Avó

Cerca de 620 frases e pensamentos: Avó

⁠E se a Annabelle fosse a chapeuzinho e a sua Avó fosse a Freira, quem era o herói dessa história?
Atenciosamente: Lobo dos três porquinhos

Inserida por Aquila

⁠Minha avó na cama deitada, e a Jolie parou de andar... ISSO sim é ver a carne fraquejar.

Inserida por danmelga

⁠AVÓ ESPERA

Eu já me ia esquecendo
Na voracidade do tempo
De te lembrar, estremecendo,
Neste nevoeiro tão tenso.

Tudo o que pediste, eu cumpri:
"quando fosses velhinha,
Que te desse ao menos, uma sopinha.

E eu dei-ta e muito mais
Que o que me pedias, avó.
Fui teu confidente,
Tua companhia no só,
Teu neto, sempre de frente.
"Põe-me, quando eu morrer,
Florzinhas no meu jardim,
Uma luz para eu ver,
Quem é que gosta de mim..."

Disso, avó, não me esqueci
E tu sabes bem que não,
Os que sempre gostam de ti,
São flores vivas em botão.

(Carlos De Castro, in Há um Livro Por Escrever, em 15-03-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠QUE SOSSEGO

Era só a minha avó.
E em tardes de calmaria
Debaixo da velha ramada
Das folhas do morangueiro
O corriqueiro,
Americano,
Ela, aos botões, dizia:
- Que sossego! Bendito ano!

Ela não sabia
Que eu estava
Com ela,
Mirando-a de uma janela
Pequenita que havia
Logo atrás dela.

E eu ouvia tudo naquela viagem
Feita miragem
Que minha avó fazia,
De consciência apurada,
Sem precisar de andar
Ou sola dos chinelos gastar
Em qualquer estrada...

Foi ela que me ensinou,
Aqui onde vou,
Que para sonhar,
Só basta estar!

(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 29-05-2023)

Inserida por CarlosVieiraDeCastro

⁠⁠Marido Dedicado, Pai Presente
Avô Amado,
Feliz por ser um Crente
Que Sabe que é Falho
E que é dependente de Deus,
sua Família, seu maior legado,
uma divina benevolência,
Feliz aniversário,
Sr. Ricardo José de Freitas.

Inserida por jefferson_freitas_1

Na Terna Brandura do Cárcere
O Último Avo de um Amor Extinto

Em qual formato desconexo,
Depositamos desta vez,
Encharcadas expectativas ?

Quão afastados de nós mesmos
Pudemos chegar, sem ferimentos
Graves ou pesares terminais ?

Vislumbres precisamente balizados,
Experimentos da farta engrenagem,
Tudo estaria certo, exceto por nossa
Irrecuperável disposição à auto sabotagem.

Falências agendadas
Com antecedência,
Decompostos em
Nossa compostura célebre.

Resta-nos septos pútridos,
Hábitos promíscuos
E a terna brandura do cárcere.

Arrepios raivosos percorrem
Cada processo das vértebras,
Pálpebras aplaudem frenéticas,
Cãibras confirmam o torpor faminto.

Inserida por michelfm

⁠Eu vi um pai enterrar um filho. O pai era meu avô e o filho era meu tio.

Inserida por angelicabenigno

⁠O Encontro no Ônibus

Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.

Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.

Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.

Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.

Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.

Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...

Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.

— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.

Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.

Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.

— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.

Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.

Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.

Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.

Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.

Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.

No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.

E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.

Inserida por DanielAvancini

Ser avó e ser avô é voltar no tempo sem sair do presente para viver com os netos uma vida feliz!

Inserida por isaiasribeiro

⁠O sentimento de avô é de um imenso amor.

Inserida por isaiasribeiro

⁠Avô é um cara que não conseguiu educar os próprios filhos e por isto foi transformado em palhaço para divertir os Netos....
🤣🤣

Inserida por Colicigno

⁠Aviso: Eu sou Avô.
Não pego urucubaca, olho grande e nem praga e cara feia não me intimida...
Eu sou Avô.
Para os meus Netos sou uma criança grande desproporcional, para os meus Filhos um grande problema sem solução, falo um idioma incompreensível para eles... quiçá, chegaram lá...
Meus olhos estão voltando para o futuro, porque, meus netos moram lá e é pra lá quê eu vou, nas lembranças deles....

