Marilina Baccarat

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Não existe obstáculo, nesta vida, que o ser humano não seja capaz de superar. Muitas vezes, as pessoas costumam se esconder atrás de suas limitações e sentimentos, impedindo que os outros possam, realmente, entender o que se passa com elas. Por isso, as aparências nos enganam. Que bom seria se cada um tivesse a coragem de ser o que, realmente, é e de dizer o que, realmente, pensa, colocar para fora o que, realmente, sente. O mundo, com certeza, deixaria de ser, apenas, aparência e mostraria a essência. Para sermos essência, precisamos mostrar quem somos, mas, na maioria das vezes, não agradamos. Então temos que viver da aparência, mesmo contra nossa vontade, infelizmente. Somos o verdadeiro sentido de tudo aquilo que queremos ser. Ao acordarmos, pela manhã, escovamos os dentes, já pensando na roupa que iremos vestir. No banho, não sentimos o toque da água em contato com nosso corpo, porque estamos pensando no trabalho, que nos está esperando. Tomamos nosso café da manhã, sem perceber seu gosto, pensando nas contas, que iremos pagar. Mal sentimos o calor do abraço, que nos é dado pela manhã, porque estamos imaginando todos os telefonemas, que precisamos fazer.
Assim o dia segue, até que chega a noite. Deitamos em nossa cama e sentimos um enorme vazio, uma estranha sensação de não estarmos vivendo a vida e, sim, a vendo passar! É justamente isso que está acontecendo, a vida está passando e estamos nos esquecendo da essência, pensando, apenas, na aparência.
É chegada a hora de tomarmos alguma atitude e revertermos tudo isso. Precisamos começar a prestar atenção em tudo aquilo que fazemos, mecanicamente, todos os dias. Ao entrarmos no banho, pela manhã, temos que sentir o toque da água no nosso corpo. Tomar o café percebendo seu sabor. Do abraço, que recebemos pela manha, temos que sentir o calor que dele nos envolve. Trazer toda a nossa atenção para o momento presente. Quando estivermos no transito e depararmos com um congestionamento, não devemos nos estressar. Quando estivermos caminhando, temos que sentir o sol na nossa pele, observar os nossos passos, o caminho, as outras pessoas. Com o tempo, vamo-nos acostumando e percebendo mais a essência da vida que é o viver.
Vamo-nos sentindo mais presentes e o nosso eu interior terá uma sensação de que estamos vivos de verdade! Assim, aprenderemos a sentir a essência da vida e não nos preocuparemos tanto com a aparência...
Marilina Baccarat de Almeida Leão no livro "Pelos Caminhos do Viver"

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Quem tem medo de gastar sentimentos, pode ter certeza, eles vão faltar mais adiante... Não é nada agradável ficar colhendo migalhas de afeto. Amar a vida é não ter vergonha de gritar para o mundo todo que ama viver!... Basta sentir, nas interações do dia a dia, esse gosto gostoso de saber amar e respeitar a vida. Podemos sentir a vida, ouvindo o cantar dos pássaros, uma música tão melodiosa, que muitas vezes, mesmo sem demonstrarmos sentimentos, temos uma vontade imensa de pedir para que eles continuem cantando... A admiração, pela vida, pode caber em um pequeno intervalo, entre uma inspiração e outra. Ouvimos uma música, que nos toca e sentimos vontade de cantar juntos! Temos milhares de erros, mas, os melhores acertos, são acreditar na vida. Sim, acreditar na vida, nos sonhos, em dias bonitos, em finais felizes, em anjos, em tudo que faz o nosso coração acalmar... Se alguém disser que acreditar na vida é bobagem, para mim, é um ser que não existe e que não sabe amar. Amar a vida, com coragem, é situação de defesa, que a gente cria ao longo do caminho e não podemos deixar que essa sensibilidade se desfaça, pois só servirá para nos afastar da vida e de nós mesmos. Borde delicadezas nos caminhos da vida que, muitas vezes, se tornam ásperas, mas temos que procurar reverter isso. Fazer com que a vida se torne maravilhosa depende de nós... Não deixe para depois. Depois é um tempo duvidoso, é distante de nós! Não perca tempo. Sorria assim que acordar, porque o dia não vai parar para dar motivos para sorrir. Brinque, cante. Ria sozinho, você vai achar engraçado lembrar algo que passou e foi agradável. Escute uma música bem antiga, que faça você cantar junto no refrão. Veja as fotos bem antigas. Lembre-se de um dia que você gostaria que se repetisse. Saia de casa, saia da rotina, saia de você mesmo. Não há motivos para ficar sentado, esperando a vida passar. Sinta-se vivo... Viva a vida!
Marilina Baccarat no livro "Pelos Caminhos do Viver"

