Múcio Bruck

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Basta querer...


Às vezes, a gente entende, num repente
Porque existem pessoas com alma de serpente
Não é para que sejam na vida, sobreviventes
Mas sim, para causar, à revelia, nocividades silentes


Quando descortinada tal intenção insana
Não basta abandonar esse alguém, se distanciar
Antes, há que se aproximar para revelar
Que quem vive do ódio, jamais saberá amar


Que malefício pode se perdurar ao beneplácito
A medida que se conter na feitura da iniquidade
Erudir, como plantar boa e sã semente, em efeito
Luzindo a si e ao outro que o mundo tem jeito

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Juramento do Cuidador de Idosos

Eu juro, diante de Deus e dos homens, exercer a arte de cuidar, mostrando-me fiel aos preceitos da honestidade, caridade, do respeito e da dedicação a que fui imbuído e de livre e espontânea vontade, dedicar minha vida profissional a serviço da pessoa que já se encontra na sua melhor idade, seja no interior dos lares, nas Instituições de Longa Permanência para a Pessoa Idosa ou qualquer lugar outro em que ela se encontre vivendo, consciente de que meus olhos serão cegos, minha língua calará os segredos que me forem revelados, por preceito e honra, elevando manter os ideais de minha profissão, obedecendo, incondicionalmente, a ética e a moral, para o bem maior do prestígio e suas tradições. Cumprindo com zelo e fidelidade esse juramento, goze eu, para sempre, a minha vida, minha arte de boa reputação entre os homens, com entrega incondicional, utilizando toda minha capacidade com eficiência, respeitando a dignidade humana, jamais me servindo da profissão para corromper os costumes ou favorecer o que não for o bem cuidar.”

Hoje, 21 de Agosto de 2019, completam-se exatos 30 anos da passagem do grande artista Raul Santos Seixas, também conhecido como "Raulzito, Maluco Beleza, Pai do Rock Brasileiro".

Nascido aos 28 de junho de 1945, na cidade de Salvador/Bahia, "Raulzito", em sua trajetória artística, gravou mais de 20 discos, teve cinco esposas e sofreu com o alcoolismo, que lhe rendeu uma pancreatite aguda, motivo de sua morte.

Seu estilo fundiu o rock com todos os ritmos brasileiros, do xote ao baião.

Minha homenagem a esse artista, um dos grandes mestres da Cultura Musical Brasileira que, ainda hoje, tem suas canções, reconhecidamente elaboradas em versos e mensagens cada vez mais atuais e que em sua carreira, arrebanhou uma incalculável legião de fãs e centenas de artistas que sempre cantam e regravam suas obras, para nossa alegria e para que nossa consciência de cidadania seja sempre resgatada em seus mágicos e inesquecíveis temas! Gratidão, "Raulzito"!

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Não penses que vim a dizer-te coisas amargas ou insanas, posto que meus modos, não são desse quilate! Mas, direi-te, ameno e delicadamente, com leveza na alma e certeza no coração, desejava-te cuidar no jardim de meu eu, assim, a veria desabrochar e, por cuidado e destino, seria eu, eterno para ti!

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Não era pra ser assim...

Mas o Criador precisou de mim
Veio, me deu asas e coroou-me
Com áurea de Anjo e deu-me uma missão
Cuidar na terra de cada irmão com paixão
Ditou que vivente, residirei na eternidade
Agora, minha Santa Abençoada morada
E me agraciou estar presente, a cuidar-te
Desvelado e perenal, lídima amada

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Milagre da Fé...


