Pedro Gorrão

Tudo é caos, até seu sorriso.
Toda dor é aquilo que sinto
Cessar em teus carinhos.

Já que amor anda é raro
Antes vivê-lo por vez única,
A que sonhá-lo somente.

Toda poesia é rala perto da percepção da vida, nos olhos de quem nada nas eras.

A faceta do Tempo é
Imaginária e intangível
Além de maleável e infinita...

Conseguimos abrir um portal
Transpassando níveis de imaterialidade
Ou somos uma simples arquitetura
Resumidas num retrato mais tarde
Como se fossemos troféus da morte do ego?

Despetalar

Entre o bem e o mal
Quero corações
Que pesem A pena
(das que versam vidas

serenas ou atribuladas,
de tramas oblíquas, quem sabe
Assertivas e diretas...)