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MARES E MARÉS
Navegando, pelos mares, quando ele está calmo e o sol batendo em suas águas serenas, sentimos uma tranquilidade, que ignoramos e julgamos não haver elucidação... Uma calmaria, que nos dá conforto...
Mas, quando estamos no meio do oceano e a maré se torna revolta, é como se sentíssemos o mar agitado, com ondas de mais de setenta metros de altura, a acabar com a nossa quietude, diante da revoltada maré, que bate no barco, querendo alterar o nosso rumo... Transportando-nos para outra direção... Quando o mar se arruaça, é hábil, para acabar com toda a nossa perspectiva, de podermos navegar por suas águas abrandas, sem que sintamos o pavor da rebeldia do mar, a querer fenecer com a nossa miragem, de que tenhamos uma maré de paz e pacífica...
Há marés na vida de todos nós... As marés são refluxos, que nos trazem aquela calmaria, exatamente, quando, a tendência do mar agitado, fica plácida...
Muitas vezes, após o mar se insurrecionar, com suas ondas gigantescas, a bater nas pedras, parecendo requisitar o seu lugar; a nossa maré pessoal poderá ser abalada. Pois, a violência de suas maretas levam nossas alegrias, deixando-nos em um mar de tristeza e agonia...
Como se fosse uma conflagração em nosso ser, ele irritar-se por muito tempo, até que as ondas se acalmem e o mar se tranquilize... Mas, temos que enfrentá-lo e deixar que as marés da expectativa, com suas marolas, de calmarias, voltem a ocupar toda a nossa essência...
O mar, quando está crespo, as ondas nos horripilam, o céu se cobre de véus cinzentos. Não temos escapatória...
Roubando-nos a alegria, as ondas continuam a bater nas pedras e, com isso, sentimo-nos impotentes...
Mas, ele pode abrir caminho para uma maneira nova de sentir a beleza da maré, quando ela quer mostrar-nos a sua rebeldia... Nessa hora, o mar nos acalma e podemos observar a beleza que há, em seu balé, que, como se fossem passos de dança, vai e volta, batendo nas rochas ... Então... elucubramos: “Há mares e marés”...
Mares, que parecem querer-nos engolir com toda a sua força... E marés, que resolvem bailar e encantar-nos...
O mar, com sua imensidade, nos arrepia, principalmente, quando estamos no meio do oceano e não enxergamos nada, a não ser a vastidão dele e, muitas vezes, enxergamos o céu cinza... Mesmo assim, com um mar encapelado, podemos bispar, em seus marouços imensos, a perfeição que há dentro deles... Se ouvirmos a sua música, quando açoita, ficaremos mais calmos... Pois elas parecem até querer se exibirem, almejando aplausos...
Carregamos toneladas de veneno em nossas veias, pois sentimos medo das colossais ondas...
Quando a maré se acalma e o mar fica sereno, instala-se a bonança, para nos acalentar... E, assim, ficamos adocicados pelo alívio, que, em nós, se instala, devolvendo-nos a paz tão almejada...
Não nos importaremos de carregarmos toneladas de açúcar, para adoçar a nossa vida, logo depois que o mar se abranda... As ondas se transformam em marolas adocicadas, onde poderemos nadar com segurança...
Os tumultos podem até ser bastante agitados, um tipo tenebroso mesmo, que poderá nos apavorar... Mas não abalará o nosso eu...Não fomos culpados... Quem sabe foi o vento, ou a tempestade...
Então, instala-se a calmaria em nosso ser... E, assim, ficamos adocicados pela fleuma, dulcificados de nós mesmos, pela tranquilidade, que se fez...
Seja o encapelado mar bastante violento, tenebroso mesmo, com suas ondas violentas a nos apavorar... Mas não abalará a nossa quietude...Jamais...