Meu destino era via traçada
Nos idos de janeiro de 1961
Partir, sem minha mãe merecer
Em parto prematuro, inseguro de ser

Seus gritos não eram de dor
Eram de uma mãe que queria ter
Nos braços, a vida evoluída no ventre
Mesmo que imaturo naquele repente

Mas lhe vieram vis intempéries
Tanto tempo antes do tempo certo
E sangrou, sangrou tanto e muito
A se lhe precipitar a vida romper seu fio

Tocou-lhe a face um calor de amor
E pôde ouvir ao longe uma voz serena
Que a consolou e deu segurança
Reavivando a Fé, boa Graça e esperança

Por um instante, deixara seu corpo
Deitada num leito, fim de seu trilho
Num repente, adornou-se de Luz Divina
Ouviu:"devolvo-te a vida e a de teu filho!

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Traduzir-se...


É, necessário que, a princípio, sejamos leais aos nossos bons hábitos e sinceros princípios (se os tivermos, é claro), mesmo que não sejam eles aqueles em que há sequer uma centelha de Luz Divina, sem perda da verdadeira identidade!

Somos o que fazemos e a tradução de quem somos reside exatamente ae: se fizermos o bem, a vida se encarrega de nos agraciar com uma alegria autêntica, capaz de nos encantar ao ponto de, mesmo sem percebermos, temos a certeza de que, de alguma forma, temos a nossa Fé renovada, essa evidência se dá no reparo um olhar recebido ou na fala do agradecimento que venha do coração.

Essa é a "vitrine", de quem certamente somos e nos tornamos no decorrer da vida,

Cada ato sincero de benfazer lapida e trás mais luz, abençoando e agraciando nossa alma que, pouco a pouco vai sendo "talhada" por um Ser Divino.

Mas, se, ao contrário se der, ou seja, se pouco nos importamos com o sofrimento alheio ou para ele, de alguma forma contribuirmos, nesse interin, o prazer de se sentir bem nos abraça, e se instala-nos o mal e isso propicia, situar-se a crueldade e a hediondez em nossos atos, a perspectiva será a de que jamais haverá um Santo a nos socorrer, ante numa necessidade!

Nossa moral nasce a partir de nossas opções, por isso prevalece o desejo de buscamos caminhar na Luz: fazer da retidão e da beneficência, um estandarte com sinais e desejos de bem, um bem não "fabricado", mas um que é vivo em nós, nascemos já, donos dessa bendição!

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À deriva...


Quem foi que disse que não há perigo
De se ser sincero pra quem só olha
Somente para o próprio umbigo
E se nega a ter na vida um amigo?

Quem foi que disse que é vaga
A intenção de justeza no desejo
De se fiar na honra e na retidão
Mesmo que na cisma de um coração?

Quem foi que disse que é mouca
Desatenta, ignóbil e indiferente
A ciranda que, inquieta se dança
Nas emoções que seu eu não alcança?

Quem disse é pequeno em si mesmo
E desconhece os mistérios e o navegar
Das naus que se lhe flutuam à deriva
Pejadas e insólitas, já desencantadas

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Por ti querer...


Meu céu e meu bom residia em seu olhar
Era eu, passageiro alado visitando-te
Gastando versos e rimas em intenção
De me permitires adentrar-te o coração


Na vida, que sentida é e sempre será
Não via meus intentos como batalhas
A serem vencidas para te ganhar
Era mais entrega, desejo por te amar


Sentia a alma crucificada, amarrada
Tomada de planos a te ofertar
Por mais querer que me houvesse
Seu descuido não a permitia notar


Queria eu ser seu presente e futuro
Queria eu ser seu jardim... sua festa
Viver sua flor, única a te encantar
Ser quiçá, sua estrada, seu caminhar


Deixar de vez de ser espectador de ti
Tocar-te com mãos de afeto e ternura
Ser teu colo, garantia de bem estar
Viver de entregas... acontecer o sonhar

Inserida por mucio_bruck

Colhi uma muda de jasmim
No jardim mais belo que vi
Cuidei da plantinha que havia em ti
E a plantei num cantinho em mim
Sigo a vida, sentindo seu cheirn
Feliz demais por ser assim
Mesmo que distante de tudo, enfim
De você, de seu olhar, num sem fim
A saudade machuca só um tantin
Pois brinca em meu quintal
Um gêmeo faceiro de seu anjin

Inserida por mucio_bruck

No vão do tempo...


