Bom Mesmo e Ir a Luta Charles Chaplin
Um Carimbó bem
dançado debaixo
do Ipê entre eu você,
Não é preciso nem
dizer mesmo com
os meus Versos Intimistas
que estamos no Pará
e nós dois juntos somos
só alegrias nascidas
para amar e conviver
nesta sedução que não vai findar.
O Ipê-róseo em floração
no Distrito Federal através
dos olhos do coração
se parecem mesmo é
com árvores de Algodão-doce
a todo instante inspirando
para escrever Versos Intimistas
ainda mais belos para encantar
com sedução para quem sabe
ser o seu amor e a sua paixão.
Quando dei os primeiros
passos eu tinha um ano,
Havia nascido poetisa
e nem mesmo ideia tinha.
(Primeira floração do Jacarandá-branco)
O sentimento que estou
carregando sobre estes
incêndios em nosso país
tem o mesmo peso
do meu primeiro
sentimento de luto
com o plus do sentimento
de horror profundo,
Quando não estou
chorando de fato,
eu ando chorando por dentro.
A Flor-de-papel
se deixa ser escrita
pela aurora matutina
do mesmo jeito que
em mim você escreve
Versos Intimistas do início ao fim.
04/11
Até o coração de pedra
mesmo sem saber é poeta,
E não é esse o seu caso
que escreve é poesia
plena além de cada passo.
Fico como o Patuju
em flor cortejado
pelo Colibri quando
sinto que você está
ao redor mesmo
em pensamento com
o seu etéreo amor,
Sei que no fundo
me guarda com tudo
o quê há de mais sedutor
raro, inevitável e absoluto.
(Pertencemos ao mesmo mundo).
Quando se ama não se vê nem mesmo a doação, apenas se ama. O amor não machuca. No amor não há perdedores e nem vencedores. Apenas vive-se para o amor.
Duas luas
e um eclipse solar anular
no céu de quem?
No meu há um rio de fumaça
que nem mesmo
o Sol consegue nadar.
Sem nada mesmo,
sou pipa voada,
Tipo pré-micareta
pulando que nem pipoca,
Sem nada na cabeça
sem nada oferecer,
E ainda tem gente que
se sente incomodada,
E eu fico dando risada.
(Continuo debochada).
Na minha querida Rodeio
têm vinícolas para quem bebe
seja suco ou vinho,
Prefiro mesmo é a uva
in natura até debaixo da chuva.
Existem vestígios
meus em ti,
Mesmo no abismo
que é o exílio
do teu silêncio.
Em ti sou poema
de amor vivo,
Ao seu redor és
o meu Condor
me protegendo.
Não sei qual
será o desígnio,
Só sei que algo
diz para nós baixinho
que está escrito
um no coração do outro:
O meu destino é você.
O intelecto é mais preguiçoso que o Ódio. O ódio e o preconceito, mesmo sendo nocivo, suplanta o intelectual.
O educar até passa pelo ensino... Apenas passa. Mas está centrado mesmo é no ser. Bem mais que reflexão, educação é reflexo.
Não se há de negar que político seja mesmo sujo... Mas há eleitores tão íntimos da corrupção, que quando o político sai às ruas para panfletar entre eles, é bastante adequado chamar esse corpo-a-corpo de... porco-a-porco.
O JAPÃO CONSEGUIRÁ SE REERGUER
O mesmo Japão que jamais se esquecerá da “rosa”, como Vinícius classificou a poeira atômica, mas conseguiu vencer seu trauma e crescer, tornar-se uma superpotência, certamente se reerguerá mais uma vez. É uma grande nação, na pobreza ou na riqueza. Tem um povo admirável. Cabe àquele povo esse bordão criado para o brasileiro, de que não desiste nunca. É o japonês que não desiste nunca. Persiste sempre, e chega lá.
Não há povo mais trabalhador e humilde; mais pacífico e organizado; mais educado e longânimo. Trata-se de uma nação que ama a paz por conhecer os efeitos da guerra. Que se apegou ao trabalho, por conhecê-lo como a única forma de progredir. Que não ambiciona o domínio de outras nações, porque se reconhece autossuficiente. O Japão é uma realidade que, ao cair, já se configura uma promessa de soerguimento. Promessa mesmo. Jamais uma ameaça de revanche ou forra, cobrando de outros países os preços de seus infortúnios naturais ou decorrentes de algum passo mal sucedido.
Um terremoto, ainda que gigantesco, não será o fim do Super Japão. Nem mesmo a nova grande ameaça radioativa que se afigura e ganha corpo. Estou convicto de que os japoneses reagirão. Renascerão do ponto em que houverem desfalecido e surpreenderão mais uma vez as nações do mundo inteiro, com sua dignidade, força e fé na vida.
Se qualquer outro país tivesse passado pelo que o Japão ora passa, e pelo que passou há quase setenta anos, dificilmente conseguiria despontar de novo como grande nação. Muito menos duas vezes. Seria grande o esmorecimento popular, e no meio político, neste caso posso citar o Brasil, haveria grande movimentação, sim, mas cada um por si. Todos querendo salvar a própria pele; em segundo plano suas famílias, em último a população. Seria o caos completo e ninguém falaria a mesma língua. O Brasil se tornaria uma torre de Babel da contemporaneidade, como já não é muito diferente.
Mas ainda podemos aprender com os japoneses. Com a sua solidariedade, sua organização, seu tino para reagir, e, sobretudo, com a suprema educação pessoal. As boas maneiras que não os deixam tentar se sobrepor aos compatriotas. Como todo o mundo, os japoneses querem se dar bem, mas não a qualquer preço. Não há qualquer “jeitinho japonês” semelhante ao famoso jeitinho brasileiro para cada situação.
Que o admirável povo japonês se reerga logo. Sem maiores sofrimentos. E continue a nos dar lições de vida, com as suas virtudes cotidianas de um povo, acima de tudo, patriota.
O amor é mesmo eterno... Porém, essa eternidade não nos pertence, mas ao próprio amor. Sendo assim, ele não é vinculado ao tempo de nossas relações... É um passageiro que tanto quanto embarca, desembarca de nossas vidas quando quer.
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