Os nossos sentimentos, talvez, tenham sido cúmplices dessa revolta toda do mar... Mas, se mantivermos a quietude, conseguiremos passar pelo mar e vislumbrar, dentro dele, a maravilha que há, quando a maré está agitada e suas ondas bem altas... Cúmplices, talvez, fomos nós, de toda essa rebeldia do pélago...Mas, nossas alegrias resistem, guardando, em paz, a beleza, que há em suas marés...
E, se olharmos, ao redor, vamos ver que estávamos protegidos, dentro daquelas cenas, que nos amedrontaram... As ondas são altas, o mar se revolta e não temos como acalmá-lo...Seja o encapelado mar, o calmante para o nosso ser... Talvez, muitas vezes, esqueçamos cedo demais, que, dentro de nós, sobrevive o mar e as marés... Todo o mecanismo do nosso corpo nos diz isso: Há mares e marés, que podem nos apavorar...
Nossas desordens de sentimentos são riquezas poderosas, que guardamos, dentro de um tesouro, que, no fundo do mar, está... Assim, é a maré alta, ora fazendo com que o mar fique revolto, em outras, sossegado, como os ensejos de nossos anseios...
Seria caricato ficar culpando os nossos sentires, pelo que aconteceu... O mar encapelado, levando nossa alegria e dando lugar à angústia, em nossas comiserações...
O resgate de nossa prosperidade, após o passar das furiosas correntes, em nossos cálices, como se elas fossem culpadas pelo mar convulso, que houvera em nossas piedades, devem ser abdicados...
Vivemos culpando as marés, que, por nós, passaram, no resgate do sofrido, arrasando com o nosso ego e atravessando o nosso peito, como uma flecha...
É chegada a hora de repensarmos nossos feitos, que, no ocorrido, ficaram... As ondas estupras, altas, que fizeram com que as preamares enfurecessem o mar, a nós não mais raiarão...Cá dentro de nós, há mares de prazeres e marés de vencedores e não perdedores...
Derrubar, por terra, o conceito ultrapassado dos ensejos intranquilos, que, por nós, aqui, passaram e que, às vezes, ainda, teimam em querer aparecer, por aqui...
Depois que o mar se acalma, reconstruir-nos-emos, buscando, sempre, as correntes, em que o mar leva o nosso barco... Agora, não há mais angústia...
Esse mar de agitação, que, muitas vezes, passa, em nossa vida, não vai conseguir, jamais, levar a beleza da nossa alegria pela vida... Nossos sentires são nobres...Sabemos enfrentar o medo de um mar revolto, ainda que as marés estejam apavorando-nos e inundando nosso eu de pavor... As compaixões nascem, dentro da beleza da maré, quando ela está calma...serena... Avistamos, em suas maretas, a tão desejada quietude... E não há mar insurreciono, que possa acabar com a felicidade da nossa existência...
Rebelo, mares passam e as alacridades ficam, para nos mostrar a força, que temos, de poder vencê-los...
E essa mistura de angústia e belezas, que as ondas dançam, quando o mar está sublevo, é um mistifório, com a força, que há, em nós... Pois há mares e marés... Os mares, com sua calmaria, nos dão o alento e as marés a desesperação, quando, revoltas, estão... Se hoje, por um acaso, mares barulhosos surgirem, em nossas vidas, sejam as ondas fortes ou fracas, podemos demonstrar, em nossas faces, mais uma vez, que os ensejos, que vivem dentro de nossas vidas, havemos de vencê-los, em um mar tranquilo...
Que as marés, que vivem em nós, transportem-nos, para o lugar seguro... É o que desejamos...
O que somos e demonstramos, mais uma vez, é que saberemos enfrentar os mares agitados, com as marés, que caminham junto à nós... Pois, dentro delas, existe a força, que temos, em saber enfrentar o mar, mais violento que houver... Marilina Baccarat 24/05/2017