Envelheci porque muito vivi
E vivo, entre suspiros de alegria
Pelos meus vigias, meus descendentes
Silentemente amados em segredos e magia


Envelheci e não vi bem como se deu
Estava ocupada demais em cuidar
Preparar a casa para a festa esperada
Festa de ter pronta a face a ser beijada


Chegada que sentida, eu desfruto
Que me emociona, sem medo de me conter
Sou mais lúcida que na mocidade
Essa é a grandeza de ter longa idade


Chegada de quem gerei... ou não
Pois sou mãe, sou a poesia sã
Rimas sem métricas e sem intenções
Só vida, transitando por mil emoções


Suporto e me conformo com partidas
Porque também tive meu bom tempo
De ir e vir e assim, me fiz quem sou
Um tantin de flor, um mar de amor

Inserida por mucio_bruck

Jamais suscite um desafeto que tenha mais "poder de fogo" que você! Seria uma tragédia ver seus sonhos conquistados ruírem porque você agiu por instinto e não pela razão, quando poderia, num determinado momento, retroceder um passo e aguardar a hora exata de dar três à frente!

Inserida por mucio_bruck

Quem sabe amar, aceita com alegria e encanto que a outra parte venha residir e viver dentro de seu coração... habitar seu peito, passear por sua alma: de maneira pulsante, sentida, desejada, sem distâncias, um território onde não vingam desculpas... nem mentiras, sem aquela dor cortante que rasga o bom do amor ... quem sabe amar, nunca esta só e conhece o bem e nele faz florescer e acontecer o imprevisível, o inesperado, faz da alegria colorida e bem vinda, um universo em favor desse sentimento raro, mesmo tendo a consciência de que, em algum momento, não terá a reciprocidade dessa oferta! Quem sabe amar, sabe ofertar, sem nada esperar em troca!

Inserida por mucio_bruck

Para gostar de poesia...

Não basta apenas lê-la. Buscar sentir o que sente o poeta no momento da criação da obra é quase impossível. O que leva o poeta (ou poetisa), a escrever versos que nos emocionam? Que momento é esse o da criação, da construção da obra? Introspectivo, quase sempre sem atenção às métricas ou rimas, sem o desejo pleno de muitas vezes, ser entendido ou compreendido... o poeta escreve para si, entrega, sem segredos, o que rasga-lhe a alma ou a alegra, mesmo que passageira, traduz nas letras de sua virtude, não raro, o que se identifica com o desejo silencioso do outro que não consegue exprimir um sentimento gêmeo, mas o sente... e o que lê, admira, sereno e profundamente tocado!

Inserida por mucio_bruck

Lado B...


Na frente de meu coração
Não há importantes escritos
Tatuados no passar do tempo
Mas há brisa, abraçada ao vento


Que leva e afasta a tristeza
E silente, em valentia rara
Versa pelo brilho dos olhos
Que saudade é um invento


Hora outra, um sentimento
Que se achega e nos atormenta
Se apossa covardemente
E não percebe que mata a gente


No avesso de meu coração
Tem um mapa de rima e canção
Vereda, odores sutis e folhas pelo chão
Ansiando-te chegar e cruzar minha paixão

Inserida por mucio_bruck

Raposa Albina


Se somavam em doze os filhotes
Que tinha o casal de raposas
Nascidos iguais, nus, aventurados
Todos, sem exceção, muito amados


Se somavam em doze onde cabiam seis
Até ganharem experiência de vida
E deixarem de ser caça e alimento
Para predadores que a fome era tormento


Nos primeiros meses, dependentes eram
Viviam vida inocente e pouco farta
Mas, os pais, por natureza e amor
Jamais deixou faltar aconchego e amor


