Bom Mesmo e Ir a Luta Charles Chaplin

SE TU DUVIDAS...

Se duvidas que teu corpo
Possa estremecer comigo
– E sentir
O mesmo amplexo carnal,
– desnuda-o
inteiramente,
Deixa-o cair nos
meus braços,
E não me fales,
Não digas, seja o que for,
Porque o silêncio das almas
Dá mais liberdade e entrega
às coisas ao amor.

Se o que vês no meu olhar
Ainda for pouco e escasso
Para te dar a certeza
Deste desejo sentido, engolido, ganido
Pede-me a vida,
Por uma morte súbita de clímax
Leva-me tudo que eu tenha
– Se tanto for necessário
Para ser plenamente amada
E jamais compreendida
Eis aqui o grande segredo
Do verdadeiro Amor de dar e receber
________________ Norma Baker

DIA 6 DE JANEIRO

Existem certas datas que, mesmo involuntariamente, nos remetem à infância.
Hoje é uma delas: "Dia de Santo Reis" (assim mesmo, metade singular, metade plural).
Tinha lá, dos meus 5 aos 10 anos, no norte do Paraná. Época dos sítios e fazendas com suas colônias e muitos moradores. Quando as plantações de café ainda exigiam grande quantidade de mão de obra e no dizer dos sitiantes, cada homem e até mesmo mulher da família que trabalhava na roça, era um cabo de enxada a mais.
Época dos proprietários migrantes do sul e dos meeiros, vindos do Estado de São Paulo e das Minas Gerais, visto que eram estes últimos quem tinham o conhecimento em trabalhar nas lavouras de café, desde o plantio até à colheita.
As festas de Natal e fim de ano eram comemoradas junto aos vizinhos e parentes que moravam por perto. Costume que meus pais tiveram que se adaptar aos poucos, uma vez que eles, sendo do sul, e ainda descendente de alemães, possuíam tradições bem diferentes.
E os Reis Magos?
Ah, para nós, crianças, era algo muito esperado!
Desde o dia primeiro de janeiro, havia um grupo de cantadores vindos de longe, todos vestidos com roupas coloridas, a bandeira dos reis, cheia de fitas coloridas, violão, viola, pandeiro e sanfona, saiam cantando pelas estradinhas percorrendo todos os sítios. Pediam a "santa permissão" e paravam nas casas fazendo sua apresentação com as cantorias e danças, que nos deixavam encantados e, um pouco tímidos, juntos até arriscávamos um sapateado. Era uma festa a presença deles! As crianças se aglomeravam e percorriam com eles até a próxima residência.
Eles pediam uns trocados ou prendas, para no dia de santo reis fazerem uma grande festa, regada a muita comilança e cantoria.
Meu pai não era adepto deste ritual, que ele dizia ser pagão. Raramente os recebia, e quando, não gostava de contribuir, o que minha mãe, às escondidas, o fazia, para nosso deleite e alegria.
E lá iam eles, com sua cantoria que já sabíamos de cor:
"Santo Rei na sua casa ai, ai
Uma esmola vem pedir ai, ai
Deixa a bandeira na sala ai, ai
Até na hora de saí ei rá, ei rá..."
PS: Das festas do dia de santo reis, propriamente ditas, eu nunca participei, porque meu pai proibia, porém meus irmãos davam suas escapulidas e depois voltavam contando... meus olhos arregalavam de imaginação...

06/01/2016

mel - ((*_*))

Seja a cópia de si mesmo.

Cultive sempre o que há de melhor em você, porque afinal de contas o que vale mesmo é aquilo que vem da alma!!

E ele ainda estava mesmo lá, com as feridas expostas, mas de braços abertos prá mim. Foi exatamente ali que eu senti vontade de esquecer as minhas feridas e cicatrizar as dele.

A autenticidade é um processo de encontrar-se consigo mesmo, percebendo seus sentimentos genuínos, sem máscaras ou idealizações de como gostaria de ser visto pelos outros, é ser para si.

É mesmo muito pobre um relacionamento "amoroso" baseado unicamente em interesses financeiros.

Ninguém consegue permanecer, aliás, nem mesmo chegar "ao alto", apenas pisando em nuvens!

A gratidão é um dos sentimentos mais dignos que existe. O doar-se sem exigi - la, ou mesmo esperá - la, o mais nobre!

Eu não estou te dando apenas o direito à preferência.
Mais que isso, você tem mesmo a preferência, e com total e absoluta exclusividade.
Pelo menos por enquanto...

Porque nada faz sentido nesta vida mesmo com a filosofia mais profunda.

Há momentos na vida...Que surgem tantos problemas, todos ao mesmo tempo...
Que nos sentimos acuados,
sem saber o que fazer...
Diante de uma realidade tão assustadora...Cada um reage de uma forma, eu costumo me isolar, me refugiar em meus pensamentos...Até que a tempestade passe, que as coisas se acalmem e eu consiga raciocinar com lucidez.

O amor é algo indescritível, ao pensar que podemos evita-lo, o mesmo surge através de um olhar inigualável, levando-nos a situações irreiais, um mundo onde apenas a consciência habita, de forma utópica e desejosa.

Durante uma conversa, se faz um pensamento e o mesmo será entenizado.

Às vezes, é melhor deixar pra lá...
Não discutir, não brigar...
mesmo tendo a certeza,
de que se está certo (a)
Provar que tem razão,
não é mais importante
que viver em paz.

Solidão no sertão!!!

No canto a velha sanfona
as esporas e o gibão
a seca é mesmo a dona
dessas terras do sertão
se o governo me abandona
a esperança diz que não!!!

Ainda hoje me sinto só, mesmo cercado por tanta saudade de você...

Nunca tive ou jamais terei amores pequenos, um dia uma criança hoje um homem mesmo que ainda criança, mas assim cheio de quimeras...

Temos tanto a dizer e mesmo assim nada se é falado e essa falta de palavras só deixa evidente o cuidado em não confessar o que o coração grita através de nossos olhares um ao outro...

Mesmo sabendo o final da história ainda temos esperança do final mudar.