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Somos humanos e é por isso que temos o direito e o dever de crescer todos os dias. Posso deixar para trás caminhos, que sempre percorri, mas posso aprender a trilhar um novo caminho. Entretanto, só eu posso decidir por este renascer diário.
Marilina Baccarat no livro "Pelos Caminhos do Viver"

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Muitas vezes deixamos de aproveitar abraços apertados, sorrisos espontâneos e amizades verdadeiras...Assim passamos pela vida sem a viver por inteira". (Marilina Baccarat De Almeida Leão)

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Sinto saudades da minha juventude, o tempo passa muito
rápido como se fosse um foguete e não percebemos que
temos mais passado que futuro.
Está chegando meu aniversário e eu ainda estou aqui,
longe dos abraços e felicitações.
Cada vela que coloco no meu bolo de aniversário todos
os anos, fico mais exigente, pois cada vela representa mais um ano que eu ganhei de vida...
Os anos voam e me fazem lembrar quem eu sou e quem
eu fui quando jovem. Sinto falta... Muita falta de ter minhas
frases completas antes mesmo de eu saber o que ia dizer. Ah!
Como a juventude é gostosa! Sinto falta das conversas repetidas,
das mesmas histórias, dos medos de sempre. Falta das
amigas que nunca mais eu vi. Falta do futuro, pois o passado
é bem mais longo que o futuro.
Sinto falta de casa, do cheiro de café, do colo, do riso,
sinto muita falta do eco que as alegrias daquela época faziam,
alegrias antigas. Sinto falta da porta da rua, por onde eu, ainda
jovem, saltava sem medo para o futuro! Sinto falta da jovem
que eu sabia ser. Sinto falta da conversa no portão, das
brincadeiras no quintal de casa. De não ter medo e desejar
fazer de tudo!
Sinto falta das vozes de crianças correndo na rua. Da
minha criança que correu e ficou jovem. Sinto falta do cheiro
de menina, falta do grande aconchego com os pais.
Falta de saber os percursos da cidade em mim, que eu
conhecia como a palma da minha mão, como se a qualquer
momento fôssemos voltar naquele tempo e voar por onde outrora
andei na juventude. Como se a qualquer momento fosse
colocar o meu mundo no lugar. Sinto muita falta da minha
juventude! É... Está chegando meu aniversário e eu estou aqui
longe de mim, longe da minha juventude!