Eram doze as pequenas raposas
Que, num piscar de estrela, cresciam
Evoluirão rápidos, espertos, cautelosos
E logo veio a maturidade e o ninho deixaram


Aconteceu naturalmente, um após o outro
Partiram para viver a sobrevivência aprendida
E, quando os pais se viram sós naquele efúgio
Tiveram a certeza do fadário findado... cumprido


E caçavam em bando e em bando viviam
Atentos, vorazes, alcateia impiedosamente edaz
Sofria mais entre eles o que nascera albino
E expulso do bando foi, sem clemência ou aviso


Eram agora somente um bando, menos um
E a raposa albina sem irmãos, já não caçava
Vivia o revés dos excluídos sem compaixão
Enfraquecido, feneceu na voracidade de um leão

Na melhor idade...


Envelheci
Mas minha mente floresceu
Trago viva a adolescência em mim
Meus pensamentos, frutos em meu jardim


Envelheci
Aprendi do muito que posso
O pouco que sei... e me decorei
Me fiz simples, digno em meu eu


Envelheci
Mas minha mente engrandeceu
Meu corpo não acompanhou os anos idos
Nem alcancei a fruta no pé que me apeteceu


Envelheci
Muitos limites perdi nessa estrada
E, me dou a fazer o que não devo
Quiçá, porque o cérebro trai meus desejo


Envelheci
Ficou no passado, mais que minha força
Menos o instinto, inda jovem e aguçado
Esquecido que meu corpo se fez cansado

Inserida por mucio_bruck

Eternamente...


Ela soube a razão do atraso
Não fui porque havia na praça
Mais que sangue derramado
Um corpo sem vida, sem amparo


Sob meu pés, o solo rachado
À minha volta, curiosos atentos
Nada mais há de se fazer
Chama apagada, sem vela, sem nada


E a me esperar, estava minha amada
Que ao meu lado, me faz inteiro
Me torna único, seu menino
Que brinca de amar, amando


Olho em teus olhos e vejo a primavera
Num canto o outono, noutro, o verão
E a primavera a passear alada, sem direção
No céu de seu olhar, no amor de meu amar


Meu refúgio se esconde em seu abraço
Pra onde corro, faminto de carinho
Sussurrando em mim, um grito de quem ama
Bem baixinho, bem profundo, explícito


Estremeço, vou da terra ao inimaginável
Sentido da certeza de que mesmo frágil
Com a alma arrebatada, num sem limites
Alço voo, pousando certeiro, em beijo faceiro


Desses que tocam os lábios e se atam
Saboroso e sem pressa... flecha de querubim
Sutilmente certeira, nascente a me saciar
Estava selado: eras para mim início e fim

Inserida por mucio_bruck

Só sei que é assim...



A matemática da compreensão da ordem
Era simples, não dava espaço para dúvidas
Dezenas de equipes eram convocadas
Para receberem designações ordenadas


A finalidade de tudo era clara
Envelopes lacrados eram entregues
Cada chefe de equipe recebia um
E a saída em comboio, tudo se revelava


Já a caminho de um destino incerto
Transitando em meio às ruas e avenidas
Era dada a ordem de se abrir incontinente
Os envelopes distribuídos aleatoriamente


Se tratavam de Mandatos Judiciais a cumprir
Eram duas as enfáticas determinações
Celulares desligados e armas municiadas
A madrugada trazia o olor da emboscada



Já no destino alcançado
Os temores, são fatos consumados
Mas não são empecilhos, nem valorizados
O êxito de cada ação trás em seu bojo a tradição

Inserida por mucio_bruck

Após a lida...



Supero com a força de minha raça
Cicatrizes e feridas que trago nas mãos
Restadas da lida diária em incerto destino
Ais ecoam reiterados nos dias inglórios



Mas, meu sustento vem do canavial
A paga é parca, mas é a que resta
Só e exausto, a noite corre a me socorrer
Me entregando a lua sobre o fruto que semeei



Viajo livre e solto em minha imaginação
Onde não cabem limites: corro e brinco
Reparo uma estrelinha saliente a piscar
Retribuo silente, como a brincar de amar

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E lá se vai...


