Yhulds Bueno

151 - 164 do total de 164 pensamentos de Yhulds Bueno

Saiba que a cada história escrita por você, a mesma é para encantar e tocar um leitor.

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Não queira entender tudo que acontece na sua vida ouao redor dela, nem tudo é para ser compreendido.

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"Nossa existência se assemelha a uma chama de vela acesa, que se apaga ao mais breve sopro de uma brisa, que passa na fresta do tempo"

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"Nossa existência se assemelha a uma chama de vela acesa, que se apaga ao mais breve sopro de uma brisa, que passa na fresta do tempo"

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Reflexão: A política se compararmos é como as estações do ano, Primavera, verão, outono e inverno, meses floridos, quentes, secos e frios. Um ciclo se fecha, outro inicia mas sempre retorna em um período de quatro tempos. Não existe uma era do gelo perpétua, ou seja, nada dura para sempre ou se acaba, pois outro ciclo retorna com maior ou menor intensidade, mas retorna.

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Quando o jovem adormecido abrir os olhos verá que, ele também ja está envelhecido pelo tempo perdido.

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⁠A preservação da história de uma região, surge do resgate da memória cultural do seu povo.

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⁠A Solidão paradoxal!

A solidão é um sentimento complexo e profundo, que pode nos acompanha mesmo quando estamos cercados por pessoas que nos amam e cuidam de nós.

É uma sensação de desconexão, como se não pertencêssemos mais a este mundo, especialmente quando as perdas e experiências acumuladas ao longo dos anos começam a pesar na alma.

Na medida que envelhecemos, essas emoções podem se intensificar. As cobranças, os erros, os defeitos, os acertos, os amores e dissabores, as mágoas e as alegrias parecem se perder no tempo.

Cada momento vivido deixa uma marca, e muitas vezes, essas marcas se transformam em cicatrizes que carregamos conosco.

Perdoar e ser perdoado é um ato de crescimento emocional que exige coragem e maturidade. Não é fácil aceitar os acontecimentos do passado e seguir em frente, especialmente quando questionamos o porquê das coisas.

No entanto, o ciclo da vida nos força a continuar, a encontrar novos significados e a buscar a paz interior.

A solidão, paradoxalmente, pode ser um convite à introspecção e ao autoconhecimento.

É nesses momentos de solitude dentro do vazio interior que podemos ouvir nossas vozes mais verdadeiras e refletir sobre quem somos e o que queremos para o futuro.

Embora dolorosa, a solidão também pode ser uma oportunidade para nos reconectar com nós mesmos e encontrar um novo propósito.

Lembre-se de que, mesmo nos momentos mais solitários, não estamos verdadeiramente sozinhos.

Há sempre a possibilidade de encontrar beleza e significado na vida, de perdoar e ser perdoado, e de seguir em frente com esperança e resiliência.

A solidão pode ser uma companheira difícil, mas também pode nos ensinar lições valiosas sobre a vida e sobre nós mesmos.

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⁠Fazer a vida valer a pena de viver.

Vivemos em um mundo onde a corrida contra o tempo e o materialismo dominam nossas vidas. Desde o momento em que nascemos até o dia em que morremos, somos constantemente pressionados a acumular bens e alcançar metas que, muitas vezes, perdem o significado com o passar dos anos.

Essa busca incessante por mais nos faz esquecer que viemos a este mundo sem nada e que, ao partir, também não levaremos nada.

Entre o nascimento e a morte, perdemos dias valiosos com preocupações que, na velhice, se tornam insignificantes. Se todos parassem por um momento para fazer uma análise profunda de suas vidas, perceberiam que essa loucura diária não leva a lugar algum.

Daqui a 80 ou 100 anos, ninguém que hoje está aqui estará vivo. Outros estarão usando nossos bens, morando em nossas casas, e nem se lembrarão de nós.

É nesse contexto que devemos entender a importância de aproveitar cada momento com quem amamos: nossos familiares, pais, mães, filhos, cônjuges e amigos.

O verdadeiro legado que deixamos não está nos bens materiais, mas nas memórias e na história de cada indivíduo que tocamos enquanto estivemos aqui.

As relações pessoais e os momentos compartilhados são o que realmente permanecem e dão sentido à nossa existência.

Portanto, é essencial valorizar o presente e as pessoas ao nosso redor, pois são elas que fazem a vida valer a pena.

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⁠Roda de Tereré.

