Valter Bitencourt Júnior

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Paz em vez de guerra,
Neste mundo necessitado de solidariedade,
Onde precisamos estender a mão
Para o outro, e abraçá-lo,
Em vez de oprimi-lo, massacrá-lo,
Batê-lo, executá-lo...

O povo não merece viver
Como refugiados da sua
Própria nação.
Paz, paz entre as famílias,
Entre os irmãos, entre os amigos,
Entre a comunidade,
Paz para o mundo, paz, tudo
Pede paz.

Vai chegar um tempo que o professor não vai ter o direito de respirar dentro da sala de aula, porque para o governo ele não tem de opinar, não tem que instigar os alunos a pensar, questionar, debater, organizar, desenvolver... o professor em sua condição de educador, sempre foi desvalorizado pelo governo, que quer impor o quê o professor deve fazer ou não, na sala de aula.

Homofobia

Não se tem direito de escolha
Podem lhe machucar com palavras,
Podem lhe esmurrar,
Podem lhe dar um tiro,
Podem dizer que foi em nome de Deus.
Você não tem o direito de escolha
Podem lhe isolar,
Podem fazer a sua caveira,
Podem lhe encarar,
Podem lhe reprimir,
Podem lhe oprimir,
Podem chamar a polícia,
Podem lhe expulsar
(Como se aqui não fosse o seu lugar)
Na casa do Pai eterno,
Você sequer pode entrar,
Não pode comprar a aliança,
Não pode firmar no papel,
Não pode orar,
Não pode chorar,
Já lhe excomungaram.
A sociedade mal quer saber
Quem seja os dois ou as duas,
Lhe excluem de tudo e de todos,
Não se tem o direito de escolha.
Quem amar?
Quem beijar?
Com quem se casar?
Não pode escolher.
Não há escolha, o coração
Que manda,
A vontade que fala,
O impulso que une,
As almas se atraem,
(Não escolhe sexo)
E o preconceito?
O preconceito tem
De ser quebrado
E se converter
Em amor,
Amor ao próximo,
Respeito...

Valter Bitencourt Júnior
Aprendiz: Poesias, frases, haicais e sonetos, 2021.

Homenagear o Paulo Freire, é mais que necessário nos dias atuais, não apenas homenageá-lo, quanto também passar adiante as suas ações, obras, modelo de ensino e o que de fato o Paulo Freire representa para a educação em si!

O sistema sempre foi desumano, principalmente quando se trata de capitalismo, eles lutam pelos interesses econômicos, lutam por petróleo, e faz a sociedade sofrer!

Flor do dia

Como o sol nascendo,
Você se aproxima,
Flor do dia!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Gostoso

Gostoso é um beijar
De abstinência,
Quando tudo está
Perdido.
É um traçar de guerra
Em toda amplidão,
Enquanto o beija-flor
Pede a paz vizinha.
É um colar de pérolas
No teu pescoço
Para realçar o batom.

Tempo

Carro, pra que tantas
Velocidades
Se os dias voam?
Se as sensações
Forem gostosas!
Me leve contigo.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Solilóquio

Como as pessoas
Se isolam facilmente,
Volto a mim
E vejo que estou
Sozinho!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

A esperança perdida

Quem sou?
Não sei.
Talvez o vento
Levou o meu nome.
Só não sei pra onde.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Antes a luta era pela "universidade para todos", agora o governo parece que está lutando pela "universidade para ninguém".

Que lutemos contra o governo, que luta contra a nossa cultura, arte e educação!

Pai

De um bom pai
Jamais guardarei mágoas
Caso tenha que as cachoeiras
As levem
E se percam entre as pedras
De uma colina.
Que as margens do rio
Nos assemelhem, pai e filho.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Escreverei

Escreverei faísca
Quando tudo
Estiver de cabeça
Pra baixo!
Escreverei chamas
Para todas as paixões!
Escreverei angústia
Para todas as nostalgias.

Nova esperança

Onda que vai e vem,
Traga-me algo
De bom
Pra esse mundo
Em guerras,
Mas não leve o melhor
De volta,
Uma nova esperança.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Tudo que você...

Como eu queria tanto
Os seus lábios,
E tudo que você
Desejar!...

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Coração fantástico

Se a vida
fosse a magia do Natal,
Viveríamos num coração
fantástico!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Vaidade

Corrompe
A beleza
De todos os
Instantes!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

A separação

Na discórdia
De dois pombinhos
Um vira-lata
A ganir!
Seus desprezos
Desciam ao solo
E um deles a voar!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

E me resta um vazio!

Te quero,
Te busco,
Te conquisto,
Te suplico,
Você aparece,
Você some,
E me resta
Um vazio!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Dois amores

Como se confundir,
Se apaixonado
Por dois amores?
...
A escolha é pedra.

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Ingenuidade

Beija flor és tão bela
Que me fascina!

Nostalgia, euforia

Fico indeciso
Com a nostalgia
E a euforia
Não sei se escrevo noites
Não sei se escrevo dias!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

Eu não vou perder o meu tempo, tentando explicar qual é o lado correto, se é o lado da direita ou o da esquerda, nos separam em oposição, porque assim fica fácil de nos dominar. Que a sociedade seja pela sociedade!

Quando o seu marido falar que você não faz nada, deixe de lavar os pratos, varrer a casa, lavar as roupas dele, dar banho nos filhos, trocar as roupas dos filhos, dobrar as roupas dele, guardar as roupas dele no guarda roupa, deixe de arrumar a cama... Logo ele vai perceber que você faz algo!