Boi

Cerca de 216 frases e pensamentos: Boi

⁠Boi gordo em terra alheia é garrote!

Inserida por Heriberto

⁠As vezes é bom acompanhar a manada sim, só as vezes, porque em certos casos, é sacrificado um boi no lago de piranhas, para a boiada passar.

Inserida por Luizdavi

⁠O apressado come cru,
O boi que chega tarde bebe água suja

Inserida por timseriano

⁠O rebanho não quer mais saber do bezerro de ouro, a onda agora é o boi de diamantes.

Inserida por LuizVentura

CONVERSA FIADA, PRA BOI DORMIR

F: - Somos textos inacabados, forjados pelos dedos do caos!
P: -Toda existência é um poema inacabado, escrito pelo viver do seu autor.
F: - Não há romance na tragédia, toda vida tem igual destino, ser distração e comédia para os criadores de eternidade.
P: - Contudo, meu caro filósofo, a vida com o seu objetivo tem seus deleites.
F:- Pode parecer pessimismo, todavia, não acredito em ilusão, nem vejo poesia alguma no movimento caótico de nascer, criar barriga e rugas, depois desaparecer no pó ou nas cinzas.
P:- Nesta questão, meu caro pensador, não haverá acordo entre mim e ti, somos almas distintas, embora feitos da mesma essência, barro e contradição!

Inserida por EvandoCarmo

⁠Em história de boi, fazendeiro amolar o facão.

Inserida por EltonNabis

⁠Só existe um caminho para o bem...o AMOR, o resto é conversa para boi dormir!

Inserida por Samirsjs

O coco não é originário do Brasil, assim como a galinha, a manga, o boi, o pardal. Só falta dizerem que a Juliana Paes é sueca e que a Alessandra Ambrósio veio do Cazaquistão. E o nosso ufanismo onde fica?

Inserida por SAINTCLAIRMELLO

Trem desgovernado esse tal de coração,
Boi bravo, que foge do laço chamado razão.

Inserida por LeticiaDelRio1987

Talvez se o boi não fosse tão submisso ao homem, ele não se tornaria uma carne tão consumida no mundo e hoje estaria sendo protegido como o insubmisso leão.

Inserida por RamsesViana

⁠Boi de piranha…

A expressão "boi de piranha" tem sido pronunciada com a leveza de quem acredita tê-la compreendido por completo. Ela é evocada, muitas vezes, como um atalho linguístico para justificar decisões pragmáticas, friamente calculadas, em que um indivíduo ou elemento de menor "utilidade" é sacrificado em prol do avanço do coletivo. Porém, será que essa interpretação trivial esgota sua complexidade? E mais: será que a escolha do "boi" realmente denuncia sua suposta inutilidade ou, paradoxalmente, expõe a fraqueza daqueles que permanecem protegidos pela margem, à espera de um ato que os poupe da voracidade do mundo?

Imagine o cenário: um boi é conduzido ao rio infestado de piranhas, um animal que, na narrativa popular, é descartável, o elo mais frágil da corrente. Ele é jogado, destinado a ser devorado, enquanto os outros atravessam em segurança. Essa imagem inicial, aparentemente óbvia, esconde uma inversão que poucos ousam considerar: o verdadeiro sacrifício não é do boi, mas da própria dignidade dos que o escolhem. Pois, ao dependerem de um estratagema tão sórdido, esses sobreviventes revelam não uma força meritocrática, mas uma debilidade moral que os torna incapazes de enfrentar os próprios predadores.

E o boi? Esse, ao ser lançado à correnteza, não é apenas um peão descartável, mas o pilar que sustenta a travessia. Ele, na verdade, carrega o peso da incapacidade alheia, da covardia disfarçada de estratégia. Será que o boi é descartável? Ou será que ele é, em última análise, o único elemento da equação que realmente cumpre sua função de maneira plena? O sacrifício do boi não denuncia sua inutilidade — pelo contrário, é justamente sua utilidade que o torna sacrificável. Afinal, a escolha recai sobre aquele que, de alguma forma, ainda tem algo a oferecer, mesmo que seja sua carne. E quem resta na margem, a salvo, o que oferece?

