Soraya Rodrigues de Aragao
Pessoas felizes não ferem os outros. Somente pessoas amargas e mal resolvidas miram o seu ódio no outro na tentativa de resolver seu próprio mal estar.
Não confie tanto nas pessoas, pois em algum momento elas utilizarão seus próprios argumentos contra você.
Não perca tempo e energia com quem acredita sempre ter a razão. Por mais que a vida tente provar o contrário, para os arrogantes até a mudança de órbita do planeta não é o suficiente como argumento.
Em um momento onde a conscientização do empoderamento se faz presente, ainda há quem pergunte de quem é a culpa.
Aprendi a não julgar ninguém. Cada um faz o que pode, de acordo com seu grau de consciência. Aprendi a cuidar de mim, que a responsabilidade por mim está em mim.
Você não é um derrotado, a não ser que você consinta; você não é um fracassado, a não ser que assim o sinta.
Quando não conseguimos gerir o nosso mundo interno, precisamos deter o mundo externo e na pior das hipóteses, tiranicamente.
Uma das queixas mais recorrentes de quem procura um trabalho psicoterapêutico é o vazio existencial. Neste “contrato social” da cultura do Fast-food e da descartabilidade, o próprio ser humano tornou-se produto no imaginário popular de uso e consumo.
Tudo o que ocorre no mundo externo é uma projeção do nosso mundo interno. Na prática, não existe uma separação entre interno e externo, entre individual e coletivo. Vivemos uma dicotomia acreditando que tudo é separado.
Todas as questões sociais que perpassam a humanidade são a manifestação, a “materialização” de nossos conteúdos, de nossas questões e de nossos conflitos.
A paz, como qualquer outro aspecto, deve ser compreendida como processo interrelacional, onde existe interligação entre fatos e pessoas, de como somos e estamos no mundo e de suas manifestações.
A questão crucial é que jamais encontraremos a paz fora de nós, pois esta nasce de um movimento interno e se manifesta em nossas relações a partir das contribuições que fazemos para a materialização da proposta de mundo que desejamos.
Em seu percurso existencial, o homem sempre apresentou atritos de todas as espécies, sendo observados comportamentos e condutas característicos geradores de contendas em qualquer época, cultura, território ou espaço social e por motivos vários. Sempre houve conflito, o homem nunca soube viver em paz, embora deseje a paz.
A intervenção profissional do psicólogo e seu campo de atuação especifico englobam condições de reabilitação, prevenção, diagnose e suporte psicológico em diferentes situações e contextos, sejam estes individuais ou comunitários, utilizando instrumentos específicos de avaliação, tais como os testes e técnicas psicológicas, dentre outros.
Ressignificar dores emocionais requer autorresponsabilidade, ou seja, se implicar em todo o processo psicoterapêutico.
Relacionamento deve ser uma forma de vivenciar a leveza da vida e não ser uma pedra amarrada ao tornozelo, onde de olhos fechados nos atiramos no abismo.