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O amor que lhe desejei
O amor sempre esteve presente no silêncio da
nossa alma...Já lhe desejei que a vida lhe traga delicadeza
e beije a sua face com ternura, no desejo silencioso
da minha alma...
Esse anseio de sentir o silêncio do amor, para
dormir e sonhar, para despertar-se por dentro ao
acordar... Vontade de que você tenha o silêncio, para
olhar para trás e refletir sinceramente, como a vida foi generosa, enviando no silêncio da madrugada, o amor, que lhe desejei...
Amor que lhe aspiro, para que a saudade de tempos queridos e de todos os silêncios que se foram das nossas vidas...Silêncio para colher palavras ditas no passado, gestos e discernimentos do amor, que no
silêncio, gritou ao seus ouvidos...
Desejo-lhe, silêncio para se emocionar e aquietar a alma, que se abate dentro de seu peito...
Almejo-lhe, o silêncio no amor, para que possa enxergar melhor, sentir mais amor, mas, acima de tudo, silêncio para fazer as pazes com problemas que foram mal resolvidos, com os barulhos do amor,que vieram com sombras negras, com seus dias de tormenta, seus malvados instantes de claudicações e incerteza...
O amor que lhe desejo é que haja silêncio para que possa compreender, que vivemos o nosso amor, da melhor maneira possível, fizemos o que foi de melhor para ambos...
Na vida, não há ensaio e apreendemos o melhor, dentro do silêncio de nossas forças... Acertamos, erramos e começamos tudo novamente...
A alegria pode até ser barulhenta, mas o contentamento é silencioso...
A comemoração poderá ser ruidosa, mas a felicidade é silenciosa... Pois no silêncio da alma, estamos a recordar...
A hilariante emite som, mas o sorriso é silencioso... O querer é um lugar comodado e silencioso dentro de nós, e que ele passe por aqui esta noite...
Esse é o amor que lhe desejo, no silêncio dessa noite escura e céu sem estrelas, a embalar o silêncio de nossas almas...

No livro "Sempre Amor", editado pela editora Scortecci ISBN 976-85-366-4770-8
que poderá ser encontrado aqui: www.asabeça.com.br
www.livrariascuritiba.com.br

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A MENINA QUE UM DIA EU FUI

A menina, que fui, era sábia, vivia a se encantar com as
belas histórias e a vida se alegrava na sua voz de criança...
A menina que, um dia, eu fui, entretanto, ficou adormecida,
cerrou os olhinhos, abraçada ao tempo, que lhe fora de
sonhos e canções... Fechou seu livro de histórias e calou-se na
quietude do tempo. Mas ainda brilha, em sua essência, esperando
que a vida lhe traga doçura e lhe devolva, simplesmente,
o seu bem maior, sua condição de menina.
A menina, que, um dia, eu fui, sorri para mim e me ensina
que a vida é fácil, os obstáculos podemos vencer... É só
deixar a alma falar... Como o dom da escrita, como o vento
que embala a flor...
A menina, que, um dia, eu fui, caminha agora comigo, e
é, de novo, o meu alento, minha melhor forma de expressão...
minha fé de continuar a sonhar com histórias de príncipes e
princesas!
A fé dessa menina, que, um dia, eu fui, me contagia!
Sigo de mãos dadas com ela e, em mim, sinto sua melodia,
a sua alegria, minha melhor forma de expressão...
E é, na sua alegria, que continuo a ser aquela menina...
Agora ela caminha junto a mim e nela repouso as minhas
recordações.

Marilina Baccarat, escritora brasileira, no livro "Caminhos do Viver" ISBN 976-85-366-3227-4

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Nesse mundo tão estranho, ali, habita os pesares de dor, de saudade, que vamos ter que aprendermos a conviver com eles, não é fácil, mas é possível, apesar da saudade ter um olhar muito triste em nossa direção...Mas, a despeito de tudo, é possível ver a minúscula chama e fazer o viável, para que ela não se apague...
Marilina Baccarat

Inserida por MarilinaBaccarat

Somos muitos, para sermos nós mesmos, em fases da vida, que mostra a sua face, pois há fases e faces da existência...
E esses muitos todos, esses outros nós, que coexistem, querem, anseiam, comovem-se e gostam das faces da vida, descobertas, cada uma a seu tempo, ou mesmo respetivamente, ao seu modo...
As fases e faces da vida, não cobram coerência, que é o fantasma das mentes pequenas...
As fases e faces da vida, exigem idas e vindas, mergulhos, voos... Invasões...
Marilina no livro "É Mais Ou Menos Assim