Inserida por Colicigno

⁠O Relógio

O Nômade deu ao Tigre seu relógio antigo, aquele herdado do avô, como símbolo de lealdade. “Pra você lembrar que sempre pode contar comigo.” Mas, semanas depois, descobriu que o Tigre o vendera por qualquer trocado e ainda contava mentiras sobre ele. Na vitrine da loja de penhores, o relógio parecia rir. Amizade é tempo — mas às vezes é só perda de tempo.

Inserida por Vozqueninguem-ouve

⁠Um avô e uma irmã à vista, em um dia que guarda a memória de uma tristeza nacional, não, não me senti no direito de falar qualquer palavra, o meu atrevimento tem limite que se chama respeito; então ficou apenas o olhar de presença que é de: força.

Inserida por MaViTri

CONSELHO DE AVÓ AO NETO

✍🏻⁠Aprenda a se "nutrir" apenas do "SUFICIENTE", em todos os sentidos, e diminuirá em até oitenta por cento os problemas de sua vida.
❤️🕉️♾️☸️👁️👁️✔️💞👁️👁️🧬

Inserida por luiza_andrade

༺༻
Quando menina fora minha primeira desavença em casa com minha avó. Dizia-me que como boa católica se alguém me batia no rosto do lado esquerdo, pois deveria oferecer o lado direito também.
Como é?? Tá passando bem a avó??
Esta fora minha reação. E mais … lá eu vou oferecer seja que for a alguém que me venha pôr a mão em cima?? Pois sim, me aguarde então.
Obviamente que não é assim, pois chegar até meu rosto é trabalho que lhe garanto não querer ter, mas se … pense bem no que tenciona fazer. E lembre que:
“Nunca, nunca queira ver o lado ruim de uma pessoa boa, até porque se ela é boa, ela é boa em tudo …
Principalmente em ser ruim …!”
Ninguém aqui é herói(na), mas também não existe por aqui “songaslamongas”.
Não dê nunca de si aos outros o que não é de seu agrado, mesmo que isso possa agradar a alguém. No entanto pense também, se esse alguém lhe respeita e sente seu respeito nunca um pedido do género lhe dirigirá!!
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Tc.22012025/007

Inserida por Ana_Isabel_Bugalho

⁠Quando eu era uma adolescente, meu avô me disse que uma boa formação profissional era a coisa mais importante para a vida de uma mulher. Que o estudo deveria estar acima de qualquer coisa. Ele era, antes de qualquer coisa, possibilidade. Hoje, tenho certeza disso.

Inserida por reconceituando

⁠Benfica


Na casa do meu avô estávamos à lareira,
Meus irmãos e eu, e um cão também,
O cão ao lume fazia asneira.
Mexendo no que o lume contém.

Meu avô era surdo, da muita idade.
Meu irmão, muito irado...
Ao cão repreendeu, com autoridade,
Pois já estava muito danado.

Põe - te quieto Benfica...
Sossegado, já fica!
O cão parou de inquietar,
e do lume estragar...

Mas meu avô perguntou:
O quê ? É uma cadeia Jacinta?
Porque o ouvido não escutou.
Que era o cão nome Benfica.

E nós rimos bastante,
Deste episódio emocionante.
Da cadela Jacinta...
Que era o cão Benfica.

Inserida por Helder-DUARTE

Vou me benzer
Pedir pra avó me rezar
Com ervas e oração me guardar.

Inserida por 1andreluz

⁠POEMINHA A ELES
Não, ser avô não é ser pai duas vezes.
Há uma linha tênue que divide esses dois únicos momentos.
Ser pai, às vezes, deixa respingar um certo grau de toxidade.
Ser avô, não!
É liso, doce...
Contar história é o método mais eficaz e eficiente de educação.
Avós contam histórias aos netos.
No entanto educam a alma

Inserida por NICOLAVITAL

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