Bebi
"Quando te amei
Não chorei, não bebi
Não surtei, não dei piti
Fiz uns versinhos da dor
Rabisquei coisas de amor
Depois guardei e esqueci. "
Bebi tanto do seu amor; e por fim me dei conta que a garrafa já estava vazia, e que meu estado ébrio era por saudades suas, já que não havia restado mais nada.
Certa noite bebi chá em um cabaré Argentino, inebriei-me com tequila em um cabaré Mexicano, há apenas um espanto, nas horas de se fazer o que quer, há um amor e um só encanto.
Eu bebi, fumei, dei pt em busca de te esquecer, fiz coisas das quais nem lembro.
Mas nenhuma delas deram certo, ainda lembro de você.
Ri. Chorei. Lamentei. Me arrependi. Cai. Sorri. Odiei. Amei. Cantei. Dancei. Bebi. Levantei. Cresci!
Eu fiz da minha dor melodia e cantei pra quem quisesse ouvir. Fiz poemas das angustias, bebi lágrimas e vomitei desespero, depois dormi querendo não acordar e quando acordei, quis viver para sempre, como se nunca mais fosse sofrer, chorar.
Bebi na fonte de minha baia , se banha nas minhas vertentes.
A leveza do voo livre na tempestade do meu ser é o que te Seduz.
O avesso do meu avesso é o que te encanta.
(grandão)
Candida O.S.
Bebi do copo em chamas
e perdi a cabeça
Agora, como uma mariposa, estou circulando
em torno de seu sol
A primeira vez que te bebi
Saciei a minha sede
Embriaguei-me de ti
Minha primeira ressaca de amor
Então quis tomar outro porre
Para esquecer o teu rosto
Mas nada tinha o mesmo gosto
O teu inconfundível sabor
Quis provar outros lábios
Para olvidar-me dos teus
Procurei em outros olhos sábios
A cura pro teu adeus
Mas não importa o que fizesse
Nada me curou desse porre
E assim descobri que de amor se adoece
Mas não se morre!
-Um veneno, o mais forte por favor!
Foi meu ultimo pedido, bebi o mais rápido que pude, todo de uma vez, andei alguns metros e cai em seguida, foi mais rápido que eu pude imaginar...
Em meus delírios via o mundo, as pessoas, sentia minhas lagrimas escorrerem sobre minha face lentamente. Todos que passavam pelo local paravam e tentavam me ajudar, em vão é claro, já estava caído ali e não pretendia levantar mais, não conseguiria ao menos. Recordações de minha infância e juventude, todas passando uma a uma em minha mente, como um daqueles filmes que passam em casamentos contando as história do casal, mas dessa vez contando as decepções de minha vida, desde amorosas a monetárias, tudo isso junto a azia devido ao mais forte dos venenos.
Tudo para de uma vez, dormência em todos os muculos do corpo, sera que enfim morri? O doce morte, és tu quem me abraça? Horas depois uma forte enxaqueca mostra que ainda vivo, uma sede incontrolável, droga estou atrasado!
Pago o bar, corro pra casa, tomo um banho e vou viver minha mediócre vida trabalhando. Bem, no próximo final de semana tento novamente me matar, espero que o bar faça uma promoção dessa vez.
Ontem eu bebi, pra tentar matar a solidão. Mas ela renasce todas as manhãs. A solidão parece tão bonita. Mas acho que só nas poesias.
Sabe, eu bebi, e realmente não sei ao certo o que te escrever, nem sei se te escrever era o que eu queria, na verdade, eu queria mesmo era te falar. E é engraçado que, em todos os meus estágios, mesmo fora de mim, eu não te esqueço. É como se mesmo em transe você ainda vivesse, como uma coisa que não se mexe, algo que não se modifica, algo que sou eu. É incrível, mas você se tornou parte de quem eu sou, uma metade, como se fosse inteira.
Um dia bebi das doces águas daqueles lábios, em sonho. Despertei, e não mais consegui lá voltar. Hoje, hoje procuro alguma feiticeira, que me faça visitar novamente aqueles lábios carnudos rosados
A vida como dura é
Me deu uma dose do seu melhor uísque
Bebi sem perceber
Já estava na metade da segunda garrafa
Quando te vi
Me levantei
Andando em tua direção fui
Cambaleei, cambaleei
Em teu colo fui cair
E nesse bar vazio
A música a tocar está na tua voz
Que me agrada os ouvidos
E faz esquecer da vida antes da segunda garrafa
Obrigado a ti, estranha do bar
Se um dia puder te recomendar
Que seja te pagando um drink
Eu já bebi, fazer o quê
Meu coração tá só no unidunitê
Uma hora escolhe ficar
Outra hora escolhe correr
Você dá sorte que meu beijo só cai em você
Vinte Gotas de Verão
Eu bebi vinte gotas de saudade
em tudo que eu bebi,
e nos últimos meses esqueci
que pra matar algo
tem que ser à seco;
Eu chorei vinte gotas de saudade
Em tudo que eu chorei nos últimos meses,
Mas saudade não é algo que se pode matar afogado;
Nesses meses de verão
o sol que torrou lá fora
Aqui dentro ainda molha
meu rosto já inundado
Em chuva afogado
mas ainda assim sedento,
surdo, mudo em lamento,
das coisas que eu nem sei
dos beijos que não dei
do amor que não recebi,
naquele tempo em que
lá fora que chovia
e aqui dentro sempre dia
era o sol que se fazia.