Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade

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O Homem não tem porto, o tempo não tem margem; / ele corre e nós passamos!

Não há paixão que abale tanto a sinceridade dos juízos como a cólera.

Agrada-nos o homem sincero, porque nos poupa o trabalho de o estudarmos para o conhecermos.

A fortuna troca às vezes os cálculos da natureza.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Arrependemo-nos raramente de falar pouco, e muito frequentemente de falar demais: máxima usada e trivial, que todo o mundo sabe e que ninguém pratica.

Há dois poderosos destruidores: o tempo e a adversidade.

Há algo tocante na associação de dois seres para suportar a vida.

Quem ama o perigo, nele perece.

O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor.

O insignificante presume dar-se importância maldizendo de tudo e de todos.

O nosso bom, ou mau procedimento, é o nosso melhor amigo, ou pior inimigo.

Há injúrias que temos de ignorar para não comprometermos a nossa honra.

Onde intervêm o favor e as doações abatem-se os obstáculos e desfazem-se as dificuldades.

Do ódio à amizade a distância é menor que do ódio à antipatia.

A glória só chega àqueles que com ela sonharam.

A indiferença ou apatia que em muitos é prova de estupidez pode ser em alguns o produto de profunda sapiência.

Os velhos que se mostram muito saudosos da sua mocidade não dão uma ideia favorável da maturidade e progresso da sua inteligência.

São sempre desatinadas as vinganças por ciúmes.

Um leitor inteligente descobre frequentemente nos escritos alheios perfeições outras que as que neles foram postas e percebidas pelo autor, e empresta-lhes sentidos e aspectos mais ricos.

Não podemos deixar de ser difusos com os ignorantes, mas devemos ser concisos com os inteligentes.