Trago no peito muitos desejos
Tristeza sem fim, de alegria, um tiquin
Trago pouca esperança e muita cegueira
Sentimentos cimentados sem eira nem beira


Trago no peito um mundo inteiro
De dores que já não suporto em mim
Um caís vazio, um deserto sem vento
Um dia que se inicia e nunca tem fim


Trago em mim uma viagem de ida
Sem destino incerto, sem carraspana
Onde aos poucos, me evapora a lucidez
Convencido de que é chegada minha vez


O medo não me tomava, nem me domava
Vigorava em meus olhos um mar sem movimento
Sem lágrimas... sequer um fio de luz a refletir
Como num voo cego, a vida seguiu sem me seguir

Inserida por mucio_bruck

Achados na Lembrança...


Num relógio apressado, ponteiros sem freio
Dependurado por sobre o umbral de acesso
Onde vivente, me havia generoso exemplo
Inda infrene, desde tenra juventude o visitava



A puerícia se perdeu entre uma conversa e outra
E nesse mundo nosso, nele, descortinei um amigo
Um mestre que bem conheci... e me apaixonei
Vezes, envesso à sua visão de perdão e aceitação



Admirava-me com a facilidade e simplicidade
De traduzir-se em suas palavras que fluíam
Fáceis, viajantes, disparadas amenas
Com imenso poder de entrega e sabedorias



Aprendi que perdoar é mais que um verbo
Que o amor é mutável, mas jamais se finda
Que quem fere, é quem mais necessita de cura
Que bom sentimento é dádiva, eternamente pura

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Que Seja por Respeito...
(Múcio Bruck)

Tento, na caminhada da vida
Usar as passadas para passar
Momentos, desvios... me aventurar
Para aprender, quiçá, até ensinar

Quantas intransigências incontidas
Observei, na ação impensável
Brotada da intolerância implacável
Cultura arraigada, prava e cruel

Não é doença, não é diferença
Bulluing é engano inconsequente
È uma filosofia vã, inútil, dolente
Fere de morte a alma de quem sente

Quem tenta inferiorizar seu igual
Seja por maldade ou prazer nesse intento
Nada sabe do amar, afronta o jurídico direito
E, se não sabe amar, se cale, tenha respeito

Inserida por mucio_bruck

Belo Horizonte...


Sinto orgulho de minha mineiridade
Que faz vibrar em meu peito o ardor
Da emoção de ver florir nos jardins
De minha emoção, honra e paixão


A cidade que nasci, se acende em mim
Na beleza de cada canto, cada esquina
E são nos jardins, parques e lagoas
Que reside um pouco que muito ensina


Meu querer não se resume a cuidar-te
Vai além... atravessa matas e montanhas
Sigo confiante, passando veredas e bela fonte
Encantos do verde vivo de um Belo Horizonte

Inserida por mucio_bruck

Desejo e Querer...



Ainda que a poesia
Teime em não se completar
Ainda que uma breve canção
Se negue a se deixar findar
Ainda que a chuva demore chegar
Ou por mera teimosia, se negue a partir
Inda que a voz insista por perguntar
Por quais veredas deveria caminhar
Nas curtas passadas, para mais além
Vendo as horas seguindo a se repetirem
Na virada dos dias... nas noites insones
Não desistirei de reencontrá-la
Porque, estando eu, fraco ou forte
Jamais perderei meu norte
Inda que sobre o solo seco na vastidão
Desses de passar sertanejo em retidão
Em busca de um sonho, desejado em Fé
Seguirei valente, mais Quixote que Cervantes
E não haverá pedra, barreira nem muro
Que possam haver por meu caminho
Que sobrevivam ao valer de meu querer
Dar-te meu coração ao cruzar teu destino

Inserida por mucio_bruck