Bebo
Saudades de você. Ontem também senti, anteontem também. Quando não bebo suas palavras, desidrato feito uma Rosa de Jericó. Mas quando a fonte jorra, bebo e me refastelo! Armazeno tuas palavras em meu coração e memória tal qual um Baobá faz na época das chuvas. É como se você me chamasse para brincar no teu quintal, tomar banho de chuva...
Seu amor é assim, ar que eu respiro
Água que eu bebo, suor que eu transpiro
Só você faz explodir no meu peito
Essa louca paixão.
Nos tempos de antigamente
quem mordia na batata
cachaça é o quê bebia,
Do Câmara Cascudo bebo
mesmo é do Folclore
porque eu não nasci sabendo,
Quando me dei por alfabetizada
na vida acertar na batata
aprendi que era acertar em cheio,
Poesia é o quê acho que escrevo
sempre não acerto em nada,
quem acerta mesmo é a danada.
Me acompanham lembranças somente,
De momentos ímpares da minha vida...
Bebo um gole do vinho quente,
E me dou conta, sempre vale ser vivida...
Bebi, bebo e continuarei bebendo em tantas fontes de saberes e conhecimentos que me sentiria desonrosa se não conseguisse mencionar e reconhecer individualmente cada uma delas!
"Não bebo, não fumo e não uso drogas; meu único vício é admirar o que é belo. Não gosto de festas ou baladas, prefiro o aconchego do meu lar. Vivo com o propósito de evoluir constantemente e sou guiado pela minha fé em Deus."
SOU FRUTO QUE ANCESTRALIDADE ALIMENTOU!
Bebo na fonte dos que vieram antes.
E cada gole é história, é sangue, é luta.
Luiz Alberto, voz que atravessou paredes e leis, plantando sementes no chão do parlamento.
Luiza Bairros, que caminhou sobre pedras e flores, deixando pontes para quem viesse depois.
Makota Valdina, guardiã do sagrado, que ensinou que rezar também é resistir.
Lélia Gonzalez, afiada como lâmina, que cortou o silêncio imposto à nossa existência.
Abdias Nascimento, que fez da arte um quilombo e da palavra, um grito que não se cala.
Beatriz Nascimento, que nos mostrou que quilombo é mais que terra — é corpo, é memória que se move.
Jaime Sodré, que guardou saberes como quem protege um tesouro.
Rufino, que mantém aceso o canto dos que vieram de longe e nunca deixaram de chegar.
Eles e tantos outros são como raízes que rasgam a terra para encontrar água.
São como árvores que mesmo sob tempestade não se curvam.
Eu bebo desse legado.
E, ao beber, me fortaleço.
Ao beber, lembro:
resistir não é escolha, é necessidade.
A Justiça Racial não é um sonho que se guarda na gaveta.
É direito. É urgência. É agora.
É ferida aberta que precisa de cura,
mas também é cicatriz que nos lembra da nossa força.
Eu não me rendo.
Eu não me calo.
Eu não me dobro.
Enquanto houver tambor,
enquanto houver corpo negro em movimento,
enquanto houver criança negra que ousa sonhar,
enquanto houver mãe negra que ergue preces ao amanhecer,
enquanto houver quilombo que respira,
eu estarei aqui.
Com a cabeça erguida.
Com os pés fincados no chão.
Com a coragem herdada dos meus ancestrais.
Porque eu sou continuidade.
Sou memória que anda.
Sou chama que não se apaga.
E a resistência…
é a minha forma mais bonita de amar.
"A verdade é que bebo quando te mando mensagem; ou será que só te mando mensagem quando bebo?
Pouco importa, ambas são um engano, ledo.
Amar é loucura, é escravizar-se ao desejo.
Não tem uma mensagem, um aceno, um abraço onde eu queria um beijo.
Tento imaginar nós dois, me esforço, me declaro, mas não tem jeito.
Você não quer meu aconchego.
Lembro seus olhos, tudo o que é divino deixa confuso este sujeito.
O seu olhar é inenarrável, inimaginável, tem um brilho de constelação e, ao mesmo tempo, um inescapável negro.
Eu ainda me lembro do seu cheiro.
O vento, o seu aliado mais covarde, não me permite esquecê-lo.
Quando bebo, te amo; quando estou sóbrio, finjo que te odeio.
No escuro do meu quarto, me sinto tonto, fecho os olhos pra evitar o rodeio.
Me encontro na escuridão, de olhos fechados, e ainda assim, é você que eu vejo.
Maldita! Me abandone um pouco, me faça te odiar, arranque esse amor do meu peito.
Volte, por favor, volte de onde veio.