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Pois, quanto mais pertencemos a um tempo, mais espelho dele somos...
São meros reflexos, e com o tempo desbotamos ou ficamos arcaicos...São faces da vida, a nos mostrar o certo...
Se esperarmos superar a dor, achando que, ocupando o tempo com uma nova atividade, diferente, vamos mandar a dor embora, seria uma doce ilusão. São fases da vida, que temos de enfrentar...
MarilinaBaccarat no livro "É Mais Ou Menos Assim "

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Se você não se valorizar, ninguém o fará. Quanto vale uma nota de R$ 10? Ela vale R$ 10. Se você dobrá-la ao meio, quanto valerá? Os mesmos R$ 10. E se jogá-la no chão e pisar em cima dela? A nota continuará valendo R$ 10. Muitas vezes, nos deparamos com pessoas que tentam nos desvalorizar, mas, por mais que queiram nos jogar pra baixo, não podem tirar o nosso valor. Portanto, pare de se sentir diminuída por conta de críticas alheias. Se formos viver em função de opiniões destrutivas, coitadinhas de nós! É muito bom ser elogiada, mas é melhor ainda ouvir elogios de você mesma. Valorize-se! Se você vive esperando a aprovação do outro, continuará se sentindo frustrada, e o pior: correrá o sério risco de realmente passar a não ter mais nada de bom para oferecer a ninguém! Pense nisso. Marilina Baccarat de Almeida Leão
Escritora brasileira

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Mas, vamos colorindo os nossos passos, com o verdadeiro sentido da autoestima... Transformando, todo passo dado, em tranças, que se cruzam nas andanças, enlaçando-se e criando história, pelos caminhos...
Nunca haverá tristeza, se conseguirmos entender os caminhos da vida, com elação. Poderão, claro, ser confusos, mas conhecendo o verdadeiro sentido da soberba, jamais nos perderemos de nós mesmos, nesses trajetos, que a vida nos mostra...

Inserida por MarilinaBaccarat

Não vou contar o tempo, nem os passos, quero apenas que chegue aquele abraço, que fica entre o nó e o laço. Entre o ficar e o depois. Não quero medir o espaço, entre o esperar e o cansaço. Quero corrigir todos os traços, vindo de um abraço. Marilina Leão no livro "Pelos Caminhos do Viver"

Inserida por MarilinaBaccarat

Quando a noite chega, quando todos se calam, sobram o meu silêncio e eu. Livres de qualquer barulho insensato e desmedido, carregado de ilusões... Não há mais ninguém...
Marilina Baccarat de Almeida Leão (escritora brasileira)

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A culpa não foi do leão. Por longos anos, não conseguia entender um ditado popular que diz: “Temos que matar um Leão por dia”. Fiquei anos à procura de uma resposta para esse ditado. Com o passar dos anos é que fui entender bem o que é matar um leão por dia! Quando somos jovens, e com filhos pequenos, damos tudo para eles, como uma educação excelente, oportunidade de morar no exterior, estágio em grandes empresas. Mas ao darmos tudo a eles, esquecemo-nos de dar o mais importante, que seria a estratégia para lutar. Pois são raras as chances que temos de absorver grandes experiências nesta vida. Somos o resultado de nossos desafios. Com grandes desafios, nos tornamos grandes. Mas com pequenos desafios, nos tornamos pequenos. Foi daí que pude entender esse ditado popular. Matar um leão por dia é enfrentar a adversidade a cada dia e cuidar do nosso sucesso, para que possamos crescer e enfrentar os desafios, ser mais fortes e saber nos virar na vida. Quando chegamos a certa etapa da vida, é hora de descansar e deixar, para os filhos, nossos negócios. Mas qual não vai ser nossa surpresa, ao percebermos que nem sempre saberão tocar para frente o que deixamos. Daí que vamos perceber que, demos tudo para eles, mas o principal, que seria ensinar a lutar, não fizemos. E com esse fracasso, vamos pensar: o que foi que fiz de errado? Em que ponto eu falhei? Será que não ensinamos como matar o leão? Se assim aconteceu, a culpa não foi do leão!

