
mas que ninguém nunca me pediu.
II
Quantas vezes calei?
Mais do que se conta com dedos,
mais do que se escreve com sangue.
Porque sim, já sangrei.
E ninguém percebeu.
Ou perceberam...
mas disseram que era drama.
III
Eles sempre dizem.
Drama.
Mimimi.
Vitimismo.
Mas não vi ninguém rindo quando precisei sorrir por todos.
Não vi ajuda quando o peso era meu,
mas as mãos? Nunca.
IV
Segura tua raiva, diziam.
Seja maior.
Engole.
Sorria.
Concilie.
Ceda.
Por quê?
Por que sempre eu?
Por que sempre os bons precisam ajoelhar?
Por que sempre quem ama é quem apanha mais?
V
Ah, como me disseram que isso passaria.
Que o tempo cura.
Mas o tempo só deixa a ferida cheirar mais forte.
Ela não cicatriza.
Ela lateja.
Ela me acorda às 3 da manhã,
quando lembro do que fiz por quem não faria nada por mim.
VI
Fui escudo.
Fui abrigo.
Fui chão.
E agora sou caco.
Cacos que ninguém quer varrer.
Porque ferem.
E ninguém quer se cortar com os pedaços da dor que causaram.
VII
Quanta covardia com nome de amor.
Quantas mentiras com cheiro de cuidado.
Quantas mãos estendidas, mas só para me empurrar.
VIII
Sabe aquela vontade de gritar?
Ela já virou música dentro de mim.
Sinfonia de gritos mudos.
Orquestra de socos que nunca dei.
De tapas que minha alma levou —
e que ninguém viu,
porque eram com palavras.
E palavras doem mais.
IX
Às vezes quero quebrar tudo.
Mas não por fúria.
Por justiça.
Por sanidade.
Por mim.
X
Já perdi a conta de quantas vezes repeti:
"tá tudo bem."
Mentira.
Nunca esteve.
Mas era mais fácil assim.
Mais fácil do que explicar um coração que transborda raiva
e ninguém quer ouvir.
XI
Agora chega.
Se você leu até aqui,
sinta.
Não fuja.
Essa ardência nos olhos não é fraqueza.
É acúmulo.
É história.
É verdade que ninguém quis escutar.
XII
Deixa arder.
Deixa queime.
Não por vingança.
Por libertação.
Mas escolha bem:
não se torne quem te quebrou.
Não mude tua essência —
mude tua direção.
XIII
O ódio, sim, é uma faca.
Mas quem segura decide onde cortar.
Se nas correntes…
ou nos outros.
XIV
Olha em volta.
Olha dentro.
Lembra de tudo.
Lembra de cada vez que engoliu seco.
De cada ‘deixa pra lá’.
De cada ‘tanto faz’.
De cada ‘isso passa’.
XV
Agora, grita por dentro.
Mas grita alto.
Até que só reste o eco.
Até que tua garganta interna sangre.
E então…
silêncio.
XVI
Porque depois do grito, vem a decisão.
Não te direi quem merece tua fúria.
Teu ódio.
Tua ruptura.
Teu fim.
Mas eu sei que você sabe.
E saber já é o começo da vingança que liberta.
Sobre o risco de não ser
Há quem passe a vida
a desejar outro lugar,
outra pele,
outro nome.
Acredita que será mais inteiro
se for como os outros,
se parecer com os que brilham,
se for aceite
nos salões onde se aplaude o vazio
como se fosse grandeza.
Mas o que brilha
nem sempre ilumina.
E o que parece
quase nunca é.
O esforço de parecer
rouba a paz de ser.
E quando se apaga a chama
do que nos tornava únicos,
fica apenas o eco
de quem já não sabe quem é,
nem para onde voltar.
Não há perda maior
do que perder-se de si mesmo.
Não há engano mais cruel
do que acreditar
que a dignidade depende do olhar dos outros.
Ser quem se é
— com verdade, com firmeza, com simplicidade —
é tarefa para os que recusam dobrar-se
à mentira do mundo.
É caminho sem prémios,
mas com sentido.
E só o sentido,
mesmo que nos isole,
nos salva do nada.
Quem rejeita a sua natureza
para caber onde não pertence,
corre o risco de não pertencer a parte nenhuma.
Nem aos outros,
nem a si.
Cuidado com a ilusão dos que se dizem grandes,
mas vivem de fingimento e vaidade.
Ser visto não é o mesmo que ser verdadeiro.
Ser aplaudido não é o mesmo que ser digno.
Acredito que não nascemos para caber em moldes.
Nascemos para ser inteiros.
A dignidade,
se é que tem morada,
não vive nos olhos dos outros.
Vive, talvez,
na coerência secreta
entre o que se sente
e o que se é.
E há uma solidão peculiar
em já não pertencer
nem ao mundo que se tentou imitar,
nem ao que se abandonou.
