Bebida e Cigarro
Beber todos os dias não aplaca a dor
assim como a fumaça do cigarro não leva embora o desespero.
Entre infinitos caminhos possíveis pra seguir
eu não sei qual escolher
ando em círculos, sem direção.
Eu revivo o passado todos os dias
acredito que não vou viver algo tão bonito quanto o que já passou, não vou encontrar alguém que me mude pra melhor
como você mudou.
Apaga o cigarro só por um instante e ouça o que eu tenho
pra lhe dizer; que minha vida não é melhor sem ter você.
Seu orgulho pode não te doer, mas bate forte em mim e que cada noite sem dormir foi uma vitória sobre a morte, cada dia que eu vi nascer, sozinho, foi a confirmação da minha falta de sorte. Eu não sou ninguém sem ter você pra mim.
Quero você, quero o frio, quero o cigarro, quero a companhia. Quero o chá, o uísque, o álcool, o abraço. Quero a presença, a confiança. Quero o olhar, quero não ter nada disso, só para querer mais e mais. Quero a lágrima, a risada e a discussão. Quero a música. Quero as ferias que deixaram saudade, e quero que as próximas não cheguem. Quero meu fígado de volta, junto ao meu pulmão. Quero muita coisa. Muita coisa. De novo, e de novo. Essa sede nunca acaba. Incessante. Talvez eu esteja apenas dormindo e esse seja um sonho gritando a minha fraqueza.
Um regreso , um tempo ,um vasio, a esperança,o pestaneja,um cigarro ,olho pro teto...tudo nao e o mesmo...
Ela deslizava o cigarro nos lábios, inquietos. Não sabia se deixava o cigarro aqui ou lá. Não sabia se seus pés deveriam ficar aqui ou lá. Não sabia aonde ir, nem que rumo tomar.
Vem pra cá,
me traz um cigarro.
Não liga para a bagunça,
queria tanto um abraço.
Amanha já é segunda
eu não sei mais oque faço.
Me tira dessa solidão profunda
-antes que tudo vá pro espaço-
me responde uma pergunta.
Se tudo na vida acaba
porque buscamos a perfeição,
e ao longo dessa estrada
remendar os pedaços do meu coração?
É... Acho que cigarro e álcool não combinam com livros e musica clássica. Como pode uma garota se encantar por isso tudo? Estive tentando descobrir e só cheguei a uma conclusão: É uma garota tentando fugir da realidade.
"Eu sempre dotei de vários vícios, cigarro era terapia e álcool me inundava de calmaria. Mas não era só isso, gostava de ver o vento arrastando as folhas e considerava isso um vício também. Assim como admirar um nascer do sol, as ondas quebrando e os pingos de chuva deslizando pelas janelas. Eu me encantava com tudo que eu não podia conter ou tocar. Você sempre se encaixou nessa categoria. Mesmo quando dormia ao meu lado ou me fazia cócegas. E nós riamos juntos, transformando o assovio baixo em um único tom. É até um pecado sentir aquela perversão toda e não poder harmonizá-la com minha imoralidade e tendenciosidade. Entretanto alguns dos meus vícios encaro como inimigos mortais, aquela xícara de café que tanto te traz de volta a cada gole, até mesmo os acordes de guitarra de Jimmy Page tal qual escuto dia após dia tentando, ao menos, encontrar um pouco de ti nas entrelinhas das notas. Que vício, este de te procurar em cada canto, ansiando por aquele momento em que o teu nada é o meu tudo e juntos nos completamos, e a cada centímetro tua presença me entorpece. E esse vício de ti me consome, que consome os meus outros vícios.Cada vez que te vejo é como colocar os dedos em um fio elétrico e gostar das dores do choque, é perceber que a abstinência do teu toque me restringe um sorriso. Me diz, me diz porque tua alma brilha tanto. Me conta o porquê desse teu sorriso deixar turvo todos os outros à minha volta. Explica pra mim como o capô do teu carro consegue ser mais confortável do que qualquer outro local no momento em que contávamos os focos de luz do céu. Aliás, mais um vício. Aliás, admirar as estrelas era o mais prazeroso de todos os outros, até o segundo em que pude contemplar o mapa do teu sorriso. Tua solidão também se fez meu vício, uma vez que nesse deserto de incertezas eu me deparei com a tua fraqueza, a tua péssima conduta por sentimentos carnais. E eu sabia disso, e te envolvia nos elos dos meus erros, na textura da minha pele sempre que o desalento me permitia. O teu maior vício era não se surpreender com nada, não sentir o gosto bom da veracidade correndo por tuas artérias. Tua alma é uma farsa, droga sintética. E ainda tinha o dom de me enfeitiçar com a