Bom Mesmo e Ir a Luta Charles Chaplin
Não ter paz com a própria consciência é viver de se defender de si mesmo, e isso te coloca contra o mundo.
"Que nós nos mantenhamos autênticos, compassivos e juntos, mesmo diante das adversidades. Lembre-se de que a mudança começa dentro de nós mesmo".
Se um dia meu coração se deixou levar por você, mesmo que você ainda não saiba disso, eu te escrevi em algum verso perdido por aí, entre uns e zeros.
Você não precisa se humilhar, puxar saco de alguém ou até mesmo derrubar alguém pra "vencer na vida"
Tudo vai passar, os dias estão voando..
Afinal, o tempo é raposa, quando a gente vai vê, já passou, já levou tudo.
Toda democracia é complicada como complicada são as pessoas, mas mesmo assim cuidamos, vezes com ternura, vezes com rigor, sempre com diligência.
Não voto em nomes ou sobrenomes, voto em propostas, mas mesmo assim só quebrei a cara, nunca acertei um voto na minha vida. Vai ter pé frio assim na baixa da égua.
Benê
Existem pessoas que cobram, exigem, querem o imediato... Porém, no mesmo vigor de sua cobrança, são suas poucas intenções em retribuir e entregam muito pouco ou quase nada ao seu semelhante.
Escrever
Escrever esses textos me ajuda a enxergar as verdades que tento esconder de mim mesmo. Gosto disso. Me faz encarar as coisas como realmente são. Eu sei quando estou mentindo para mim mesmo. E, por mais que às vezes tente fugir, no fundo, a verdade sempre me alcança.
Tem dias que parecem desperdiçados, e eu fico tentando entender o porquê. Mas a resposta é sempre a mesma: porque eu escolhi que fosse assim. Eu poderia ter feito algo, poderia ter mudado, mas não fiz. E estava consciente disso o tempo todo. Não dá para mentir para mim mesmo sobre isso.
Outros dias são diferentes. Dias em que me sinto vivo, em que aprendo, em que percebo que nunca vou saber tudo – e tudo bem. A diferença entre esses dias não é o acaso, não é sorte ou azar. Sou eu. Sou eu decidindo, mesmo sem perceber, se vou me movimentar ou ficar parado.
Já me coloquei demais no papel de vítima, sem nem perceber. E quando percebi, odiei. Porque eu sempre detestei esse tipo de comportamento nos outros. E me ver reproduzindo isso fez eu me sentir um hipócrita. Mas agora eu vejo. E quando a gente percebe, não dá mais para ignorar.
Aos poucos, estou mudando. Ainda estou LONGE de ser quem quero ser, mas estou no caminho. O pequeno André teria orgulho, não porque sou perfeito, mas porque sigo tentando.
Escrever me faz enxergar tudo isso. Não tem como escapar das palavras quando elas estão bem ali, diante de mim. Eu sei quando estou tentando me enganar. Sei quando estou fugindo. Mas aqui, nesse espaço, não tem para onde correr. Só resta encarar a verdade – e continuar.
O fim do meu quase (S.S)
O luto é uma coisa intrigante: ao mesmo tempo que a gente sente e sofre, com o passar dos dias ele também descama os nossos olhos, permitindo que a dor se dilua em lembranças.
Você já teve que sepultar alguém vivo? É uma dor que se prolonga, latejando no peito, pulsando em compasso fúnebre.
Você quer esquecer, mas a pessoa está a poucos segundos de uma ligação, a um botão de "enviar" no WhatsApp, e às vezes, a poucos metros de distância... E você tem que lutar contra a vontade de falar, o desejo de correr para os braços, o desespero de querer estar perto... É como se o tempo se arrastasse em câmera lenta, enquanto a saudade tece uma teia invisível ao seu redor.
Eu ainda guardava a caixa do "nosso 1º mês". A lembrança triste daquele jantar à luz de velas, flores e balões da minha explosão de amor por ter encontrado a minha versão idealizada de felicidade, que nunca se concretizou. Um castelo de areia que desmoronou com a primeira onda da realidade.
Agora estou aqui, diante das poucas lembranças que me restam, pondo fim a tudo o que não vivemos, um futuro que se esvaiu, como areia entre os dedos.
Eu fui apenas uma frase na tua vida, e ainda assim enchi meus pensamentos com imensas bibliotecas sobre você, sobre nós: as viagens que não fizemos, os roteiros rabiscados em mapas que agora amargam poeira. Idealizei nossas sextas-feiras cozinhando juntos, o aroma do molho de tomate caseiro impregnando a cozinha, as risadas soltas enquanto debatíamos sobre a vida. O gosto do vinho em noites frias, em dias quentes, o vinho de dia qualquer... as conversas na varanda de casa, nossas cadeiras na areia da praia vendo o sol se despedir no horizonte, as discussões acaloradas sobre nossas diferenças, que seriam pequenas desde que estivéssemos juntos. Os domingos preguiçosos, o café da manhã na cama, o cheiro de café fresco invadindo a casa... as visitas na casa da sogra, o bolo quentinho, o sorriso acolhedor... o almoço em família com aquele barulho de felicidade ensurdecedor, os cafés com amigos, as gargalhadas... A felicidade comum, aquela que se encontra nas pequenas coisas, na rotina extraordinária do dia a dia...
Agora tudo se resume a cinzas, literalmente. Difícil fazer morrer o que ainda está vivo, pulsante e palpável... é como arrancar um órgão do corpo sem anestesia.
O que fazer com tantos planos? O que fazer com tantas promessas? O que fazer com a nossa música, que tocava especialmente pra nós sem que precisássemos pedir, que embalava nossos sonhos e agora soa como um réquiem...
Uma vez o poeta perguntou se "se morre de amor"? Eu não conheço ninguém que tenha morrido de amor. Eu queria viver de amor. Ironicamente não morri de amor, mas estou tendo que matá-lo. E isso dói. Dói fisicamente. Aperta o peito, a alma chora, a sensação de morte é terrível. A dor nos mostra o quanto amamos. É a prova de que o amor existiu, mesmo que breve e incompleto.
O nosso "quase" ainda vai me assombrar por um tempo... Como um fantasma que habita os cantos da casa, sussurrando lembranças e reacendendo a chama da saudade.
Eu ainda acordo com coisas pra te contar. Como agora. Hoje eu decidi pôr fim a ideia que eu tinha de você. Queimei tudo o que me lembrava você, e com o coração ainda sangrando de tanto amor, joguei as cinzas no mar... e com os olhos cheios de lágrimas eu te disse adeus...
Mas ainda dói. E eu sei que ainda vai doer por um tempo, até que um dia o som de ouvir o teu nome me faça sentir nada... Apenas uma brisa suave, um murmúrio distante, uma lembrança adormecida.
Lília Raquel Farias Nunes
16/02/2025
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Amizade poderia ser sinónimo de alegria mesmo nos momentos difíceis e de lágrimas no rosto.
Amizades feitas quando crianças, tem raizes na terra batida, mas nem sempre são fáceis de se lidar... umas por aí vão, outras não são para se abrir mão.
Amizades feitas quando adolescentes, na hora vingam para crescer e florir ou não iram nada ser.
Amizades feitas quando adultos, poucas são pois outras no passado já nos ensinaram a não nos deixar levar pela nossa própria vontade de querer "já e agora".
Onde está a Amizade está a alegria.
Isso sei e posso afirmar!!
Sejam felizes por favor.
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Tc.19022025/027
Futuro como esperança: O futuro nos convida a sonhar, acreditar e construir, mesmo que não possamos controlar todos os seus caminhos.
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