Sob o sol abrasador da fronteira, onde o Brasil e o Paraguai se encontram como irmãos, o tereré é mais que um simples mate frio. Ele é o fio que tece a identidade de um povo miscigenado, de terras que trocam palavras em português e guarani sem que se perceba a mudança. Em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades separadas apenas por uma rua, o tereré percorre mãos calejadas, histórias antigas e lendas que se misturam à realidade.

A erva-mate, nativa dessas terras, carrega consigo memórias de tempos que já foram. Conta-se que os antigos povos guaranis a consideravam um presente dos deuses, capaz de restaurar forças e aproximar amigos. E assim permaneceu, atravessando séculos e chegando às rodas de conversa onde os brasiguaios se reúnem para contar causos. Entre goles da bebida refrescante, misturada aos yuyos colhidos no mercado vizinho, passam-se os relatos de tempos difíceis, de conquistas, de saudades e de esperanças.

Aqui, a fronteira é apenas um detalhe geográfico. São países diferentes, mas os mesmos costumes, os mesmos rostos, as mesmas risadas ecoando entre as ruas. A vida pulsa com um ritmo próprio, onde cada encontro é celebrado com um tereré compartilhado. Porque na alma dessas terras, não há divisões que resistam a uma roda de conversa regada a erva-mate e memórias que constroem um povo.

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Fronteira: linha traçada.

⁠Na fronteira onde a história se entrelaça,
Tropeiros marcham, guerreiros Guaranis em caça.
Lendas vivas, memórias sem fim,
Ponta Porã e Pedro Juan, juntas assim.

O povo fronteiriço, forte e aguerrido,
Sua cultura vibrante, jamais esquecido.
A erva mate que a terra gerou,
Tereré refrescante, tradição que ficou.

Chipa dourada, sabor sem igual,
Comidas típicas, herança cultural.
Chimarrão que aquece, mate a brotar,
Dessas folhas que um dia iam pelo ar.

Beleza de vida nessa linha traçada,
Conquistas e dores, estrada moldada.
Divisão imaginária que nunca impediu,
Mistura de povos, união que nos uniu.

Passado, presente e futuro a tecer,
Duas cidades, um só viver.
No sul de Mato Grosso do Sul a brilhar,
Histórias que seguem e vão se contar.

Que essa poesia celebre a fronteira que pulsa e respira, onde culturas se abraçam e o tempo constrói sua própria melodia.

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⁠O Ouro Verde da Fronteira

Nas margens da Laguna Punta Porã, onde o Brasil e o Paraguai se tocam com as mãos entrelaçadas, a história da erva-mate floresceu como um elo entre povos, terras e destinos.

Antes mesmo de as fronteiras serem traçadas no mapa, a planta nativa já era cultivada pelos guaranis, que a consideravam sagrada. Com a chegada dos colonizadores e das missões jesuíticas, a erva-mate passou a circular além dos limites da mata, tornando-se mercadoria e símbolo de riqueza.

No pós-Guerra do Paraguai, a economia local foi devastada, mas a erva-mate emergiu como um novo ciclo econômico. A Companhia Matte Laranjeira, fundada por Thomaz Larangeira, explorou o potencial da planta, estabelecendo-se em Porto Murtinho e expandindo suas operações.

A produção e exportação de erva-mate impulsionaram o desenvolvimento da região, tornando Ponta Porã um centro produtor e exportador de destaque.

A erva-mate, conhecida como "ouro verde", desempenhou um papel crucial na formação da identidade cultural da região. O tereré, bebida típica feita com a planta, tornou-se símbolo de hospitalidade e convivência entre brasileiros e paraguaios. As rodas de tereré, compartilhadas em praças e ruas, representam a união e a amizade que transcendem fronteiras.

Com o tempo, a produção de erva-mate enfrentou desafios, incluindo crises econômicas e mudanças no mercado. No entanto, a planta continua a ser um elemento central na cultura da região, presente nas tradições, na culinária e no cotidiano das pessoas.

Assim, a erva-mate permanece como um testemunho vivo da história e da cultura da fronteira, conectando passado e presente, Brasil e Paraguai, em um laço verde que resiste ao tempo.

Inserida por yhuldsbueno

⁠O tereré, mais que uma bebida, é elo de culturas na fronteira, onde cada gole partilhado em roda traduz amizade, respeito e a tradição viva de um povo que se une pela simplicidade do mate.

Inserida por yhuldsbueno

⁠O impossível é tudo que ainda não foi experimentado ou executado por alguém, que se o fizer tornará o impossível em possível.

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