leve jogada de cabelo para trás. Como largar o vício? Como lidar como esse meu mau hábito de não conseguir habitar o teu coração. E eu me esforço, fazendo com que o vício vire rotina, remédio obrigatório a todo momento. Prejudicial. Ah ilusão, o mais doce vício, veneno híbrido que mistura meus sentimentos já confusos com a tua confusão sem sentimentos. Em terra de ilusões perdidas, corações partidos são irrelevantes. E os vícios eram a minha morfina, raramente falhavam. Porque mergulhar de cabeça no que não se pode controlar ou realmente sentir é isso, a graça dos vícios talvez sejam essas mesmo, elevar o indivíduos ao ápice da felicidade e assistir aplaudindo a queda. E eu estava despencando, baby, e não caí nos teus braços. E cada partícula minha ressalvava que estrelas cadentes não eram nada mais, nada menos do que nossas almas entrelaças tentando rasgar a atmosfera como uma supernova, e quando isso não ocorria, elas choravam, e escorregavam como lágrimas no céu. Esse era o meu outro vício, fazer de tudo um conto de fadas, um conto do bosque, dotado de emoções inventadas, tampouco emoções. Eu queria fazer da tua dor a minha dor, entretanto nunca parei para analisar a possibilidade de você não sentir nada. E eu estava certa. Maldito vício que me ilude, que me encanta, que anestesia e cega. O que eu faço agora se esse vício anula o efeito de todos os outros? Eu procuro. Procuro mais cigarros, mais nascer do sol, mais estrelas. Eu procuro qualquer outro método nocivo ou não que me faça não te querer tão. E nunca acho."
E você, qual é o seu vício?
Fumo um cigarro entre o quarto....
Passando pela sala...
Chego à cozinha.....abro um garrafa de vinho...
Para o jantar......aberto para o copo....
Dou um gole...que doce aroma.....tem este vinho...
Deixa um travo suave....... aromatizado doce...
Chegas .....e dás-me um beijo...que bom...
Falamos...e bebemos como dois amantes...
Imaginando-nos longe.....longe.....
Numa cabana onde a neve cai lá fora....cá dentro está calor...
Sabe tão bem....o calor da lareira a arder....o cheiro da lenha....
Somos chamados à realidade..... pela voz das crianças com fome....
Estão à espera do jantar.....
São e serão sempre os nossos amores.....eternos....
Eternos.....como as noites que os fizemos....
Com tanto carinho.....amor.....e desejo....
O jantar está pronto....bebamos o néctar dos deuses....
Fumo um cigarro...ou talvez não.... afinal não fumo à muitos anos..!!!
Se me estresso, eu acendo meu cigarro e relaxo, nada me abala, abro minha mente como se fosse um bom livro e começo a refletir sobre a vida, sobre eu mesmo, nada consegue atrapalhar quem nasceu pra vencer. Eu posso cair várias vezes, mas, como a fênix, sempre estou pronto pra ressurgir das cinzas. Nessa vida já caí muito, mas eu não nasci aprendendo a andar, por isso, não ligo, sempre tenho disposição de recomeçar!
O cigarro é o calmante do velho,
Do velho passado, do velho amor
E da velha dor
Nada mata mais que o amor não correspondido.
Escuridão
No meio da escuridão,
apenas a fumaça do cigarro ilumina minha direção.
Estou preso no meu pensamento, isso não entendo,
depois de tanto tempo corro entre o vento e busco meu talento.
Penso que estou sozinho, talvez esteja ou talvez não
nunca sinto afeto muito menos paixão.
Muitos a minha volta dizem ser meus irmãos,
mas no fim do túnel só os verdadeiros ficarão.
HOJE AINDA É DOMINGO
Hoje é domingo,
Pede cachimbo
Que é feito de barro
E melhor que cigarro.
O cachimbo de barro,
Melhor que cigarro,
Esbarra no jarro
Que é feito de ouro.
O jarro de ouro
Que brilha e acende
Atraiu o touro
Que é tão valente.
O touro valente,
Porém assustado,
Bateu bem na gente
Que é muito fraco.
Por causa do touro,
A gente que é fraco
Caiu no buraco
Escuro e profundo.
Por ser o buraco
Escuro e profundo,
Perdemos a luz:
Acabou-se o mundo!
Nara Minervino
Mas por dentro, isso deixa um buraco que arde nas bordas, como um cigarro que tocou no papel, ameaçando queimar cada vez mais, até que não haja mais nada de você.
A arte dispensa comentários no senso da solidão,
lagrimas secas se dissipam na fumaça do cigarro,
a sinto em um momento perdido
tudo que pensei que fosse verdade era apenas a fumaça,
mais que luz se perdendo na escuridão,
os pensamentos somem
a vontade de gritar tornas agonia,
a volta do amanhã tornar a visão do apocalipse...