Inserida por MarilinaBaccarat

UM SER CHAMADO MULHER


Gostaria de falar de mulheres, que sabem ser uma mulher, no sentido mais amplo da palavra “mulher”. E isso inclui ser bela e faceira, vivendo cada fase, adaptando-se ao tempo, que, fatalmente, a deixará com rugas, que serão como sinais de experiência...
O tempo, também, certamente, a deixará com a barriguinha saliente, mas é um ventre, que gerou vidas, se tornou mãe no sentido mais vasto da vida...
Mas, ser mulher é muito mais do que isso, é saber guardar segredo e enfrentar tudo sem medo...
Ser mulher é ter a alma nobre, que sempre acaricia, mesmo tendo os olhos marejados de lágrimas pelo sofrimento... Ser mulher é saber compreender sempre...
Mulher tem que ser guerreira, mas, no dia a dia, criar poesias, lutar por um mundo mais justo, aprender a levar susto, quando a vida lhe surpreende, com amarguras, com angústias e tristezas, sem surtar...
Assumir que não é bonita vinte e quatro horas por dia, pois, há dias em que temos a cara de noite mal dormida, cara de mal agradecida, além de muitas outras... Mas, há dia em que temos a cara de noite bem dormida e bem vivida...
Ser mulher é saber aguentar os dissabores, os tropeços, que a vida lhe dá, mesmo quando lhe puxam o tapete e ela vai ao chão...
Ser mulher é saber enfrentar os enigmas, que encontram pela frente, tendo, sempre, um sorriso nos lábios e a mão estendida para quem precisar...
Ser mulher é saber acarinhar cada cabeça, que chora, tendo os braços como os de um polvo, para abraçar a todos e saber, carinhosamente, sempre, consolá-los...
Ser mulher é ser forte e resistente, suportar qualquer dor, seja a do parto ou de ser trocada pela melhor amiga... A dor é tanta, que chega a pensar “tinha que ser comigo?”... Mesmo, assim, não se entristece, porque sabe que a dor é passageira e logo virá a felicidade de outros momentos, de outras paisagens...
Ser mulher é ser feia ou bonita, é ver-se pelo avesso, olhar no espelho da alma e não saber perder a calma... No espelho, encontrar-se e, em seguida, reconhecer que errar e se perdoar é saber que a mulher é um ser de valor, pois, gera, em seu ventre, um outro ser...

Ser mulher é difícil, mas não é impossível. Se assim o fosse, não existiriam tantas mulheres maravilhosas, transitando e mudando o mundo para melhor...

Marilina Baccarat, escritora brasileira

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Só quem tem passado tem futuro. Escolher a bagagem que há de se carregar, é decisivo para seguir adiante... Entre fardo e combustível, asas e correntes, você é quem vai decidir...
Marilina no livro "É Mais ou menos Assim "

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Eterno é o amor, quando é verdadeiro,ele dimana do fundo do coração, reflete em nós, a felicidade...
Já a paixão não é duradoura, nunca será eterna, ela é uma semente que não germinou...
O amor é infinito, mesmo quando se vai pelo fato de a pessoa ter partido cedo...
Mas o amor nunca acaba. As pessoas se vão, partem, mas fica sempre um perfume de saudade, preso em nossa essência...Correndo em nossas veias... Deixando-nos perfumadas de amor...

No livro "Sempre Amor "de Marilina Baccarat de Almeida Leão

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No silêncio, continuo no meu mundo de lembranças,
como uma chuva, que cai de mansinho a me
preencher de mim mesma, por toda a minha vida...
As lembranças moram em mim e, ainda bem, pois,
são incompreendidas pelos mortais...
Continuo, sigo em meu mundo de lembranças,
elas são alucinadas como eu, ninguém, nem mesmo
os solitários, não deixam de ter lembranças perfeitas
do passado...