Apague da minha mente o seu olhar, o sorriso, o seu jeito.
O seu abraço, a gargalhada espalhafatosa, os seus trejeitos.
Hoje, senti sede de você, e a saudade veio.
Por não te ter, te busquei em uma corrutela, em um copo cheio.
Te enviei uma mensagem, foi visualizada, mas a resposta não veio.
Cedi à minha vontade, à minha maior vergonha, não deveria tê-lo feito.
Fi-lo, pela exacerbada parvidez, por tentar ser, ao menos, seu amor de veraneio.
Embriagado, indaguei-me: bebo quando te mando mensagem; ou será que só te mando mensagem quando bebo?" - EDSON, Wikney
Quando bebo, fico dormente, dormente de alma, do tato, de sentimentos, acho que por isso me embriago, pois paro de sentir ester vazio que me contempla e me invade e assim me sinto menos vago e sozinho
Uns cantam quando riem, outros quando choram, eu quando bebo, porque choro rindo, misturando todos os sentimentos em uma só dose
RESPONDENDO A UM “CURIOSO”!
Bebo vinho há muito tempo, mas com moderação...
Gosto muito dele para acompanhar uma refeição...
O vinho é muito bom, mas não substitui a água...
Porém, o bebo desde que mulher usava anágua...
Comida para o meu estômago, vinho pra minha alma...
Um vinho, acompanhado de uma canção, me acalma...
Através dele muitos amigos eu conquistei...
E, talvez por isso, dele nunca me afastei!
Pedro Marcos
BEBO DESTE MAR
Bebo deste mar salgada água
Para não me afogar deste veneno
Que a vida me dá, trazendo-me a poesia
Na alma dilacerada no peito pelos desígnios
Inventados pelas almas que gritam
Na indistinta e confusa mente de cada um
Onde engole o sal na penumbra, consciência
Do que somos ou seremos neste mundo
De veneno, de desassossego, de inquietação
Dói-me qualquer sentimento que desconheço
Escrevo estas linhas, dou-me por insatisfeito
Pelo cansaço de todas as minhas ilusões vividas
Pois perco a razão, o pensamento desta minha
Doente mente sem vergonha de não ser intelectual
No corpo como uma forte náusea no estômago
Não bebo para esquecer,
Mas para ter coragem de lembrar
Dos passos que se tornaram o molde do meu eu,
Mas não me ensinaram como devo caminhar.
Todo passo que eu dou é uma lição diferente,
Mas do que adiantar saber sem precisar?
A cura só serve para os doentes,
O que sobra depois disso é uma droga a nos enganar.
A poesia é alívio, Mas não é resposta.
Nem toda passagem tem uma porta ou um portão a se trancar.
Por isso permaneço à troca dos passos, mesmo errados no meu caminhar.
1, 2
1, 2
...
E eu sonhei que era feliz!
Sou filha da noite; danço na mata; o vento é meu canto. Bebo água da fonte que jorra no monte. Percorro o infinito em meio ao cheio e ao vazio; busca constante, crescente, itinerante. Constata a sorte . Agita a chama, que o meu nome proclama.
Preciso, e quero de vez em quando esquecer as regras do viver, aí bebo algo alcoólico onde relaxo esqueço do padecer caminhar, para me identificar com o desconhecido, talvez o algo sagrado que em mim está adormecido, uma miragem o viver...
Não bebo nada que tem álcool
Tem cristão que estufa o peito para dizer isto, Hipócrita guloso, sai do Gole e entra na glutonaria
Talvez se ele tomar uma ou 02 taças de vinho pode até ajudar na digestão deste ser comilão
TUA MÃO
tua mão,
taça refratária
onde bebo o vinho
e o sangue
da tua imperfeição!
tua mão
poderia ser calma
doce e refrigério
tua mão
é suor e lágrima
angústia e medo
afeto e repúdio.
tua mão
é sonho e pesadelo
paz e desespero
poema improvável
tua mão
taça refratária
onde bebo o vinho
e o sangue
da tua imperfeição!
Evan do Carmo
BEBO-TE MASTIGO-TE
Bebo-te em luxúria por momentos
Mastigo-te com astúcia em prazer
Mordendo as sílabas do teu corpo
Deixando fluir na mente a poesia
Aquecendo o teu corpo em fantasias
Segredando-te no cálice do pecado
Transformando amoras doces em amor
Repuxo-te, envolvo-te, deito-me
Deleito-me no teu corpo com fulgor
De uma vida passada ao teu lado
Nas açucenas em flor, na tua pele
No prazer em chorar de alegria
Nos teus braços e nos teus lábios
Me dispo, bebendo-te, mastigando-te
Com o amor doce da paixão.
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