Agora, observemos o outro lado da questão: e se o sacrifício do boi não for mais do que um artifício para mascarar a mediocridade coletiva? Se o "boi de piranha" é necessário para que o grupo avance, isso não implica que o grupo, em si, é incapaz de avançar sem ele? O gesto de apontar um para o sacrifício não seria, então, o reconhecimento tácito da própria insuficiência? No fundo, quem são os verdadeiros inúteis? Os que atravessam, carregados pela ausência de mérito, ou aquele que, mesmo ao ser condenado, cumpre seu papel com a dignidade de quem sustenta o avanço dos outros?

Há, portanto, uma ironia subjacente na metáfora do boi de piranha. Ela não apenas questiona a relação de valor entre o indivíduo e o coletivo, mas também expõe uma verdade incômoda: muitas vezes, o sacrifício de um não é a evidência de sua menor importância, mas a demonstração de que o restante não tem outro meio de prosseguir sem recorrer a esse ato. O boi, em sua morte, é mais útil do que a soma dos que vivem às suas custas. E o que isso diz sobre nós, enquanto seres sociais, quando dependemos de uma perda para justificar nossa continuidade?

Ao fim, resta a dúvida que inquieta a mente: o sacrifício é mesmo uma questão de utilidade ou inutilidade? Ou é apenas a prova de que nossas estruturas, por mais que pareçam lógicas e funcionais, muitas vezes se sustentam sobre a fragilidade de um gesto desesperado? Talvez, o boi de piranha não seja quem perde a vida, mas quem, no conforto da travessia, acredita tê-la preservado.

Inserida por mauriciojr

⁠Tem gente que
não se recorda
do Caiporinha
dançando com
o Bumba-Meu-Boi,
Quando se dá
corda a memória,
A poesia é que
se escreve na hora.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Mamoeiro com mamões
verdes na beira da rua,
Faz lembrar do Boi de Mamão
dançando em noite de Lua,
Tempos de Santa Catarina
que o Boi saia e depois
voltava e dele ser fazia
doce que era quase poesia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Boi de Mamão

Dona Maricota e a Caboclinha
juntas com a Cabrinha,
as três estão cantando,
dançando e o povo levantando;
logo vem o Mestre-Sala,
as baianas e as passistas
com alegria se apresentando.

O Boi de Mamão estava alegre
dançando e foi assim que
o Jagunço com o seu Cavalinho
acabaram o capturando,
o Urubu, o Macaco, as garças,
o Cachorro, o Pica-Pau, os pintinhos,
as galinhas, os coelhos, os ursos,
e a Vaquinha estão dançando
porque a Onça do Boi de Mamão
que morreu dali estão afastando.

A Bernúncia, as bruxas,
o Caipora, o Lobisomem,
o Fantasma do Morro da Cruz
e outras assombrações
estão assustando Jagunço,
porque juntos com o dono
da fazenda com a morte
do pobre Boi de Mamão
não estão se conformando.

As crianças estão chorando,
o Pai Francisco, a Mãe Catirina
os mateiros, o pescador
a Viúva, o Palhaço e o Sapo Cururu,
juntos com o Mateus
que o nome estava quase
esquecendo é o dono da fazenda
foram buscar uma solução
para ressuscitar o Boi de Mamão
e assim foram esperançosos
com a Sereia Iara todos se aconselhar.

A Sereia Iara acabou
aconselhando se o Curandeiro
não ajudar, é só o Doutor
para fazer o Boi ressuscitar,
e assim o Curandeiro entrou
dançando e rezando,
os anjos e as fadas também
dançando sopraram
nos ouvidos para chamar
o Doutor para que só assim
o Boi de Mamão será ressuscitado.

Enquanto o Curandeiro falava,
todos estavam tentando
manter a criançada acalmada
e dançavam para manter
toda a plateia empolgada
até o Doutor aparecer
para o amado Boi de Mamão atender.

