Bolero de Ravel Carlos Dummond de Andrade
A influência exercida sobre a nossa alma, pelos diferentes lugares, é uma coisa digna de observação. Se a melancolia nos conquista infalivelmente quando estamos à beira das águas, uma outra lei da nossa natureza impressionante faz com que, nas montanhas, os nossos sentimentos se purifiquem: ali a paixão ganha em profundidade o que parece perder em vivacidade.
(...) e aí estás tu privado de Deus. E recusado. Vejo-te sentado no portal, tendo atrás de ti a porta da tua casa fechada, totalmente separado do mundo, que não passa do somatório de objectos vazios. Porque tu não comunicas com os objectos, mas com os laços que os ligam.
Como é que havias de subir até aí, quando te desprendes disso com tanta facilidade?
Mas para isso precisaria de um gênio criador, porque teria de carregar o homem de qualquer coisa, da mesma maneira que eu o carrego de uma inclinação para o mar que fará dele construtor de navios. Só assim cresceria essa árvore que depois se iria diversificando. E ele havia de pedir de novo a canção triste.
Já me não entendo com essa gente dos comboios suburbanos; esses homens que homens se julgam e que, no entanto, como as formigas, estão reduzidos, por uma pressão que não sentem, aos hábitos que lhes criam.
Que hei-de eu fazer dessas alforrecas que não têm ossos nem forma? Vomito-os e restituo-os às suas nebulosas: vinde ver-me quando estiverdes construídos.
Data daí a opinião particular que tenho do canapé. Ele faz aliar a intimidade e o decoro, e mostra a casa toda sem sair da sala. Dois homens sentados nele podem debater o destino de um império, e duas mulheres a graça de um vestido; mas, um homem e uma mulher só por aberração das leis naturais dirão outra coisa que não seja de si mesmos.
Tudo é expressão.
Neste momento, não importa o que eu te diga
Voa de mim como uma incontenção de alma ou como um afago.
Minhas tristezas, minhas alegrias
Meus desejos são teus, toma, leva-os contigo!
És branca, muito branca
E eu sou quase eterno para o teu carinho.
Não quero dizer nem que te adoro
Nem que tanto me esqueço de ti
Quero dizer-te em outras palavras todos os votos de amor jamais sonhados
Alóvena, ebaente
Puríssima, feita para morrer...
Então, pequena Amélie, os teus ossos não são feitos de vidro. Podes levar algumas pancadas da vida. Se deixares escapar esta oportunidade, eventualmente o teu coração vai ficar tão seco e quebradiço como o meu esqueleto. Então, vai apanhá-lo!
Existem quatro perguntas que você deve fazer para descobrir o significado da vida.
1° O que é espirito
2° Do que o espirito é feito
3° Por que nascemos
4° Por que morremos.
E todas as respostas se resumem numa só
"Amor"
Pode ficar irado como um cão raivoso da forma como as coisas acontecem... pode praguejar e amaldiçoar o destino... mas quando chega perto do fim... tem que perdoar.
Semana de Arte Moderna de 1922: Mário de Andrade era um idiota presunçoso, Oswald um picareta esperto. Do movimento, só sobrou quem não estava lá: Manuel Bandeira, Drummond, Jorge de Lima.
Não devemos servir de exemplo a ninguém
Mas podemos servir de lição
Já dizia Mário de Andrade
é só aprendermos
a observar os sinais
do universo
da linguagem
de fumaça
de amor
de compreensão
da bendita lição
a ser aprendida
ou aplicada
com fé em Deus
no fim tudo da certo!!!
Aceitarás o amor como eu o encaro?
Adaptação do poema de Mario de Andrade, por José Adriano de Medeiros
...Alvo e bem leve, lindo, suavemente como sua pele
Tudo o que há de melhor e de mais raro
"Vivo" em teu corpo nu de ardente
Meu olhar preso ao teu perdidamente.
Não me exijas mais nada, além do desejo
A realidade é simples, e isto apenas.
Também mais nada te exijo, só teu beijo
Ética Multidimensional e Tecnologia das IAs na Teoria da Realidade
Por Raquel Andrade de Assis
Resumo
A ética tradicional é frequentemente abordada como filosofia normativa ou moral abstrata. Este artigo propõe uma definição científica e multidimensional de ética, integrando química, física clássica e quântica, história, direito, economia, consciência e tecnologia de inteligência artificial (IA). A perspectiva apresentada estabelece a ética como campo gravitacional de referência, capaz de orientar decisões humanas e artificiais, com base na análise de causas, efeitos e responsabilidades em sistemas complexos.
1. Introdução
A ética não existe isolada: ela interage com materiais, energias, estruturas sociais e sistemas tecnológicos. Para compreender suas dimensões reais, é necessário integrar diferentes campos do conhecimento:
Ciências físicas e químicas, que fornecem limites naturais e padrões de interação;
História e direito, que mostram consequências sociais e estruturam responsabilidades;
Economia, que determina incentivos e recursos;
Tecnologia, especialmente IAs, que ampliam a aplicação prática da ética;
Consciência, que permite decisões intencionais e percepção de impacto.
2. A ética como campo gravitacional
Podemos imaginar a ética como um campo que organiza todas as interações possíveis:
Química e física clássica: os elementos e suas forças estabelecem a base material de qualquer ação.
Física quântica e gases em ondas: incerteza e interconexão refletem que decisões éticas operam em múltiplos níveis simultaneamente.
Gravidade e física espacial: padrões de estabilidade e fluxo de energia simbolizam equilíbrio entre ação e consequência em sistemas sociais.
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