Marilina Baccarat no livro "Viajando nas Lembranças"

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E, assim, aprenderemos construir um mundo com amor, a partir de nós mesmos, saindo em busca do amar e aprendendo a amar verdadeiramente...
O amor tem urgência das coisas, que são desperdiçadas em nossos corações e nenhuma complacência da nossa essência... Ele se refugia no inferno dos desejos astuciosos e nas profundezas dos anseios quase esmagadores...
Enquanto os olhos desabotoam as fardagens, as mãos já levaram o coração para muito mais longe do que o amor poderia alcançar...

Marilina Baccarat no livro "Sempre Amor"

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A mente inventa o amor, para que, depois, ele possa habitar, para sempre, em nossa essência, mostrando-nos o verdadeiro caminho, a seguir...
Esse caminho, que, talvez, esteja bem perto de nossos olhos, mas não havíamos enxergado...

Marilina Baccarat no livrio "Sempre Amor "

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Que o amor, seja ele pequenos riachos
calmos, ou, turbulentas quedas d’água, que, ao passarmos embaixo, seja nosso elmo dourado, a nos proteger do desamor...

Marilina no livro "Sempre Amor"

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Diz uma música que é preciso amor para poder viver e é preciso paz para poder sorrir.
Por mais que a pessoa acredite não ter boca bonita, o charme dela está no sorriso.
Os lábios foram desenhados com esmero para poder sorrir!
Quando se sorri de verdade, sem esforço e sem fingimento, é porque o sorriso veio da alma,aí é onde mora o amor que nos faz sorrir, eles refletem a luz da alma.
É através de um sorriso que você conhece a pessoa, porque sorrisos verdadeiros, não só mexem os lábios, eles refletem o interior, a luz que a pessoa trás dentro de si. Muitas não sorriem porque acham que sua boca é feia, os lábios são finos ou grossos, mas um sorriso aberto, sorrisos largos, são palpitar da alma. Pelo sorriso enxergamos a alegria ou a tristeza de uma pessoa.
Lábios que machucam os outros com palavras duras, infelizmente nada mais são do que portas abertas de um coração sem emoção. É triste pensar que ofensas saem por eles e não sorrisos. Lábios tão lindos e bem feitos ao invés de sorrir ferem outros com injurias, acusações e desprezo.
Desde cedo sorrir é o que o ser humano faz de mais encantador,a coisa mais linda é um sorriso banguelo do bebê, pode não falar nada, dar apenas uma puxadinha nos lábios, que imediatamente o mundo se ilumina para todos!
Seus sorrisos, mesmo que tímidos para os outros é um dever nosso, um sorriso aberto é um comprometimento com nosso bem estar,são eles, no rosto, que expressam maior confiança aos que te conhecem.
Quando eu nasci eu era a única menina que havia nascido naquele dia na Maternidade São Paulo, mamãe dizia que tanto os médicos como as enfermeiras vinham mexer comigo para que eu sorrisse e as covinhas aparecessem...srsrsr!!Eu acho que esses médicos nem vivem mais, eles me deram o nome de miss 'Maternidade São Paulo"!...Dizem que as covinhas dão ao sorriso a moldura e convencem qualquer pessoa a entregar o coração...rsrsrsr!!!
Mesmo os lábios já murchos na velhice, ainda assim carregam o espelho da alma. Cansados sim, mas sempre prontos a sorrir.
Você tendo covinhas ou não, tendo lábios finos ou grossos, sorria, mostre o seu interior,porque é preciso ter amor para saber viver e ter "Paz" para saber sorrir... Marilina Baccarat De Almeida Leão

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Grande evento em ambito nacional, acontece no dia 5 de agosto. Escritores de todo o Brasil, estarão reunidos em Curitiba.
Nessa ocasião, Marilina Baccarat de Almeida Leão, lança mais um livro "Sempre Amor".
Local do evento :Palacete Wolf
Praça Garibaldi 7 - setor hitórico- Curitiba - Paraná.

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