O Doutor atendeu o Boi de Mamão,
e foi assim que o conselho
da Sereia Iara se cumpriu,
o Boi de Mamão da morte ressuscitou,
e no meio da noite eu acordei deste sonho
que acho que ninguém sonhou,
e se você me pedir para resumir,
vou te contar ou menos assim:
- O Boi de Mamão chegou
dançando, foi capturado e morreu;
o Curandeiro tentou ressuscitar rezando.
Mas, foi é graças ao Doutor,
que ele acabou ressuscitando,
ele retornou à vida todo faceiro dançando.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bumba Meu Boi Canarinho

O Capitão avança, dança
e anuncia levantando
a alegria e a festança
que com ele vem chegando
para fazer a gente sacudida.

Bumba Meu Boi Canarinho
caiu no laço do Vaqueiro,
coitado, pobrezinho,
O Bumba Meu Boi agonizou,
e depois ninguém
mais ouviu se ele suspirou.

O Pai Francisco e a Mãe Catirina
estão preocupados
com o Dono da Fazenda
porque o Bumba Meu Boi Canarinho
era dos bois o preferido.

Pares de indígenas,
eles rapazes e elas meninas,
Junto com os Caiporas
acompanham o ritmo
dos músicos e a direção
que apontam os Caboclos.

O Cazumbá mantém
a ordem entre os Brincantes
enquanto a Burrinha
chora pela perda do querido
Bumba Meu Boi Canarinho.

O Dono da Fazenda foi
com fé atrás do Pajé,
E foi assim que ressuscitou
o Bumba Meu Boi Canarinho,
e todo o mundo pela rua comemorou.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Meu tão querido
Boi Pintadinho,
diga para o Senhor
do meu destino
que não sei mais
viver sem amor
e sem o carinho
dele que cruzou
o meu caminho.

E que enquanto
isso me tornar
uma mulher ainda
melhor tem sido
o meu real e único
amoroso compromisso.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Colhi flores para enfeitar
os chifres do meu
querido Boi Pavulagem,
Estou preparada
para encontrar o seu
olhar de arraial,
E basta uma palavra
ou um toque seu
para os nossos corpos
pegarem fogo
e para a gente sumir
de mundo para viver
o nosso amor profundo.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Boi-à-Serra saído
da casa do festeiro
se deparou comigo
sem querer enquanto
capturava brincantes,
Foi deste jeito que
nós nos apaixonamos
com toda a certeza,
e do teu reinado virei
a sua eterna princesa.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Para quem vive
como boi-tatá
sempre haverá
o mesmo final
sem nada
incluir ou excluir;
faz parte
do que é natural
e do sobrenatural.

(O Mal se consome sozinho).

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Boi de Reis

De casa em casa
na Epifania do Senhor,
seguimos os toques
do Boi de Reis,
Uns também chamam
de Reis de Boi,
Porque o Boi se junta
ao Reisado
em um momento
aguardado para ser
por nós celebrado.

Há Folguedos de Reis
ainda pelo Brasil
por todo o lado num
mundo que se esqueceu
que os Reis Magos
se chamavam Gaspar,
Melchior e Baltazar
e que a primeira
língua era o Menino
aprendeu era o arameu.

Lembremos da festa
que une a gente
da nossa amada terra
onde celebramos
o roubo do Boi,
a morte do Boi
e o Boi ressuscitado,
e que deixa uma boa
recordação no coração
de quem só pôde estar
até no meio da multidão
acreditando que pela
festa não será alcançado.

O Boi de Reis distribui
empolgação com
as cores e os toques
ainda até para quem
não acha que vai ser
capaz de ficar animado
com tudo o quê durante
o ano foi com muito
amor preparado,
É algo que não pode ser
explicado e que acontece
sempre que o Boi
se une ao nosso Reisado.

Não há mais como
apagar da nossa
memória que foi durante
o jogo de saias que
o seu olhar amoroso
cruzou com o meu,
E que pude perceber
o seu olhar brilhando
mais do que Ouro,
Para você eu digo sim,
porque você provoca
o melhor em mim.

Você me segurou com
delicadeza e cortesia
que até as catirinas
que estavam ao redor
perceberam o seu cuidado,
O seu perfume misterioso
que lembra algo de Mirra
ou Incenso desconhecido
ficou em mim grudado,
Percebi que você também
está muito apaixonado,
e que o amor está selado
como o Boi unido ao Reisado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

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