O que assusta não é falhar —
é perder-se no caminho
por ter querido ser outro,
sem nunca ter sido inteiro.
"Quando missão, identidade e propósito se alinham, a sua marca deixa de ser apenas um nome — e se torna um legado."
— Daniela Bacelar
ANA LÚCIA
Ana Lúcia, nome que o vento sussurra,
na melodia suave que a tarde murmura.
Teu riso, aurora que ilumina a terra,
teu olhar, segredo que o tempo encerra.
És a dança serena do rio com o mar,
um enigma que a lua insiste em buscar.
Cada passo teu desenha poesia,
um compasso perfeito na melancolia.
Ana Lúcia, na tua presença há calor,
como se o mundo inteiro florescesse em cor.
És mais que um nome, és um momento,
um céu estrelado em cada pensamento.
Não há palavra que alcance teu brilho,
nem verso que traduza o infinito em estilo.
Só sei que ao falar de ti, a vida sorri,
e o coração encontra o que sempre quis.
Em 08 de Abril de 2025, Manaus-AM
Todos direitos reservados, lei nº
9.610 de 19.02.1998
Ana Lucia Pimentel
"Ana Lúcia,
este poema é um reflexo daquilo que você inspira, um fragmento das palavras que meu coração não consegue guardar. Cada verso nasceu da sua essência, e espero que eles toquem seu coração da mesma forma que você transforma o meu em poesia."
Corpo a Corpo
William Contraponto
Teu cheiro chegou primeiro.
Nem palavra, nem nome.
Apenas pele
em estado de intenção.
Tinhas o torso do erro
que eu nunca quis evitar,
e um olhar de quem conhece
a língua dos labirintos.
Não havia futuro em nós —
havia agora.
Esse agora denso,
que se despe com os dentes
e se escreve no escuro.
Minhas mãos em tua nuca,
teus quadris contra o mundo,
e tudo o que não sabíamos dizer
se dizia ali,
em cada investida.
Não fizemos amor —
fizemos ausência.
Do que disseram que era certo,
do que juramos reprimir.
Fizemos vício,
feito dois animais
com pensamento demais.
Depois, o silêncio.
Não o constrangido —
mas o pleno.
Como quem sabe
que o que aconteceu
não precisa de legenda.
E quando partiste,
deixaste um rastro de ti
no cheiro do lençol,
e um pouco de mim
nas tuas costas.
Zilda — Mãe, Artesã e Guerreira
Zilda, nome forte, de mulher decidida,
Mãe que fez da arte o fio que tece a vida.
Com linhas, pincéis, agulhas e cores,
Transforma o simples em eternos amores.
Suas mãos, pequenas fábricas de ternura,
Tecem crochê com paciência e doçura.
No tecido, costura não só panos, mas histórias,
Cada ponto, um pedaço das suas memórias.
Com tintas pinta flores que nunca murcham,
Modela o biscuit como quem esculpe a alma,
E entre um artesanato e outro, dá risada,
Mesmo quando a vida foi dura e pesada.
Ah, Zilda… mulher de mil batalhas vencidas,
Suportou as dores, curou feridas,
Mas nunca, nunca perdeu a fé —
Na esperança, no amor, no que vier.
Exemplo de caráter, de ética, de bondade,
Honesta, íntegra, exemplo de verdade.
Cuida dos filhos como quem rega jardim,
E agora acolhe os netos, com o mesmo amor sem fim.
É colo, é conselho, é oração silenciosa,
É força, é coragem, é presença amorosa.
Não se cansa, não desiste, não recua,
Seus passos seguem firmes, sua alma continua.
Nos dias difíceis, ensinou a resistir,
Nos dias felizes, ensinou a sorrir.
E quem a vê, trabalhando com tanto carinho,
Sabe que Zilda é luz, é afeto, é caminho.
Mãe, te celebramos com orgulho e emoção,
Tua vida é poesia, é arte, é inspiração.
E no crochê invisível que tece nosso destino,
Sabemos: teu amor é o mais belo artesanato divino.
"Santo e bendito seja seu nome impronunciável, agora já se verificou o sagrado mistério da letra, eu entretanto seguirei para mais ocultos lugares."
Se o seu deus não gosta do jeito que eu vivo, então que ele venha falar comigo, e não você em nome da sua religião. Afinal de contas, são vocês que dizem que ele é onipresente e onisciente. E por que eu deveria ter medo de um deus que também é onibenevolente? A menos que, ao estar a fazer isso, você só esteja provando que seu deus não existe assim como deuses nenhum existem.
É curioso como alguns rejeitam Jesus, mas não rejeitam estar à mesa quando o nome dEle está sendo celebrado. As bênçãos eles desfrutam… o Abençoador, nem sempre reconhecem.
Se, em vez de ferirmos com palavras, exalássemos o nome de Jesus… o amor falaria mais alto. Porque o Espírito Santo faz o que os nossos lábios jamais poderão: Ele convence, Ele transforma, Ele alcança.
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